Ajuste com crescimento é o nome do jogo, por André Araújo

Ajuste com crescimento é o nome do jogo

Por André Araújo

Os economistas que seguem escolas doutrinárias, como a de Chicago, têm extrema dificuldade ou até mesmo impossibilidade intelectual de trabalhar com combinação de modelos e mecanismos econômicos. Traçam planos no papel lógicos e racionais, mas que não combinam com o caos da vida real econômica, social e política.

No projeto de política econômica traçado por esse modo de pensar há que fazer primeira uma etapa, depois outra, em seguida outra e assim vai, uma coisa de cada vez. Então vamos fazer o ajuste fiscal, depois com o ajuste feito, pode demorar anos, vem de novo o grau de investimento das agências de rating e com isso, passado um tempo, voltam os investimentos estrangeiros e o País cresce.

Só que durante esse processo milhões ficaram desempregados, sem casa, o crime aumenta, pessoas passam fome, a indústria acaba. Porque, entenda o leitor, tem que fazer uma coisa de cada vez, como se faz lição de casa, tudo direitinho como manda a calculadora, é a economia com métodos matemáticos precisos.

Essa é a cabeça dos economistas de mercado com curso de pós-graduação nos Estados Unidos. Quando o plano chega ao final o país acabou, a Estado está desintegrado, as famílias implodiram, a juventude virou marginal.

O ajuste fiscal é necessário, háa imensos desperdícios em todo o governo, de A a Z. No Bolsa Família os beneficiários são indicados pelo prefeito, são 5.700 prefeitos no Brasil, de cada cem cidades 95 tem oceanos de fraudes, todos os parentes, compadres, empregados do prefeito e dos vereadores de sua bancada são colocados no Bolsa Família. Amostragens da CGU mostraram isso.

Há mega fraudes no seguro pescador, em aposentadorias de funcionários públicos. No auxílio doença tem 5% de doentes e 95% de vagabundos profissionais. Nos grandes gastos de custeio o desperdício e a fraude são imensos. Nas terceirizações, nas licitações de hospitais. Nas obras de infraestrutura há mega perdas por causa dos órgãos de licenciamento que não têm prazo para dizer sim ou não. Em Tribunais de Contas e MPs que mandam para obras por detalhes ou irregularidades reais ou inventadas. Há muito o que fazer, a CGU precisa ser triplicada para limitar prejuízos e tornar mais racional a administração publica.

Mas tudo isso deve ser feito JUNTO COM CRESCIMENTO baseado em obras de infraestrutura, o único “gancho” atual disponível para relançar a economia. Como? Um trilhão de Reais para 300 ou 400 obras prioritárias em saneamento, estradas, portos, aeroportos. Com déficit público coberto por emissão.

Vai dar inflação? Nem tanto. O desembolso é lento, leva tempo, ha enorme ociosidade dos fatores físicos necessários. Há sobra de cimento, ferro, caminhão para levar, há abundância de mão de obra sem emprego. Com oferta de tudo não há razão para os preços subirem e se subir será pouco. Sem essa iniciativa não há como a economia crescer pelo lado privado espontaneamente nem em 20 anos.

Economistas ecléticos levaram o mundo adiante. Economistas de modelo único levaram à deflação, estagnação, ruína social. Porque eles não têm a imaginação, a visão, a ousadia, o faro político para puxar para frente os fatores parados.

Ludwig Erhard, economista alemão nascido em 1897 foi o pai da reconstrução econômica de uma Alemanha devastada. Trabalhava na Comissão Econômica que administrava a Alemanha ocupada pelos americanos e britânicos, a chamada BIZONA, nesse cargo criou da sua cabeça e vendeu a idéia aos ocupantes  de um novo MARCO ALEMÃO, para substituir os Reichsmark nazista.

A nova moeda não teria o respaldo do dólar ou da libra, era o Marco Erhard. Saiu da cabeça dele em 20 de junho de 1948. Criou a moeda para gerar poder de compra e relançar a economia em ruínas, lastro era a capacidade de produção que estava na sua cabeça, calibrou quanto podia emitir e emitiu.

De imediato a economia começou a girar, em setembro desse mesmo ano virou Ministro da economia da Bizona, que logo seria a Alemanha Federal. Um homem genial que reinventou a economia alemã pelo manejo da moeda.

Em 1963 foi eleito Chanceler em substituição a Konrad Adenauer e foi reeleito em 1965. Uma das condições que impôs para recuperar a Alemanha era acabar com os processos contra os nazistas. E ele nunca foi nazista. Entendia que precisava criar um clima de otimismo e uma nação com perseguições e empresários na cadeia era a antítese de um clima positivo.

Na Alemanha do Terceiro Reich todos os grandes empresários eram obrigatoriamente nazistas, era preciso virar essa pagina e tocar para frente. Erhard, grande bebedor e fumador de charutos, morreu em 1977 com 80 anos, um economista hábil e flexível.

Delfim lembra muito Erhard (até no físico) pelo se completo descompromisso com modelos fixos, doença de Levy e Tombini.

Erhard foi um dos grandes economistas operacionais do Século XX, sabia combinar ferramentas e instrumentos. Saiu do controle de preços para o livre mercado com faro e firmeza. Ao mesmo tempo que levantava a indústria reconstruía a infraestrutura, tudo com dinheiro novo emitido na quantidade que seu instinto dimensionava.

Alan Greespan, o célebre chairman do FED disse em suas memórias The Age of Turbulence que Ludwig Erhard fez muito mais pela recuperação da Alemanha do que o Plano Marshall. Um Ministro da Economia precisa saber convencer, ser líder, enfrentar barreiras, correr riscos. Nem precisa ser economista,  mas precisa saber inspirar os agentes econômicos. Sem isso não serve para nada.

Redação

40 Comentários

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    1. Nada a ver. Ludwig Erhard foi

      Nada a ver. Ludwig Erhard foi Ministro da Economia e Chanceler no regime democratico da Alemanha Federal, Erhard nunca foi nazista e sua época e programas economicos não tem nada a ver com nazismo.

  1. Brincadeiras a parte, queria

    Brincadeiras a parte, queria que o AA opinasse sobre essas reservas cambais que o Brasil tem.

    A mim não faz sentido algum ter uma grande reserva em dólares e ficar aumentando a dívida interna oferecendo swap cambial.

    Parece como uma pessoa que tem uma grande caderneta de poupança, não quer usar enquanto fica pagando uma fábula de juros no cheque especial e no rotativo do cartãod e crédito.

    1. As eservas cambiais são

      As eservas cambiais são fundamentais para a existencia do Pais, para o tamanho da economia brasileira essas reservas nem são tão grandes, a Russia que tm um PIB equivalente ao do Brasil tem 570 bilhões de reservas e antes das sanções tinha 650 bilhões. Sem reservas o Pais vira um pária internacional, como a Venezuela e o Zimbaue. O Brasil entre bancos, empresas privadas e etatais tem 550 bilhões de divida externa e 720 bilhões de investimentos estrangeiros no Brasil, importações de 250 bilhões ano, essas reservas são o capital de giro externo da economia brasileira, jamais poderiam ser queimadas.

      E tampouco faz sentido vender dois terços da reserva, nao seria vendida a 4 mas porvavelmente entre 3 e 2,50, uma super oferta derrubaria o preço do dolar no mercado interno. O BC não tem nenhuma necessida de Reais, ele tem 400 bilhões de depositos compulsorios dos bancos, tem Reais em excesso.

      1. Não se faz

          O “swap cambial” ou o cupom de tx. juros sobre a variação do dolar , enquanto esta sendo renovado – tem demanda no mercado – significa que o BC não precisa entrar “vendendo” a vista, dolar “a vista”, pois ele está compactuando com os operadores, “segurando” a ponta vendedora no futuro ( oferecendo liquidez  em reais + tx de juros sobre o cambio – arbitragem ), atuando sobre a inflação e garantindo a manutenção das reservas liquidas.

           Reservas não se mexem, nem a China fez isto, suapou com papéis atrelados ao cambio, no jargão: deu taxa em cima, para não queimar reservas, não vendeu ” a vista ” – o que ninguem faz – nem mesmo liquidou em mercado seus TBs/USA, o que seria mais burrice ainda, pois esperando a valorização ( aumento da tx. de juros americana, a qual reflete nos TBs ), pela quantidade que eles possuem em caixa, caso a tx. americana aumente, ela “quase zerará”, sua exposição.

          

      2. Desculpe mas vc está a

        Desculpe mas vc está a serviço dos bancos.

        É muita reserva sim. Dá pra pagar 2 anos de importações sem exportar 1 dólar sequer.

        É claro que eu não defendo vender tudo de uma vez porque vamos torrar tudo barato e no segundo momento o dólar explode.

        Pega esses dólares e a cada vencimento de swap cambial, dê os dólares ao especulador e agradeça a preferência. Aí deixa esses bancos e especuladores irem ao mercado vender esses dólares baratinho.

        Mantenha uma reserva técnica de 150~170 e venda 200 bi. Vai acabar as pressões inflacionárias pelo dólar muito alto. Vai diminuir a dívida interna a patamares decentes.

        Essas reservas de dólares só servem para dar lucros aos bancos porque essa derrama de quase 1,5 trilhões de reais não pode ser derramado no mercado porque provocaria inflação, então o governo emite títulos de dívida pública que tem de pagar juros internos altos, enquanto esses dólares ficam em bancos internacionais pagando juros internacionais beirando o zero 0%

        Você está a serviço dos bancos e dos rentistas.

         

  2. Penso que emitir é uma das saídas, mas com plano e método

    Emitir por emitir e os mais expertos (espertos ?) acabam com todo o dinheiro em suas mãos.

    Penso que deve existir antes um plano acordado com as forças políticas vivas da sociedade. Eles darão um norte, que fornecerá aos atores sociais a oportunidade de traçarem rumos de acordo com suas contingências, mas isto só funciona para valer, numa sociedade de humanos com seus desejos e vaidades, quando um bem maior cria laços entre os participantes, fazendo-os remarem para o mesmo lado, sob o leme de um lider que tenha como principal missão manter esta unidade.

    Assim, sem mais delongas, precisamos no Brasil para relançar a economia e frear a destruição do tecido social de um presidênte da república que dê Rumo, Norte e Estrela para um projeto de Nação.

    Não é difícil intuir que com a união de variadas e diversas forças presentes no Brasil, agindo numa mesma direção com persistência, surgirão diversas sinergias que farão o todo muito mais forte do que suas partes, é o tal do Sonho que Sonhamos Juntos.

    No mundo globalizado de hoje, com a possibilidade de inúmeras e diversas contribuiçõs de pessoas anônimas como eu, o tempo todo dando palpites e criticando, dificilmente um plano de uma só cabeça conseguirá aglutinar a massa crítica necessária para se impor, assim, se faz mister uma ampla e franca discussão para que do embate das idéias possam ser cotejadas e depois de peneiradas, escolhida a melhor. (é lógico que acho a minha melhor que a de todo mundo, dai chamar para o pau hehehehe…)

    Mas percebam, que como ninguém sabe tudo e da coletividade surgem sugestões brilhantes e inusitadas, com certeza, depois dos ajustes, o Brasil teria condições novamente de crescer  a taxas chinesas de que tanto precisamos.

    Isto é o que me parece.

  3. É cativante a ideia exposta, mas daria certo?

    Poderia dizer que isto é fazer experiências com a sociedade, mas penso que o autor responderia que sim, mas que experiências já estão sendo feitas e parece que elas não estão funcionando. 

    Só me aborrece ler que :  No Bolsa Família os beneficiários são indicados pelo prefeito, são 5.700 prefeitos no Brasil, de cada cem cidades 95 tem oceanos de fraudes, todos os parentes, compadres, empregados do prefeito e dos vereadores de sua bancada são colocados no Bolsa Família. Amostragens da CGU mostraram isso.

    Há mega fraudes no seguro pescador, em aposentadorias de funcionários públicos. No auxílio doença tem 5% de doentes e 95% de vagabundos profissionais.

    O autor tem certeza para fazer estas afirmações? Se fosse verdade não seria nada difícil visitar alguns municípios e verificar o que acontece, inclusive dando nome aos tais bolsistas fantasmas,  Então porque a nossa imprensa ainda não fez isto? Seria a total desmoralização do programa bolsa família, do PT e do governo.  O mesmo poderia falar sobre os que estão pendurados no seguro desemprego, e, se é certo que 95% são vagabundos, seria muito fácil provar. Porque não se faz isto?

    Meu caro André, suas ideias são cativantes, mas elas vem junto com estas afirmaçòes e me leva a pensar: como dar guarida a ideias que vem de uma cabeça capaz  de inventar estatísticas como argumento?  E todo o encanto se acaba.

    1. Meu caro, não mude minhas

      Meu caro, não mude minhas palavras, eu fui especifico não disse que 95% do bolsa familia é fraude, é muito menos mas existe de forma generalizada, a CGU em suas inspeções tem comprovado isso, a Policia Federal por denuncias faz levantamentos e acha casos escabrosos em determinadas cidades onde o Prefeito, que é o “padrinho” da lista da Bolsa, coloca até o cachorro da sogra na lista, isso é maus conhecido do que o nome do técnico da seleção.

      Se quiser combater fraude “”legais”” no serviço publico basta levanatar todos os salarios de quem recebe pelos Tesouro federal, estadual e municipal, há dezenas de milhares nos tres poderes recebdo MUITO ACIMA do teto através de “malandragens” de adicionais para moradia, cursos, vales, insalubridade, transferncia de municipio, adicional de chefia,

      auxilio banheiro, vale paletó, sexta-parte,  são ADICIONAIS criados pela propria corporação que vai receber o dinheiro, sem

      filtro do Tesouro, manda a folha e o Tesouro paga, criaram-se “”autonomias” por todo lado, autonomia significa LIBERDADE PARA GASTAR, não tem nada a ver com independencia funcional.

       

  4. O fracasso não admitido

    Deu tudo, tudo errado no mandato de Levy. A inflação aumentou, a dívida aumentou, o desemprego aumentou, o PIB caiu, a arrecadação despencou, os investimentos minguaram, etc.. Tudo, tudo errado. Todo o receituário neloiberal aplicado apresenta o resultado que qualquer um com o mínimo de discernimento saberia que ocorreria.

    O pior de tudo é que o plano do Levy fracassa abundantemente, e, quando ele finalmente cair, quando finalmente a Dilma voltar a razão e demiti-lo (se não cair antes dele), tanto o próprio Levy quanto estes mentecaptos que dominam o noticiário econômico da imprensa marrom, ainda dirão que ele caiu por suas virtudes e que, se seu plano tivesse sido integralmente aplicado, com certeza o crescimento econômico teria retornado.

    É revoltante esta falácia interminável, porque não conseguem reconhecer, mais uma vez, o fracasso da polítca neoliberal. Não aprendem nada. Nem o que esta batendo na sua cara.

    É o mesmo que diz o partido republicano no EUA. Desde a desregulamentação financeira promovida por Reagan, a concentração de renda só aumenta, a pobreza aumenta, o que a economia cresceu ao longo deste período (especialmente no governo Clinton, onde cresceu fortemente) foi abocanhado pelos bilionários. Então, vê-se o número de bilionários e a pobreza aumentarem simultaneamente. Mas tá tudo bem, o partido republicano diz que a pobreza não diminui porque toda a ideologia direitista não foi aplicada e, só será eliminada quando o (já precário) estado do bem-estar social existente nos EUA acabar.

    E é este tipo de discurso – aliás, basicamente somente este tipo de discurso – que tem espaço na mídia, dominada pelos interesses da burguesia financeira.

    É uma lástima.

  5. Lição de casa

    Talvez… O cuidado e a reticencia com que os e economistas que seguem escolas doutrinárias, como a de Chicago, o fazem porque há imensos desperdícios em todo o governo, de A a Z. No Bolsa Família os beneficiários são indicados pelo prefeito, são 5.700 prefeitos no Brasil, de cada cem cidades 95 tem oceanos de fraudes, todos os parentes, compadres, empregados do prefeito e dos vereadores de sua bancada são colocados no Bolsa Família. Amostragens da CGU mostraram isso.

    Há mega fraudes no seguro pescador, em aposentadorias de funcionários públicos. No auxílio doença tem 5% de doentes e 95% de vagabundos profissionais. Nos grandes gastos de custeio o desperdício e a fraude são imensos. Nas terceirizações, nas licitações de hospitais. Nas obras de infraestrutura há mega perdas por causa dos órgãos de licenciamento que não têm prazo para dizer sim ou não. Em Tribunais de Contas e MPs que mandam para obras por detalhes ou irregularidades reais ou inventadas. Há muito o que fazer, a CGU precisa ser triplicada para limitar prejuízos e tornar mais racional a administração publica.

    Amiudemente o governo centralizado como é o do Brasil, não tem preocupação alguma com a fiscalização das migalhas que retorna para os estados e municípios da montanha arrecadada em impostos e ai da no que da. E mesmo porque a preocupação dos governantes é soltar o saco de maldades nos primeiros anos da administração. Salvando o quarto ano, tudo bem. O que importa é a reeleição. Esta manobra é velha conhecida dos brasileiros.

    Erhard foi um dos grandes economistas operacionais do Século XX, sabia combinar ferramentas e instrumentos. Saiu do controle de preços para o livre mercado com faro e firmeza. Ao mesmo tempo que levantava a indústria reconstruía a infraestrutura, tudo com dinheiro novo emitido na quantidade que seu instinto dimensionava.

    Este negocio de dinheiro novo que não cheira bem. É a escolha do mais fácil sem considerar as alternativas de maior profundidade e alcance com resultados efetivos e de longo prazo, nem levar em conta os efeitos colaterais que inevitavelmente surgem diante desta manobra. Convencer os Donos do Capital a fazer o dinheiro existente circular da mais trabalho, não é não? Mas é a forma mais responsável de turbinar uma economia em frangalhos como a do Brasil.

    Dar condições administrativas para o imenso capital acumulado circular é o caminho menos prejudicial e o mais efetivo a ser adotado. Todo mundo sabe disto.

  6. As pessoas todas, creio,

    As pessoas todas, creio, gostariam de saber a fonte que mostra que 95% do BF e do INSS são fraude, André, para não comerem gato pensando ser lebre, questão de credibilidade apenas.

    1. Não disse que 95% do Bolsa

      Não disse que 95% do Bolsa Familia é fraude e nem tampouco do INSS em geral.  Me referi especificamente ao auxilio doença e não a todos os beneficios do INSS.. A frade do Bolsa Familia foi comprovada por amostragens de inspeções feitas pela CGU, é claro que não é de 95%, varia de cidade para cidade, no mês passado teve uma inspeção que saiu na imprensa em uma pequena cidade, havia muitos funcionarios municipais como beneficiarios do bolsa familia, o CRITÉRIO DE LISTAGEM É O PROBLEMA, o Prefeito indicar os beneficiarios é a porta aberta da malandragem, é dar quiejo ao rato.

      A questõ do auxilio doença é complicada porque é um campo maravilhoso para a malandragem. Fingir doença é uma arte onde o brasileiro é PhD. Teve até um Ministro do Supremo que durante anos pedia continuamente licença médica e era visto em bares. Na empresa privada quem vem sempre com atestado é mandado embora, porisso é raro esse problema em empresas privadas, todo patrão conhece o famoso “”dor nas costas”, não dura muito na empresa. No serviço publico ninguem o enfrenta então tem funcionario que passa toda a carreira em continuas licenças médicas. Tenho um caso na familia, aposentou-se como advogada de estatal, se trabalhou de fato 20% do tempo foi muito, estava sempre em licença média mesmo quando estava em um cruzeiro nas ilhas gregas, de licença em licença completou tempo para se aposentar.

      Em São Paulo 25% do quadro da Secretaria da Educação, são quase 300 mil funcionarios, estão em licença médica, quer dizer  o Estado paga 100% de horas e recebe 75%.

      O serviço publico, por não ter quem realmente comande e isso vem de muito longe, é o ambiente por excelencia da malandragem “paletó na cadeira e eu em casa”, qualquer pessoa bem informada sabe disso.

      1. Desculpe, André, mas…

        …”saiu na imprensa em uma pequena cidade, havia muitos funcionarios municipais como beneficiarios do bolsa familia, o CRITÉRIO DE LISTAGEM É O PROBLEMA, o Prefeito indicar os beneficiarios é a porta aberta da malandragem”

        “Tenho um caso na familia…”

        Ninguém diz que não há problema mas casos particulares não são estatística. O recurso de tomar o todo por apenas uma ocorrência… quer dizer que se tomarmos como exemplo um beneficiário do sistema de saúde ou do BF que faz jus aos benefícios concluiremos que não há nenhuma fraude?

        Se um ou outro age como privatista, tomando para si o que é de todos, não significa que todos agem como privatistas, corrompendo e boicotando o que é público.

        E falando em privatismo, quer ver corromper qualquer programa social? É fácil, é só transferir sua operação à iniciativa privada. De cara pode até ser que um ou outro empreendedor local e pequeno tome para si a tarefa de distribuir recursos estatais. Mas quanto tempo leva para que, sendo privatista, toda distribuição se torne monopólio de dois ou três grande grupos empresariais, com investidores estrangeiros? E quanto dos recursos disponibilizados pelo estado chegará aos beneficiários e quanto será destinado a remunerar os atravessadores privatistas? E para remunerar esses investidores privados, dimunuir-se-á os benefícios de quem deles necessita ou o estado terá que aumentar o que dispende, no montante que o atravessador deseja receber?

        De qualquer forma, tendo uns links sérios aí – quem sabe mais do que “saiu na imprensa” ou “qualquer pessoa bem informada sabe” – que demonstram os tais 95% de “vagabundos”, sem dúvida daria alguma credibilidade ao que você nos traz.

        Abraço.

          1. Como falei, são casos poucos,

            Como falei, são casos poucos, isolados e que estão sendo denunciados e corrigidos, André. Não creio que sejam apenas esses 40 casos denunciados pelo “O Povo”, 40 casos em mais de 11 milhões de famílias (quase 46 milhões de pessoas) seria muito pouco. Isso daria que há fraude em 0,000036% das concessões. Conhecendo mais do que o povo brasileiro, a índole humana de qualquer nacionalidade, principalmente em cenário de pobreza e desigualdade, diria que é muito pouco. Mas isso ainda é bem diferente de 95% de “vagabundos”, não é?

          2. Não são 40 casos, são casos

            Não são 40 casos, são casos em 40 cidades do Ceará, o artigo é só sobre o Ceará.

          3. “De 2013 a 2015, o Ministério

            “De 2013 a 2015, o Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE) deu início a 40 investigações a supostas fraudes no benefício governamental do Bolsa Família no Estado. O levantamento, feito pelo MPF a pedido do O POVO, atinge, pelo menos, 25 municípios.”

            http://www.opovo.com.br/app/opovo/politica/2015/05/26/noticiasjornalpolitica,3443719/40-suspeitas-de-fraude-no-bolsa-familia-sao-investigadas-no-ceara.shtml

             

            Ainda na mesma matéria:

            “11.152 pessoas do CE foram retiradas do programa por não atualizarem informações em 2014”

            Pessoas que abandonaram o programa, que não foram renovar o benefício.

            É improvável que o número de fraudes seja 40 num universo de mais de 11 milhões de benefícios, esse número deve ser maior. Mesmo assim me parece absurdo crer que há 95% de “vagabundos” encostados nos programas sociais. Absurdo e insultuoso.

          4. Novamente, não foi dito isso

            Novamente, não foi dito isso e sim que o auxilio doença tem gente que requer sem estar doente e isso em grande quantidade.

  7. As reservas em dólares que

    As reservas em dólares que temos são um despautério. Quem precisa de 370 bilhões, quando somos auto-suficientes em petróleo, produzimos comida e temos superávit na balança comercial.

    Dá para se desfazer de pelo menos uns 200 ~250 bilhões e abater da dívida interna mais de 1 trilhão de reais, fazendo com que ela volte a índices regulares. Ao mesmo tempo controla o preço do dólar sem a necessidade de swap cambial.

    Uma parte dessa reserva poderia ir para um fundo de aval para pequenas e médias empresas poderem contratar empréstimos de capital de giro, com taxas decentes, e outra parte fazer um fundo de aval para os usuários de cartão de crédito conseguirem grandes abatimentos nos juros do cartão de crédito.

    O que não dá é para fgazer o Brasil e os brasileiros refém dos bancos, enquanto guarda uma fábula de dinheiro sob o colchão.

     

     

  8. Pois é…

    E num cenário pessimista, catastrófico desses, pós-chicago boys, qual é o empresário que vai investir? Isso é o que dá a supervalorização desses doutorados no exterior. O cara já sai daqui um lambe-botas de estrangeiro, volta mais doutrinado ainda, fazendo suas peripécias, abanando o rabinho para o dono e esperando um agrado, um elogio.

    Os suecos projetam e constróem caças de última geração. Quero saber quantos eles mandaram para os EUA, ou os Imperial Colleges da vida, para fazer doutorado. Aposto que se fizessem como nós, estariam na mesma situação do nosso foguete espacial – NADA!

    Fim do ciência sem fronteiras e doutorados inúteis e perdulários no exterior.

    Ps. É ridículo ver a quantidade de doutorandos nos EUA que se apressam em ter um filho “americano”. É o cúmulo da subserviência e da doutrinação. Trágico e cômico.

  9. http://www.ebc.com.br/noticia

    http://www.ebc.com.br/noticias/2015/10/governo-suspende-seguro-defeso-dos-pescadores-por-ate-quatro-meses

     SEGURO PESCADOR – O seguro defeso, conhecido como “”Seguro pescador” está suspenso por evidente existencia de mega fraude, que passará a ser investigada a partir de agora MAS A FRAUDE ESTA CLARA POR INDICIOS, vou repeitir,

    POR INDICIOS, não é preciso inquerito e nem estatistica para ver que tem fraude.

    1.O censo do IBGE de 2010 , feito de casa em casa, indica a existencia de 278 mil pescadores profissionais no Brasil, pessoas que vivem da pesca. No entanto UM MILHÃO de pescadores recebem o seguro defeso em 2015, custando ao Governo R$3,4 bilhões em 2014, quatro vezes mais que em 2011.

    2.Em Londrina, onde não há mar e nem grande reservatorio e nem rio piscoso, 900 pescadores recebem seguro.

    3.O seguro defeso e um bom exemplo do que pode acontecer com programas sociais no Brasil.

    E aqui tem comentarista que diz que não há fraude, que eu invento.

    1. Não vi comentarista nenhum

      Não vi comentarista nenhum dizendo que não há fraude. Mas eu, por exemplo, tenho certeza de que a informação de que 95% tanto dos benefícios da BF quanto dos do seguro-saúde são “vagabundos” fraudadores, está bem longe de estar certa.

      Quanto aos pescadores, o fato é que ante a denúncia de fraude, como traz a notícia da EBC, o programa foi suspenso, o que mostra que o estado está atento, não é isso?

        1. “No Bolsa Família os

          “No Bolsa Família os beneficiários são indicados pelo prefeito, são 5.700 prefeitos no Brasil, de cada cem cidades 95 tem oceanos de fraudes”…

          “No auxílio doença tem 5% de doentes e 95% de vagabundos profissionais.”

           

           

          1. Leia : De cada 100 cidades 95

            Leia : De cada 100 cidades 95 tem oceanos de fraudes, não é o mesmo que dizer que o bolsa familia tem 95% de casos de fraude. Significa que se voce fizer auditoria em 100 cidades, em 95 dessas cidades voce encontra fraudes.

          2. Verdade. E para ser preciso,

            Verdade. E para ser preciso, só faltou a fonte. Sei lá, dar credibilidade à afirmativa, sair do “é óbvio”, “todo mundo sabe” ou “a imprensa é que afirma”… Claro que vale fonte citada pela imprensa mas não a imprensa como fonte. Tem alguma fonte, sim?

  10. Erhard/Adenauer/ ERP, curriculum.

      AA, meu caro.

      Vc. “forçou” , pois não considerar a situação politica alemã, e principalmente a européia, a época de Erhard, no contexto inicial da “guerra fria”, é desclassificar a principal variavel referente a criação dos  ” Marco pós-47″, ou dos “Marcos -B”, a variavel da geopolitica, a qual Erhard/Adenauer souberam manipular de modo muito favorecido para a “Nova Alemanha (RFA), a idéia lógica da “Bizonia Economica” ( a Alemanha funcionar como uma unica unidade economica – contraria a imbecilidade proposta pelos falcões – Morghentau a frente – é que possibilitou a expansão monetária de Erhard ), claro que o apoio a ele, e a Alemanha, pelo pessoal do “finado” DeptOfState, com Keenan, Clayton, Clay, e as colocações de H. Hoover, insistindo em colocar a Alemanha no ERP, auxiliaram bastante, uma vez que, o “marco sem lastro real efetivo”, ou diriamos o DM-E ( Deutsch Mark Erhard ), foi garantido pela própria ocupação. 

       Erhard, pode até ser destacado como um habil economista, de grande visão macro, mas sua maior virtude executiva, demonstrou ter sido um ótimo politico, um emulador de H. Schacht ( o criador dos RM de compensação, não pode ser esquecido, quando da invenção dos DM-E, pois eram muito semelhantes , pode-se até dizer, que os DM-E foram uma intervenção macroeconomica, dos “rentmarks” de Schacht ). As potencias da “bizonia” ( alguns consideram trizonia, pois existiam os franceses * ), garantiram politicamente Erhard.

        Não temos mais um Erhard, Delfim, ou mesmo um Simonsen, até um Langoni ( um ótimo negociador, negligenciado pela história, que garantiu nossas linhas de crédito na época do maluco do Funaro ).

        Curriculo de Economia: No inicio dos anos 80, o curriculo de “ciências economicas”, era bem balanceado entre os “métodos e analises quantitativas “, e a outra “perna”, das relativas as “ciências sociais”, as primeiras ( equações, gráficos, integrais/derivadas, em sintese: a matemática ), eram acessórios, importantes, para demonstrar as implicações do sistema economico, tornar intelegiveis, as repercussões das movimentações economicas, na sociedade, o problema é que após certo tempo ( anos 90 ), o que era uma ferramenta de demonstração e analise, tornou-se uma “verdade”, modelos estatisticos/matemáticos podem, dependendo das variaveis “escolhidas” ( método da “Casa das Garças” ), explicar qualquer fenomeno economico. É claro, para quem sabe um pouco de matemática, ao se inserir qualquer outra variavel em uma equação, ela poderá virar de “positiva” para “negativa”, mas não podemos esquecer o latim da macroeconomia, a colocação : ” Ceteris Paribus” – que significa, que apenas certas variaveis foram consideradas, portanto não existe erro na analise, pois ela está restrita as variaveis previamente tabuladas.

         

    1. Meu caro Junior > É com

      Meu caro Junior > É com satisfação que recebo seus magnificos comentarios.  Hjalmar Schacht é meu economista favorito no mesmo patamar de Keynes e sobre ele já escrevi aqui muitos posts. Pensei em Schacht o tempo todo ao escrever este artigo, só não o citei porque já me chamaram aqui de nazista porque invoquei seu nome, logo ele que tinha horror a Hitler. Neste mesmo artigo um comentarista falou em nazismo porque eu citei Erhard. De fato tanto Schacht como Erhard tinham a caracteristica maior que atribuo a um Ministro da Fazenda, a flexibilidade mental para se adaptar às circunstancias sem usar modelos fisxos. A tragédia de um Ministro é tentar usar um “modelo” de escola sem atentar para as circunstancias, o apogeu dese ideologia de modelo é a “meta de inflação”, uma das mais imbecis invenções da economia em tdos os tempos, porque esse mecanismo ENGESSA a economia, é a anti-flexibilidade por excelencia, curiosamente o mundo no geral não tem mais dinamismo economico desde que se criou esse maldito modelo de concepção mediocre e que gera economias mediocres.

      Nos anos de ouro de 1945 a 1970, quando o mundo cresceu como nunca, não se tinha essa rigidez nem nos paises centrais e nem nos emergentes. Agora ambos se igualam na mediocridade dessa baboseira. E dá-lhe esses expressões pedestres, que bieram o ridiculo “ele vai entregar a meta”, “o ministro mira o centro da meta”, é coisa de escolinha do professor Raymundo.

      1. ” O Estado “

           J.M. Keynes, em certa ocasião disse, sobre o futuro projetado: ” Estaremos todos mortos” – frase a qual aritmecticamente é irrelevante, mas matematicamente é muito importante, como Hayek, ao qual muitos identificam como um liberalismo destrutidor, mas apenas significa, em sua tese original, a evolução economica, onde as estruturas se movem, o que foi ” destruido “, ainda continua existindo, foi “base” do novo, pois não existe evolução, sem percalços, sem erros, errar não significa derrota, é aprendizado.

            Em varias postagens suas, incluindo esta, pode-se retornar ao basico, ao que significa o “Estado”, uma figura juridica e social, a qual a meu ver, não tem significação, tanto em nossa sociedade, como em nosso espectro politico, não exercemos politicas estaveis, reconhecidas, que sejam de “Estado” . 

             HS, nunca foi um nacional-socialista, apenas reconstruiu o Estado Alemão ( pós a grande inflação ), como o fez, após uma década, Erhard, ambos visualizaram primeiramente a manutençao de um Estado ( com Erhard a criação de um, nem vou colocar o “deutschvolk” em pauta ), e como por consequencia, uma derivação matemática, centrados em uma concepção de Estado, analisando todas as consequencias anteriores, as combinando com a analise politica, sem tergiversações teóricas, reconstruiram um Estado.

             Construções, ou reconstruções de um Estado, em minha opinião, ou um mero palpite, independem das compreensões do espectro politico, as Razões de Estado, devem superar as relações partidarias/ideológicas, ações as quais uma jovem democracia, como a nossa, ainda tem dificuldades de aceitar.

              Como vc. comenta/ou, ações externas contra a PBR, Eletronuclear, Odebrecht e outras, atingem fortemente nossas razões de Estado, delimitam internamente em ações juridicas ,qualquer ação positiva de preponderancia externa, anulando a posteriori outras ações possiveis, delimitam o espaço de atuação de nosso Estado, nos colocando como parias, exclusivamente fornecedores de comida e matéria primas, nos excluem do mercado propositivo – é triste ser condenado por levar o nome, a expertise, de um País.

               Meu caro, não apenas as “Razões de Estado” , são significantes no aspecto macroeconomico e politico, em nosso caso, tb. refletem na microeconomia, quando nosso governo, emula, copia, teses desconexas a nossa realidade, onde os postulados teóricos assimilados, assumem o que é uma suposta (estatisticamente )verdade, e sei, até demonstro matematicamente esta “verdade”  – sou de mercado, vendo idéias e papéis – e em matematica tudo é possivel, até o que é inexato ( não existe exatidão ), ou improvavel ( estará na média, ou na margem ).

                O Problema: Não tem no País, uma politica clara de Estado, a qual não é de partido, de esquerda ou direita ( conceitos completamente ultrapassados ), é do que queremos ser , de qual será nossa “estrada”, qual a nossa preponderancia, nossa atividade.

                 Voltando a Erhard e Schacht, eles não se centraram neles, em suas teses, sequer em suas ambições pessoais, imaginaram, executaram, uma concepção factivel, que deu certo como estado ( sem H.Schacht, Hitler não teria existido como Chanceler ).

                  E qual é nossa concepção de Estado, suas politicas, seu horizonte, não sei ?

                   Desculpe AA, e demais que leiam, sai muito fora das arguições a postagem.

        1. Gosto de acompanhar estes

          Gosto de acompanhar estes debates. Não entendo de economia e muito pouco de política.

          Mas quando leio as postagens do AA e alguns comentários, não me sai da cabeça a primeira frase do livro de Celso Furtado:

          “A ocupação econômica das terras americanas constitui um episódio da expansão comercial da Europa.”

          Parece que nunca conseguimos superar esta sina. É como se isto fizesse parte de nosso DNA.

          Como se não fossemos uma Nação Independente, mas uma eterna colônia. Prova disso é que nunca vi nossas F.A. alertar contra o perigo de alguma grande potência estrangeira, mas sempre para os perigos do povo brasileiro, de sua agitação e seus agitadores, etc. Como se a “agitação do povo” pudesse causar algum prejuízo para interesses comerciais da metrópole. E dentro deste contexto, manter a ordem no Brasil é a missão das Armas.

          Comparativamente, quando a gente houve um alto comandante militar americano falar da agitação de seu povo?

          Eles só falam de ameaças externas.

          É assim que percebo estas diferenças.

          1. ” ameaças externas “

              As FFAA norte americanas federais, não podem atuar em território americano, pois estão submetidas a uma lei federal, determinada pelo 18o Congresso, promulgada em 1807. a qual cercea as “forças federais”, em suas possiveis atuações, como a defesa da União, somente em relação a defesa externa, os Estados, na época eram, e ainda são, entendidos, como participes de uma unidade concordavel, os quais formam os “Estados Unidos”.

              Portanto quando ações de repressão a manifestações internas, são empregadas forças da ” guarda nacional” ( em nossa tradução – pois na real são forças estaduais, ou relacionadas a “condados”  – uma herança inglesa, a qual compõe ainda, a estrutura juridica americana, tipo Nova York : são cinco condados, ou como Miami , na real não é “Miami”, é Dade County, ou Los Angeles, que na real, juridicamente é ” Orange County ” ( existem outros “orange counties”, tipo Talahasse -Florida ).

               Posse Comitatus : Os “Pais Fundadores” ( Washigton, Adams, Franklin .. and all ), visando a independencia dos “estados”, e para que eles formassem uma União, declinaram em varias prerrogativas, para que os Estados, agregarem-se a União,  e esta lei, “Posse Comitaus” , pela qual a União não pode interferir nas resoluções dos Estados militarmente, ou que o governo federal ( representação politica dos Estados , Unidos – a virgula é importante ), arbitra-se as leis dos Estados.

                Portanto em 1807, visando a formação dos Estados Unidos da América, como,uma unica Nação continua, tanto em território, como principalmnte de unidade juridica, muito moderna para época, pois estabelecia um lider politico rotativo, George Washinton, e posteiormente Adams, editou o “posse comitatus”, uma lei congressual, a qual limita as ações das FFAA americanas, apenas em serviços externos ( A Defesa da União – dos estados ), mas cada Estado pode possuir sua “guarda” – o que é garantido por emenda constitucinal bem antiga – o “exercito dos cidadãos” ( acho que está na 2a emenda).

                A legislação ” posse comitatus”, a qual limita as ações da União ( Poder federal americano ), sobre os Estados, possui “dois lados”, pois uma “Ordem Executiva” ( PEO = Presidential Executive Order ), oriunda do Presidente, aceita e votada pelo Congresso, tipo a Auto de Liberdade de A. Lincoln,,suplanta as legislaçãoes estaduais, assim como, AA adora, a Executive Order , uma ordem emanada da PR , a qual não é admissivel contestações, nem na Suprema Corte, mas mesmo assim, mesmo que o PR americano tenha todo este poder, ele não pode atuar em território americano reprensivamente, externamente faz o que quiser, internamente depende dos Estados.

                 Por isto, e cada ano, o momento mais importante, aguardado por todos ( oposição e situação ), de um PR/USA, é o “Discurso do estado da União” , momento que ele fala, não apenas para o Povo, mas fornece as diretrizes de sua politica de Estado. exarando conceitos e politicas de Estado, que em menos de 01:00 h, devem ser interpretados, analisados, do que será, no proximo ano, a movimentação, o cerne, da politica norte-americana (  para  a História: o primeiro “discurso do estada da união”, importante, foi o da Emancipação, proferido por Lincoln, após a maravilhoso de Gettisburg ).

                  P.S..: História americana é minha area , tipo quando eu era jovem: ” conheça seu inimigo “, mas minha juventude passou, mas o que aprendi, não perdi, nem esqueci.

          2. Obrigado pelas informações.

            Obrigado pelas informações. Tinha uma vaga ideia deste contexto mas não com este nível de detalhes.

          3. Aqui não têm debate, ou é propaganda ou ….

            O uso do cachimbo deixa a boca torta.

            Depois, também falta neurônios para disparar KKKKKK!!!!!!!!!

    2. Romantismo de tempos que nunca existiram

      Você escreveu:” Não temos mais um Erhard, Delfim, ou mesmo um Simonsen, até um Langoni ( um ótimo negociador, negligenciado pela história, que garantiu nossas linhas de crédito na época do maluco do Funaro ).”

      Posso estar enganado e frequentemente estou, mas o plano de dominação mundial em que os donos do poder usam para escravizar e expoliar o Brasil têm centenas de anos, senão milhares.

      Todos estes que você citou são um nada frente ao curso da história, basta ver os Chineses com sua burocracia milenar e a pouca importância que dão aos financistas ocidentais, o Yaun tira o sono dia sim outro também dos donos do Dólar, que vão rifá-lo por falta de poder de fogo.

      Pode sonhar com um passado aúreo que nunca existiu, mas é sonho infantil, estoria da carochinha, que nem os posts do André, com zero de utilidade prática ou mesmo de capacidade de fomentar o debate criativo.

      Os tempos não mudaram, o povo continua sem instrução sobre os verdadeiros mecanismos do poder como sempre e digo mais, seu eu estivesse do lado de lá, não ia deixar ninguém apreender a mamata.

      1. Lideres para que ?
        ‘Why do people so often demand leaders and heroic
        figures? What drives the institutionalization of
        hierarchy, celebrity and geopolitical idolization?
        I believe this condition is caused by three
        factors – fear, ignorance, and apathy.’ False East/West Paradigm & The End Of FreedomOctober 14, 2015http://www.alt-market.com/articles/2716-false-eastwest-paradigm-and-the-end-of-freedom    https://www.google.com/?gws_rd=ssl#q=False+East%2FWest+Paradigm+%26+The+End+Of+Freedom  

         

  11. Privatizar não é melhor que Estado empreiteiro?

    Por que cada buraco de estrada, terminal de aeroporto ou cais de porto precisa que o estado enfie dinheiro no bolso e seja o mestre de obras?

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