28 anos após acidente nuclear, fotógrafo faz vídeo incrível de Chernobyl

Do Pensamento Verde

28 anos após acidente nuclear, fotógrafo faz vídeo incrível de Chernobyl

As imagens revelam a cidade de Pripyat, na Ucrânia, intacta após 28 anos de isolamento

Foi no ano de 1986 que aconteceu o maior desastre nuclear da história humana, o vazamento da usina de Chernobyl. O acidente, que ocorreu ainda durante o regime da União Soviética, foi responsável por 56 mortes diretas e mais de 4 mil indiretas. Na época, o prejuízo financeiro foi estimado em 18 bilhões de rublos.

Devido às partículas radioativas espalhadas no ar, a cidade Pripyat, na Ucrânia, próxima a usina, precisou ser abandonada às pressas. O local nunca mais pode ser habitado e permanece isolado, apesar de ser considerado um grande polo de estudos para especialistas que buscam entender a relação entre a natureza e as partículas nucleares.

A cidade chama a atenção, também, de curiosos. Por estar completamente desabitada há 28 anos e ter permanecido intocada, o local se tornou um dos polos fotográficos mais bonitos do planeta, sendo explorado por ensaístas e documentaristas. Para lançar um novo olhar sobre Chernobyl, o diretor Danny Cooke usou um drone para voar e documentar os restos da região.

Para a produção, o diretor utilizou um Contador Geiger, equipamento que mede o nível de radiação, e passou uma semana na área, fazendo imagens incríveis do local, através de um drone. Confira:

 

https://www.youtube.com/watch?v=oNV5Sq28Mp4 align:center

 

O acidente

O acidente aconteceu quando os operadores da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, realizaram um experimento com o reator 4. A intenção era observar o comportamento do reator quando utilizado com baixos níveis de energia. No entanto, para tornar o teste possível, era preciso quebrar algumas regras de segurança indispensáveis.

Entre outros erros, os funcionários envolvidos no episódio interromperam a circulação do sistema hidráulico que controlava as temperaturas do reator, o que fez com que o reator entrasse em um processo de superaquecimento incapaz de ser revertido. Precisou de pouco tempo para que o reator rico em Césio-137, elemento químico de grande poder radioativo, explodisse no leste europeu.

A usina liberou uma quantidade letal de material radioativo, formando uma nuvem na cidade ucraniana de Pripyat. Na época, as autoridades soviéticas organizaram uma mega operação de limpeza composta por 600 mil trabalhadores, além de enviarem helicópteros para o foco central das explosões com cargas de areia e chumbo que deveriam conter o furor das chamas. Mais de 45.000 pessoas foram prontamente retiradas da região.

Apesar de todos esses esforços, estudos científicos revelam que a população atingida pelos altos níveis de radiação ainda sofrem e sofrerão uma série de enfermidades, bem como os seus descendentes.

 

http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/28-anos-apos-acidente-nuclear-fotografo-faz-video-incrivel-de-chernobyl/

 

 

Redação

36 Comentários

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  1. A parte mais importante que

    A parte mais importante que deveria ter sido comentada… sucateamento da industria – energia junto – promovido pelos revisionistas russos à moda Gorbachev.

  2. Calculando bem, energia nuclear é segura.

    Se calcularmos toda a energia gerada por usinas nucleares em todo o mundo e compararmos com o grau de morbidade de qualquer outra energia, mesmo a solar e eólica, a quantidade de mortos por Wh gerada o balanço é positivo.

    Manutenção e construção de geradores eólicos, mortes causadas pela extração de minerais para geradores placas fotovoltaicas e para motores de geradores se não for maior é possivelmente da mesma ordem da geração nuclear.

    O grande problema é que os acidentes em centrais nucleares são localizados e com isto os grandes números aparecem.

    Se compararmos com as doenças profissioanis causadas pela extração do carvão e com os acidentes em minas ou com os grandes acidentes em usinas hidrelétricas também os números são semelhantes.

    Não há energia que não causa problemas, há é pessoas que não sabem fazer contas. 

      1. Excelentes exemplos.

        As bestas ecológicas só calculam o que lhes interessa e atualmente estão abrigadas por um grande Lobby de empresas de geração de energia “não poluidora”.

        Na verdade eles sabem de tudo isto, mas estão “c@g@n.. e andando” para a poluição em outros países, afinal o que está longe dos olhos está longe do coração.

        E o mais interessante de tudo é que estamos caindo de pau nesta farsa toda e nenhum ecopata aparece por aí para defendenr as “fontes limpas de energia”, eles se escondem para não discutir, pois tem medo de perder por completo a razão.

        1. “bestas ecológicas”, “ecopatas”…

          Mais as acusações de lobistas empresariais. Seria muito fácil retrucar, que defensores de hidroelétricas são lobistas das camargo correias da vida, as empresas que corrompem o estado brasileiro desde sempre, e que para elas não seria muito difícil, comprar professorzinho de universidade da província de São Pedro, como porta-voz para defender seus empreendimentos.

          Olha que os interessados nessas usinas não se resumem às empreiteiras de obras civis. Existem as indústrias de produtos eletrointensivos e os fabricantes de grandes geradores e equipamentos de transmissão em extra-alta tensão (EAT ou EHV). Há também os fabricantes de turbinas hidraúlicas, dutos forçados e caixas caracol, quem sabe eles não estão “escorregando” algum, a título de “consultoria”, para algum engenheiro enc(g)anador professorzinho de hidraúlica em universidade da província? Está dentro da área, não?

          Levar a discussão para esse campo é muito fácil, levantar suspeitas, fazer insinuações genéricas sem provar nada; a sociedade está cheia de lobbies para tudo. Difícil é provar que não existe crise ambiental da sociedade globalizada, de que não há limites de crescimento para uma sociedade baseada em metabolismo crescente de recursos da natureza, em cima de um mundo finito, com esses recursos limitados e esgotáveis para atender tal metabolismo, mesmo que este permaneça estagnados nos altíssimos níveis em que se encontram. Duro é discutir com acadêmicos que desprezam seus pares e, contra todas evidências que a ciência do seu tempo apontam, preferem vir a público com declarações que ressoam como poesia e música suave, aos ouvidos intere$$eiro$ do crescimento perpétuo, sem limites ambientais, como se isso fosse possível num planeta finito.

  3. O texto é como qualquer outro
    O texto é como qualquer outro sobre o acidente, ou seja não acrescenta nada. Apenas repete velhos preconceitos.

    A cidade e usna não ficaram isolados. A Usina aliás funcionou até o ano 2000.
    A descrição do acidente é patética.

    A vida selvagem floresce. O acidente foi um bem para a natureza LOCAL. A população de animais selvagens explodiu.
    É incrível a conclusão destes ambientalistas. Se tivessem ido lá… Mas não, mandaram um drone para aumentar o sensacionalismo.

    Sobre a geração nuclear, de acordo com a OMS, é a que menos mata por watt gerado.

    Mas continuam com a mesma Ladainha.

    1. Eólica mata 4 vezes mais do que a solar!

      Athos, estava escrevendo algo mais quantificado enquanto estavas colocando algo que vai exatamente na mesma direção do que escrevi.

      O problema é que os ECOLOGISTAS do tipo “somos contra tudo” ou são burros ou malintencionados, não fazem a mínima conta e ficam falando abobrinhas sem considerar que concentrar produção de energia em poucos pontos permitem melhor segurança a todos.

      Ficam repetindo ad nauseam as besteiras contra a energia nuclear sem ao menos pensar no global.

      1. A eólica não concorre com a
        A eólica não concorre com a nuclear. Solar também não.
        Estas são fontes complementares e a nuclear é de base.

        A comparação de uma com outra não tem cabimento.

        Esta é uma abordagem pró nuclear equivocada e surgiu quando a Alemanha divulgou seu plano de desligamento de nucleares.
        A Alemanha de acordo com a mídia, que segue uma “agenda” anti nuclear, disse que substituiria suas nucleares por eólicas e solar. Mas…esse nunca foi o plano.

        Geração eólica e solar seguem crescendo, ou melhor, cresceram até onde podia, agora acabou.

        De agora em diante a Alemanha vai utilizar parte de sua reserva quase infinita de carvão. Está tudo escrito no plano divulgado!!!
        Mas ficava tão mais bonito a visão romântica de que estava tudo resolvido com eólicas e solares.
        O único problema é que é mentira.

        Eu já fiquei puto com a mentira mas já mudei de ideia.
        Assim que forem desligadas estou louco para ver a comparação dos níveis de cânceres.
        Finalmente teremos OS DADOS DEFINITIVOS.

        A geração a carvão joga na atmosfera, nos eua apenas, centenas de milhares de toneladas de urânio e tório in natura. Isso funcionando 100% normal e com filtros.
        O carvão esta chegando por estas bandas. Tem gente por aqui que acha ótimo. Vamos ver…

        1. Então fica pior!

          Se compararmos as usinas nucleares como energia de base com a energia do carvão a nuclear é 166 vezes mais segura, sem contar a poluição e o dano ao meio ambiente.

          1. Sim e as térmicas estão na
            Sim e as térmicas estão na moda por aqui no Brasil.
            Acham que o pré sal é pra isso.

            E finalmente construímos nossas primeiras grandes térmicas a carvão. Não é ótimo?

            E tem mais, nosso carvão, aquele lá do sul, é TODO especial. Ele é muito mais poluente porque é de baixa qualidade. Então BC tem que queimar mais… E tem o nivel de enxofre…. Bomz melhor parar por aí.

    2. Drone ? Para que ?

        Desde 2011 agencias de viagens de Kiev oferecem pacotes para Prypiat e Chernobyl, por volta de US$ 200,00 o individual, pela  //tour2chernobyl.com/

         Vc. pode até , com um pouco mais de “grana”, locar um helicoptero para um tour panoramico.

         Mas vão antes que acabe, pois se a AREVA, Siemens e outras, não receberem o dinheiro do BERD ( Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento), um “trocado” de US$ 1,9 Bi contratados, a porra do antigo “sarcofago” de contenção da era soviética irá cair, e o novo , objeto do contrato pan-europeu, ainda estiver só na estrutura, a viagem não será uma boa.

          Mas até 2019 – 2020 ainda dá.

      1. Tem uma distância para a
        Tem uma distância para a radiação.

        O sarcófago é mais para proteger os dejetos da intempérie que poderia espalhar material radioativo. Mas mesmo sem o sarcófago a dispersão jamais sera como a do acidente.

        Não se preocupe. Assim que ameaçar cair a Europa paga. É isso que os ucranianos estão esperando. São uns duros!

  4. A energia nuclear é a mais segura.

    Há alguns fatos que todos desconhecem, por exemplo o número de acidentes mortais gerados por turbinas eólicas, quem quiser uma lista dos acidentes mortais em geradores eólicos sugiram que olhem o seguinte senso: Wind Turbine accident compilation.

    O mais importante é que este censo apresenta raros acidentes em países menos desenvolvidos, mostrando que realmente ele só atinge os acidentes nos principais países, mas é interessante notar que para uma merreca de energia gerada, até 30 de setembro de 2014 já havia sido catalogado mais de 110 acidentes fatais (sem contar acidentes em transporte de equipes de trabalho, que soma mais 151 mortes).

    Há outro artigo muito bom, intitulado How Deadly Is Your Kilowatt? We Rank The Killer Energy Sources, em que os dados de mortes por kWh gerados são os seguintes:

     

    Fonte de energia.                Taxa de mortalidade (mortes /trilhão de Wh)

     

    Carvão – media global                     170,000    (50% da energia elétrica global)

    Carvão – China                                   280,000   (75% da energia elétrica da China)

    Carvão – U.S.                                      15,000    (44% da energia elétrica dos U.S.A.)

    Petróleo                                                 36,000    (36% of energia, 8% da elétrica)

    Gás natural                                             4,000    (20% energia elétrica global)

    Biogás /Biomassa                               24,000    (21% energia global)

    Solar                                                            440    (< 1% energia elétrica global)

    Eólica                                                          150    (~ 1% energia elétrica global)

    Hidroeletricidade – media global       1,400    (15% energia elétrica global)

    Nuclear – media global                              90    (17% energia elétrica global)

     

    Em resumo, a energia elétrica gerada por fontes solares são 4 vezes mais perigosas que a energia nuclear e a eólica quase duas vezes mais perigosa que a nuclear.

    Isto são dados contábeis de mortes por kW gerado, não papo furado de ecologistas que levam seu discurso mais para a religião do que para a ciência.

    1. Amigo, estes números não são
      Amigo, estes números não são absolutos. Servem de parâmetro para vc se situar e.devem ser explicadas.
      Não serve por exemplo para concluir que é a fonte mas segura. Porque não é!
      Não foram apenas 90 mortes! Estas são apenas as diretamente relacionadas.

      Dizer que a fonte é segura é diferente de dizer que é a mais segura.

      É obvio que solar, eólica e hidro são disparado as melhores fontes que dispomos hoje.

      A.segurança da geração nuclear é fruto de muito investimento e trabalho. As outras são seguras porque são seguras e as mortes são fruto de baixo investimento em segurança. É baixo porque não precisa mesmo.

      Já quando o assunto é geração fóssil… É por aí, penso eu, que vc deveria FOCAR sua crítica. Porque por mais que os números sejam QUESTIONAVEIS, a diferença é grande demais para ser ignorada , seja qual for a metodologia empregada para se chegar a estes números.

      1. 90 por bilhões de kWh gerados.

        Athos, estes números dizem sim alguma coisa, os números dão a quantidade de pessoas mortas DIRETAMENTE PELA ENERGIA GERADA, se for computado as mortes na China pela mineração de terras raras e pelo silício estes números provavelmente dobrarão.

        É importante destacar que coloquei dois números, um absoluto, que são os óbitos computados nos países desenvolvidos e os óbitos por bilhões de kW gerados, se aumentarmos o número de aerogeradores e placas fotovoltaicas provavelmente o número  relativo (que é falso, pois é difuso e escamoteado) diminua um pouco, entretanto o número absoluto deve aumentar e muito.

        Importante destacar que os parques eólicos são novos e daqui a vinte anos eles precisam ser desmontados e se não o forem serão um risco crescente com a obsolescência dos mesmos.

        Logo, dizer que eólica e solar são as melhores é um palpite e não uma constatação.

    2. O papel aceita tudo.

      O incrível, uma piada mesmo, é um professor da academia aceitar estatísticas de uma revista de negócios, lobismo puro na veia, e vir a público papagaiá-las.

      De saída, salta aos olhos a atribuição de 21% da energia global com origem em biocombustíveis/biomassas, colocando essa fonte em quarto lugar, depois do petróleo, carvão e gás e, desta maneira, superando a soma das fontes de energia nuclear, hidroelétrica, eólica, solar e geotérmica. Parece até que estamos na idade da lenha.

      Numa pesquisa rápida em fontes mais confiáveis, como as da BP, cujas estatísticas durante muitos anos serviram como fonte de informações sobre energia para o governo britânico, sabemos que a geração mundial de eletricidade em 2013 foi de 23127 (trilhão de watt-hora). Dos quais, 481 vieram de biomassa e geotérmica, 628 de eólicas, 125 de solar, 3782 de hidroelétrica e 2489 de nuclear. A China mais Hong Kong produziu 5400 terawatt-hora e o EUA. 4260.

      Se aplicarmos nas estatísticas da BP às médias divulgadas na Forbes de mortes por trilhão de kWh ( e não trilhão de Wh que o “papagaio” repete, o que as fariam mais estapafúrdias ainda) chegaríamos a conclusões exageradas:

      1 – Que a hidroeletricidade mataria anualmente mais de cinco mil pessoas no mundo. Aplicada tal média ao Brasil (385 trilhão de watt-hora em 2013), seriam cerca de 540 casos. Nem no auge da construção de hidroelétricas nos anos 70 isto se verificou. Na manutenção e operação, então, nem se fala. Em todo o Setor Elétrico Brasileiro – SEB, que inclui geração, transmissão e distribuição (nesta última costumam ser maior as fatalidades, pelo descuido, morre-se mais em baixas tensões), entre contratados e sub-contratados, a média de fatalidades é de oitenta casos anuais ( http://www.estudosdotrabalho.org/RRET12_2.pdf – pg. 3 ), um número alto, sem dúvida, principalmente entre os sub-contratados, mas muito aquém de 540 casos anuais que a Forbes e seu “papagaio” quer induzir.

      2 – Que na produção de eletricidade, o gás natural mata anualmente dezoito mil e o petróleo sessenta e seis mil. Só se inluir as guerras por esses recursos.

      3 – Que morrem anualmente dois milhões de pessoas no mundo por culpa do carvão, sendo quase 1,2 milhão na China, quatro vezes mais do que a própria matéria (paga?) da revista divulga. No EUA seriam 30 mil. No ano em que se verificou os piores ‘smogs’ na Inglaterra na década de 1950, estimou-se em quatro mil as mortes por crises respiratórias em Londres.

      Em resumo, que defensores do meio ambiente “não saibam fazer contas” é até admissível. Duro é aturar engenheiro, sobretudo quando são professores na academia e metidos a sabetudo, a divulgar números sem fazer uma checagem rápida com contas aritméticas simples.

      P.S. Essas “estatísticas” na Forbes são chutes puros.

      1. Lógico que vc sabe que o
        Lógico que vc sabe que o parque siderúrgico mineiro funciona a base de lenha…
        Lenha, madeira é energia é isso que consta ali. Carvão vegetal.

        1. Mais um que não sabe fazer contas.

          Lógico que sei, sou defensor da lenha como fonte alternativa de energia, será uma importantíssima fonte renovável do futuro, só que não é a realidade presente.

          O carvão mineral responde hoje por 30% da matriz energética mundial. São consumidas 7,9 bilhões bilhões de toneladas de carvão anualmente para atingir essa finalidade. O conteúdo energético da tonelada de carvão mineral é no mínimo o dobro da tonelada de lenha.

          Para atingir 21% da matriz energética, bastariam 70% do carvão consumido, ou seja, 5,6 bilhões de toneladas. Então, para substituir essa tonelagem de carvão mineral por lenha, seriam precisos 11,2 bilhões de toneladas.

          Com muita boa vontade, poderíamos estimar num país tropical, ensolarado e com chuvas suficientes como o nosso, uma colheita anual média de 20 toneladas por hectare plantados de florestas, isto porque somos “abençoados por Deus” neste quesito, em regiões temperadas a produtividade das florestas é muito inferior a nossa.

          Com a nossa produtividade, seriam necessários cerca de 600 milhões de hectares de florestas plantadas no mundo para substituir 70% do carvão mineral consumido. No imenso território brasileiro, a área de florestas plantadas gira em torno de seis milhões de hectares, um por cento  dos 600, e somos um dos campeões de aproveitamento de lenha de reflorestamento no mundo. Temos tudo para ser super-supercampeões nisto, mas não somos.

          Repito, sou defensor do uso da lenha,  do reflorestamento como fonte energética e da madeira como alternativa de material de construção, duas formas de energia solar concentrada. Gasta-se cerca de dois barris equivalentes de petróleo para se obter uma tonelada de cimento, produzir aço também consome muita energia e eletricidade, a madeira é feita de energia solar. Por que fazer postes de concreto e aço, se a madeira pode perfeitamente substitui-los?

          O país está coberto de capim e boi, com numa pecuária abaixo da crítica, em regime de extrativismo de animais no campo, um gado contaminado de doenças, que dificulta a venda de sua carne no mercado internacional. Terras e boi é uma forma que burguesias urbanas têm para lavar dinheiro, o episódio do deputado Renan Calheiros demosntrou bem como a coisa funciona. Quando o fisco apertou para o seu lado, o cara arrumou um jeito de fazer o “milagre” da multiplicação dos bois, de engordar um boi por ano num palmo quadrado de terra e “justificar” seus rendimentos.

          Por isto que o país anda cheio de fazendas de “segundo andar”. Conheço doleiros, agiotas, traficantes, ladrões de cofres públicos e picaretas urbanos com propriedades rurais, cheios de “vocação” para a lida no campo, com um boizinho aqui, outro muito acolá, para não sujar muito o pasto de bosta.

          O país precisa ser reflorestado, até para preservar seu ciclo das águas, necessárias inclusive na produção de energia; recuperar seus rios que estão morrendo, como o importantíssimo São Francisco. Plantar florestas diversificadas, com madeiras para finalidades energéticas consorciadas a madeiras nobres e para construção; fazer manejo planejado e racional dessas florestas; os ganhos econômicos, sociais e ambientais serão imensos.

  5. O Lobbie das eólicas escondem os acidentes.

    No dia 21 de dezembro deste ano (2014) o vento derrubou nada menos nada mais de 8 torres de geração eólica num dos parques de geração de energia do Rio Grande do Sul, a notícia não foi destaque porque até o momento as empresas de geração eólica estão colocando os poucos parques existentes em zonas mais remotas, mas como com o tempo a tendência será de aumentar os parques de geração haverá uma tendência destes acidentes apresentarem fatalidades.

    Vou colocar duas fotos que ilustram o evento que foi abafado pelo Lobby da geração eólica.

    Como podem ver na primeira foto o tamanho da estrutura (isto que já é um parque relativamente antigo, os mais novos são maiores) e na segunda foto o gerador caiu sobre uma estrada pouco movimentada.

    1. Eólicas não ficam perto de
      Eólicas não ficam perto de zonas habitadas. O risco é mínimo!

      Este tipo de fonte não concorre com nucleares. Ao meio dia não geram nada, NADA.
      Como pode concorrer com um reator que para uma vez a cada 18 meses?

      1. Olha a foto, caiu na estrada.

        O local em que são colocados os parques eólicos no RS, principalmente no litoral, é uma zona de TORNADOS, e uma estrutura relativamente leve como uma pá destes geradores voam longe.

        Agora quanto a os parques serem colocados somente em regiões distantes gostaria de que me desse a NORMA em que esta exigência é feita, pois eu não conheço nenhuma no Brasil!

        1. Existe o chado LAUDO
          Vc não sabe o que é uma turbina eólica. Pesa 1300 toneladas e a hélice é maior que um prédio de 10 andares.
          Por favor pare de falar no assunto.

          Existe o chado LAUDO AMBIENTAL e é ali onde está escrito onde pode se instalar.
          Custa dinheiro e quem faz (o parque)sabe que uma turbina, e não este catavento que vc colocou, emite 120 decibéis de ruído.
          Ninguém PAGA laudo ambiental e muito menos arrendamento para ser reprovado.
          Vc sabe mensurar este ruído? Mensure!

          Esse catavento aí é o sucessor dos moinhos. Lembra de Don Quixote?
          E isso aí, não gera pro sistema.

      2. Nos USA elas ficam, e aqui?

        Como a geração eólica no Brasil é incipiente não há usinas próximo a casas, agora nos USA olhem que bonitinha esta foto.

      1. Leia o mínimo sobre bombas

        Leia o mínimo sobre bombas atômicas, e verá muitas semelhanças…  a começar pela radiação que permanece no local após a explosão d euma reator nuclear, ou de uma bomba atômica. Gênio.

  6. Re: O que tem a ver

    Isto;

    Nem Hiroshima nem Nagasaki, devastadas por bombas e não por acidentes, permaneceram como zonas de exclusão por tanto tempo. O que é uma alerta contra os riscos operacionais que existem nas usinas nucleares, sem contraditar a necessidade de que sejam utilizadas na produção de energia.

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