Hoje, não preciso mais falar do meu pai.
Já não faz sentido.
Resta carregá-lo no meu peito todo sentido.
Presente e recôndito.
Tampouco, falar do meu filho tem sentido.
Basta guardar nos meus olhos um menino refletido.
Mas há que ver o pai que há no meu filho convertido
e, entre esses dois homens repartido,
buscar para mim ainda algum sentido.
PS: Oficina de Concertos Gerais e Poesia de pai para filho como um mal hereditário.
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