Jornalista que investiga segurança pública é vítima de violência policial no MS

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Policiais armados enfocaram e deram socos no jornalista. Para ele, sua atividade profissional motivou agressões

Câmera registra agressão de policiais contra jornalista do MS. | Foto: Reprodução

O jornalista Sandro Almeida de Araújo, que investiga a área de segurança pública em Mato Grosso do Sul, foi perseguido e agredido por policiais militares armados, neste sábado (3), no município de Nova Andradina, no leste do estado. 

Imagens gravadas por câmeras de segurança mostram o jornalista estacionando seu carro em frente a sua casa, ao sair do veículo ele foi derrubado no chão e imobilizado por três homens. Durante as agressões, Araújo foi enforcado e recebeu socos. No vídeo, os filhos saem de casa e tentam ajudar o pai. 

A secretaria estadual de Segurança Pública reconheceu que os agressores são policiais militares. Um deles estava de folga, outro de licença médica e o terceiro trabalha no batalhão ambiental. 

“Democracia é coisa frágil. Defendê-la requer um jornalismo corajoso e contundente. Junte-se a nós: www.catarse.me/jornalggn”      

O jornalista afirmou que os agressores não se identificaram como policiais. As imagens mostram que eles não estavam fardados. 

Conforme registrado no  boletim de ocorrência, os policiais também revistaram o carro do jornalista à procura de jogos de artifícios e faixas, que seriam usados para comemorar a transferência de um comandante da Polícia Militar (PM). 

Para Araújo, a ação foi motivada pela sua cobertura no setor de segurança pública do estado. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais na Região da Grande Dourados declarou repúdio ao crime e cobrou medidas do governo do estado. 

O Sinjorgran espera que o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, e o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Carlos Videira, determinem a pronta investigação desse grave crime de tortura contra o jornalista Sandro de Almeida Araújo, punindo com o rigor da lei aqueles que deveriam usar a nobre profissão de agente da lei para proteger o cidadão e não para perseguir, agredir e torturar um jornalista em razão do seu trabalho constitucional de informar a sociedade“, manifestou o sindicato, em nota.

Com informações do Brasil de Fato.

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