EUA são contra suspensão da Venezuela na OEA

Jornal GGN – Enquanto o Itamaraty se afasta dos países do Mercosul, os Estados Unidos buscam dialogar com a Venezuela e evitar sua suspensão na OEA (Organização dos Estados Americanos).

No final de maio, o secretário-geral da Organização, Luis Alamagro, invocou o uso da Carta Democrática Interamericana contra o governo de Nicolás Maduro. O Conselho Permanente da OEA deve decidir ainda este mês a questão.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, disse que o país não apoia o processo. Depois de um encontro com a ministra venezuelana do Exterior, Delcy Rodríguez, Kerry anunciou ainda que a Venezuela e os Estados Unidos iniciaram conversas para diminuir as tensões.

Da Deutsche Welle

EUA não apoiam suspensão da Venezuela da OEA

Além de declarar apoio à Venezuela, secretário de Estado americano, John Kerry, anuncia início de conversas com o governo de Nicolás Maduro para diminuir tensões entre os dois países.

O secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou nesta terça-feira (14/06) que os Estados Unidos não apoiam o processo que poderá resultar na suspensão da Venezuela na Organização dos Estados Americanos (OEA).

No final de maio, o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, acusou o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de ameaçar a democracia ao bloquear a atuação do Congresso e acionou, pela primeira vez na história, a chamada Carta Democrática Interamericana sem o consentimento expresso do governo legítimo do país afetado.

A OEA deverá decidir neste mês sobre o processo que poderá resultar na suspensão da Venezuela do organismo internacional. Os Estados Unidos enviarão o subsecretário de Estado para assuntos políticos, Thomas Shannon, que foi embaixador no Brasil, como representante na reunião do organismo internacional.

Após um encontro com a ministra venezuelana do Exterior, Delcy Rodríguez, Kerry anunciou ainda que a Venezuela e os Estados Unidos iniciaram conversas para diminuir as tensões entre os dois países.

Em março deste ano, o presidente americano, Barack Obama, prorrogou por mais um ano a ordem executiva que estabelece sanções contra funcionários do governo venezuelano e estado de “emergência nacional” nos EUA devido aos riscos que a situação na Venezuela representa ao país. Ao justificar a manutenção da medida, o democrata afirmou que o governo de Maduro continua minando as garantias de direitos humanos.

Além da crise política, a Venezuela enfrenta uma profunda crise econômica, que tem gerado protestos em todo o país.

Redação

4 Comentários

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  1. Em politica externa cada Pais

    Em politica externa cada Pais vê seus interesses estrategicos de forma propria.  Por necessidade de dinheiro a Venezuela está se envolvendo cada vez mais com a China, que já adiantou à Venezuela US$53 bilhões por conta de futuras entregas de petroleo. Os EUA veem com apreensão essa entrada chinesa na Venezuela e se desapoiarem neste momento o governo Maduro isso só pode facilitar maiores investidas da China, o que vai contra os interesses a longo prazo dos EUA.

    Por outro lado, a Venezuela tem as maiores reservas de petroleo do planeta, o dobro da Arabia Saudita na chamada “franja do Orinoco” e a principal operadora dessas reservas é a empresa americana CHEVRON,  portanto os EUA não vão largar a Venezuela como paria do sistema interamericano. Alem de tudo isso, o Governo Obama é de esquerda, é bom lembrar.

  2. @Andre Araujo
     
    O governo

    @Andre Araujo

     

    O governo Obama não é de esquerda. É de centro em questões internas e de direita em sua politica externa. Também,  tem estado bastante pragmático nos ultimos 2 anos, em sua politica externa,  principalmente após o fiasco na Ucrania e Siria.  Razão pela qual, publicamente, não tem dito nada sobre a situação do Brasil.

    1. Pode não ser de esquerda na

      Pode não ser de esquerda na otica brasileira, nos EUA é considerado de esquerda, os Republicanos que conheço o taxam de comnuista, sua politica externa é timida e envergonhada, um fracasso só.  Sua postura foi o ninho que aqueceu Trump.

      O Reúblicanos jamais triam uma atitude tão benevolente com um governo como o de Maduro e nunca reatariam relações com Cuba com a permanencia dos Castros no poder.

  3. A imagem

    Contagiante a expressão alegre do Kerry na foto. Estendeu dois dedinhos à ministra e transmitiu, pelo focinho, toda a arrogância do império.

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