Paralisação de servidores do MA já dura 20 dias

Servidores do Ministério do Meio Ambiente, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) estão em greve nacional por melhores garantias de trabalho e aumento salarial.

Os únicos estados que não aderiram à greve foram Santa Catarina, Rorâima e Alagoas. Segundo Jonas Moraes Corrêa, presidente nacional da Associação dos Servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (ASIBAMA), as discussões se arrastam desde 2003 e após inúmeras reuniões com o Ministério do Planejamento os trabalhadores decidiram estabelecer a greve que já dura mais de vinte dias.

“Em 2002 os servidores públicos da área ambiental ocupavam a 19º posição no ranking de carreiras do poder executo em termos de remuneração. Atualmente ocupam a 82º posição”, explica Corrêa.

Há oito anos o salário médio Carreira de Especialista em Meio Ambiente era de R$ 2.530,00 – servidores de outras áreas recebiam cerca de R$ 2.190,00. Hoje, os profissionais da área ambiental ganham R$ 4.800,00, menos de 50% comparado ao que outros trabalhadores recebem.

O presidente da ASIBAMA afirma que o maior problema enfrentado hoje pelas instituições federais do meio ambiente é o êxodo de técnicos da área em busca de melhores salários no mercado de trabalho. Estimativas da associação apontam que 30% dos servidores se desvinculam da Carreira de Especialista em Meio Ambiente logo nos primeiros anos.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, agendou uma reunião hoje, às 21h, em Brasília, com deputados e representantes da ASIBAMA para tentar chegar a um acordo.

Redação

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador