Fora de Pauta

O espaço para os temas livres e variados.

Redação

17 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. A segurança pública está em

    A segurança pública está em evidência nos útlimos dias e podemos ficar sossegados, graças ao nosso bravo,  destemido e eficiente governador.

    http://sensacionalista.uol.com.br/2015/09/08/usuario-de-drogas-que-jurou-ter-visto-go-go-boy-anao-dancando-na-delegacia-e-solto/

    Do Sensacionalista

    Usuário de drogas que jurou ter visto go-go boy anão dançando na delegacia é solto

       

    Um usuário de drogas e suspeito de tráfico apreendido no DENARC (Departamento de Narcóticos) de São Paulo foi liberado após ter ficado preso por um dia.

    ADVERTISEMENT

    Apreendido na região do Centro de São Paulo conhecida como “cracolândia”, o desempregado Washington Souza foi encaminhado à delegacia sob a suspeita de estar sob efeito de tóxicos durante uma investigação.

    Washington foi encaminhado à sala de depoimentos e, lá, deu um depoimento em que disse ter visto um anão go-go boy dançando sobre uma mesa dentro da delegacia.

    Após dizer isso, ele foi encarcerado sem direito a ser testado.

    Hoje, ficou claro que ele dizia a verdade. O vídeo do anão conhecido como “Tripé” vazou na internet. Ele foi contratado para a festa de aniversário de uma escrivã no Denarc.

    O advogado de Washington promete processar o Estado: “Vamos direto para o juizado de pequenas causas”, disse.

     

  2. O programa Mais Médicos não tem nada a ver com isto?

    UNICEF: queda da mortalidade infantil no Brasil é espetacular

        publicado 09/09/2015 no Conversa Afiada Lula e Dilma fazem milagremortalidade___.jpg

    Na Revista Forum:

    Brasil alcança meta da ONU de redução da mortalidade infantil

     

    País reduziu 73% da mortalidade e é um dos 62 que conseguiram atingir Objetivo do Milênio; em todo o mundo, mortalidade infantil caiu 53% nos últimos 25 anos

    O Brasil é um dos 62 países que conseguiram alcançar o Objetivo do Milênio da ONU do corte de dois terços nos índices de mortalidade infantil entre 1990 e 2015. Das 61 mortes registradas a cada 1.000 nascimentos em 1991, o país chegou a 16 a cada 1.000 esse ano, uma redução de 73%.

    Os dados são do relatório Levels and Trends in Child Mortality 2015 (Níveis e Tendências em Mortalidade Infantil), divulgado nesta terça-feira (09/09) por Unicef, Organização Mundial de Saúde (OMS), Banco Mundial e o Departamento da ONU para Questões Econômicas e Sociais (Undesa).

    (…)

    Em todo o mundo, a mortalidade entre crianças com menos de cinco anos de idade caiu pela metade desde 1990. No entanto, a meta global estabelecida pela ONU de chegar ao fim de 2015 com apenas um terço do número de mortes entre crianças registrado em 1990 não será alcançada. A queda nos indicadores nos últimos 25 anos foi de 53%, dos 12,7 milhões de mortes em 1990 para estimadas 5,9 milhões de mortes até o fim desse ano.

     

  3. Liberdade de expressão???

    A Rede Globo é bom lembrar é uma concessão pública, ou seja, todos nós contribuintes diretamente mantemos aquela tranqueira, digo diretamente porque nós pagadores de impostos somos o Estado. Ocorre que a Globo resolveu proibir o Youtube de reproduzir alguns de seus programas, obviamente, proibiram aqueles programas mais questionáveis, mais suscetíveis às críticas, cerceando a liberdade de expressão dos cidadãos. Eis que resolvi assistir ao festival de prepotência e arroubos destilados pelas “Meninas do Jô” contra os governos petistas, lembremos que o próprio Jô Soares chamou às falas as Senhoras que participam do quadro, quando as mesmas quiseram embarcar no golpe paraguaio.

    Em outras oportunidades, a Rede Globo já tirou do seu sítio entrevistas que embasadamente se contraprôs a sua linha editorial, cito o exemplo de Jean Paul Prates especialista na área de petróleo que desmontou a cartilha da Globo na própria Globo. Relembre o vídeo no link a seguir: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&cad=rja&uact=8&ved=0CDAQtwIwA2oVChMIkdq1turrxwIVzBCQCpCzwoa&url=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3D6SAowHldubE&usg=AFQjCNGqmFcvs8GHr-IpgujucK8DM5j-aw&sig2=OW8uOrnRdlOxIfShKIpc4Q

    No link adiante, você verá que a Globo proibiu o Youtube de reproduzir seus vídeos alegando direitos autorais, trago à baila esse assunto para reflexão porque não sei se é verdade e se uma emissora que é uma concessionário de serviço público pode alegar direitos autorais para cercear o direito de expressão dos cidadãos, no Estado Democrático de Direito não há que se falar em direito absoluto.

    Eis o link proibindo a reprodução do quadro as “Meninas do Jô”: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=video&cd=2&cad=rja&uact=8&ved=0CCEQtwIwAWoVChMIlrCDlebrxwIVwZKQCh0B8AU5&url=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DYmJED6oDovQ&usg=AFQjCNHdkCOZs-plqyfIrAmj9nerxX-rg&sig2=BS4OlMj9EAnkw7zO9fWWHQ

    PS: O Ministro Celso de Mello já se manifestou a respeito da liberdade de expressão, quando esse tema foi objeto de análise pelo STF, asseverando:

    “Se é verdade que a Constituição de 1988 deu ampla margem para que as pessoas pudessem expressar suas idéias e pensamentos, essa liberdade não é absoluta, pois deve ser compatibilizada com a igualdade dos demais ou, nas palavras do próprio Ministro, a liberdade de expressão deve ser compatibilizada com a dignidade das pessoas. Assim é que a própria Constituição de 1988 já moldara os próprios limites à liberdade de expressão, que se encontram no respeito à dignidade dos demais. É por isso que, de acordo com o Ministro Celso de Mello, o racista não pode exercer a liberdade de expressão para menosprezar pessoas e diminuí-las através do seu discurso”. (OMMATI, 2014, p. 38).

     

  4. Cotas para mulheres no legislativo

    O Senado em 2º turno aprovou cota para mulheres no legislativo, mas o senador tucano Aloysio Nunes votou contra as mulheres.

    O plenário do Senado aprovou, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 98/2015, que estabelece cotas para mulheres nos Legislativos municipais, estaduais e federal, exceto no Senado. A proposta é da Comissão Especial da Reforma Política.

    O texto aprovado prevê a reserva de 10% das cadeiras nas próximas eleições, 12% nas eleições seguintes e 16% nas que se seguirem. A PEC vai agora para a Câmara dos Deputados, onde um projeto semelhante foi rejeitado.

    O relator do texto na comissão especial, senador Romero Jucá (PMDB-RR), disseque dessa vez será diferente. Segundo ele, a principal mudança é que o texto que foi rejeitado previa cotas permanentes e o de agora estabelece um período de três legislaturas com reserva de espaço.

    A pedido do senador Magno Malta, uma emenda foi acrescentada à PEC no plenário. O texto tratava da reserva de espaço para “cada gênero” e, para atender o senador, foi modificado para especificar “gênero feminino” e “gênero masculino”. Após a aprovação, as senadoras presentes comemoraram.

    “As condições para que a mulher faça política ainda são muito adversas”, disse a senadora Marta Suplicy (sem partido – SP). “Acho que é bom lembrar que a nossa luta é histórica mesmo. Há muitos anos nós brigamos para ter uma participação mais significativa. As mulheres têm muita dificuldade de estar na vida política, tem sobrecarga de trabalho, que não precisa ser enumerada aqui”, afirmou a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES).

     

  5. E a Dilma continua muda

    Os piores índices de todos os tempos da última semana

    Fonte: http://www.guilhermescalzilli.blogspot.com.br/2015/09/os-piores-indices-de-todos-os-tempos-da.html

       O catastrofismo do noticiário econômico chega às raias da comicidade. É uma fantasmagórica mistura de irrelevâncias, prognósticos tendenciosos e associações vazias que levam apenas à reiteração maníaca do colapso total e inquestionável. Como ninguém sabe muita coisa do assunto, e como economia não é ciência exata, a turma se protege adequando conceitos e diagnósticos ao sabor das conveniências. A crise globalizada que prolifera pelo noticiário internacional desaparece das páginas políticas. Índices antes desprezados, quando positivos, agora voltam às manchetes bombásticas. As comparações seguem recortes arbitrários ou simplesmente indevidos. Eis o ponto central da jogada: tirar a atualidade brasileira de contexto, seja histórico ou geográfico. A mídia corporativa tenta apagar a memória das verdadeiras crises que assolaram o país antes de 2003. Repetindo sua estratégia pré-eleitoral, também evita qualquer inserção dos anos FHC nas curvas estatísticas dos governos petistas. Ao mesmo tempo, afasta as referências externas que amenizariam a impressão da catástrofe local, salvo para outorgar-nos vaticínios sombrios. O discurso ponderado de alguns empresários exibe a constatação óbvia e tardia de que a turbulência econômica é agravada pela propaganda pessimista nascida no clima de insegurança política. De tanto repetir “apesar da crise” para as exceções que aliviam o cenário, os apocalípticos alimentam o receio dos consumidores e do setor produtivo, atingindo áreas estáveis da economia.
    Não se trata de negar a gravidade dos equívocos recentes do governo (embora seus críticos muitas vezes se esquivem de apresentar soluções viáveis para o déficit fiscal). Mas tampouco podemos aceitar o exagero e a mistificação, especialmente os cometidos por administradores públicos e privados que agora tentam federalizar as origens e os efeitos das suas incompetências.

    E aqui voltamos ao velho tema da incapacidade comunicativa do Planalto. Boa parte do alarmismo midiático seria neutralizada com uma campanha simples e direta que situasse o Brasil de hoje na história e no âmbito mundial. Mas, enquanto Dilma Rousseff não age, a militância precisa compreender que o problema ultrapassa a imagem pessoal da presidente. Enfrentar a disseminação do terror econômico tornou-se meta das mais urgentes e decisivas na luta política brasileira.

     

  6. Incrível! Milionários ALEMÃES querem pagar mais impostos

    Milionários alemães pedem para pagar mais impostos

    Fonte: http://colunas.revistaepoca.globo.com/ofiltro/2011/08/30/milionarios-alemaes-pedem-para-pagar-mais-impostos/

    09:13, 30/08/2011 REDAÇÃO ÉPOCA NEGÓCIOS & CARREIRA TAGS: 

    O grupo de milionários e bilionários que gostariam de pagar mais impostos ficou maior. Depois do americano Warren Buffett, da herdeira da L’Oreal Liliane Bettencourt e outros 15 franceses e do italiano Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, agora um grupo de 50 alemães divulgou um manifesto pedindo que o governo da chanceler Angela Merkel aumente a tarifa que eles pagam. A intenção declarada dos milionários alemães é a mesma de seus colegas de outros países: ajudar o governo a combater a crise econômica que se abate pelos países desenvolvidos.

    De acordo com o jornal britânico The Guardian, o grupo se autodenomina “Os Ricos pela Arrecadação de Capital” e está longe de ser rico como Buffett e Liliane, dois dos maiores bilionários do mundo. O grupo alemão é formado por profissionais como professores, médicos e empresários. O fundador é Dieter Lehmkuhl, um médico aposentado que diz ter investimentos de 1,5 milhão de euros (R$ 3,4 milhões). A ideia é que o governo alemão cobre, por dois anos, 5% de imposto sobre investimentos acima de 500 mil euros, e depois reduza esse valor para 1%. Segundo o grupo, a Alemanha arrecadaria 100 bilhões de euros em dois anos.

    “Eu diria a Merkel que a resposta para resolver os problemas financeiros da Alemanha, a dívida pública, não é promover cortes, que vão afetar os mais pobres de forma desproporcional, mas taxar mais os ricos”, disse Lehmkuhl. “Nós estamos sempre ouvindo sobre pacotes para a economia, mas nunca sobre aumento de impostos. Mas o aumento de impostos são uma forma de sair desta bagunça. É onde o dinheiro está: com os ricos”. “Alguma coisa precisa ser feita para evitar que a diferença entre os ricos e os pobres fique ainda maior”.

    A iniciativa dos bilionários e milionários é inusitada. Ao longo das últimas décadas, há uma disputa entre esquerda e direita sobre como os governos devem tratar a riqueza. A grosso modo, os primeiros defendem que é preciso aumentar os impostos sobre os mais prósperos, enquanto os outros defendem que eles devem pagar pouco para fazer a economia funcionar. O tema é espinhoso e polêmico e, nem de longe, é unânime. O mesmo Guardian destaca a declaração de Harvey Golub, ex-diretor da American Express, aoThe Wall Street Journal. “Antes de ‘pedir’ mais dinheiro para mim e para os outros, recolha os US$ 2,2 trilhões que você já coleta por ano de forma mais justa e gaste de forma mais esperta”. Como se vê, a direita e a esquerda nos países desenvolvidos ainda terão muito a duelar.

    José Antonio Lima

     

  7. Um problema desafiador

    A locomoção menos penosa dos cadeirantes nas cidades exige iniciativas inovadoras dos urbanistas e arquitetos. Aqui, foco um problema que me parece especialmente desafiador, o do cruzamento de avenidas de tráfego intenso por cadeirantes. Em geral, é bem difícil construir passarelas elevadas com rampas adequadas a cadeirantes e a solução encontrada tem sido colocar um número excessivo de faixas de pedestres, com faróis de trânsito, nas avenidas. Nos anos recentes, foram construídas muitas faixas especiais destinadas ao sistema BRT nas metrópoles brasileiras. Ocorre que, mesmo alargando as avenidas para criar as faixas especiais, o trânsito dos outros veículos ficou mais lento, embora liberado da competição com os ônibus. Há vários casos onde contei mais de 10 faróis de trânsito a cada 3 km destinados unicamente a possibilitar o acesso de pedestres e cadeirantes às faixas centrais exclusivas do BRT, o que atravanca inteiramente o trânsito.

    A questão é como resolver o problema. Construir passarelas com elevadores? Construir trincheiras sob as pistas? Construir passarelas convencionais para os pedestres associadas a faixas de passagem para os cadeirantes com faróis que abram a cada, digamos, 5 minutos? Esta solução pode ser, técnica e economicamente, a mais viável, mas penaliza o cadeirante com uma espera mais longa para cruzar as pistas. É preciso refletir sobre o assunto, pois sem alguma solução trânsito nas cidades ficará crescentemente inviável. 

  8. Crise dos refugiados

    Como de costume os países arábes satélites dos EUA viram-se de costas para os problemas humanitários da região.

    A Arábia SaudiIta tem 100 MIL TENDAS COM AR CONDICIONADO VAZIAS e que poderiam abrigar com conforto mais de 3 milhões  de pessoas.

    A Arábia Saudita não acolheu NENHUM refugiado sírio ou de outro país. ZERO !

    Saudi Arabia Has 100,000 Air Conditioned Tents That Can House 3 Million People Sitting Empty Yet Has Taken Zero Refugees

    While Europe takes the burden of the migrant crisis

     

     

    While European countries are being lectured about their failure to take in enough refugees, Saudi Arabia – which has taken in precisely zero migrants – has 100,000 air conditioned tents that can house over 3 million people sitting empty.

    The sprawling network of high quality tents are located in the city of Mina, spreading across a 20 square km valley, and are only used for 5 days of the year by Hajj pilgrims. As the website Amusing Planet reports, “For the rest of the year, Mina remains pretty much deserted.”

    The tents, which measure 8 meters by 8 meters, were permanently constructed by the Saudi government in the 1990’s and were upgraded in 1997 to be fire proof. They are divided into camps which include kitchen and bathroom facilities.

    The tents could provide shelter for almost all of the 4 million Syrian refugees that have been displaced by the country’s civil war, which was partly exacerbated by Saudi Arabia’s role in funding and arming jihadist groups.

    However, as the Washington Post reports, wealthy Gulf Arab nations like Saudi Arabia, Qatar, Kuwait and others have taken in precisely zero Syrian refugees. Although Saudi Arabia claims it has taken in 500,000 Syrians since 2011, rights groups point out that these people are not allowed to register as migrants. In comparison, Lebanon has accepted 1.3 million refugees – more than a quarter of its population.

    While it refuses to take in any more refugees, Saudi Arabia has offered to build 200 mosques for the 500,000 migrants a year expected to pour into Germany.

    Saudis argue that the tents in Mina are needed to host the annual Islamic pilgrimage to Mecca, but given that the Arabic concept of Ummah is supposed to offer protection to all Muslims under one brotherhood, surely an alternative location could be found so that Mina can be repurposed to house desperate families fleeing war and ISIS persecution?

    While Europe is being burdened by potentially millions of people who don’t share the same culture or religion as the host population, Gulf Arab states refuse to pull their weight, resolving only to throw money at the problem.

    The likelihood of the Saudis inviting Syrian refugees to stay in Mina is virtually zero, but the thousands of empty tents serve as a physical representation of the hypocrisy shared by wealthy Gulf Arab states when it comes to helping with the crisis.

  9. GONTIJO

    DESRESPEITO TOTAL AO CONSUMIDOR

    “Não é minha obrigação resolver seu problema. Se quiser ligue para esse nÚmero aqui… se quiser processa a gente!” – FUNCIONÁRIO DA GONTIJO

    O usuário do sistema de transportes de passageiros da Gontijo gravou e postou um vídeo emblemático sobre o tratamento que a empresa campeã em acidentes rodoviários no transporte de passageiros, oferece aos seus usuários em erros cometidos pela própria empresa.

    “Coisas que acontecem no Brasil e beiram o inacreditável.

    Nesse feriado vim para Ipatinga visitar minha namorada e sua família e dessa vez decidi vir de ônibus.

    Na volta, comprei uma passagem na empresa GONTIJO com destino para Realeza para depois ir para minha cidade (Cachoeiro de Itapemirim).

    Para a minha surpresa, depois de quase 1 hora de atraso descobri que a passagem que a GONTIJO me vendeu em seu guichê sequer existia, o ônibus sequer passava pela cidade, me desloquei até o guichê e tive que ouvir do funcionário.

    NÃO É UM PROBLEMA MEU. O SENHOR TEM OBRIGAÇÃO DE CONHECER AS CIDADES E DEVERIA TER PERCEBIDO QUE MUTUM É LONGE DE IPATINGA. NÃO É MINHA OBRIGAÇÃO RESOLVER SEU PROBLEMA, SE QUISER LIGUE PARA ESSE NUMERO AQUI. SE QUISER PROCESSA A GENTE (confiando ele na fragilidade e inutilidade da justiça brasileira).

    Foi ai que pedi um exemplar do livro de serviço atendimento ao consumidor (LEI Nº 12.291, DE 20 DE JULHO DE 2010).

    Sabe o que a GONTIJO fez?

    Nada!

    O Funcionário simplesmente abaixou a cabeça e parou de me responder.

    Ele PAROU de me responder.

    Sério, é estarrecedor e isso não acontece apenas com a GONTIJO, acontece com quase todas as empresas que participam desse lixo de cartel rodoviário que nos deixa a vida inteira refém de empresas como essas, incompetentes e imprestáveis.

    Caso depois surgirem opções de transporte seguras e respeitáveis, a GONTIJO vai culpar a crise.

     — em Ipatinga- Minas Gerais – Brasil.”

    Marlon Corrente  Marlon Corrente

    CONFIRA O VÍDEO GRAVADO PELO MARLON

    https://www.facebook.com/marloncorrentef/videos/951854431538707

    8 de setembro

    A Empresa Gontijo de Transportes é uma empresa de ônibus localizada em Belo Horizonte-MG

    http://www.gontijo.com.br/

  10. DECISÃO: Turma absolve réu da

    DECISÃO: Turma absolve réu da prática de crime contra o sistema financeiro com base em circular do Banco Central

    09/09/15 18:51

    Crédito: Imagem da webDECISÃO: Turma absolve réu da prática de crime contra o sistema financeiro com base em circular do Banco Central

    A 3ª Turma do TRF da 1ª Região absolveu um acusado da prática dos crimes de evasão de divisas, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. Ele foi um dos denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) durante a Operação Câmbio Livre por ter realizado depósitos no valor de US$ 23.349,00. A decisão confirma sentença de primeiro grau no mesmo sentido.

    Consta dos autos que o MPF apresentou denúncia contra o réu em virtude da realização de operações financeiras ilegais de câmbio por meio da prática conhecida como ‘dólar cabo’, com a utilização, por doleiros já indiciados, de contas de pessoas interessadas em enviar ou receber valores do exterior, promovendo sua mútua compensação, a fim de dificultar o rastreamento das remessas ilegais, o que constitui indício de evasão de divisas, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.

    Ao analisar o caso, o Juízo da 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais julgou improcedente a denúncia, absolvendo o réu, ao fundamento de que o Banco Central do Brasil, à época dos fatos (2006), havia baixado circular em que dispensava a prestação de declaração quanto a valores de qualquer natureza, ativos em moeda e bens e direitos detidos fora do território nacional até US$ 100 mil, “o que torna atípica a conduta narrada na denúncia”.

    Em suas alegações recursais, o MPF sustenta que “não há dúvidas de que o acusado promoveu, sem autorização legal, a saída de moeda para o exterior, por meio de procedimento fraudulento destinado a ocultar sua identidade e a verdadeira origem e destinação dos recursos expatriados, utilizando-se para tanto da atuação de um doleiro, o que foi, inclusive, admitido na sentença”.

    Decisão

    O Colegiado rejeitou os argumentos apresentados pelo órgão ministerial. Em seu voto, o relator, desembargador federal Mário César Ribeiro, esclareceu que o delito do artigo 22, da Lei 7.492/1996, consuma-se com a concretização das operações de câmbio desautorizadas, efetuadas com o especial fim de promover a evasão de divisas. Para o magistrado, não foi o que ocorreu no caso.

    “O Banco Central do Brasil, ao qual cabe o controle da política cambial do País, a teor da Circular/BACEN n. 3.225, de 12/02/2004, disciplinando a questão quanto ao ano-base de 2003, e a Circular/BACEN 3.278, de 23/02/2005, regulamentando-a no ano-base de 2004, dispensaram de prestar declaração quanto a valores de qualquer natureza, ativos em moeda e bens e direitos detidos fora do território nacional até US$ 100 mil, o que ocorreu na hipótese”, afirmou.

    O desembargador ainda ponderou que “se a autarquia federal – BACEN, encarregada de direcionar a política cambial e promover o controle sobre capitais estrangeiros fixa limite de cem mil dólares americanos como o mínimo apto a configurar o tipo penal de evasão de divisas (art. 22, parágrafo único, da Lei 7.492/86), não pode o Direito Penal em razão de sua fragmentariedade intervir desnecessariamente em situações que não demandem proteção penal”.

    A decisão foi unânime.

    Processo nº 41720-42.2011.4.01.3800/MG
    Data do julgamento: 18/8/2015
    Data de publicação: 28/8/2015

  11. Brasil tem cerca de 90 mil crianças de 10 a 14 anos casadas

    Brasil tem cerca de 90 mil crianças de 10 a 14 anos casadas

    No Pará e no Maranhão, o fenômeno do casamento infanto-juvenil é mais comum

    9/9/2015 às 08p1 (Atualizado em 9/9/2015 às 09p6)

    http://noticias.r7.com/brasil/brasil-tem-cerca-de-90-mil-criancas-de-10-a-14-anos-casadas-09092015

    “Essa situação não é restrita aos rincões do país”, diz pesquisadora responsável por levantamentoBBC Brasil

    Imagine que sua filha vai se casar. Engravidou do primeiro namorado, um rapaz mais velho que ela conheceu na vizinhança. Vai deixar de estudar por causa da gravidez e do marido. O jovem casal vai morar na casa dos pais dele. No entanto, ela só tem 12 anos.

    O casamento de crianças e adolescentes brasileiros, como na situação narrada acima, é o tema da pesquisa Ela vai no meu barco, realizada pelo Instituto Promundo, ONG que desde 1997 estuda questões de gênero.

    De acordo com o Censo 2010, pelo menos 88 mil meninos e meninas com idades de 10 a 14 anos estavam casados em todo o Brasil. Na faixa etária de 15 a 17 anos, são 567 mil.

    Pobreza e abusos estimulam casamentos infantis no Brasil

    A partir dos dados do Censo, a equipe de pesquisadores – financiada pela Fundação Ford, com apoio da Plan International e da Universidade Federal do Pará (UFPA) – foi ao Pará e ao Maranhão, Estados onde o fenômeno do casamento infanto-juvenil é mais comum, e mergulhou no universo das adolescentes que tão cedo têm que se transformar em adultas.

    Numa pesquisa qualitativa, foram entrevistadas 60 pessoas, entre garotas de 12 a 18 anos, seus maridos (todos com mais de 20 anos), seus parentes e funcionários da rede de proteção à infância e adolescência no Brasil.

    A idade média das jovens entrevistadas foi de 15 anos; seus maridos são, em média, nove anos mais velhos.

    Mas os pesquisadores descobriram que, no Brasil, o casamento de crianças e adolescentes é bem diferente dos arranjos ritualísticos existentes em países africanos e asiáticos, com jovens noivas prometidas pelas famílias em casamentos arranjados pelos parentes ou até mesmo forçados.

    O que acontece no Brasil, por outro lado, é um fenômeno marcado pela informalidade, pela pobreza e pela repressão da sexualidade e da vontade femininas.

    Normalmente os casamentos de jovens são informais (sem registro em cartório) e considerados consensuais, ou seja, de livre e espontânea vontade.

    Naturalização

    Entre os motivos para os casamentos, a coordenadora do levantamento, Alice Taylor, pesquisadora do Instituto Promundo, destaca a falta de perspectiva das jovens e o desejo de deixar a casa dos pais como forma de encontrar uma vida melhor.

    Muitas fogem de abusos, escapam de ter de se prostituir e convivem de perto com a miséria e o uso de drogas. As entrevistas das jovens, transcritas no relatório final da pesquisa sob condição de anonimato, mostram um pouco do que elas enfrentam, como esta que diz ter saído de casa por causa do padrasto, que a maltratava.

    “Porque eu tava entrando na minha adolescência, eu queria sair, eu queria curtir, queria andar (…). Eu me relacionei com ele, namorei com ele três meses, ele me convidou pra morar na casa dele, aí eu fui pra casa dele. Não gostava muito dele, eu só fui mesmo pelo fato de o meu padrasto (me maltratar), aí na convivência nossa ele (o marido) me fez aprender a gostar dele, e hoje eu sou louca por ele”, conta uma das garotas.

    A jovem casou-se aos 12 anos, grávida, com um homem de 19. No relatório, os pesquisadores afirmam que ela relatou ser abusada pelo padrasto, mas não fica claro o tipo de abuso.

    Também em Belém, outra jovem entrevistada, que casou grávida aos 15 anos, diz que a mãe “achou por bem a gente se casar logo, pra não haver esses falatórios que ia haver realmente”. O rapaz era cinco anos mais velho.

    Em São Luís, uma das meninas mais novas entrevistadas relata que se casou aos 13 com um homem de 36 anos. E mostra a falta de perspectiva como fator fundamental para a decisão, ao dizer o que poderia acontecer caso não estivesse casada: “Acho que eu estaria quase no mesmo caminho que a minha irmã, que a minha irmã tá quase no caminho da prostituição”.

    A coordenadora da pesquisa de campo em Belém, Maria Lúcia Chaves Lima, professora da UFPA, disse que as entrevistadas falaram de modo natural sobre suas uniões conjugais, mesmo sendo tão precoces.

    “É uma realidade naturalizada e pouco problematizada na nossa região”, afirma.

    Segundo Lima, a gravidez ainda é a grande motivadora do casamento na adolescência, e a união é vista como uma forma de controlar a sexualidade das meninas.

    “A lógica é: ‘melhor ser de só um do que de vários’. O casamento também aparece como forma de escapar de uma vida de limitações, seja econômica ou de liberdade”, diz.

    Legislação atrasada

    O casamento infantil, reconhecido internacionalmente como uma violação aos direitos humanos, é definido pela Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança (CRC) – que o Brasil assinou e ratificou em 1990 – como uma união envolvendo pelo menos um cônjuge abaixo dos 18 anos.

    No Brasil, acontece mais frequentemente a partir dos 12 anos, o que faz com que os pesquisadores definam o fenômeno como casamento na infância e na adolescência.

    Segundo a pesquisa, estimativa do Unicef com dados de 2011 aponta que o Brasil ocupa o quarto lugar no mundo em números absolutos de mulheres casadas antes dos 15 anos: seriam 877 mil mulheres com idades entre 20 e 24 anos que disseram ter se casado antes dos 15 anos.

    Mas essa estimativa exclui, por falta de dados, países como China, Bahrein, Irã, Israel, Kuait, Líbia, Omã, Catar, Arábia Saudita, Tunísia e os Emirados Árabes Unidos, entre outros.

    De qualquer modo, os pesquisadores alertam para a falta de discussão sobre o tema no Brasil e a necessidade de mudanças na legislação. No Brasil, a idade legal para o casamento é estabelecida como 18 anos para homens e mulheres, com várias exceções listadas no Código Civil.

    A primeira exceção — compartilhada por quase todos os países do mundo — permite o casamento com o consentimento de ambos os pais (ou com a autorização dos representantes legais) a partir dos 16 anos.

    Outra exceção é que a menor pode se casar antes dos 16 anos em caso de gravidez. E a última, prevista no Código Civil, é que o casamento antes dos 16 anos também é permitido a fim de evitar a “imposição de pena criminal” em casos de estupro.

    Na prática, essa exceção permite que um estuprador evite a punição ao se casar com a vítima.

    Sonhos que envelhecem cedo

    De acordo com as entrevistas e a análise dos pesquisadores, o que acontece, na maioria das vezes, é que, em vez de serem controladas pelos pais, as garotas passam a ser controladas pelos maridos. Qualquer sonho de escola ou trabalho envelhece cedo, na rotina de criar os filhos e se adequar às exigências do cônjuge.

    O título da pesquisa, Ela vai no meu barco, vem de uma frase de um dos maridos entrevistados, de 19 anos, afirmando que a jovem mulher, de 14 anos, grávida à época do casamento, tinha de seguir sua orientação.

    “Ela vai no sonho que eu pretendo pra mim, né? Ela vai seguindo… Acho que é uma desvantagem de a pessoa não ser bem estruturada, né? Geralmente cada um leva as suas escolhas, né? Mas por ela ser mais nova e eu ser mais velho, tipo assim, ela vai no meu barco”, resume ele.

    Casadas, as jovens muitas vezes enfraquecem seus laços de amizade, sua vida social e passam a se dedicar apenas ao marido e aos filhos. São alvo do controle e do ciúme dos maridos, e algumas relataram casos de violência.

    “Queremos alertar que essa situação não é apenas restrita aos rincões do país. As entrevistas foram feitas em Belém e São Luís, o que mostra que é uma questão que ocorre nos centros urbanos”, afirma Alice Taylor.

    5 principais razões de casamento infanto-juventil no Brasil

    •    Gravidez indesejada;
    •    Controle dos pais sobre a sexualidade das filhas, com a ideia de que, “se começou a ter relação sexual, é melhor casar logo”;
    •    Pobreza da família e necessidade de um provedor financeiro;
    •    Falta de perspectiva de vida das jovens, sem interesse especial pela escola e sem futuro profissional, o que amplia a vontade de sair da casa dos pais;
    •    Desejo expresso dos maridos de se casarem com garotas mais jovens e mais “obedientes” a eles.

    Fonte: Pesquisa “Ela vai no meu barco”

  12. Uma aventura na selva

    Uma aventura na selva digital: dois meses de facebook

     

    por Jorge Furtado em 24 de agosto de 2015

    Faz dois meses que resolvi frequentar o facebook quase que diariamente, aceitar amigos virtuais, postar fotos, artigos e links, participar de debates, curtir, comentar e compartilhar, enfim, fazer aquilo que bilhões de pessoas fazem todo dia. Minha intenção, além de reencontrar amigos e trocar informações, era estabelecer um diálogo com pessoas que pensam diferente de mim. Acompanhei a internet desde o seu nascimento, tenho um site e publico textos desde 1997, mas o facebook é uma completa novidade e é na condição de novato que compartilho minhas primeiras impressões.
     
    Não enviei solicitação de amizade a ninguém e só aceitei solicitações de pessoas que conheço, ainda que superficialmente, da vida real. Tenho pouco menos de mil “amigos” e bloqueei, até agora, 49 pessoas, quase sempre por publicarem mensagens agressivas, ofensas, grosserias, xingamentos ou piadas de mau gosto. Comecei compartilhando fotos antigas e links mas, aos poucos, acabei me envolvendo em alguns debates acalorados, especialmente sobre a tentativa de golpe que, espero já micou. Nestes debates, percebi uma série de vícios de discurso, falácias recorrentes e truques muito usados. Fiz uma lista de 10 mandamentos do debate infrutífero, aqueles que são pura perda de tempo, bem melhor gastá-lo namorando, conversando com a família, lendo um livro, vendo um filme, ouvindo música ou jogando “Plantas versus Zumbis”.
     
    10 mandamento do debate que não leva a lugar nenhum.
     
    1. Esqueça a lógica. O objetivo de quase todos estes debates acalorados no facebook não é chegar a alguma conclusão, nem arejar as ideias e, quem sabe, mudá-las, nem perceber uma maneira nova de ver o mundo, um novo ponto de vista. O objetivo é simplesmente vencer o debate, derrotar o inimigo.
     
    Exemplo 1: Um rapaz contesta a pesquisa Datafolha que informa que a maioria dos manifestantes nos protestos da av. Paulista são da classe A e B, diz que ele estava lá e não foi ouvido nem mostrou o contracheque. Eu argumento que as pesquisas são feitas por amostragem, nem todas as pessoas são ouvidas. Ele replica: se eu acredito em pesquisas, como explico o fato da maioria da população estar reprovando o governo? Bem, para começar, foi ele quem disse que não acreditava em pesquisas, não eu. Segundo, são duas pesquisas distintas, uma para estabelecer as classes sociais presentes numa manifestação e a outra para aferir a opinião sobre o governo, neste momento. A argumentação dele não tem nenhuma lógica.
     
    Exemplo 2: Uma amiga publica uma palestra de uma professora que afirma que a arte contemporânea é uma fraude, que os artistas contemporâneos “não tem rigor”. Eu argumento que a professora incorre numa generalização apressada, a arte contemporânea inclui todos os artistas vivos e ainda os que morreram recentemente, dizer que nenhum deles tem rigor é um absurdo, uma afirmação não verificável. Um rapaz me contesta: quer dizer então que a arte contemporânea não pode ser criticada? É claro que pode, deve, mas não desta maneira superficial, juntando todos os artistas contemporâneos no mesmo saco. A argumentação deles não tem nenhuma lógica.
     
    2. Esqueça a nuance e o equilíbrio: ou você é a favor ou você é contra, não importa o assunto. Graças a pobreza de espírito do debate público brasileiro o raciocínio binário triunfou, os extremos são a única opção: ou você é petista (petralha, ladrão, parasita, etc.) ou é coxinha (nazista, sonegador, racista, etc.). Se você acha que derrubar uma presidente recentemente eleita é golpe é porque você aprova a corrupção e, provavelmente, está envolvido em alguma maracutaia ou quer manter sua boquinha no governo. Se você acha um absurdo a roubalheira na Petrobrás é porque você é um coxinha que lucrou com a privataria e provavelmente não gosta de nordestinos e negros. Qual a lógica destes raciocínios? Nenhuma, vale o primeiro mandamento, esqueça a lógica.
     
    3. Esqueça os fatos, ofensas e adjetivos tem preferência. Você afirma que a mortalidade infantil caiu pela metade entre 2003 e 2013, que o número de negros nas universidades cresceu 230% nos últimos 10 anos, que o salário mínimo subiu de 70 para 300 dólares desde 2002. Você é chamado de pelego, vendido, idiota, ladrão. Bem, talvez você seja mesmo um pelego, vendido, idiota e ladrão, mas isso não muda os fatos: a mortalidade caiu pela metade, o número de negros nas universidades mais que dobrou e o salário mínimo mais que triplicou.
     
    4. Quando os argumentos acabam e as ofensas não surtem efeito, GRITE!!
     
    5. “Todos são desonestos, menos eu”. Muita gente afirma que se você está defendendo o governo só pode ser por um motivo: você tem alguma vantagem pessoal com isso. Quem pensa assim ou está confessando que age assim – só defende causas em interesse próprio – ou está afirmando que todos são desonestos, menos ele. Na primeira hipótese, é um egoísta insensível. Na segunda, é um psicopata. Pode parecer impossível para muita gente, depois de 12 anos de bombardeio moralista na imprensa, mas há pessoas que pensam e agem pelo bem comum.
     
    6. “Se saiu no jornal ou na tevê, deve ser verdade”. Poucas pessoas tem tempo para ler com atenção as letras miúdas das notícias, menos ainda para procurar uma segunda fonte para checar uma informação. Uma grande parcela da população sabe do mundo apenas pelas manchetes de jornais e pelos poucos minutos dos telejornais. Como os grandes veículos se tornaram, desde que seus candidatos começaram a perder as eleições, francamente oposicionistas e com muita frequencia abrem mão dos princípios básicos do jornalismo, muita gente está mal informada e repete, nos debates no facebook, as informações incompletas e tendenciosas que recebe.
     
    7. Contra os inimigos, publique; contra os amigos, silencie. A lógica assumida pela grande imprensa, desde que seus candidatos perderam as eleições, é a seguinte: publicar qualquer coisa que seja prejudicial aos seus inimigos sem qualquer verificação da veracidade dos fatos ou da idoneidade da fonte, e silenciar sobre qualquer informação negativa sobre seus amigos, por mais inquestionáveis que sejam. Esta mesma lógica é reproduzida no facebook. Os que defendem o governo não falam nada sobre o mensalão petista, a roubalheira na Petrobras, o caixa dois da campanha do PT ou seus aliados picaretas do PMDB. Quem é contra o governo não fala nada sobre o mensalão tucano, a operação Zelotes, o caixa dois de campanha do PSDB ou seus aliados picaretas do PMDB.
     
    8. Somos racistas. O Brasil é, talvez, o país mais racista do mundo, em poucos lugares há tamanha diferença de renda entre brancos e negros. Os negros são 50% da população mas são 70% dos assassinados a bala e 60% dos encarcerados. São frequentes nos debates no facebook, especialmente nas páginas dos jornalistas de direita, os comentários contra nordestinos (“preguiçosos”, “sustentados pelo bolsa família”) e contra os pobres (“comedores de mortadela”). Como não há diálogo possível com essa gente, comentários deste tipo encerram qualquer conversa.
     
    9. “Era brincadeira…” Com preguiça ou sem talento para o jornalismo, que requer seriedade e pesquisa, o debate público foi ocupado por pseudo-humoristas, colunistas e apresentadores de televisão que, sentados em suas casas, falam de tudo e de todos, em tom jocoso, irônico ou debochado, fazem “piadinhas”. No caso mais recente, um destes inomináveis idiotas profissionais disse que a bomba de pregos jogadas contra o escritório do ex-presidente Lula foi uma farsa e que “muita gente” lamentou que Lula não estivesse no local. Processado por Lula, o covarde alegou que era “uma piada”, ele “estava brincando”. Este tipo de imbecilidade supostamente engraçada infesta os debates no facebook, gente que covardemente se esconde atrás de desenhos, charges e animações bobas para exercer sua pobreza de espírito.
     
    10. No mundo da mídia absoluta, fama e infâmia são sinôminos. Com milhões de pessoas disputando espaço, quem quer marcar presença e aparecer precisa produzir algo de valor, o que é difícil, ou dizer alguma asneira memorável, o que é bem mais fácil. Diga que seus adversários são pobres comedores de mortadela, ou que os pobres vivem às custas dos impostos pagos pelos ricos, ou que os nordestinos preguiçosos são sustentados pelos laboriosos sulistas, ou que é melhor lavar latrinas em Miami que viver no Brasil, ou queixe-se que os que lutaram contra a ditadura não foram todos assassinados, fale da vida sexual da presidente da república e pronto, você despertará um milhão de apoiadores tão imbecis como você, e ouvirá um milhão de ofensas e assim terá facilmente dois milhões de views, curtidas, cutucadas e compartilhamentos, garantindo o seu lugar ao sol na praia da infâmia e os cumprimentos do seu patrão.
     
    x
     
    Para não dizer que não falei de flores, tenho me divertido muito no facebook, reencontrei amigos, compartilhei muitas músicas, imagens, fotos, palestras, textos, comentários, notícias e links. Pretendo seguir por aqui. Como Anne Frank, apesar de tudo, ainda creio na bondade humana.

    Blog de Jorge Furtado http://www.casacinepoa.com.br/o-blog/jorge-furtado/uma-aventura-na-selva-digital-dois-meses-de-facebook

     

  13. A JBS e o abate humano

    “Tamanho nível de exploração humana era incomum mesmo nos idos do século 18, em pleno fervor da Revolução Industrial, quando não havia direitos tutelares do trabalho para garantir um mínimo de respeito e dignidade a quem trabalha”

    Os números e essa realidade são estarrecedores. Um abate humano. Não me recordo de cabeça, mas a JBS se não foi a empresa que recebeu maior financiamento do BNDES nos últimos governos, está entre as maiores beneficiárias. Interessante pensar que nosso “Banco de Desenvolvimento” está financiando o retorno ao séxulo XIX.

     

    MPT-PR processa JBS em R$73 milhões

    Trabalhadores da unidade Big Frango, em Rolândia (PR), eram submetidos a jornadas de até 18h, ritmo de trabalho até três vezes superior ao adequado, 85% trabalham sentindo dor e quase 50% sentindo frio

    http://www.prt12.mpt.gov.br/procuradorias/prt-florianopolis/322-mpt-pr-processa-jbs-em-r-73-milhoes

    Londrina – O Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) em Londrina ajuizou hoje (3) uma ação contra o frigorífico Big Frango, unidade da JBS em Rolândia (PR).

    O procurador do trabalho responsável pelo caso e autor da ação, Heiler Natali, pede R$73,4 milhões como indenização por danos morais coletivos por irregularidades como desrespeito aos limites de duração do trabalho, intervalos e descanso semanal remunerado; meio ambiente de trabalho (ruído excessivo, máquinas e equipamentos inadequados, falta de EPIs); falta de emissão de CATs e vigilância médica falha; falhas no sistema de refrigeração por amônia; falta de depósito de FGTS e indenização compensatória de 40% e irregularidades no pagamento de férias. O frigorífico abate diariamente em torno de 350 mil frangos e emprega aproximadamente 4,5 mil trabalhadores.

    O valor equivale a apenas 20% dos R$ 366,8 milhões de reais que a JBS doou para campanhas políticas nas últimas eleições. A empresa é a maior do mundo em seu segmento e faturou R$ 120 bi apenas em 2014. Além da indenização por danos morais, o MPT-PR requer liminarmente o atendimento das demandas e regularização das situações apontadas em prazos que variam entre o imediato e 12 meses. Para os descumprimentos, pede multas entre R$5 mil e R$10 mil para cada obrigação descumprida, multiplicada pelo número de empregados afetados pelo seu descumprimento.
     
    Jornadas de trabalho chegavam a 18h consecutivas

    “A JBS chegou a submeter, a pretexto do lucro a qualquer preço, seus empregados a jornadas de até 18h, ao trabalho por semanas a fio sem nenhum repouso e com intervalos entre jornadas que chegavam a patamares inferiores a 4h”, alega Natali. Nos dois meses de registros analisados foram encontrados 75 registros de jornadas acima de 15h e 5.420 em um único mês acima de 10h. A prestação de horas extras em atividades insalubres é vedada pela CLT, motivo pelo qual os trabalhadores não poderiam laborar por período superior a 8h diárias. No entanto, mais de 70 mil vezes nesses dois meses ocorreu labor extraordinário em atividade insalubre. Também foram registradas 20 ocorrências de intervalos entre jornadas iguais ou inferiores a 8h, sendo que os trabalhadores têm direito a pelo menos 11h de intervalo. Em 423 ocasiões a JBS não concedeu aos trabalhadores o direito ao descanso semanal remunerado, sendo que há um caso de um trabalhador que laborou 39 dias de forma contínua. “Tamanho nível de exploração humana era incomum mesmo nos idos do século 18, em pleno fervor da Revolução Industrial, quando não havia direitos tutelares do trabalho para garantir um mínimo de respeito e dignidade a quem trabalha”, completa.

    Trabalhadores abatidos: exaustão, frio, dor e vidas em risco

    À época da força-tarefa, 51 máquinas foram interditadas pelo MTE por oferecerem risco à saúde e segurança dos trabalhadores. “Verificou-se que a maioria das máquinas e equipamentos em operação apresentava alguma irregularidade, sendo que 51 máquinas ou equipamentos apresentava riscos graves e iminentes à integridade física dos empregados (…). As máquinas e equipamentos apresentavam grande risco de corte/amputação, esmagamento, cisalhamento e agarramento/puxamento de segmentos corporais, devido à inexistência ou falta de sistemas de segurança instalados para impedir o acesso às zonas de perigo das máquinas durante o funcionamento dela”, informa o relatório geral de fiscalização emitido pelos auditores fiscais.

    A ergonomia também é motivo de preocupação. Uma pesquisa feita durante a força-tarefa com aproximadamente 400 trabalhadores revelou que 52,9% deles tomaram remédios ou aplicaram emplastos ou compressas para poder trabalhar; 84,4% disseram sentir desconforto durante o trabalho, como dor, formigamento ou perda de força; 38% disseram sentir dor forte na realização de suas atividades; 49,6% dos trabalhadores relataram sentir frio durante a realização de suas atividades; e ao final de um dia de trabalho 75,4% dos trabalhadores se declararam cansados, muito cansados ou exaustos. Não é à toa que dois em cada três trabalhadores que integram os quadros da Big Frango não ultrapassam a barreira de um ano de contrato

    “As principais causas de adoecimento decorrem da submissão dos empregados a um ritmo completamente incompatível com a condição humana, a necessidade de adoção de posturas extremas para realização de determinadas atividades e a utilização de força excessiva, por vezes conjugada com postura irregular e associada a frequência elevada”, avalia o procurador do trabalho Heiler Natali. “A JBS submete seus trabalhadores a um ritmo de trabalho até 5 vezes superior ao limite considerado seguro”, completa. Os trabalhadores chegam a retirar 60 corações por minuto, para isso fazendo 120 ações técnicas; também posicionam 65 asas de frango na máquina, fazendo para isso 130 movimentos por minuto, sendo que, de acordo com as principais referências em ergonomia para ritmo estabelecem o limite de 30 ações técnicas por minuto, por trabalhador. Em relação a movimentação de cargas, alguns trabalhadores chegavam a carregar um acumulado diário de 30 toneladas, o que equivale a uma carreta cheia até o teto de caixas.

    Não apenas a ergonomia e ritmo de trabalho prejudicam a saúde e segurança do trabalhador, mas essas atividades são desempenhadas sem acompanhamento médico adequado – seja para tratar os que já apresentam problemas ou para prevenir doenças futuras. “O mínimo que se poderia esperar do maior grupo econômico do planeta é que possuísse um sistema de diagnóstico precoce de agravos à saúde capaz de amenizar o sofrimento de seus trabalhadores. Infelizmente, nem isso a JBS possui. Os frangos passam por um rigoroso processo de controle de doenças, seguramente muito melhor do que aquele oferecido aos empregados da JBS”, critica Natali. “Isto se dá, dentre outras razões, porque a empresa simplesmente não possui a menor ideia de quais postos de trabalho apresentam o maior número de queixas, qual a natureza destas queixas e quais segmentos corporais estão sendo mais exigidos, impossibilitando que medidas possam ser implementadas antes que as queixas evoluam para episódios de adoecimento”, completa.

    Em 2014, 7,6% do total de empregados da empresa foram afastados por auxílio-doença. A análise da relação de atestados de afastamento da empresa nos meses de janeiro e fevereiro de 2015 revelou que ocorreram 283 afastamentos em janeiro, sendo 59 (21%) deles em função de quadros osteomusculares. Em apenas cinco anos, de 2009 a 2014, é possível que a empresa tenha ultrapassado 1 mil afastamentos com fruição de benefício previdenciário relacionados ao trabalho. Além de custos humanos, isso tem custos para a Previdência. De 2.628 empregados trabalham diretamente vinculados ao processo produtivo de frangos, 433 (16,5%) encontram-se atualmente afastados com fruição de benefício previdenciário. A título de comparação, dos 867 empregados em atividade que não trabalham diretamente vinculados com a produção e higienização, apenas 22 (2,54%) encontram-se afastados. Ou seja, a chance de um empregado adoecer exercendo atividades vinculadas à produção ou higienização é 550% maior do que se exercer qualquer outra atividade.
     
    Amônia até na água

    Durante a força-tarefa também constatou-se que o sistema de segurança para caso de vazamento de amônia estava irregular. A JBS subdimensionou o número de sensores em diversos ambientes onde há trabalho, regulou válvula de segurança acima da pressão máxima de trabalho admitida para o sistema ao qual está interligada e permite que pessoas que não se encontram devidamente qualificadas operem o sistema. Como consequência, sujeitou milhares de empregados a risco de intoxicação e morte em caso de vazamento de amônia em larga escala, como ocorreu recentemente em outros frigoríficos no interior do Paraná.

    Mas é possível que o vazamento, silencioso, já estivesse intoxicando os trabalhadores. Após sucessivas reclamações de trabalhadores recebidas pelos integrantes da força-tarefa a respeito do gosto da água fornecida nos bebedouros (“lembrando peixe”), o MPT-PR requisitou à Sanepar uma amostra da água. Um parecer técnico da Universidade Estadual de Londrina (UEL) que analisou a amostra coletada revelou que o valor encontrado estava 1.786% acima do limite admitido. Além de não ser potável, o consumo prolongado da água atrai o risco de desenvolvimento de câncer no sistema gástrico, entre uma série de outros problemas.

    Empresa acumulou débito de quase R$6 milhões com FGTS em apenas 17 meses

    De acordo com a fiscalização empreendida pelo MTE, a Big Frango deixou de efetuar depósitos a título de FGTS entre os meses de agosto de 2013 e dezembro de 2014, causando prejuízos a quase 7 mil trabalhadores. Somente em relação a esse período fiscalizado, o débito para com o FGTS totalizou R$ 5.840.469,55.

    Operação Grande Escolha

    A ação decorre da Operação Grande Escolha, força-tarefa coordenada pelo MPT-PR de 12 a 15 de maio deste ano e que envolveu também o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), INSS, Receita Federal e Advocacia Geral da União e teve apoio operacional da Polícia Militar e acompanhamento do Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de Rolândia e Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação. Na época, o MTE lavrou 80 autos de infração e interditou mais de 50 máquinas, além de diversos setores da Big Frango.

    MPT-PR processa JBS em R$73 milhõesMPT-PR processa JBS em R$73 milhões

     

    Fonte: Assessoria de Comunicação Social MPT- PR

    Reprodução: Assessoria de Comunicação Social MPT- SC

    (48) 32519913 / (48) 88038833

    [email protected]

    Publicado em 04/09/2015

     

  14. Brasileirão da política

    No Brasileirão da política, Dilma, pela sua trajetória, entra no G4 e pode sair campeã em 2018

    http://www.d30rpg.com.br/wp-content/gallery/image-posts/amara-deputados-348x350.jpg

    Assim como o Vasco, Dilma está no fundo do poço, mas ninguém vai deixar de torcer pelo Vasco por causa disso: Xinga e bate, mas não troca de time. No caso da Dilma, é preciso muita calma nessa hora! Não podemos nos esquecer de que ela tem a seu favor a decência na política e um passado de lutas em defesa do país e da liberdade, caso raro na política!

    Os principais adversários de Dilma são uma vergonha, senão vejamos: começamos pela mídia que, segundo pesquisa da CNT, só 13% acreditam nela e 26% não acreditam de jeito nenhum.

    Os juízes jogam na oposição e as duas peças principais receberam prêmio da desacreditada Globo: Joaquim Miami Barbosa e Sergio Moro ( morro de ódio da Petrobrás do Lula, Dilma e do PT). Temos também no, banco de reserva, o Gilmar mente.

    No Congresso Nacional, onde só uma minoria representa a reserva moral do país, lamentavelmente os presidentes das duas casas (Câmara e Senado) estão sendo indicados pelo Procurador Geral da República a ingressar no time de Bangu, não sabemos se Bangu 1, 2…ou 9.

    Se os presidentes das casas não vão bem, o plantel também não é de alto nível: Temos vários destaques nas duas casas: No senado, temos proprietário do helicoca; para não deixar o avião do conterrâneo no ar, temos o Aécio aeroporto de Claudio; e ainda o Romário “peixe da Globo”. Temos também o José Serra que, para alguns, é chamado de “Sanguessuga” e também é personagem principal do livro “Privataria Tucana”. Na Câmara temos o Paulinho sem força!

    No baixo clero, das duas casas do Congresso, não vou usar a expressão do Lula que, no passado, fez alusão aos “trezentos picaretas”. Creio que picareta é coisa do passado, segundo um especialista do ramo, o deputado Argolo, em delação premiada: ‘tem   deputado que está na Câmara para defender construtoras e bancos’. Com esse plantel fica difícil, para o time da oposição, rebaixar a Dilma. Para aqueles que dizem que a Dilma está solitária no Palácio do Planalto, diante do exposto eu afirmo “Antes só do que mal acompanhada!”.

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

    Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2015 

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

               

    http://emanuelcancella.blogspot.com.br/

     

     

     

  15. Lava Jato
     

    Lava a Jato ridicuraliza as instituições brasileiras

     

    A operação lava Jato leva ao descrédito a Justiça, o Ministério Público Federal e a Policia Federal. A força tarefa é composta por delegados que fizeram a campanha de Aécio Neves contra Dilma, inclusive, através de um blog, chamaram Lula e Dilma de “anta”.

    Os procuradores fizeram parte do grupo “tuiuiús” que, no governo FHC, combateram o Engavetador Geral da República, Geraldo Brindeiro, entretanto agora, na operação Lava Jato, blindam os parlamentares tucanos mesmo que citados várias vezes, em delação premiada, como os senadores Aécio Neves e Antonio Anastasia. E ainda blindam o governo FHC, na Petrobrás, citado várias vezes pelos delatores como o começo da corrupção na Petrobrás.

    A operação prendeu o tesoureiro do PT, João vacari Neto e, apesar de citados os partidos PSDB, PMDB, PP e PSB, seus tesoureiros estão soltos.

    Cometeu uma barbeiragem fenomenal ameaçando de prisão a cunhada do tesoureiro do PT usando imagens em um caixa rápido que, depois se comprovou, que na verdade não era da cunhada era da esposa do tesoureiro.

    E a maior farsa cometida pelo Lava Jato foi que, na véspera da eleição, forneceu à revista Veja, através de “vazamento”, a mentira de que Lula e Dilma sabiam da corrupção na Petrobrás. Isso para favorecer o candidato apoiado pelos delegados da operação, o tucano Aécio Neves.

    A farsa foi capa da revista Veja inclusive vetada pelo TSE por se tratar de matéria de campanha do candidato tucano e, mesmo assim, na véspera da eleição foi matéria de 15 minutos no Jornal Nacional da Globo.

    Mesmo sabedores de que a delação premiada, que atingia a honra de um ex-presidente e da atual presidente, tratava-se de mentiras, segundo o próprio advogado do pseudo-delator, a operação nunca se desculpou com a sociedade e as autoridades do país. Mesmo que a delação premiada exista ela não pode ser divulgada antes de o processo ser transitado em julgado. Aliás essa é uma prática da lava Jato, os constantes vazamentos divulgados na mídia principalmente pela Globo. A mesma Globo que deu o prêmio de personalidade do ano ao juiz chefe da operação, Sérgio Moro. Inclusive também não se desculparam com a cunhada do tesoureiro do PT que chegou a ser ameaçada de prisão.

    Agora convocam novamente o ex-presidente Lula a depor na Lava jato sob o argumento espúrio: …Em relatório ao Supremo Tribunal Federal, delegado Josélio Sousa, da força-tarefa da Lava Jato, diz que ex-presidente, ‘na condição de mandatário máximo do País, pode ter sido beneficiado pelo esquema em curso na Petrobrás’…

     A Justiça, o Ministério Público Federal, a Policia Federal e a OAB não podem ficar à mercê de uma operação que atua como um tribunal de exceção, contrariando a Constituição Federal.

     

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

    Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2015 

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

          

    http://emanuelcancella.blogspot.com.br/

     

     

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador