Ex-governador do Espírito Santo, Gerson Camata é assassinado em Vitória

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Foto: Reprodução/Redes sociais
 
Jornal GGN – O ex-governador do Espírito Santo, Gerson Camata, de 77 anos, foi assassinado na tarde desta quarta-feira (26), na Praia do Canto, em Vitória. Ele foi alvo de um tiro no ombro esquerdo, que afetou órgãos vitais. O autor teria sido um ex-assessor de Camata, que confessou o crime.
 
Marcos Venício Moreira Andrade, de 66 anos, foi detido minutos após o crime e encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Vitória, para prestar esclarecimentos e confessou ser o autor do disparo. 
 
Aos jornais locais, o secretário de Estado da Segurança, coronel Nylton Rodrigues, informou que uma ação judicial promovida pelo ex-governador contra Marcos Venício motivou o crime. “Esse ex-assessor trabalhou com gerson durante 20 anos e teve R$ 60 mil bloqueados em sua conta devido à ação judicial”, contou.
 
“Hoje, na Praia do Canto, o autor do crime foi tirar satisfação ao encontrar Gerson CAmata na rua, na calçada próxima a uma padaria e a uma banca de revistas. Neste encontro, iniciou-se uma discussão verbal, momento em que Marcos sacou uma arma e efetuou um disparo que vitimou o ex-governador”, explicou. O ex-assessor foi preso na Praia do Canto.
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

1 Comentário

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  1. A política sempre ligada a

    A política sempre ligada a homicídios, ou suicídio, como foi o caso de Getúlio.

    Quando não se mata de tiros, para alijar um político, pode-se fazer de tudo, até retirar o mandato de uma presidenta, ou prender um líder brasileiro por ele ser grande demais pro seu tamanho e pelo seu passado.

    Ultimamente os casos se multiplicam, embora alguns quase nem apareçam, mas que podem ter um grau de selvageria até maior. Refiro-me ao segurança de Fátima Bezerra, fuzilado, tal como fora Mariele. Pode ter sido por várias razões a morte desse segurança, mas, a essas alturas, tudo nos encaminha para um crime político, sobretudo por ser a nova governadora do RN uma petista. Pode até a morte do pobre homem ter sido um recado para a governadora. Quem sabe?

    O fato é que a criminalidade no Brasil não está apenas nas favelas e periferias, nem destrói a vida apenas de gente pobre e negra. Hoje em dia, basta não seguir o que está posto para ser dispensável, e se for alguém com certos poderes pessoais, retira-se o mandadto, prendem-no ou matam-no.

    Banalização do crime está posta.

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