Sugerido por Jns
Sou um boiadeiro errante, que nasceu naquela serra, minha gente o que que há?
Uê boi
Deixei Minas Gerais
Com destino a Goiás, uê, uê, uê, boi
Toque o berrante com capricho Zé Vicente
Mostre para essa gente o clarim das Alterosas
O meu cavalo corre mais que um pensamento
Ele vem num passo lento porque ninguém me espera
Deixa o meu gado passar vou cumprir com a minha sina
Lá na baixada quero ouvir a siriema
Pra lembrar de uma pequena que eu deixei lá em Minas
Ela é culpada, uê, uê, uê, boi
Eu viver nas estradas
Uê boi
Ela é culpada, uê, uê, uê, boi
De eu viver nas estradas
http://youtu.be/Ry2Br7X03mE width:600 height:450
Arte do Boaideiro Ivonaldo
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Onça Pintada!!!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=reVzLghU1vs%5D
Encarando a onça
Don Luc
Em termos de música e sou muito seletivo!
Quem entra no meu carango e quer ouvir pop ou funk, ou até Hino Evangélico – Deus é Pai! – ouve, uai!
O quê que eu posso fazer?
Lembro-me de ter ido fazer uma caçada boa, nas montanhas, acompanhado por duas irmãs (uma é casada), que foram convidadas apenaas para segurar a minha espingarda enferrujada – prá não deixar cair, naturalmente.
Chegamos lá no roçado, onde tem um bar bão e um caixotão que toca música mecânica.
Pois bem: elas tacaram um funk dos diabos e, quando eu pensei em protestar, o pessoal de lá, gente simples, foi chegando prá assistir aquela coreografia safada (ensaiada?), com muita esfregação e muita relação de bunda na bunda da outra e vice-verso ao contrário.
Concluindo:
Ouvir o Mestre Pixinga, alí, certamente, iria matar toda a intensa carga de poesia erótica daquela pegada rural, Meu Rei!
Chora Viola!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=AmhOLz-Hvho%5D
TIÃO CARREIRO
A Divina Viola Vermelha
[video:http://youtu.be/bMhyTI8mkDY width:600 height:450]
“Muita gente me pergunta como foi que aprendi a tocar viola. Praticamente aprendi sozinho, nunca tive um professor. No ano de 1950 eu tinha apenas 13 anos e cantava no Circo Giglio. O nome da dupla que eu formava era Palmeirinha e Coqueirinho e o proprietário do circo me disse que a dupla de violeiros tinha que tocar viola e, na época, eu tocava violão. No mesmo ano veio cantar neste circo a dupla ‘Coração do Brasil’ Tonico e Tinoco, na cidade de Araçatuba, em São Paulo. Durante o tempo em que eles estavam no hotel, Tinoco deixou a viola no circo e eu decorei a afinação escondido. Logo em seguida, ganhei uma violinha de presente, que foi pintada pelo Romeu, pintor lá de Araçatuba. A partir dai, me inspirei num dos maiores violeiros da época, Florêncio, da dupla Torres e Florêncio, infelizmente já falecidos, è hoje tenho a felicidade de ter a viola vermelha que pertenceu a ele.”
“Aproveito a oportunidade para agradecer a meu grande amigo Moreno, da dupla Moreno e Moreninho, que me cedeu a viola. Fiz uma grande homenagem, compondo juntamente com Jesus Belmiro uma moda com o título de ‘Viola Vermelha ‘. A minha homenagem a todos que abraçam e tratam a viola com carinho. Vou citar alguns nomes, como Almir Sater, Renato de Andrade, Zé do Rancho, Tião do Carro, Bambico, Airtom Vieira, Roberto Correia, Divino, Ronaldo da Viola, Goiano, maestro Oscar Safuan, Itapuã e Moreno.”
[video:http://youtu.be/oPa0DcPNB5I width:600 height:450]
Moda da Laranja
“Quem qué sê balangandã, chupa laranja de menhã”
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Recordação
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Num tenho medo de home!
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dois prá lá, dois prá cá
NENETE E DORINHO
Meu saudoso pai adorava esses caras saudosos.
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Bela arte
Esse moço das Geraes, sempre nos trazendo a moda la da roça. Saudade de vêr céu estrelado e sentir o cheiro do campo. Valeu, Dom Jones!
Paz e Sossego!
Maria Luisa, já contei este causo em um post do Nassif sobre o seu amiguinho Vinícius.
Dias desses, em uma viagem curta – 100 km – botei um som caipira de responsa, da Velhíssima Velha Guarda do Antigo Sertão, representada por Zilo e Zalo, Liu e Léu, entre outros, e o Menino Maluquinho protestou, pois queria ouvir o sempre cativante som do grande Jackson do Pandeiro.
Por não ter trocado a trilha sonora que eu acabara de dar o start, o sapeca Jejê, ficou impaciente e, sem elegância e nenhum fair play, fuzilou, direto no queixo e sem mandar recado:
– Pô mãe!, esse cara é caipira com força… tira esse som daí, pô!
Outro dia ele deitou-se na rede da sacada da minha casa, com as pernas cruzadas e o braço esquerdo sob a cabeça.
Ao receber uma taça com um delicioso sorvete que é fabricado, exclusivamente com polpa de frutas, em uma vila próxima (ainda tenho um pote que traz as sementes do maracujá, que se revelam uma delícia, ao serem trituradas junto com o sorvete) o folgado filosou:
– Isto é que é paz e sossego…
Discordar quem há de?
O maracujá, também conhecido como sacra-fruta, foi por muito tempo tido como uma divinidade pelas civilizações pré-colombianas do interior mineiro. Sua nêmesis seria a manga, fruta tida como raiz de todo o mal e egoismo.
Seu Jejê
Sera que é por isso que gosto tanto de manga!!
Guarda um pote desses ai pra mim, que so tomo sorvete o mais natural possivel 😉
Para Jejê
[video:http://youtu.be/orJZs3UtNj4%5D
Minha preferida.
“Poeira”, de Serafim Gomes e Luíz Bonan, com Pena Branca e Xavantinho. Que letra! Segue a estrofe final:
“Poeira entra em meus olhos/Não fico zangado não/Pois sei que quando eu morrer/Meu corpo irá para o chão/Se transformar em poeira, poeira vermelha/Poeira, poeira do meu sertão”.
[video:https://www.youtube.com/watch?v=X4ESxU6yaqY#t=43%5D
timbó
Jair só Fonseca, mas quando joga a rede o pintado amoa
Monumento ao Peixe Pintado em Itaporã no Mato Grosso do Sul
Os índios trituram os feixes do narcótico cipó timbó e os lançam em lagoas rasas. Os peixes ficam atordoados e, com a respiração paralisada, são facilmente capturados quando vão à superfície da água em busca de oxigênio.
[video:http://youtu.be/znRXgMV9c3Y width:600 hieght:450]
Letra: Zé Carreiro e N. Caporrino | Música: Canoeiro
Linda mesmo, Jair.
Linda mesmo, Jair.
Nenete, Dorinho e Aceves Mejia
Velhos Amigos, composição de José Alfredo Jimenez, foi um grande sucesso nas vozes de Miguel Aceves Mejia (foto), Pedro Infante e de muitos outros grandes intérpretes mexicanos.
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Coisa mais linda essa
Coisa mais linda essa Malaguena !
Ah! Se meu pai fosse vivo,
Ah! Se meu pai fosse vivo, para ouvir essas lindas modas.
Obrigado srs.