Imagem: Getty images/ iStockphoto
Jornal GGN – Férias chegando e, no horizonte, a possibilidade de fazer uma viagem internacional. Mas, às vezes, o que deveria ser um tempo de sossego acaba sendo ameaçado por alguns problemas. É necessário, quando o local escolhido é fora do país, que alguns procedimentos sejam feitos antes da viagem. Por isso, o Diretor de Câmbio da FB Capital, Fernando Bergallo, separou 10 dicas para que o passeio seja ainda mais tranquilo. Confira:
1- Conheça o mercado
É importante acompanhar o mercado diariamente para a compra de volumes maiores nos momentos de uma forte queda da cotação. Atualmente, é difícil ver uma queda, mas acompanhar as oscilações e a forma como a moeda “navega” é importante.
2- Cartão pré-pago
Ter a moeda em espécie, comprar desta forma ou colocar crédito no cartão pré-pago em pequenas quantidades, ajuda a obter um preço mais viável. O custo de ter a moeda em espécie é mais interessante, já que o IOF (Imposto Sobre Operação Financeira) é menor. O pré-pago tem a vantagem de fixar a cotação que será usada no período da viagem. Quanto ao cartão de crédito está nas demais dicas e se explica, no item 7, o porquê não é vantajoso usá-lo.
3- De pouco em pouco
Comprar aos poucos a moeda antes da viagem é uma saída bem inteligente. Com a oscilação que vem apresentando nas últimas cotações, chegando a valores próximos de R$ 3,50 e alguns analistas colocam o valor a R$ 3,60 até o final do ano, é importante que seja comprado em pequenas quantidades para não se ter uma perda de dinheiro. Se a viagem estiver próxima, dividir em parcelas pode ser a melhor solução.
4- Não deixar para última hora
Se já tiver a viagem planejada, comece desde já a procurar as melhores instituições ou corretoras para conseguir os melhores preços. Fazer a conversão apenas no aeroporto ou faltando dias para a viagem pode gerar um alto custo que acabará obrigando a excluir alguns itens planejados na viagem. Geralmente, as corretoras cobram mais quando os valores forem altos. Uma dica é que os valores acima de R$ 10 mil em dólares sejam declarados à Receita Federal.
5- Cuidado com a segurança
Quando for comprar os dólares na instituição financeira, pense na segurança na hora de sair do local. Fique precavido com relação à famosa “saidinha” dos bancos para não estragar seus planos. Algumas instituições ou corretoras fazem a entrega no local que o cliente desejar, cobrando um pouco a mais pelo deslocamento. Outro aviso é o de conferir o valor em local seguro.
6- Estipular o total de gasto
É importante saber o teto de gastos que terá na viagem. Definir o quanto poderá gastar em quantidades mínimas, totais e, também, com relação a um possível gasto maior. Ao proceder assim, ficará mais fácil saber a quantidade de moeda americana que será necessária.
7- Evite o cartão de crédito
Evite usar o cartão de crédito devido à oscilação do mercado. Além de o cartão sempre ter as cotações mais altas, o uso em excesso pode trazer surpresas desagradáveis no fechamento da fatura com a oscilação que ocorre com a moeda. Se a pessoa deseja usar o cartão porque se sente mais segura (veja o próximo tópico), é aconselhável que utilize um cartão pré-pago, comentado no item 2, para ver como é positivo para o viajante, mesmo com a taxa da confecção que a corretora paga pelo cartão.
8- Divida o dinheiro na viagem
Valores muitos altos podem ser perigosos. Sempre saia do local que ficar hospedado com uma quantia que considera que gastará no dia para evitar possíveis roubos e/ ou perdas. Em viagem, geralmente há certa despreocupação com o que está em volta pois momento é de tranquilidade. Outra forma de se ter segurança e evitar perdas é usar o cartão pré-pago.
9- Ter um pouco a mais
Imprevistos sempre podem ocorrer em uma viagem, como perda de dinheiro, gastos extras em compras etc.. Assim, é importante que o viajante tenha uma pequena quantia a mais do que estipulou em seu plano de viagem. Em momentos de emergência, o uso do cartão de crédito se torna favorável, por isso, ir ao banco e solicitar o desbloqueio é essencial.
10- Não deixe sobrando
Para aquele viajante que gastou menos do que pretendia na viagem, a melhor opção, caso não tenha planejado outra viagem para fora do país em breve, é vender o montante que restou, seja em espécie ou no cartão pré-pago. A venda deste último evitaria as cobranças de taxas pelas instituições e corretoras.
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