As possibilidades de um segundo governo Dilma

Dilma Rousseff montou um Ministério para a guerra política. E nem poderia ser diferente.

Com o mandato ameaçado pela oposição desde o dia das eleições, com o risco de “golpe paraguaio”, com os impactos da parceria midia-Operação Lava Jato, com o maior negocista da história política recente – Eduardo Cunha – podendo assumir a presidência da Câmara, seria supina ingenuidade pensar em um Ministério eminentemente técnico.

O último Ministério de “notáveis” foi o de Fernando Collor – que foi para o buraco do impeachment com “notáveis” e tudo.

Nem por isso, imagine-se que o segundo governo poderá ser medíocre. Há possibilidade de um Ministério político conduzindo programas criativos de governo. Basta a presidente ter clareza sobre quais programas a serem implementados, fechar compromissos com cada Ministro e garantir Secretários eficientes para operacionaliza-las.

Com Aldo Rabello e tudo no Ministério dos Esportes, a Copa do Mundo foi um sucesso.

No primeiro governo Dilma, os Ministros mais eficientes foram os políticos, justamente por terem luz própria e não se inibirem com o estilo pouco sutil da Presidente.

O CGEE como usina de ideias

Idéias, há. O próprio Ministro-Chefe da Casa Civil Aloizio Mercadante deu condições para o CGEE (Centro de Gestão de Estudos Estratégicos) montar diagnósticos precisos sobre a próximas etapa do país.

Há propostas sobre regionalização, políticas industriais, diplomacia, infraestrutura, educação, inovação, um roteiro completo à disposição de uma presidente com o perfil de Dilma.

O desafio será montar um modelo de gestão que permita, ao mesmo tempo, dar sentido lógico à atuação de cada Ministério e autonomia de vôo para cada Ministro “vender” politicamente seus projetos.

Sair com uma marca forte é o sonho de consumo de todo político alçado a cargo executivo.

Há mais razões para se manter um otimismo moderado na segunda gestão de Dilma.

Na primeira, tinha-se uma presidente inexperiente – posto que ocupando seu primeiro cargo eletivo – e montada em um voluntarismo bem sucedido – as experiências heterodoxas vitoriosas de 2008.

O resultado foi um voluntarismo mais exacerbado, uma centralização excessiva e uma ânsia por resultados imediatos. Essa combinação perigosa levou a presidente a recorrer ao poder da caneta, mais do que ao planejamento. E a caneta produziu estragos.

Agora tem-se uma presidente experiente, consciente de parte dos erros cometidos no primeiro governo e com um aprendizado que se completou com a campanha eleitoral.

A escolha da equipe econômica foi a primeira – necessária – autocrítica. A nomeação de um Ministério político, um choque de realidade.,

Se tirar janeiro para uma ampla discussão com seu Ministério, definindo claramente os objetivos de cada pasta, pode ser que se tenha surpresa.

Um segundo governo Dilma bom não é uma certeza: mas é uma possibilidade.

Luis Nassif

69 Comentários

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  1. Nassif
    A primeira bucha do

    Nassif

    A primeira bucha do governo é a eleição da presidência da Camara. 

    É a partir dai que se projetará as realizações.

     

  2. Não adianta “gestão” nenhuma

    Não adianta “gestão” nenhuma se o governo continuar mudo; apanhando calado; deixando prosperar qualquer fofoca.

    Se esses inúteis da comunicação não tomarem jeito, pode até matar um leão por dia que ninguém vai ficar sabendo.

  3. pessimismo da

    pessimismo da inteligencia

    otimismo da vontade.

    como disse gramsci.

    elo que reúne passado e futuro, isto é, no presente.

    e como diria benjamin, só com o conhecimento da história, do passado,

    voce pode transformar o mundo, o presente e o futuro.

  4. Dilma têm de abandonar a zona de conforto em que está

    Emagrecer 13 kg, cara presidênta, é uma façanha, mas não é o suficiente.

    Sem o Mantega para os truques, será a senhora que terá de produzí-los, sem choro nem vela.

    O Brasil precisa de Norte, de Rumo e de Estrela.

    Sem Estrela, neca de pitibiribas.

  5. Conspiratas!

    O PT que não se cuide não. Fala-se à boca pequena (e grande também) que o vice-presidente Michel Temer  é adepto de uma Seita Satânica Secreta, uma espécie de Opus Dei do Rabudo. Eduardo Campos, conheceu o seu poder maligno e foi afastado tragicamente da corrida presidencial. 

    Não custa nada, só depende deles, o PMDB e Michel Temer armarem um impeachment no meio do segundo mandato da presidenta Dilma, Temer assumir a presidência como salvador da pátria e em nome da governabilidade e chamar o PSDB do Opus Dei Geraldo Alckmin para administrar junto e ficarem no poder por mais trinta anos. 

    rs rs

     

     

    1. Apesar de sua informação ser fantasiosa, nunca confiei no Temer

      Até parece que o PMDB é um partido gigantesco, se o PT souber usar bem os demais partidos de centro isola o PMDB.

      Em 2010 eu já alertava, o vice do PT tinha que ser do PSB, de preferência Ciro Gomes, o PSB era o partido que mais ia crescer (pelo menos enquanto Eduardo Campos fosse vivo).

      Era só dizer isso que os Lulistas ficavam ofendidos, para eles mais importante era obedecer o chefe, agora estão comendo o pão que o diabo amassou fruto dessa governabilidade e conciliação exagerada.

      O proprio Lula está percebendo seus erros e procurando se aproximar dos movimentos mais a esquerda.

  6. Vamos esperar a próxima crise

    Vamos esperar a próxima crise para que o Zé da Justiça seja defenestrado do governo, Dilma só funciona na pressão, foi assim que viu a necessidade de mudar os rumos da comunicação que quase custou sua eleição.

    Apesar da chegada do Berzoini a Secom merecia um nome menos burocrático (Franklin Martins, Alessando Molón)

    Dilma terá que continuar sendo centralizadora, já que o governo tem ministros pouco confiáveis (Levy, Kátia, Kassab, George Hilton) a área dos transportes continuará sendo o calcanhar de aquiles do governo, Dilma deveria ter mantido o César Borges ou indicar o Anthony Garotinho (ou alguém ligado a ele) já que o PR do Rio não é neoliberal.

    De positivo:

    – O enfraquecimento do Campo Majoritário (CNB) e a nomeação de petistas mais a esquerda em cargos de confiança, a corrente CNB é responsável pela crise do PT.

    – A volta do Juca Ferreira, além popular na classe artística defende a democratização da mídia, com o papelão Marta Suplicy perdeu completamente a relevancia;

    – Mais uma vez veremos o talento e a versatilidade de Aldo Rebelo e Patrus Ananias em pastas diferentes das que foram ocupadas por ambos;

     

    1. Garotinho? Bebeu?

      Garotinho é ligado a milícias, traidor, ODIADO NO RIO DE JANEIRO. Garotinho em qualquer ministério seria um buraco de todo tamanho. 

        1. É péssimo tb mas nao tinha mais laços c/ milícias q Garotinho

          Cujo Secretário de Segurança fazia parte das milícias! Nao há nada pior na política do Rio do que Garotinho, nem César Maia, nem Crivella, nem o grupo de Sérgio Cabral. Garotinho é o “must” da coisa ruim. No estado do Rio há Lindberg, há o prefeito de Maricá, e há tb, por que negar, Marcelo Freixo, que é o melhor quadro do PSOL, o mais racional deles.Nenhum outro candidato a cargos majoritários se salva. 

  7. Presidenta Dilma II terá

    Presidenta Dilma II terá oportunidade única e rara de testar, com auspiciosa possibilidade de sucesso resolutivo, o ainda insolúvel sem resposta clássico pobrema da matemática criativa pura: o Teorema Esperando Godot…

    “Try again. Fail again. Fail better”

    [Tenta outra vez. Falha outra vez. Falha melhor], Samuel Beckett

    também conhecido na douta tradução-interpretação à lusitana:

    “Ten­taste sem­pre. Sem­pre falhaste. Não te apo­quen­tes. Tenta de novo. Falha de novo. Falha melhor”, do mesmo insofismável Samuel Beckett acima.

  8. Segundo mandato

    Não há porque colocar fé em governo de PT. Acredito que se Madame Dilma conseguir sair limpa das questões despertadas pelo operação lava-jato, se conseguir renunciar ao parasitismo e a inércia que a identificam, se deixar de dar ouvidos ao arauto dos miseráveis do nordeste que passa o dia enchendo a cara de cachaça e a orelha das pessoas de saliva, se viajar menos e despachar mais, enfim, se trabalhar, talvez tenhamos um segundo mandato razoável.

  9. Eu nao sei vcs,

    mas essa MP de cortar pensões de nova(os)  viúva(os) pela metade a partir de agora, é de uma crueldade e insensbilidade digna de um Collor 90. Talvez pior, porque o Collor faria uma regra de transição. O resto é conversa mole. Dilma II já disse a que veio. Não sei porque tanta oposição a ela por parte das viúva(os)  – metafórica(os) – do FHC, Aécio, et caterva.

  10. Medidas impopulares

    Com mais de 60 por cento de defasagem na tabela das alíquotas do imposto de renda, essa de vetar a correção de 6,5% vai ser dura de engolir. Acredito que a classe média que votou na Dilma já está mais do que arrependida.

     

  11. Medidas impopulares

    Com mais de 60 por cento de defasagem na tabela das alíquotas do imposto de renda, essa de vetar a correção de 6,5% vai ser dura de engolir. Acredito que a classe média que votou na Dilma já está mais do que arrependida.

     

    1. Como diz um amigo meu que

      Como diz um amigo meu que usou o avatar da Dilma durante 2 meses, se envolveu em discussões bestas, etc, agora só resta pedir desculpa aos amigos e desejar a todos um Feliz 2019.

      1. Haddad não ensinou nada

        A progressividade do IPTU é uma previsão constitucional, Art 182, e já é aplicada em muitas cidades brasileiras há anos.

        O que ninguém tem coragem de fazer, muito menos o Haddad, é combater o acúmulo de imóveis nas mão de poucos, de poucas famílias. 

    1. A bem da verdade, houve um

      A bem da verdade, houve um outro post sobre o assunto.

      Prá variar, muitos governistas conseguiram elogiar as medidas, visto que esse bando de vagabundos conhecidos como desempregados e pensionistas, velho resquício da ditadura, só estão tentando inviabilizar a nova sociedade brasileira construída a partir de 2003. 

      https://jornalggn.com.br/noticia/governo-anuncia-mudancas-em-beneficios-trabalhistas-e-previdenciarios

    2. Também acho “estranho”

      Reamente é um silêncio incompatível, e só em um site que tende à esquerda disse a realidade até o momento, pois a nobre presidenta disse o contrário em suas propostas.

      Mas, concordo com a maioria das medidas em si, discordando da dosagem de algumas e totalmente contra e acho um absurdo diminuir o valor da pensão. No mais se vê como é importante ter pluralidade, pois muitos apoioam o governo incondicionalmente em suas medidas, eu sou radicalmente contra a redução do valor da pensão, é um quesito fundamental e social na minha opinião, e tira qualquer acerto do governo.

    3. É que o tema é meio “envergonhante”

      Um autêntico Pacote de Maldades lançado nas caladas de final de ano….A espectativa é tirar 18 bi (quase um Bolsa Família) dos bolso dos trabalhadores, notadamente os que mais precisam, desempregados, pensionistas, etc…. Indefensável, a militância vai ter que rebolar para justificar.

  12. Lulismo acabou mais cedo.

    Torço pelo sucesso do governo Dilma neste que será um ano dos mais difíceis. Mas, desde 30/12/2014, não posso mais considerá-lo mais um governo trabalhista.

    Avaliava que o lulismo encerraria se em 2018 – um fim de ciclo natural. Acabou antes do fim ano de 2014.

    Há símbolos que não podem ser quebrados. E desde 30/12/2014 um símbolo trabalhista foi esfacelado brutamente diante dos trabalhadores.

    Nesse dia, um governo eleito com iludidos votos trabalhista anunciou uma brutal redução de benefícios trabalhista. Pensões reduzidas à metade ou simplesmente negadas. Atingidos os mais frágeis, os pensionistas, os desempregados os afastados por doença.

    Não há como não sentirmo-nos traídos. E em uma relação de confiança, aceita-se fazer sacrifícios para mantê-la, mas nenhuma relação de confiança resiste a uma traição.

    Os trabalhadores foram responsabilizados pelo ônus do reequilíbrio fiscal. Aos trabalhadores foram cobrados 18 bilhões de reais ao ano em direitos trabalhista. E direitos trabalhistas uma vez retirados jamais são repostos. Do outro lado, 60 dias antes, os financistas, haviam sido brindados com um acréscimo de 0,25% de juros a uma SELIC já indecente. São agora 11.25% de juros para uma inflação anual de 6,5%. Cada 1.5% da taxa de juros correspondem a um Bolsa-Família.

    FHC não fez pior.

    Tenho na minha memória o governo FHC. O fator previdenciário que tira dos mais pobres parte da aposentadoria. É indecente. Mais foi apresentado por esse governo como uma correção de uma distorção, como necessário às “futuras gerações”. Tratava-se de um imperativo moral, impedia que vagabundos se aposentassem cedo. Eu, filho de uma família pobre que precisou começar a trabalhar aos 14 anos, tornei-me um vagabundo após 35 anos de trabalho e contribuição.

    Na mesma época, não eram vagabundos os patrões que reduziam sua folha de encargos trabalhistas com a precarização das relações trabalhistas. Trabalhadores sem carteira assinada foram as marcas do governo FHC. Funcionários terceirizados que deixaram de receber contracheques e passaram a emitir nota fiscal aos patrões.

    À bem da verdade, nem “Lulinha paz e amor” nem “Dilma, mãe do PAC” fizeram algo para reverter essa espoliação.  Agora, o governo Dilma a intensifica.

    No penúltimo dia do seu 1º mandato, assisti abismado Aloizio Mercadante, o mais inodoro dos próceres petistas, usar do mesmo falso moralismo indecoroso. Tratava-se não de redução de benefícios, mas sim de “moralizar” o pagamento desses benefícios. Sim, as viúvas são as culpadas de se tornarem viúvas cedo demais para o que o governo Dilma julga ser o momento adequado para terem seus maridos falecidos. Imorais são os trabalhadores desempregados antes de um ano e meio de contribuição. São os neo-vagabundos dilmistas.

    Mas não é imoral conceder desoneração fiscal da folha de pagamentos para multinacionais estrangeiras e de capital fechado.

    Continuo torcendo pelo sucesso do governo Dilma, faço votos que o país cresça, mas estou inseguro quanto à garantia de que os trabalhadores se apropriaram da riqueza vinda desse crescimento. O capital venceu a esperança.

    Como uma piada, melhor seria se Aécio tivesse vencido, poderíamos ao menos sonhar com um futuro governo petista.

    1. Dilma fez o que tinha de fazer

      Desculpe defender a Dilma Sr. Sérgio.  Eu também sou contra a maioria das decisões da Presidente, incluido aumento de juros.

      Mas desta vez e foi uma das poucas, ela acertou. O rombo na Previdência , de 55 bilhões (!) aumenta 10% ao ano (!). Se Dilma não fizesse nada, em breve a Previdência iria quebrar e aí sim o PT seria banido do poder com todo o furor de uma sociedade arruinada.

      Sem contar que com a quebra da Previdência quebraria muito mais coisas. A economia sofreria um baque imenso, entrando em recessão, a miséria iria aumentar drasticamente, o desemprego iria explodir, enfim, até para ser trabalhista é necessário um mínimo de bom senso.

      Se for por isto, o Lulismo autêntico continua. O PT ainda tem o meu voto garantido.

      E tem mais, a reforma ainda foi fraca, faltou equalizar as aposentadorias milionárias do setor publico especialmente Legislativo e Judiciário com o teto da aposentadoria privada. Mas também nisto Dilma acertou, deve ir com calma um passo de cada vez.

      As reformas foram mais do que justas. Pessoas que pediam seguro desemprego a cada 6 meses, passaram para um ano, viúvas aposentando novas não pode mais ( uma moça nova com saúde para trabalhar, por que se aposentar?).

      E tem outra, o Brasil de Dilma chegou ao mais baixo nível de desemprego de toda a história, se fosse com os tucanos e Armínio Fraga ele cortava direitos trabalhistas e o desemprego elevado não deixava o trabalhador ter para onde correr. Pelo menos vão-se os aneis e ficam os dedos.

       

      “O Trabalhismo com responsabilidade e bem dosado é o que ainda nos impediu de chegarmos ao ponto que a economia Venezuelana chegou ou a economia Argentina está, com desemprego subindo rapidamente e inflação de mais de 40%. “

    2. Parabéns Sergio.
      Conseguiu

      Parabéns Sergio.

      Conseguiu sintetizar o sentimento de milhões que, como eu, foram roubados pelo Fator Previdenciário do FHC e, agora, vêem-se na iminência de ter as  pensões que deixariam para seus cônjuges tungados por um governo dito trabalhista. E a tungada foi, outra vez, sobre o RPGS mantendo intactos os direitos dos funcionários públicos que continuarão a receber pensões integrais.

      Desde o segundo turno de 89, quando deixei o PDT de  Brizola  e passsei a apoiar o PT, venho participando em todas as campanhas, militante de carregar bandeira apesar da idade. A partir dessa MP  vou repensar, inclusive a minha filiação ao PT.

  13. Milagres acontecem

    Há um outro post aqui hoje, no blog, que trata da crença na existência de Deus.

    Este aqui trata da crença na existência de milagres.

    Sim, porque uma análise a luz dos fatos, dos números, jamais poderá levar a acreditar em um bom segundo governo de Dilma.

    Somente acreditando em milagres para crer nisso. Começando pela crença que uma pessoa com quase 70 anos de idade mude sua personalidade de uma hora para outra.

  14. OS NOVOS MINISTROS E AS

    OS NOVOS MINISTROS E AS MEDIDAS IMPOPULARES: NÃO HÁ ESPAÇO PARA AVENTURAS

    O que escrevi sobre o assunto foi o seguinte. 

    Após o anúncio do ministeriado de Dilma e das novas regras para acesso a alguns benefícios sociais tenho lido muitos artigos e comentários apaixonados nas redes sociais virtuais. A maioria condenando os novos ministros e criticando as medidas impopulares adotadas pelo governo.

    De fato, o ministeriado do segundo mandato de Dilma é mais conservador, mas é o resultado de uma estratégia do jogo político para aproximar o governo do Congresso ultra-conservador que acabou de ser eleito. A estratégia consistiu em compor com certos setores de poder –uma coisa é o povo que controla o voto, outra são os grupos organizados que controlam o poder na sociedade (movimentos sociais, setores empresariais, militares, parlamentares, mídia, judiciário etc.).

    O que se pretende é possibilitar o funcionamento das instituições políticas –executivo e legislativo- que a direita mais hidrófoba quer paralisar para paralisar, assim, o Governo Federal e voltar ao poder em 2018.

    As medidas impopulares de Dilma são, de fato, impopulares. Ela poderia conseguir os 19 bilhões de que o país precisa para fechar suas contas reduzindo os juros básicos –taxa SELIC-, recriando a CPMF para as maiores rendas e promovendo uma reforma tributária redistributiva, onde, como propõe o economista da moda na atualidade, Thomas Piketty, constasse o tributo sobre as grandes fortunas. Em outras palavras, poderia conseguir este recurso taxando os endinheirados da nação, o capital.

    Há, contudo, dois perigos nestas medidas, um de ordem econômica e outro de ordem política.

    Primeiro, adotar medidas de maior taxação do capital seria ir para o embate contra o mercado, algo tentado pela Venezuela chavista e pela Argentina kirchnerista. O resultado deste embate foi a crise econômica que se instalou nos dois países, seguida de uma inevitável crise social e política.

    O segundo perigo é o da radicalização política, com a debandada de todo grande empresariado nacional e estrangeiro para os braços da direita hidrófoba: cubanização do Brasil, chavismo e bolivarianismo se tornariam motes para deflagrar um golpe de Estado ou o impeachment da presidente Dilma.

    Os lucros do capital no Brasil –o tal lucro Brasil- são abusivos e não há a menor possibilidade do PT, que é um partido reformista e, portanto, capitalista, flertar com o Socialismo –nenhum dos grandes dirigentes do PT acredita mais em Socialismo. Contudo, o delicado momento político, econômico e ideológico não oferece espaço para aventuras no sentido de adotar medidas para reduzir estes lucros.

    Por fim, as medidas impopulares, apesar de impopulares, não representam perda de direitos. Os direitos foram mantidos, apenas se criou novas regras para acessá-los.

    Lembro que a Alemanha, país sempre usado como referência de Estado Social, um trabalhador precisa trabalhar 20 meses e contribuir por 12 meses para ter direito ao seguro desemprego. Ao que consta, a Suécia é o único país onde o trabalhador tem direito a este benefício tendo trabalhado apenas um dia no ano. Em muitos outros países desenvolvidos o modelo segue a exigência dos 6, 12 a 20 meses de trabalho e contribuição previdenciária.

    Por fim, as regras de muitos benefícios precisavam mesmo ser aprimoradas, uma vez que há muita gente tendo a cesso a estes benefícios por pura esperteza, aproveitando-se das regras relativamente fáceis de burlar dos mesmos, como no caso do Seguro Defeso e das Pensões por Morte.

    No mais, os demais direitos continuam intactos; o salário mínimo continuará sendo ajustado acima do índice inflacionário e do crescimento do PIB, o que significa ganho real de salário, e as exigências de contratação com carteira assinada continuam mais rigorosas que antes.

    Em minha concepção, é preciso acalmar os ânimos políticos neste momento. De nossa parte, é preciso continuar pressionando pela reforma política, por uma reforma tributária redistributiva, pela queda dos juros etc. Quem sabe, adiante, tenhamos espaço para uma aventura mais ousada. 

  15. Nassif como sempre muito

    Nassif como sempre muito otimista apesar de a correlação de forças jogar contra assim como o histórico do lulismo de ousadia zero em política e total falta de visão de longo prazo. Particularmente não tenho nenhuma expectativa positiva em relação ao governo Dilma II. Tenho apenas um script de acontecimentos que vou esperar acontecer e anotar as datas para saber se estes acontecimentos vão se dar de maneira mais rápida ou devagar. Os três maiores vaticínios que tenho para daqui até 2018 seriam estes a seguir.

    1) mudança na política econômica: se nem Palloci aguentou todo o primeiro mandato de Lula, não vai ser Levi quem irá. Tudo leva a crer que o governo está embarcando em um tiro no próprio pé ao atacar a questão das contas públicas e ignorar a questão da política monetária e cambial. O resulado será que o rescimento que já era ruim vai ficar pior ainda mas em compensação as correções necessárias de juros e câmbio nao serão feitas. Em algum momento eles vão acordar e dizer, puxa erramos, devíamos ter feito X e fizemos Y ! Quando vai se dar esse momento é que é minha grande dúvida.

    2) transformação da operação lava-jato no caso mensalão II, a missão: este talvez já esteja em curso até. Mas em algum momento voltaremos a ter um macartismo renovado no jornalismo brasileiro falando obviamente no mais escândalo de todas as eras e o culpado já sabemos quem é que quem jamais poderá ser apontado como culpado ou memso cúmplice.

    3) governo vai se sentir ameaçado e vai tentar mobilizar sua base de esquerda e sua base fisiológica para tentar sair das cordas: a primeira provavelmente não vai responder conforme seu cálculo mais otimista por causa do desgaste entre ambos visto que esta base está em último na lista de prioridades. A segunda provavelmente também não vai responder positivamente, provavelmente menos que a primeira, pois sua fidelidade é com as circunstâncias apenas e ao vê-la se alterar pulam sem a menor vergonha de um barco para outro.

    1. Vai chutar assim lá longe

      O futuro só a Deus pertence.

      O papel aceita tudo, mas a lógica nos permite olvidar invencionices e chutes como estes seus.

      Se me permite, vá azarar em outras paragens.

  16. Já começaram a azucrinar

       Vendo os comentários da Globo News sobre o discursso da posse….ruim , genérico, bate de frente com o ministro da economia, ….tudo de ruim…..a operação lava jato  vai mostrar a incompetência do PT……

    Será que a equipe da Globo mais o Aécio não seriam a solução do Brasil ????

  17. Para 80% dos jovens

    Para 80% dos jovens trabalhadores, que não terão mais direito a seguro-desemprego, qual o plano que o segundo mandato da Dima vai ter?

    Aqueles que trabalham em call-centers e que pelas péssimas condições de trabalho não aguentam ficar um ano, sequer os 18 meses que o governo exige.

    Para esses a política se resumirá a vestir uma máscara e ir para as ruas?

    Como disse um companheiro, depois os jovens de hoje é que são ‘niilistas’.

    http://www.conjur.com.br/2014-dez-31/mudanca-previdencia-tira-segura-desemprego-80-jovens

  18. Projeções para os próximos dez anos..com 2018 no meio do caminho

    ——O país será exportador líquido de petróleo durante todo o período, chegando a atingir, em 2023, um volume líquido exportado de cerca de 300 mil m3/d (1,9 milhões b/d), principalmente de petróleos do tipo mediano, que, conforme se prevê, serão encontrados nos campos da região do Pré-sal. Tal fato se deve, em parte, à adequação do parque refinador nacional a petróleos mais pesados, de menor valor para exportação, o que permitirá otimizar os resultados da balança comercial, com a exportação de crus de maior valor de mercado.———

    —–Com a entrada do 1o trem da refinaria Premium I e da refinaria Premium II, o País passará a ser, a partir de 2019, exportador líquido de derivados. Nas condições da simulação, em que não se supôs quaisquer limitações para as exportações brutas brasileiras, estas chegam a atingir, em 2020, o pico de cerca de 43 mil m3/d (aproximadamente 270 mil b/d), com ênfase no óleo diesel S10.——-

    —–Em 2013, o volume de veículos leves licenciados no país alcançou a cifra de 3,6 milhões de unidades.
    Estima-se que em 2023 o licenciamento atinja o valor de 5,1 milhões de veículos leves, representando um crescimento da ordem de 3,6% a.a. entre 2013 e 2023.——-

    —–Ao longo do próximo decênio, o aumento da renda das famílias, conjugado à maior competitividade no mercado interno de veículos leves, proporcionará condições de oferta favoráveis ao consumidor o que contribuirá para o crescimento sustentado das vendas e da frota. A necessidade crescente de mobilidade de pessoas e mercadorias também implicará no crescimento da frota de veículos pesados (ônibus e caminhões), resultando na evolução da frota de autoveículos que pode ser observada no Gráfico 6.——

    MME aprova Plano Decenal de Expansão de Energia 2023
    Empresa de Pesquisa Energética – EPE—-17-12-2014      

    O Ministério de Minas e Energia – MME aprovou o Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 (PDE 2023), que prevê investimentos de R$ 1,3 trilhão nos próximos anos para garantir o abastecimento energético do país.
    A capacidade instalada do Brasil deverá subir dos atuais 124,8 GW para 195,9 GW,
    e a produção de petróleo deve atingir 4,9 milhões de barris/dia, contra 2 milhões de barris/dia hoje.
    A produção de gás natural passará de 77,2 milhões de metros cúbicos para 148,8 milhões de metros cúbicos/dia.

    Veja mais detalhes nos links abaixo:
    Links:
    Portaria MME nº 655/2014(pdf)
    PDE 2023(pdf)
    Plano Decenal de Expansão de Energia 2023(pdf-434 páginas)
    Ministério de Minas e Energia—Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético–Empresa de Pesquisa Energética – EPE

    1. Cenário Macroeconômico de Referência
    —–Há que se destacar, a despeito do contexto pelo qual passa a economia brasileira, que esta nos próximos dez anos terá um desempenho superior à média mundial. Esta premissa está alinhada com as perspectivas adotadas pela EPE desde o PNE 2030. Desta forma, no presente estudo trabalha-se com uma taxa média de crescimento mundial de 3,8% ao ano, enquanto o Brasil se expande a uma taxa média de 4,3% ao ano, conforme será analisado nas próximas seções.—–

    2. Premissas Demográficas
    Assim como a análise econômica possui um importante impacto sobre as questões energéticas, a evolução demográfica é um fator primordial para indicar as possíveis trajetórias do consumo energético. Desta forma, esta seção visa explicitar o cenário considerado para a evolução da população brasileira no período que se estende até 2023.
    O último censo demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2010 revelou importantes resultados para a trajetória de crescimento da população brasileira. Com uma taxa de crescimento próxima a 1%, observa-se um rápido processo de envelhecimento da população, com alterações na pirâmide etária do país em virtude da menor taxa de fecundidade e maior expectativa de vida do brasileiro.
    Para o horizonte projetado, espera-se continuidade da redução das taxas de crescimento, que em média será de 0,7% ao ano. Com isso, o país passará a ter 216 milhões de habitantes em 2023, com um acréscimo, no período, de aproximadamente 13 milhões de pessoas.
    Com relação ao perfil regional da população brasileira, pode ser observado pela Tabela 7 que o maior crescimento ocorre nas regiões Norte (1,2%) e Centro-Oeste (1,3%), com variações acima da média nacional (0,7%). Esse crescimento, contudo, não é capaz de induzir a uma mudança significativa na estrutura da população, que continua fortemente concentrada nas regiões Sudeste (41,7%) eNordeste (27,3%).

    Setor residencial
    No setor residencial brasileiro, destacam-se os consumos de eletricidade, do gás liquefeito de petróleo(GLP) e da lenha, sendo os dois últimos destinados principalmente aos serviços de cocção de alimentos e aquecimento de água para banho.
    A evolução do consumo residencial de energia resulta, basicamente, da combinação dos seguintes efeitos: o crescimento do número de domicílios, a evolução da posse e do uso dos equipamentos eletrodomésticos, a potência de consumo de cada equipamento e a evolução dos índices de eficiência energética dos mesmos.
    Espera-se que o número de domicílios particulares permanentes com energia elétrica passe de 63 milhões em 2013 para cerca de 75 milhões de unidades em 2023.
    Com relação à posse de eletrodomésticos 6 , apresentada na Tabela 11, considerou-se que o aumento do estoque desses equipamentos nas residências se dá em função do incremento no número de novas ligações à rede e do aumento da renda das famílias e de sua melhor distribuição.—

    ——Setor de transportes
    A expansão verificada na indústria automobilística brasileira nos últimos anos, apesar da crise observada pelo setor em mercados tradicionais, como o Europeu , demonstra a consolidação do país como importante player mundial. Ressalta-se que o Brasil figura como o 4o maior mercado em licenciamento de automóveis, atrás apenas de EUA, China e Japão (ACEA, 2012).

    Ao longo do próximo decênio, o aumento da renda das famílias, conjugado à maior competitividade no mercado interno de veículos leves, proporcionará condições de oferta favoráveis ao consumidor o que contribuirá para o crescimento sustentado das vendas e da frota. A necessidade crescente de mobilidade de pessoas e mercadorias também implicará no crescimento da frota de veículos pesados (ônibus e caminhões), resultando na evolução da frota de autoveículos que pode ser observada no Gráfico 6.

    ————————3.3 Gasolina automotiva
    Através de modelo desenvolvido pela EPE, foi obtida a projeção de demanda de gasolina automotiva para o PDE 2014-2023. Para isso, foram considerados, além do cenário econômico, diversos aspectos, dentre eles, os relacionados ao licenciamento de veículos leves, à oferta interna de etanol e à preferência do consumidor entre gasolina e etanol, no abastecimento de veículos flex fuel.
    Em 2013, o volume de veículos leves licenciados no país alcançou a cifra de 3,6 milhões de unidades.
    Estima-se que em 2023 o licenciamento atinja o valor de 5,1 milhões de veículos leves, representando um crescimento da ordem de 3,6% a.a. entre 2013 e 2023.
    Adota-se, como premissa, até o final do período, um perfil de vendas de automóveis majoritariamente a combustão interna e flex fuel. Considerando a permanência de dificuldades de viabilidade técnico-econômica e a escassez de incentivos governamentais, admite-se que os veículos híbridos (não plugin) deverão estar disponíveis no mercado brasileiro a partir de 2015, crescendo sua participação de forma progressiva, porém lenta, até atingir 4,2% dos licenciamentos em 2023, conforme a Figura 2.

    A frota nacional de veículos leves, crescendo a uma taxa de 5,4% a.a., deverá atingir, em 2023, a marca de 61 milhões de unidades, entre automóveis e comerciais leves, sendo que os veículos flex fuel a combustão interna representarão, neste mesmo ano, aproximadamente 77% desta frota, correspondendo a um total de 47 milhões de unidades, conforme o Gráfico 12.

    GASOLINA
    O parque atual de refino não tem condições de atender o mercado de gasolina projetado para o próximo decênio. A escassez de oferta de etanol carburante vivida pelo mercado, somada ao aumento da demanda de combustível pela frota crescente de veículos de Ciclo Otto, mostra seus efeitos já em 2014, através de importações da ordem de 13 mil m3/d (82 mil b/d), correspondendo a cerca de 14% da demanda nacional. Embora haja recuperação da produção de etanol em todo o período, o mercado permanece importador de gasolina até 2023. Em 2023, as importações chegam a 29 mil m3/d (182 mil b/d), o que corresponde aproximadamente a 25% da demanda interna deste derivado.

    Cabe destacar que, em suas concepções atuais, as novas refinarias a serem implantadas não estão projetadas para produzir gasolina. O incremento da oferta de gasolina apresentado é marginal e decorre, principalmente, da elevação para 96% do fator de utilização adotado para o parque atual de refino em todo o período e da implantação do PROMEGA de 2014 a 2016, além da entrada em operação de uma unidade de RC em 2022, sendo esta última contribuição menos expressiva. O incremento de produção de gasolina decorrente dessas premissas é de aproximadamente 5 mil m3/d (32 mil b/d).

    É importante ressaltar que, caso haja interesse para o País em reduzir sua dependência externa, seja por considerações econômicas, seja por questões de segurança do abastecimento, é possível produzir mais gasolina internamente e, para tanto, existem várias alternativas, de curto e longo prazos.

    Uma opção é realizar investimentos em novas unidades voltadas para a produção deste derivado, tais como reforma catalítica e alquilação, dentre outras. Os excedentes de nafta indicados anteriormentepodem ser misturados às correntes de alta octanagem oriundas desses processos para produzir gasolina, reduzindo-se, assim, a necessidade de importação.

    Eventualmente, a fim de reduzir o déficit de gasolina, pode-se também importar boosters de octanagem (componentes de alta octanagem, principalmente reformado) para serem misturados à nafta excedente, permitindo, desta forma, aumentar a oferta interna de gasolina.
    Outra alternativa para aumentar a produção de gasolina no País seria construir unidades adicionais de FCC nas novas refinarias, o que acarretaria uma redução na produção de derivados médios (QAV e óleo diesel). Considerando-se, porém, que, no cenário de preços internacionais definido neste PDE, os produtos médios são mais valorizados no longo prazo do que os leves, devido à expectativa de que a demanda mundial de gasolina cresça menos que a de médios, essa não deverá ser a melhor opção, do ponto de vista estritamente econômico. Em termos comerciais, para o País, será mais conveniente exportar derivados médios de boa qualidade e importar gasolina.

    Do ponto de vista do suprimento internacional, também não se espera maiores dificuldades na adoção desta opção, uma vez que o cenário de oferta mundial de gasolina tende a ser favorável (a Europa é estruturalmente exportadora e há expectativas de moderação, ou mesmo redução, da demanda de gasolina nos EUA – tradicional destino para o excedente europeu). Finalmente, com relação à logística necessária para movimentar as exportações de médios e as importações de gasolina previstas, também não são esperados entraves, conforme será visto adiante.

    Cumpre observar que, desde 2014, o limite máximo de teor de enxofre da gasolina comercializada no Brasil foi reduzido para 50 ppm, demandando um esforço maior do parque atual em hidrotratamento do produto, o que já está contemplado nos investimentos considerados neste estudo.

    ÓLEO DIESEL
    Em 2014, o óleo diesel, que corresponde ao derivado de maior mercado no Brasil, apresenta também o maior volume de importação. Sua produção nacional começa a aumentar significativamente a partir de 2015, com a conclusão da RNEST, mas o mercado nacional permanece deficitário neste derivado até 2018, mesmo após o 1o trem do COMPERJ atingir sua plena carga.
    Com a entrada em operação do 1o trem da refinaria Premium I em 2018 e da refinaria Premium II em 2019, o País passa a ser superavitário, permanecendo exportador deste produto até o final do decênio. O pico de exportação líquida é alcançado em 2020, sendo na ordem de 25 mil m3/d (157 mil b/d).

    Conforme já detalhado nas premissas adotadas para este estudo, o teor de enxofre no óleo diesel será reduzido gradativamente. Em vista disso, até meados do período, haverá necessidade de importações de óleo diesel S10 e S500, que diminuem gradativamente com a entrada em operação das unidades de HDT de instáveis no parque atual e das novas refinarias, até que o País deixe praticamente de importar estes derivados a partir de 2019. Note-se que a maior parte do saldo exportador de óleo diesel, que ocorrerá entre 2019 e 2023, será do tipo S10, de maior valor agregado e de fácil colocação no mercado internacional.

    2.6.3 Balanço nacional de petróleo
    As necessidades de processamento, conforme mostra a Tabela 131, determinam a destinação para os petróleos nacionais e importados no período considerado.

    O país será exportador líquido de petróleo durante todo o período, chegando a atingir, em 2023, um volume líquido exportado de cerca de 300 mil m3/d (1,9 milhões b/d), principalmente de petróleos do tipo mediano, que, conforme se prevê, serão encontrados nos campos da região do Pré-sal. Tal fato se deve, em parte, à adequação do parque refinador nacional a petróleos mais pesados, de menor valor para exportação, o que permitirá otimizar os resultados da balança comercial, com a exportação de crus de maior valor de mercado.
    Há previsão de importação de petróleo Árabe Leve em todo o horizonte do estudo, destinado principalmente à produção de óleo básicos lubrificantes na REDUC. As importações de outro petróleo do tipo leve, essencialmente para suplementação e ajuste do elenco de petróleos, ocorrem também em todo o período, porém em volumes bastante reduzidos.
    Neste quadro francamente exportador de petróleo, devem ser estudadas as possibilidades de se vincular o processamento de refinarias no exterior ao petróleo brasileiro, basicamente por meio de parcerias e contratos de longo prazo, estratégia que deverá ser compatibilizada com a implantação das novas refinarias no Brasil.

    2.7 Refino – considerações finais
    O país deverá continuar como importador líquido de quase todos os principais derivados até o ano de 2018, com destaque para os grandes volumes importados de nafta, gasolina e óleo diesel. A grande exceção é o óleo combustível, que permanece com excedentes até 2021, sendo que, em 2022 e 2023,
    os volumes produzidos são ainda suficientes para atender a todo o mercado opcional de bunker para navios estrangeiros. A importação de gasolina ocorre em todo o período, em face do crescimento da demanda e da ausência de investimentos expressivos para aumento da produção desse derivado, já que as novas refinarias planejadas não foram projetadas para produzir gasolina. A situação do GLP, da nafta para petroquímica, do QAV e, sobretudo, do óleo diesel, será revertida em 2019, com a plena operação do 1o trem da refinaria Premium I e a entrada em operação da refinaria Premium II. Quanto ao coque, seu déficit persistirá até o final do período.
    Com a entrada do 1o trem da refinaria Premium I e da refinaria Premium II, o País passará a ser, a partir de 2019, exportador líquido de derivados. Nas condições da simulação, em que não se supôs quaisquer limitações para as exportações brutas brasileiras, estas chegam a atingir, em 2020, o pico de cerca de 43 mil m3/d (aproximadamente 270 mil b/d), com ênfase no óleo diesel S10.————————–

    URL:

    http://epe.gov.br/Estudos/Paginas/Plano%20Decenal%20de%20Energia%20%E2%8

      1. O mundo está com excesso de

        O mundo está com excesso de petroleo e de aço, o deficit da conta petroleo nestes quatro anos chega a 44 bilhões de dolares, importamos gas, gasolina e diesel em grande escala, só de gas são 18 bilhões de dolares em 2014.

         O Brasil não tem nenhuma indicação de que será exportador liquido de petroleo. A frota de carros duplicou em dez anos, precisamos aqui de todo o petroleo produzido e ainda vai faltar. Não há nenhuma grande reserva que justifique ser o Pais exportador de petroleo, o pre-sal não é reserva nem média, é pequena, acaba logo como esta acabando a bacia de Campos e já acabou o campo do Mar do Norte.

        1. Mesmo considerando um

          Mesmo considerando um crescimento médio do PIB 4,3% ao ano , e um aumento de mais de 50% na frota de veículos até 2023 no Brasil——–

          O país será exportador líquido de petróleo durante todo o período, chegando a atingir, em 2023, um volume líquido exportado de cerca de 300 mil m3/d (1,9 milhões b/d), principalmente de petróleos do tipo mediano, que, conforme se prevê, serão encontrados nos campos da região do Pré-sal. Tal fato se deve, em parte, à adequação do parque refinador nacional a petróleos mais pesados, de menor valor para exportação, o que permitirá otimizar os resultados da balança comercial, com a exportação de crus de maior valor de mercado.
          Há previsão de importação de petróleo Árabe Leve em todo o horizonte do estudo, destinado principalmente à produção de óleo básicos lubrificantes na REDUC. As importações de outro petróleo do tipo leve, essencialmente para suplementação e ajuste do elenco de petróleos, ocorrem também em todo o período, porém em volumes bastante reduzidos.
          Neste quadro francamente exportador de petróleo, devem ser estudadas as possibilidades de se vincular o processamento de refinarias no exterior ao petróleo brasileiro, basicamente por meio de parcerias e contratos de longo prazo, estratégia que deverá ser compatibilizada com a implantação das novas refinarias no Brasil.

          2.7 Refino – considerações finais
          O país deverá continuar como importador líquido de quase todos os principais derivados até o ano de 2018, com destaque para os grandes volumes importados de nafta, gasolina e óleo diesel. A grande exceção é o óleo combustível, que permanece com excedentes até 2021, sendo que, em 2022 e 2023,

          os volumes produzidos são ainda suficientes para atender a todo o mercado opcional de bunker para navios estrangeiros. A importação de gasolina ocorre em todo o período, em face do crescimento da demanda e da ausência de investimentos expressivos para aumento da produção desse derivado, já que as novas refinarias planejadas não foram projetadas para produzir gasolina. A situação do GLP, da nafta para petroquímica, do QAV e, sobretudo, do óleo diesel, será revertida em 2019, com a plena operação do 1o trem da refinaria Premium I e a entrada em operação da refinaria Premium II. Quanto ao coque, seu déficit persistirá até o final do período.
          Com a entrada do 1o trem da refinaria Premium I e da refinaria Premium II, o País passará a ser, a partir de 2019, exportador líquido de derivados. Nas condições da simulação, em que não se supôs quaisquer limitações para as exportações brutas brasileiras, estas chegam a atingir, em 2020, o pico de cerca de 43 mil m3/d (aproximadamente 270 mil b/d), com ênfase no óleo diesel S10. —————

          ———–GASOLINA
          O parque atual de refino não tem condições de atender o mercado de gasolina projetado para o próximo decênio. A escassez de oferta de etanol carburante vivida pelo mercado, somada ao aumento da demanda de combustível pela frota crescente de veículos de Ciclo Otto, mostra seus efeitos já em 2014, através de importações da ordem de 13 mil m3/d (82 mil b/d), correspondendo a cerca de 14% da demanda nacional. Embora haja recuperação da produção de etanol em todo o período, o mercado permanece importador de gasolina até 2023. Em 2023, as importações chegam a 29 mil m3/d (182 mil b/d), o que corresponde aproximadamente a 25% da demanda interna deste derivado.

          Cabe destacar que, em suas concepções atuais, as novas refinarias a serem implantadas não estão projetadas para produzir gasolina. O incremento da oferta de gasolina apresentado é marginal e decorre, principalmente, da elevação para 96% do fator de utilização adotado para o parque atual de refino em todo o período e da implantação do PROMEGA de 2014 a 2016, além da entrada em operação de uma unidade de RC em 2022, sendo esta última contribuição menos expressiva. O incremento de produção de gasolina decorrente dessas premissas é de aproximadamente 5 mil m3/d (32 mil b/d).

          É importante ressaltar que, caso haja interesse para o País em reduzir sua dependência externa, seja por considerações econômicas, seja por questões de segurança do abastecimento, é possível produzir mais gasolina internamente e, para tanto, existem várias alternativas, de curto e longo prazos.

          Uma opção é realizar investimentos em novas unidades voltadas para a produção deste derivado, tais como reforma catalítica e alquilação, dentre outras. Os excedentes de nafta indicados anteriormentepodem ser misturados às correntes de alta octanagem oriundas desses processos para produzir gasolina, reduzindo-se, assim, a necessidade de importação.

          Eventualmente, a fim de reduzir o déficit de gasolina, pode-se também importar boosters de octanagem (componentes de alta octanagem, principalmente reformado) para serem misturados à nafta excedente, permitindo, desta forma, aumentar a oferta interna de gasolina.
          Outra alternativa para aumentar a produção de gasolina no País seria construir unidades adicionais de FCC nas novas refinarias, o que acarretaria uma redução na produção de derivados médios (QAV e óleo diesel). Considerando-se, porém, que, no cenário de preços internacionais definido neste PDE, os produtos médios são mais valorizados no longo prazo do que os leves, devido à expectativa de que a demanda mundial de gasolina cresça menos que a de médios, essa não deverá ser a melhor opção, do ponto de vista estritamente econômico. Em termos comerciais, para o País, será mais conveniente exportar derivados médios de boa qualidade e importar gasolina……

        2. Dados do comércio exterior

          Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior(clique com o botão direito para exibir e ampliar a imagem)


      2. O petróleo a U$ 60,00 apenas reduz o lucro com a extração.

        Mas possibilita um aumento extraordinário do lucro com o refino.

        Além disso, o principal benefício do aumento da produção de petróleo e gás das reservas localizadas abaixo da camada do pré-sal, é permitir o pagamento da energia necessária para sustentar o crescimento do PIB  no próximos anos em reais, além do equilíbrio das contas externas.

        A dependência do petróleo importado tem sido o grande obstáculo ao crescimento do PIB no Brasil.

         

        1. A solução Petróleo

          Todo investimento em petróleo (prospecção, extração, transporte, e refino) na realidade um investimento numa forma de energia fóssil e não renovável. Como disse o Xeque Yanami da Arábia Saudita: ” A idade da pedra chegou ao fim, não porque faltassem pedras; a era do petróleo chegará igualmente ao fim, mas não por falta de petróleo”. A era do petróleo está sendo substituída por outras energias renováveis e limpas tomarem o seu lugar, mesmo que o petróleo continue a existir. O Brasil está parado nas pesquisas do uso do hidrogênio e da energia solar.

           

      3. o mundo dá voltas…

        Os americanos vão arriscar a sucatera sua indústria de xisto?

        Causar desemprego e crise bancária?

        Duvido que isto dure….

         

         

         

  19. O país precisa de reformas,
    O país precisa de reformas, menos de políticas. Aquelas reorganizam sua estrutura formal, as regras do jogo.

    As outras são paliativos que melhoram a vida das pessoas mas no final das contas deixam tudo como sempre foi: desigual, injusto, fracassado.

    Com as finanças à míngua seria o caso de uma… Reforma. A tributaria que retire dos ricos e permita mais aos pobres.

    Mas vocês nao entendem… Nem vou insistir que a oportunidade de ouro passou: foi há cinco ou seis anos. Na época que a cigarrinha cantarolava as gostosuras do paraíso.

    Agora, aguentem firme aí.

  20. depois do belo discurso da

    depois do belo discurso da presidenta, o meu novo ,amntra é:

    “nenhum passo atrás. só o caminho à frente”.

    e isso se faz na caminhada,

    aí se constrói (ou se construi?) o que queremos de bom para o país.

  21. A defesa do petróleo brasileiro é prioridade um

    Com o enigma de quem ganha com o petróleo baixo e quem perde com isto o mundo vai rapidamente encaixando a peças finais do quebra cabeça para a revolução mundial. Três artigos, em Inglês infelizmente, discutem as implicações da queda em mais de 50% no preço do petróleo nos últimos 6 mêses, com uma perda de mais de 40 dólares no valor do barril, bem como o avanço da TISA, o acordo sobre serviços que vem sendo negociado secretamente por mais de 70 países e que colocara o mundo sobre a supervisão estrita das corporações.

    Enfim, não temos tempo a perder para colocar o Brasil numa posição segura para a enxurrada de problemas que advirão do exterior e que afetarão de forma direta o País, não vejo na equipe da Dilma pessoas com qualificação, talvez o Mercadante seja exceção mas está muito ocupado atualmente, para lidar com o que está por vir e que exigirá muita períca do governo nas áreas de comunicação, diplomacia e gestão do mercado financeiro para que não se tumultuem as coisas por aqui. 

    Seguem os artigos:

    Oil-Bust Contagion Hits Hedge Funds, Supplier Layoffs Begin

    December 30, 2014

    The toxic mix of financial engineering and an oil-price collapse.

    http://wolfstreet.com/2014/12/30/oil-bust-contagion-hits-hedge-funds-supplier-layoffs-begin/

     

     

    Guess What Happened The Last Time The Price Of Oil Crashed Like This?…

     By Michael Snyder, on November 30th, 2014     http://theeconomiccollapseblog.com/archives/guess-happened-last-time-price-oil-crashed-like    

    LEAKED: Secret Negotiations to Let Big Brother Go Global

    December 25, 2014
     

    December 25, 2014

    http://wolfstreet.com/2014/12/25/leaked-secret-negotiations-to-let-big-brother-go-global/

     

    1. Quem está por trás da guerra do petróleo?

      Who Is Behind The Oil War, And How Low Will The Price Of Crude Go In 2015?

      War Peace Sign - Public DomainWho is to blame for the staggering collapse of the price of oil?  Is it the Saudis?  Is it the United States?  Are Saudi Arabia and the U.S. government working together to hurt Russia?  And if this oil war continues, how far will the price of oil end up falling in 2015?  As you will see below, some analysts believe that it could ultimately go below 20 dollars a barrel.  If we see anything even close to that, the U.S. economy could lose millions of good paying jobs, billions of dollars of energy bonds could default and we could see trillions of dollars of derivatives related to the energy industry implode.  The global financial system is already extremely vulnerable, and purposely causing the price of oil to crash is one of the most deflationary things that you could possibly do.  Whoever is behind this oil war is playing with fire, and by the end of this coming year the entire planet could be dealing with the consequences. (Read More….)

       

  22. Zé Cardozo ficou….

     

     O agente do PSDB continua no governo,  tenho que concluir que Dilma gostou de sua gestão na Pasta da Justiça. A próxima ação será colocá-lo no STF. Desisto!

  23.  2015 CHEGOU COM A

     

    2015 CHEGOU COM A POSSIBILIDADE DE MUDAR OS CONCESSIONÁRIOS DA MOEDA.

    NO AUGE DE TANTOS CONFLITOS POLÍTICOS TODOS NÓS ESPERÁVAMOS QUE, EM ALGUM DIA, CHEGASSE A HISTORICA PASSAGEM DO “VALOR”  DA MOEDA PARA UMA NOVA MATRIZ, A QUAL EXIGIRIA O SEU FUNDAMENTO SUSCETIVEL PARA A EXTERIORIDADE CIENTÍFICA DA ECONOMIA EM UM SISTEMA EM SI.

    POR TRÁS DO CENÁRIO INTERNACIONAL A MUITOS ANOS SE DESCORTINA O DESAFIO ESTRATÉGICO DE PLANIFICAR O CAMBIO. ISTO CONSISTE EM REALIZAR A PROJEÇÃO DOS PAÍSES NA PRESENÇA DO MUNDO REAL

    ESTA É A EXTERIORIDADE DO VALOR ECONÔMICO NUMA NOVA CONCESSIONÁRIA DA MOEDA:

    AS NAÇÕES SE TORNAM CAPAZES DE FUNDAR O MUNDO REAL EM TODOS OS GRAUS DE TEMPO PARA INSTANCIAÇÃO TEÓRICA DE UNIDADE E TOTALIDADE DA DIVERSIDADE DA REALIDADE, EM QUE A MOEDA SEJA GARANTIDA COM A ORGANIZAÇÃO SOCIAL SOBRE DEVER DE UM ESTADO MUNDIAL.

    ORA, O ESTADO MUNDIAL É UM OPOSTO NATURAL DOS TERMOS DOS TIPOS DE CLASSES DA REALIDADE EXTERNA QUE TEM NOS SEUS SIGNIFICADOS SOCIAIS O VALOR NO ESPAÇO ECONÔMICO E NÃO EM DIVIDAS DE JUROS TEMPORAIS PARA COM A MOEDA FICTÍCIA.

    TRATA-SE DE SIGNIFICADOS COM A CONSCIENCIA DA DIMENSÃO REAL DO MUNDO – PONTO DE PARTIDA PARA ORIGEM DOS PAÍSES – ENVOLVENDO A COMPLEXIDADE DOS RESULTADOS DE CRESCIMENTO DO PIB AO SEU SISTEMA EM SI – O CAPITAL ESTRUTURAL, GERADO DA PRODUÇÃO QUE PROGRAMA SUAS QUALIDADES DE VALOR, TORNA-SE O TRABALHO DE UM SUJEITO E MEIO DA EVOLUÇÃO CÓSMICA, ADSTRITO NA INTERNET, FAZENDO VALER AS CAUSAS RECIPROCAS DAS SOCIEDADES.

    EM TAL IDEAL, ME BASEIO PARA OFERECER UM SOFTWARE DO ESPAÇO ECONOMICO” – PARA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL – INSPIRADO NA TEORIA DE EVOLUÇAO COSMICA DA REALIDADE, PROCESSADA POR COMPUTADORES.

  24. “Com Aldo Rabello e tudo no

    “Com Aldo Rabello e tudo no Ministério do Esporte, a Copa do Mundo foi um sucdesso”.

    Não entendi, Nassif.

    O que você quis dizer?

    Há alguma amputação ao Aldfo? Ele roubou? Onde?Q

    Que eu me recorde, desde que ele é ministro do Esporte não saiu nada na imprensa tipo “ministro do Esporte é acusado de desviar etc” ou “PF investiga suspeita de que ministro do Esporte etc”. Você viu? Ou sabe de alguma coisa que mais ninguém sabe?

    Se sabe, conte. Seria interessante saber o que esconde a frase “com Aldo Rabello e tudo”. Que “tudo” é ssse?

    Francamente, Nassif, esse estilo de insinuação, maldosa e sem dizer o que é, parece o do Josias da Folha, ou de um claudio humberto qualquer, com minúsculas mesmo. Não tem nada a ver com o nosso Blog do Nassif.

    Para falar assim de uma pessoa pública (mesmo numa frase solta e aparentemente “ampassã”, o jornalista, acho eu, deve conhecê-la.

    Aldo “Rabello”, então, é outra pessoa.

    O nome do ex-ministro do Esporte, agora na Ciência e Tecnologia, é Aldo Rebelo, simples assim. Está em todos os jornais, no Google, em muitos portais, disponível e copiável há um bocado de tempo.

    Se você não sabe nem o nome do cara, Nassib, como pode lançar sobre ele esse “e tudo” carregado de malícia e suspeita?

    Não está certo, com toda admiração que tenho por você.

    Não precisa gostar do Aldo, se não o conhece. Mas chegar a isso, aí também é demais.

     

     

    1. Meu caro: o sentido do texto
      Meu caro: o sentido do texto está claríssimo.
      Dada a estranheza recente, diante do Min. Aldo para
      Ciência e Tecnologia., não foi porém menos verdade que sua
      passagem no Esporte, causando estranheza temática àquele
      momento, foi um sucesso ( e com tudo mais, criticas, estranhezas,
      ‘ contudos’), dentre todo o mais.

      Complexo?

      Claríssimo.

  25. aposentadoria

    Nem que a vaca tussa ????

    MEDIDA PROVISÓRIA 664 30/12/14

    Art 75  ( Lei mata o veio ) O Valor mensal da pensão por morte corresponde a 50% do valor da aposentadoria que o segurado recebia .

    “vai cortar pela metade o sustento de idosos de 70 80 90 anos ?????”

  26. aposentadoria

    Nem que a vaca tussa ????

    MEDIDA PROVISÓRIA 664 30/12/14

    Art 75  ( Lei mata o veio ) O Valor mensal da pensão por morte corresponde a 50% do valor da aposentadoria que o segurado recebia .

    “vai cortar pela metade o sustento de idosos de 70 80 90 anos ?????”

    1. Nao vai cortar de quem já

      Nao vai cortar de quem já recebe… Quem já tem continuará recebendo o mesmo valor. Após a vigência da MP, terá esse valor de 50% + as cotas de 10% até o limitede 5 dependentess. Nao tenho uma opinião formada a respeito, mas geralmente nao gosto dessas mudanças, mas há de se levar em conta o problema da previdencia e o fato de varias pessoas receberem sua pensao por morte + seu salario ou sua aposentadoria.  Creio, tambem, que partiram do principio de que – em caso de conjuges, por exemplo – 100% de aposentadoria dava pra dois, na morte de um deles, 50% dará pra um. Creio que teremos muitas demandas questionando a constitucionaliade deste artigo.

    1. Educação Básica

      O problema não está nas universidades, nem no seu processo de seleção, a discrepância gritante acontece no ensino básico. Só o ensino básico público de qualidade permite que ricos e pobres tenham mesmo nível de educação e capacidade para encarar o ensino médio e técnico ou superior. É também durante o ensino básico que se formam os valores da pessoa, ética, cidadania, civilidade, e o desprezo do governo ao ensino básico explica como o Brasileiro está “bem” nesse quisito. 

      1. ensino basico

        O  ensino básico não é de alcada do governo federal. O primario é da alcada dos municipios e a secundaria e dos governos estaduais. O governo federal so e responsavel pelas universidades onde fez um excelente trabalho dobrando o numero de universidades publicas e o numero de estudantes universitarios, nos ultimos 10 anos. Unica forma e de aumentar o repasse para os muncicpios e estados o que e feito mediante de projetos. Na maior parte de casos os municipios nao fazem projetos ou nao prestam contas das verbas ja recebidas, impedindo o recebimento de mais verbas.

        1. Não justifica

          Não justifica, o Governo Federal responde por 70% da arrecadação contra menos de 2% dos muncípios. As cidades dependem da esmola do Governo Federal pra investir em ensino básico de qualidade. Se não temos boas escolas públicas, ou o Governo falha ao não liberar recursos suficientes, ou o Governo falha ao não garantir que o dinheiro repassado seja gasto corretamente. Pelo tamanho do orçamento do MEC eu acredito mais no segundo. Ficar com desculpinha não resolve o problema.

      2. Apesar de não ser da alçada

        Apesar de não ser da alçada do governo federal,existe sim um grande esforço e resultados no ensino basico,

        Os repasses do FUNDEB,bem fiscalizados dão resultados,meu filho ingressou na Escola primaria estadual, com 5 anos janeiro em março completou os 6 anos.em julho já estava alfabetizado,eu muito presente na reuniões,a professora com mestrado,metodo de ensino com passeios  e uso da Internet,uma boa distribuição de livros didaticos,Já passou para segunda fase  para 2015,com uma introdução do descobrimento do Brasil,através da Palavra cantada Pindorama se acha no youtube.

        Vou Tranferi-lo para o CEU ,pois a estrutura das escolas da prefeitura são melhores,mais a Escola estadual no 1 ciclo me surpreendeu.

        Eu tenho amigos professores do ensino médio,este sim está abandonado.Mais em si tratando de São paulo é só jogar a culpa no governo federal ou na copa,o governador não tem obrigação com nada mesmo.

  27. 1 – Nexo: Criticamos a

    1) Nexo – Criticamos a presidenta Dilma pelo nexo externo.

    2) Nexo – Os ministros estão em torno da presidenta como membros externos que assumem a aparência da acidentalidade, no sentido de que nenhum deles apresenta a determinação com os demais, e assim se fosse, tal e tal ministro possuindo tal e tal figura por ela seria a de seu ministério; e como se acontecesse, por exemplo, nas coisas submetidas à regra única que realiza um acordo que as aproxima do ponto de vista da configuração interna.

    3) Nexo – Uma determinação figurativa da moeda de nexo externo é submetida às regras internas dos EUA, e preside a configuração, a grandeza e o próprio movimento do país. 

    Em qual lugar vocês querem determinar o nexo externo (grandeza) da configuração dos governos: no primeiro, no segundo ou terceiro mundo, para um nexo interno (organização real)?

    A constituição do Brasil não se impõe a esta identidade de modo sensível e direto de nexos, como se faz necessário às existências entre os ministros. E estes deixam o país, por isso, pertencer a uma sociedade secreta, oculta e interna entre membros estrangeiros que assumem o comando geral da presidência, na sua forma como tal, externa.

    1. As coisas que se alinham ao

      As coisas que se alinham ao silêncio ninguém consegue dominar. 

      Muita coisa é ser agraciado; coisa melhor é passar horas dividindo uma esperança para todos.

      Essa chance pode ter a força para o Brasil que estamos a esperar.

      Meu Senhor considera as suas recompensas. 

  28. Não mudou nada!

    A equipe economica escolhida por Dilma não dura um ano!

    Ela irá continuar como presidenta com a atribuição dos ministros, a palavra final. Ela decide!

    “Barbosa recua sobre mudança no mínimo após telefonema de Dilma” (correio do povo)

    http://goo.gl/ktTF1p

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