Viajantes brasileiros são mais viciados em smartphones e tablets na América Latina

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – Entre as dez nações em todo o mundo cuja população admite ter dificuldades de ficar sem acesso a tablets e smartphones durante período de férias, o Brasil aparece como único representante latino-americano, com 52% dos usuários reconhecendo o fato. A pesquisa, encomendada pelo Hoteis.com, mostra os brasileiros na 8ª colocação mundial.

O estudo analisou o uso de dispositivos móveis em períodos de recesso e férias em 28 países no mundo todo, explorando os países em que é mais difícil alcançar equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. Pelo menos 62% dos entrevistados brasileiros admitem checar os e-mails durante viagens.

O levantamento mostrou, contudo, que 86,5% dos entrevistados usam as férias para se esquecer do trabalho – o que não impede que 30% deles se arrependam de ter passado muito tempo em gadgets quando retornam. No caso do Brasil, o uso do smartphone nas férias está mais relacionado às redes de sociais, tirar fotos, consultar mapas e checar a previsão do tempo – tendência diferente de outros países.

Entre os considerados mais viciados, estão os viajantes tailandeses (85%), seguidos pelos sul-coreanos (78%) e os japoneses (69%). Já em relação aos que possuem mais tendência a exagerar na hora de contar sobre as férias, a China fica na primeira posição, com 67% admitindo que mente a amigos e família ao voltar para casa. A Alemanha (64%) ficou em segundo e a Coreia (48%) em terceiro. O Brasil (30%) aparece em 14º no aspecto de “enfeitar” as aventuras de férias.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

2 Comentários

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  1. É impressionante o VICIO dos

    É impressionante o VICIO dos brasileiros com esses objetos. Ficam o dia inteiro com o aparelho na mão, na mesa do almoço,  no elevador, no avião, no onibus, no banheiro, é incrivel,  uma doença, merece tratamento.

  2. Seriam as operadoras no Brasil um cartel?

    Não conheço os planos da Claro e da Oi (se alguém puder comentar eu agradeceria), mas no caso da TIM e da Vivo os planos de conexão mais baratos tem uma velocidade máxima após o término da fraquia (as vezes diária de 10 Megabytes, as vezes mensal de outro volume igualmente irrisório e ridículo), de, respectivamente, 50 kbps e vinte e poucos kbps. Então quando o sujeito se encontra em lugares de boa internet o alívio é imenso. É claro que é um desperdício, pois há muito mais o que fazer em uma viagem. Agora, que as operdoras folgam em cima dos consumidores no Brasil é notório. E o governo age de alguma forma? Estamos assim presos aos contratos de concessão do período da privatização? É uma vergonha.

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