Caipira com força!

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Sugerido por Jns

Sou um boiadeiro errante, que nasceu naquela serra, minha gente o que que há?

Uê boi
Deixei Minas Gerais
Com destino a Goiás, uê, uê, uê, boi

Ivonaldo1

Toque o berrante com capricho Zé Vicente
Mostre para essa gente o clarim das Alterosas

O meu cavalo corre mais que um pensamento
Ele vem num passo lento porque ninguém me espera

Deixa o meu gado passar vou cumprir com a minha sina
Lá na baixada quero ouvir a siriema
Pra lembrar de uma pequena que eu deixei lá em Minas

Ela é culpada, uê, uê, uê, boi
Eu viver nas estradas
Uê boi
Ela é culpada, uê, uê, uê, boi
De eu viver nas estradas

http://youtu.be/Ry2Br7X03mE width:600 height:450

Arte do Boaideiro Ivonaldo

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

17 Comentários

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    1. Encarando a onça

      Don Luc

      Em termos de música e sou muito seletivo!

      Quem entra no meu carango e quer ouvir pop ou funk, ou até Hino Evangélico – Deus é Pai! – ouve, uai!

      O quê que eu posso fazer?

      Lembro-me de ter ido fazer uma caçada boa, nas montanhas, acompanhado por duas irmãs (uma é casada), que foram convidadas apenaas para segurar a minha espingarda enferrujada – prá não deixar cair, naturalmente.

      Chegamos lá no roçado, onde tem um bar bão e um caixotão que toca música mecânica.

      Pois bem: elas tacaram um funk dos diabos e, quando eu pensei em protestar, o pessoal de lá, gente simples, foi chegando prá assistir aquela coreografia safada (ensaiada?), com muita esfregação e muita relação de bunda na bunda da outra e vice-verso ao contrário.

      Concluindo:

      Ouvir o Mestre Pixinga, alí, certamente, iria matar toda a intensa carga de poesia erótica daquela pegada rural, Meu Rei!

    1. TIÃO CARREIRO

       

      A Divina Viola Vermelha

      [video:http://youtu.be/bMhyTI8mkDY width:600 height:450]

      “Muita gente me pergunta como foi que aprendi a tocar viola. Praticamente aprendi sozinho, nunca tive um professor. No ano de 1950 eu tinha apenas 13 anos e cantava no Circo Giglio. O nome da dupla que eu formava era Palmeirinha e Coqueirinho e o proprietário do circo me disse que a dupla de violeiros tinha que tocar viola e, na época, eu tocava violão. No mesmo ano veio cantar neste circo a dupla ‘Coração do Brasil’  Tonico e Tinoco, na cidade de Araçatuba, em São Paulo. Durante o tempo em que eles estavam no hotel, Tinoco deixou a viola no circo e eu decorei a afinação escondido. Logo em seguida, ganhei uma violinha de presente, que foi pintada pelo Romeu, pintor lá de Araçatuba. A partir dai, me inspirei num dos maiores violeiros da época, Florêncio, da dupla Torres e Florêncio, infelizmente já falecidos, è hoje tenho a felicidade de ter a viola vermelha que pertenceu a ele.”

      “Aproveito a oportunidade para agradecer a meu grande amigo Moreno, da dupla Moreno e Moreninho, que me cedeu a viola. Fiz uma grande homenagem, compondo juntamente com Jesus Belmiro uma moda com o título de ‘Viola Vermelha ‘. A minha homenagem a todos que abraçam e tratam a viola com carinho. Vou citar alguns nomes, como Almir Sater, Renato de Andrade, Zé do Rancho, Tião do Carro, Bambico, Airtom Vieira, Roberto Correia, Divino, Ronaldo da Viola, Goiano, maestro Oscar Safuan, Itapuã e Moreno.”

      [video:http://youtu.be/oPa0DcPNB5I width:600 height:450]

  1. Bela arte

    Esse moço das Geraes, sempre nos trazendo a moda la da roça. Saudade de vêr céu estrelado e sentir o cheiro do campo. Valeu, Dom Jones!

    1. Paz e Sossego!

       

      Maria Luisa, já contei este causo em um post do Nassif sobre o seu amiguinho Vinícius.

      Dias desses, em uma viagem curta – 100 km – botei um som caipira de responsa, da Velhíssima Velha Guarda do Antigo Sertão, representada por Zilo e Zalo, Liu e Léu, entre outros, e o Menino Maluquinho protestou, pois queria ouvir o sempre cativante som do grande Jackson do Pandeiro.

      Por não ter trocado a trilha sonora que eu acabara de dar o start, o sapeca Jejê,  ficou impaciente e, sem elegância e nenhum fair play, fuzilou, direto no queixo e sem mandar recado:

      – Pô mãe!, esse cara é caipira com força… tira esse som daí, pô!

      Outro dia ele deitou-se na rede da sacada da minha casa, com as pernas cruzadas e o braço esquerdo sob a cabeça.

      Ao receber uma taça com um delicioso sorvete que é fabricado, exclusivamente com polpa de frutas, em uma vila próxima (ainda tenho um pote que traz as sementes do maracujá, que se revelam uma delícia, ao serem trituradas junto com o sorvete) o folgado filosou:

      – Isto é que é paz e sossego…

      Discordar quem há de?

      O maracujá, também conhecido como sacra-fruta, foi por muito tempo tido como uma divinidade pelas civilizações pré-colombianas do interior mineiro. Sua nêmesis seria a manga, fruta tida como raiz de todo o mal e egoismo.

    1. timbó

       

      Jair só Fonseca, mas quando joga a rede o pintado amoa

      Monumento ao Peixe Pintado em Itaporã no Mato Grosso do Sul

      Os índios trituram os feixes do narcótico cipó timbó e os lançam em lagoas rasas. Os peixes ficam atordoados e, com a respiração paralisada, são facilmente capturados quando vão à superfície da água em busca de oxigênio.

      [video:http://youtu.be/znRXgMV9c3Y width:600 hieght:450]

      Letra: Zé Carreiro e N. Caporrino | Música: Canoeiro

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