Urbanista questiona validade do VLT para o Rio de Janeiro

Jornal GGN – Em vídeo no Youtube, o arquiteto, urbanista e professor Carlos Murdoch pondera sobre a validade do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) no Rio de Janeiro. Ele analisa, por exemplo, a demanda do trajeto entre a rodoviária e o Aeroporto Santos Dummont. “O VLT só existe para conectar a zona portuária ao centro da cidade. Ou seja, ele existe essencialmente para valorizar o território da zona portuária”, afirmou.

Para o especialista, o VLT não pode ser considerado transporte de massa. “Se o VLT partir de três em três minutos, nós vamos ter aproximadamente 23 por hora. Cada trem pode conduzir aproximadamente 400 passageiros. Logo, vamos ter oito mil pessoas por hora. Um transporte de baixa capacidade vai até dez mil pessoas por hora. O VLT no pico, se funcionar muito bem transporta no máximo oito. Então, ele não é um transporte de massa”, explicou.

Abaixo, a íntegra do vídeo:

Enviado por Anarquista Lúcida

https://www.youtube.com/watch?v=nb028QP33Pw width:700 height:394

Redação

31 Comentários

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  1. Descobriu
    A pólvora.

    VLT é substituto de bondes. Quem disse que é transporte de massa?

    E daí que não é transporte de massa?
    Uma rede de ônibus é transporte de massa. Devo eu defender ônibus ao invés de VLTS?

    O que falta é inteligência na crítica. Dizer que não é transporte de massa não é crítica alguma.

    Então tá, não é, e daí?

    1. Vc viu o video? O problema principal nem é esse…

      O VLT pode causar choques nas pessoas se chover muito e a calha dele alagar… A própria companhia admitiu que, por segurança, ele nao funcionaria em caso de chuva forte. Que ótimo, um meio de transporte que nao pode ser usado caso chova…

      1. Choques???

        Nunca ouvi nenhuma notícia de que isso tenha acontecido em nenhuma cidade onde VLT funcione. Só na França são 20 cidades.

          1. Uai!!!???

            É você que lança os argumentos, patrocina o post… e não quer debater???

            Qual o seu problema? Quer ser apenas sócia-proprietária da verdade? Quando ela balança, aí você passa o mico para os outros?

          2. Nao sou “sabe tudo” como vc

            Achei o tema importante e que seria bom trazê-lo para cá. Mas nao sou engenheira, nao tenho como saber se os argumentos do cara valem ou nao. Mas vc, claro, sabe tudo. Até de engenharia… Presunçao pouca é bobagem mesmo, né?

          3. Psicólogo também. Eta saber universal, hem?

            Mas original nao é, essa tentativa de desconsiderar o que uma mulher diz usando esse tipo de rótulo é tao antiga… Vai se catar, cara, nao me encha  a paciência!

      2. Cara Ana Lú, o vídeo deste cara é uma manipulação.

        A maior parte das cidades europeias estão implantando de forma adoidada VLTs para todos os lados, eles não substirtuem os Metros, porém são muito mais baratos do que estes, as intervenções urbanas para sua implantação (se a obra for bem planejada) são muito menos do que o metro,

        Quanto a dar choque é uma tremenda besteira, achas que cidades europeias adotariam um sistema de transporte que “dá choques”. Este sujeito é um picareta, dizer simplesmente que “Falei com alguns engenheiros amigos meus e eles disseram que VLT dá choque” isto é o máximo em picaretagem.

        Quanto aos dados colocado por ele em termos de capacidade de carga e de velocidade estão completamente errados e tirados da cabeça dele.

        1. OK vc tem condiçoes de dizer isso, entende do assunto; eu nao…

          Trouxe o tema para cá porque achei importante. Se o que ele diz fosse verdade, seria muito importante saber disso. E foi bom, porque provocou respostas. Algumas na base da ignorância e da pretensao, outras fundamentadas.

      3. Isso

        É engenharia.

         

        Funciona e pronto. Pode dar choques porque tem eletricidade e SE vc perguntar, todo local com eletricidade, como a sua casa, pode dar choques.

         

        1. Mais uma vez, quer aparecer a todo custo…

          Faz um esforço, Athos, quando vc quer vc é capaz de comentários melhores. Claro que na minha casa tb há oportunidade de choques. Sobretudo se houver um curto ou se uma criança enfiar um grampo na tomada. Mas seria muito estranho se choques ocorressem no funcionamento normal, como seria o caso se um bonde de transporte coletivo causasse choques em caso de chuva, que nao é exatamente um evento raro… Acho razoável que se diga que nao deve ser o caso, já que várias outras cidades do mundo usam esse tipo de transporte. Agora, criticar com base num raciocínio idiota só fala contra quem faz a crítica…

          1. Ana Lú. Primeira coisa, choques ocorrem em residências …..

            Ana Lú. Primeira coisa, choques ocorrem em residências quando estas não tem um dijuntor central tipo DR (vide http://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/dispositivo-dr/) quanto a bondes não dão choques mesmo se cair um cabo de alta tensão sobre ele e ninguém colocar um pé fora do bonde (Princípio da Gaiola de Faraday) (vide https://pt.wikipedia.org/wiki/Gaiola_de_Faraday), ou seja, engenheiros não são idiotas fazendo coisas que matem pessoas por qualquer coisa.

          2. Vc até deve ter razao, MAS… Nao é isso o que o cara disse

            Tá respondendo sem ver o que ele disse… Ele nao disse que o bonde, em si mesmo, dá choque, mas sim que, se houver alagamento, a eletricidade dos trilhos pode causar choques pela transmissao pela água. Concordo que os engenheiros devem ter previsto isso, mas, segundo o cara, quando ele interrogou os responsáveis o que responderam é que se chovesse forte o bonde nao funcionaria. O que é bizarro, nao?

          3. Cara Ana Lú.

            Não querendo ser chato, mas sendo assim mesmo, hoje em dia há tecnologias que impedem fugas de energia elétrica desligando qualquer circuito na fuga de uma pequena corrente, utilizando, por exemplo, o princípio do DR (disjuntor Diferencial Residual) que é um equipamento extremamente simples e eficiente (deixando passar a corrente em ambas as direções e captando simplesmente uma diferença entre as duas) pode impedir choques em pessoas.

            Posso até tentar explicar o funcionamento deste equipamento, se prestares a atenção entenderás. Se passa um fio que leva a energia a um equipamento qualquer por uma bobina, que induz um campo eletromagnético sobre um núcleo (um ferro que fica magnetizado), depois da corrente passar pelo equipamento que utiliza esta energia ela volta pelo retorno, que por sua vez tem uma bobina no sentido contrário, logo se a corrente que foi não for exatamente a corrente que voltou, o núcleo se desloca numa direção e desarma a corrente.

            Nas residências modernas em que os trabalhos são feitos de acordo com as normas técnicas, ou nas residências antigas em que o proprietário é esperto (como a minha) qualquer pequena fuga de energia a instalação é desarmada instantaneamente impedindo maiores danos do que um susto e um choque de milésimos de segundo.

            Este tipo de equipamento existe para correntes alternada e contínua, para baixa amperagem (residências) e altas amperagens (indústrias).

            LOGO O QUE DISSERAM ESTES SENHORES É UMA IMENSA  IGNORÂNCIA, como sempre a gente querendo aparecer e este arquiteto parece ser um deles. 

            Se quiseres saber mais sobre as normas francesas que regulam a transmissão de energia (inclusive para VLTs) leia em

            https://www.legifrance.gouv.fr/affichTexte.do;jsessionid=0A364287317B45F4ECEC1C13BC313077.tpdila20v_1?cidTexte=JORFTEXT000000223655&idArticle=&dateTexte=20160821

          4. Em que isso se aplica à situaçao discutida? Nao entendi

            Mas nao faço questao, acho que vc está discutindo outra coisa, que nao foi a que o cara falou, vc nem viu o vídeo, mas deixa para lá.

    2. Athos, segundo o teu critério o que é um transporte de massa?

      VLT não é um bonde comum é um bondão (não um bundão), que pode transportar em hora de pique em torno de 600 a 800 pessoas por veículo conforme a configuração do mesmo.

      Espero que o sujeito que fez este vídeo não esteja pensando que transporte de massa é uma caminhão da Barilla!

      Agora aquela que o VLT dá choque é hilária, principalmente de acordo com as fontes dele (uns “amigos engenheiros!”).

      Só a Ana Lu para replicar esta besteira. Devemos escrever uma carta ao prefeito da Toulouse, aquela cidade na França que projeta e fabrica aviões e explicar o risco que eles estão correndo com os VLT sem fios suspensos (impropriamente denominado pelos franceses de “catenaire” e traduzido literalmente por catenária, o correto seria “ligne aérienne de contact”, que são as linhas de fios sobre os veículos).

      Agora o mais interessante que a adoção deste sistema, para agrado e alegria dos arquitetos urbanistas, retirou da concorrência dezenas de fabricantes internacionais de VLTs, se qualquer outra cidade do Brasil que desejar implantar um VLT não cair no papo dos URBANISTAS, pode ter um VLT quase da metade do preço do VLT carioca, e a verdadeira sacanagem está exatamente na adoção deste sistema “sem catenária” (argh!!!).

      Costruir VLTs com fios suspensos trocentas empresas internacionais são habilitadas (e talvez algumas nacionais) agora adotar esta frescura para agradar os urbanistas somente duas ou três em todo o mundo, começando pela famigerada Alston.

  2. Ah mas ele é uma gracinha nós

    Ah mas ele é uma gracinha nós cariocas estamos adorando pode-se circular no centro do Rio com facilidade.

  3. Puxa!

    Os argumentos desse cara são realmente fracos, apressados e mistificadores.

    É óbvio que VLT é um transporte para curtas distâncias. É assim em todas as cidades da Europa onde ele existe. O Tram de Paris só percorre um arco pelo extremo sul da cidade, anda devagar, mas é suficiente para conectar pontos antes desconectados de uma rede mais ampla.

    Sim! O VLT é o substituto dos bondes. Não é, nem pode ser, um transporte de alta velocidade. Ele faz aquilo que a malha metroviária não faz, e onde a implantação desta seria anti-econômica, excessiva. Mas… que ali sendo colocado, serve para desafogar as conexões.

    O VLT não significa conectar a rodoviária ao Santos Dumont. Quase ninguém em Paris precisa ir da Pont du Garigliano à Porte de Vincennes (o percurso do Tram). E esses são extremos muito menos significativos lá que a rodoviária e o Santos Dumont para o Rio. O que o VLT faz é articular o centro da cidade, em uma nova forma de reconhecimento do espaço urbano, em uma nova escala de deslocamento, tempo e convivialidade.

    Pela lógica desse cara, Santa Teresa precisaria ser definitivamente “higienizada” da ineficiência daqueles bondes. Agora, vá dizer isso para os moradores de Santa Teresa!…

    Claro que o VLT precisa ser pensado dentro de um programa mais amplo de desafogo do tráfego de ônibus, ainda mais em uma área de prédios históricos, que sofrem com a trepidação do solo provocada pela intensidade desse tráfego. (Quem quiser fazer a prova, suba até o piso superior do Paço Imperial, na Praça XV, para sentir nos próprios pés o tráfego da 1° de Março).

    É assim nos centros históricos das cidades européias — me lembro particularmente de Sevilha, em cujo centro só podem andar charretes e… VLT.

    Pelo menos no Rio, já é um bom começo.

    E depois, se o VLT servisse apenas e simplesmente para ajudar a revitalizar a área portuária, já se justificaria. Essa região estava condenada a ser uma espécie de quisto deteriorado. Que diabos de urbanista é esse que não tem nenhuma sensibilidade para isso? Para ele e seus inconfessados elitismo e tecnocratismo, o que não está no circuito “in” merece apodrecer? Será que esse cara algum dia já precisou passar pelo Terminal Fontenelle?…

    Nosso urbanista parece que tem a cabeça no mundo automobilístico das grandes avenidas da Barra. Ele dá mostras de não entender quase nada do Centro do Rio e da escala pedestre em que uma história profunda se move: a história de um Rio ancestral que, sim, merece voltar à luz, porque não há no Brasil outra cidade que aprecie tanto a profundidade da sua ancestralidade quanto o Rio.

    1. Não é bem assim!

      O circuito de ‘Tram’ em Paris integra várias estações de Metrô, é bem mais do que você descreve e está dentro de um projeto planejado de integração, com o sistema de transporte da cidade. Quantas linhas de metrô, o  projeto de arrecadação de caixa de campanha e, principalmente, de outras mumunhas do eduardo paes integra? Ele não liga nada a porra nenhuma. Ainda por cima, custou R$ 1 BI! Aí tem, só pela assinatura desse prefeito se pode desconfiar.

      Antes de apoiar de maneira cega o peemedebismo carioca, a velha máquina coligada do chaguismo com a patota do gato angorá, o herdeiro do amaralismo e auxiliar golpista do temer, reflita. Esse pessoal é viciado e dependentes químicos em assalto a cofres públicos, nada do que fazem se desvia desse propósito.

      1. Almeida, meu querido

        Antes que o seu fígado político suplante toda e qualquer racionalidade possível, talvez eu devesse pedir que você lesse com mais calma minhas observações, em particular quando eu sugeri que:

        “Claro que o VLT precisa ser pensado dentro de um programa mais amplo de desafogo do tráfego de ônibus.”

        Em 2007, quando o Tram de Paris foi inaugurado, só existia, naquele momento, essa linha que no seu mapinha está em laranja. Claro que os franceses costumam ser mais metódicos e planejados. Mesmo assim, dar a volta pelas periphériques de Paris a baixa velocidade não se justificaria como uma linha de transporte entre pontos de grande movimento para atender a uma massa, como reclama nosso ilustre urbanista do vídeo. É outra a função desse tipo de transporte (e esse é o ponto inicial de debate).

        Agora, se você crê que toda obra pública no país é feita única e exclusivamente para atender a esquemas corruptos de partidos, então é melhor parar o país todo, inclusive toda e qualquer obra do PAC, afinal esse argumento de “crescimento” (o “C” da sigla) só pode ser obra da maracutaia de alguém. Se a sua lógica é a da terra arrazada, tal qual o juiz Moro, aí fica difícil até de sair do lugar.

        Por outro lado, se os cariocas elegem o PMDB, com a ajuda e cumplicidade do Lula e do PT (algo que uma parte lúcida do PT do Rio criticava ferozmente já há mais de 20 anos), então, fazer o que?…

        Os políticos mais hábeis e mais safados costumam, na verdade, usar obras imperiosamente necessárias como pretexto para ganhar em cima. Quer melhor oportunidade que essa?

        O problema, nesse caso, não está simplesmente nas obras. Está na estrutura institucional (ou melhor, nos vícios dela) responsável por fiscalizar a sua realização.

        Ninguém aqui está querendo justificar sumariamente elefantes brancos.

        Só que, de outra parte, o apelo sumário às paixões fundamentalistas, sem critério e sob o atabalhoado das não-razões pode não fazer nada mais que simplesmente cegar. Em especial quando a única coisa que as justifica é a mera suspeita de que “aí tem”. Pode até ser que tenha, mas seguramente isso não vai ser sustentato por um arrazoado capenga como o do urbanista que gravou o vídeo. Em suma: esse vídeo da matéria é medíocre e não ajuda em nada nesse debate.

        Finalmente, minha pergunta a você é: a zona portuária do Rio deve ser condenada à condição de cloaca degradada só porque o PMDB está no poder? É preciso esperar que os céus baixem à terra (quem sabe sob a forma de algum PT — rsrsrsrs) para que, só então, se permita que uma cidade seja melhor cuidada e integrada? É isso, no fundo, o que você está sugerindo?

        1. Não destilei fel contra você.

          Tenho até certo apreço por suas opiniões. Se você toma as dores do eduardo paes e da máquina de assalto do dinheiro público chamada pmdb, o problema não é meu.

          Não sou contra VLT, acho que é uma solução pertinente em muitos casos; sou favorável a revitalização do Centro e do aproveitamento racional da Zona Portuária, onde a maior proprietária de imóveis é a União. Mas antes de querer valorizar essas áreas degradadas, devo perguntar para o quê e para quem se deve fazer essa valorização. Queremos um Porto Maravilha para quem?

          Parcela numerosa da população carioca vive em favelas, em áreas de extrema degradação e longe dos seus postos de trabalho, então, cabe indagar sobre a destinação de todos aqueles imóveis pertencentes a União. Eu entendo que a prioridade não deveria ser cedê-los para organizações similares, do tipo Liesa e a fundação da famiglia Marinho.

          Você menciona o PAC, muito bem, mas o que vem a ser esse plano? Nada mais do que um cronograma racional de obras de infraestruturas que estavam encalacradas. O que acontecia no país era como se numa residência, o proprietário começasse um reforma num banheiro, mas por falta de dinheiro interrompesse a obra na metade; então, num certo dia pinta uma grana e ele resolve… começar a reforma no escritório, até pará-la na metade, para iniciar a pintura das fachadas externas… e por aí vai. Dona Dilma resolveu botar ordem na zona, com a racionalidade de não começar nova obra sem concluir antigas

          No Rio, a estação do Metrô da Carioca está pronta há mais de trinta anos esperando, pela ligação da Linha 2 que deveria vir do Estácio. Os governantes do pmdb resolveram fazer o “puxadinho” da Linha 2, fizeram o Metrô “tripa”, com os carros da Linha 2 indo até Botafogo, dividindo os mesmos trilhos com a Linha 1; como os trens da Linha 2 eram previstos para ter 8 carros e as estações da Linha 1 só comportam 6, a superlotação dos trens da linha 2 explodiu, o que também aconteceu na Linha 1, que viu a frequência do número diário de trens cair. 

          Ainda no Metrô, eu poderia citar o caso da Estação General Osório, que o cabralzinho concluir sem deixar espaço de espera, para prolongar sua extensão até a Gávea, como era previsto no plano original. Quando veio a decisão de sediar a Olimpíada, surgiu a ideia de levar o Metrô até a Barra, então foi preciso criar uma nova estação, ao lado da existente na Gal. Osório. Há racionalidade nisso?

          Nenhuma! Entenda, aos dirigentes políticos fisiológicos que temos, não interessa revitalizar Centros e áreas urbanas degradadas, construir sistemas racionais de transportes coletivos e instalações de infraestruturas diversas; o interesse deles estão nas obras, não nas suas finalidades. Eles têm o know-how de desviar recursos das obras, através de empreiteiros amigos; se a obra vai ser concluída, se vai ser efetiva, se vai resolver problema, nada disso interessa, eles querem resolver o problema deles, levantar uma bufunfa para se perpetuarem no poder. Os meios, as obras, viram para eles os fins.

          Se você acredita que VLT entre o Santos Dumont e a Rodoviária é uma solução pensada de forma racional, dê uma olhada na figura abaixo e repare na planejada Linha 5, que ligaria os dois grandes aeroportos da cidade, veja que quando ela vier a ser construída, o VLT vai correr na superfície paralelo a linha do Metrô. Há racionalidade nisso?

          Um abraço e acompanhe:

          http://metrodorio.blogspot.com.br/;

          assista:

          Porto, Maravilha Para Quem?
           
          [video:https://www.youtube.com/watch?v=zNqoF1S4pf8%5D

          A crise urbana brasileira

          [video:https://www.youtube.com/watch?v=BK_KG35rxuI%5D

    1. usei…

      400 passageiros? Isto dá uns 10 ônibus se fosse respeitada a lotação ou na loucura nacional pelo menos uns 7. Trilhos no chão? Não é mellhor que as faixas exclusivas de ônibus? Em SP, o governo tucano estadual ao invés de instalar um transporte prático como este, da zona leste até o aereoporto internacional de Guarulhos (uns 6 Kms), está construindo torres de concreto armado para colocar uma linha de metrô ou trem metropolitano para este percurso minimo, nas alturas. Está se torrando uma fábula em dinheiro nesta obra. A empreiteira que está fazendo a obra (deve ser a mesma com o presidente preso pela Lava Jato) está adorando. E a Suiça e as Ilhas Cayman também.  Afinal, tudo pelo transporte público de qualidade não é mesmo Geraldinho?!

  4. VLT é ótima alternativa de mobilidade
    1. Do ponto de vista da mobilidade o VLT Carioca não liga apenas a rodoviária ao aeroporto. Ele liga a rodoviária, o aeroporto, os trens, as barcas, os ônibus e o metrô. Ele cria uma rótula que articula todos os modais de transporte público que convergem para o centro do Rio. Em minha opinião isto qualifica a implantação do sistema.
    2. O cálculo de capacidade apresentado é fragílimo. Um sistema de VLT em via compartilhada pode transportar cerca de 12 mil passageiros por hora. Já em via exclusiva o sistema pode chegar aos 18 mil passageiros por hora. Isto não significa que eles alcancem sua máxima capacidade operacional em uma hora. Na página do VLT Carioca somos informados de que ele transportará 300 mil passageiros por dia, ou seja, compatível com os demais sistemas implantados pelo mundo. Abaixo uma tabela comparativa entre os sistemas de ônibus e VLT elaborado pelo governo de Auckland : https://at.govt.nz/projects-roadworks/light-rail/
    3. Sua capacidade, portanto, é inferior à dos sistemas de metrô que alcançam os 80 mil passageiros por hora. E justamente por isto ele é muito utilizado como elemento integrador dos modais de transporte em várias cidades do mundo.
    4. O VLT é um transporte com alta tecnologia embarcada. Isto garante um nível de conforto muito superior aos dos ônibus. A viagem de VLT e emite menos poluentes (oito vezes menos do que um ônibus), é mais silenciosa, e consome menos energia. Por conta disto são sistemas de implantação muito cara e manutenção barata no longo prazo.
    5. Não encontrei dados sobre a velocidade média dos ônibus no Rio, mas em São Paulo ela é de 18 km/h e em Curitiba e Belo Horizonte de 17 km/h. A mesma média do VLT Carioca.
    6. Quanto aos choques, se compreendi corretamente a argumentação, só há risco em caso de alagamentos. E é apenas nestas situações que o sistema pára e não com qualquer chuva. Todos os modais de transporte travam com os alagamentos, com exceção das barcas. Desconheço relatos de choques em cidades onde VLT alimentados pelo solo foram implantados.

    1. Para funcionar como ingregação só falta o bilhete único

      Ótima resposta. Só vale lembrar que o VLT falha na integração devido ao preço da passagem. Hoje para pegar um trem ou metrô e depois um ônibus, gasta-se R$4,50 graças ao Bilhete Único que subsidia a passagem. Para pegar um trem e um VLT se gastará quase R$8,00. Quase o dobro.

      Minha família de 4 pessoas, para pegar metrô e VLT gastaríamos cerca de R$32,00. É mais barato, cômodo, poluente e pior para a cidade se formos de Uber.

  5. VLT é umas das saídas…

    Mas o cruzamento do VLT na avenida Getulio Vargas está caótica, o danado não faz barulho e a população há de aprender. No momento vai uma moto sinalizando sua passagem.

  6. Só mais uma coisa
    Para vc ver como são as coisas. Eu sou contra VLTS mas não vi por aqui argumento sólido contrário.
    Melhor VLT que nada.

    Uma empresa chinesa com faturamento em torno de 90 bilhões de dólares por ano ,e que nem lembro o nome , comprou a tecnologia nacional do trem movido A AR.

    Coisa de gaúcho e eu não sei que diabo é isso.
    Diz a empresa que vai espalhar esse trem a ar pelo Brasil , e o mundo. Custo de 20 bi financiados pela China. Já tem o recurso, falta o Brasil querer.
    Tecnologia nacional, construído aqui e capital chinês.

    Tudo a ver.

    A mesma empresa negocia a compra de tecnologia BRASILEIRA que RESOLVE O problema de resíduo sólido, lixo, para a humanidade.

    Vamos ver….

  7. Vantagens do VLT sobre os ônibus

    1- custo de manutenção menor (embora o custo de implantação seja maior)
    2- facilidade de acesso e escoamento
    Por não terem degraus os VLT são mais acessíveis às pessoas com deficiência
    3- modernidade. Ao contrário dos ônibus, as linhas podem ser automatizadas tornando- se livres de greves
    4- o mais importante: produzem zero de emissões de poluentes além de baixa emissão de calor para a atmosfera.

    Em resumo, os VLTs ganham dos poluentes e barulhentos ônibus em qualquer comparação que se faça

    Quanto ao urbanista, sempre existirão os descontentes. Principalmente quando a ideia não partiu deles.

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