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Redação

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  1. A ASSUSTADORA EQUIPE ECONÔMICA

    “Os novos diretores do Banco Central estão à direita de Gengis Khan no tratamento ortodoxo da economia.”

    “São todos ultra monetaristas e ligados ao mercado financeiro, os que ficaram como herança da antiga administração são também os mais radicais e que sempre votaram pelos juros altos.” — Conde André Araújo

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-assustadora-equipe-economica-por-andre-araujo#comment-form

  2. Ernesto

    Livraria Travessa do Leblon recebe Beth Ritto e sua obra “O Rio de Ernesto Nazareth”

    Noite de autógrafos reuniu nomes da literatura, do jornalismo, da fotografia e da música

    Read more: http://www.funarte.gov.br/funarte/livraria-travessa-do-leblon-recebe-beth-ritto-e-sua-obra-%e2%80%9co-rio-de-ernesto-nazareth%e2%80%9d/#ixzz4CDdwoPEW
     

     

    A obra O Rio de Ernesto Nazareth, editada pela Funarte, foi lançada na última segunda-feira (30), na Livraria Travessa, no Shopping Leblon, no Rio. Com 128 páginas, o livro traz uma extensa e rica iconografia do período, destacando não só os momentos históricos do país como os principais acontecimentos da vida do compositor carioca. Considerado um dos maiores ícones da música popular brasileira, Ernesto Nazareth deixou uma vasta produção musical, onde se destacam valsas, polcas, mazurcas, “schottisches” e marchas carnavalescas. A autora Beth Ritto recebeu amigos, familiares e importantes nomes das artes. O fotógrafo Paulo Jabur, o jornalista Artur Xexéo, a artista plástica Ângela Bosco, a instrumentista (cravista) Rosana Lanzelotte, entre outras personalidades, prestigiaram a jornalista e escritora em sua noite de autógrafos.

    Beth Ritto destacou os pontos principais de sua obra e do trabalho minucioso que fez: “Foi um grande prazer fazer este livro porque foi uma descoberta da nossa história. A gente já sabe, mas com este livro eu tive a oportunidade de estudar um pouco mais, de conhecer detalhes que eu não conhecia, de fazer fundamentais e importantes conexões com nosso tempo atual.  E começamos a compreender essas repetições e tudo o que está acontecendo. Então, sob este ponto de vista, foi muito interessante fazer este trabalho”, ressaltou a autora. Na biografia ilustrada, Beth traça um panorama da trajetória artística e pessoal de Ernesto Nazareth em sintonia com as transformações da cidade do Rio de Janeiro e do país, no fim do século XIX e início do século XX.

    Além da vasta produção musical deixada pelo compositor, uma rica iconografia do período em que Ernesto viveu é documentada na obra, fruto da pesquisa. Beth ressalta a ajuda que teve nesse processo e a alegria na concepção do livro: “Eu também tive uma ótima pesquisadora, que foi a Mariana Lambert, do Arquivo Nacional. Uma jovem super antenada com a história e que abriu muitos caminhos na iconografia. Ficou um livro muito interessante. Ele é muito bem documentado, na parte do texto e na parte da iconografia. Eu pesquisei muito nas teses, fiz uma boa pesquisa na imprensa. Era uma direção nossa, usar muito trabalho de imprensa. Acho que isso deu muito certo e traz um frescor para o livro. Bem, eu gosto do livro (risos). Tomara que as pessoas gostem!”, frisou, animada, a jornalista.

    A instrumentista (cravista) Rosana Lanzelotte comentou a importância de obras de referências, como O Rio de Ernesto Nazareth: “Esse livro da Beth Ritto é super importante porque Ernesto Nazareth é uma figura que merece ser lembrada, merece esta arte da Beth. Uma pesquisa tão cuidadosa que ela fez com a ajuda de Luiz Antonio de Almeida (biógrafo oficial de Ernesto Nazareth). É sempre importante trazer novas obras sobre os compositores de todos os tempos, os do Brasil, principalmente. Porque os jovens muitas vezes não sabem quais são os nomes dos grandes pares da música brasileira, não é?”, questionou Rosana. E acrescentou: “Eu penso em vários nomes que mereceriam a mesma homenagem que Ernesto Nazareth. Pra falar de um, que esse ano é homenageado pelos 180 anos de nascimento, o compositor Carlos Gomes. Ele também merecia uma obra com este cuidado que vocês (Funarte) editaram a obra do Nazareth. E a gente sempre terá o que comemorar, porque a música brasileira é cheia de talentos, criatividade e nomes que precisamos resgatar e valorizar”.

    O texto de apresentação de O Rio de Ernesto Nazareth foi escrito pelo compositor Jards Macalé. Sob o título Apanhei-te, cavaquinho, o intérprete ressalta a posição que Nazareth ocupa na música do Brasil e destaca a genialidade do compositor, que conquistou a simpatia de nomes importantes da música clássica nacional. “Tocando suas composições no piano do Cine Odeon (para o qual compôs seu famoso tango “Odeon”), o compositor despertou a admiração de músicos eruditos como Villa-Lobos, Darius Milhaud, Francisco Braga e Radamés Gnattali, entre outros”.

    O livro pode ser adquirido na Livraria Mário de Andrade, localizada no térreo do Palácio Gustavo Capanema (Rua da Imprensa, 16, Centro, Rio) ou na Livraria da Travessa (Av. Afrânio de Melo Franco, 290, Leblon, Rio). Os interessados também podem solicitar seu exemplar pelo e-mail: [email protected]. O Rio de Ernesto Nazareth custa R$ 45.

    Sobre Ernesto Nazareth

    Ernesto Júlio de Nazareth nasceu no Morro do Nheco (atual Morro do Pinto), na Zona Portuária do Rio de Janeiro, no dia 20 de março de 1863. Passou seus últimos dias internado na Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, Zona Oeste da cidade, em decorrência de distúrbios mentais. Faleceu no dia 4 de fevereiro de 1934.

    Sua primeira composição foi criada aos 14 anos. Em sua extensa produção musical, destacam-se numericamente os tangos (em torno de 90 peças), as valsas (cerca de 40) e as polcas (cerca de 20), destinando-se o restante a gêneros variados, como mazurcas, schottisches, marchas carnavalescas, dentre outros. A obra de Ernesto Nazareth totaliza 212 criações. Suas composições, apesar de extremamente pianísticas, muitas vezes retrataram o ambiente musical das serestas e choros.

     

     

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