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Redação

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  1. COVARDIA

    Catador de latinhas no carnaval diz que é humilhado pelos foliões

    Uandersson Silva é catador de latinhas no circuito Barra-Ondina.

    Kamila Alves | 08/02/2016 – 21:22     Uandersson Silva: à espera de um pedido de desculpasFoto: iG BahiaUandersson Silva: à espera de um pedido de desculpas 

    “Isso que faço é um trabalho como outro qualquer e mereço ser respeitado”, disse, chateado, Uandersson Silva, catador de latinhas no circuito Barra-Ondina.

    Questionado sobre o que os foliões fazem que ele considera falta de respeito, Uandersson foi enfático: “Hoje mais cedo pisaram nos meus dedos enquanto eu pegava duas latas no chão. Fiquei olhando pra pessoa pra ver se rolava um pedido de desculpas, e nada”.

    O catador afirma que já usou drogas, porém, com a ajuda de sua mãe e de Deus – a quem ele dá maior crédito -, Uandersson diz que conseguiu sair antes de sua situação piorar. E agora ele tenta levar uma vida humilde, porém honesta.

    É a primeira vez que o catador trabalha recolhendo latas no carnaval e, admite, o maior problema neste trabalho durante o carnaval é a falta de respeito dos foliões.

    “Eles acham que por catar as latas deles somos inferiores. Alguns devem pensar que nem somos seres humanos e não merecemos respeito. Mas eu deixo passar. Tenho Deus comigo e isso eles não podem desrespeitar”, finalizou o catador, seguindo com o seu trabalho.

         

    Últimas Notícias

     

  2. Direitos de domésticas no

    Direitos de domésticas no Brasil chocam burguesia, diz Le Monde

     

    O jornal Le Monde deste sábado (6) traz uma reportagem a respeito das mudanças de costumes no Brasil com a nova legislação que confirma direitos trabalhistas a empregados domésticos. O diário lembra que isso vem causando mal-estar em uma sociedade marcada pelo passado escravagista.

     

     

     

    http://br.rfi.fr/brasil/20160205-le-monde-analisa-os-novos-direitos-dos-empregados-domesticos-no-brasil-domesticas

  3.  
    Quanto vale a vida de um

     

    Quanto vale a vida de um agricultor sem-terra assassinado? Uma ninharia, para uma Câmara do TJ-RS

    Marco Aurélio Weissheimer

     

    https://rsurgente.wordpress.com/2016/02/05/quanto-vale-a-vida-de-um-sem-terra-assassinado-uma-ninharia-para-uma-camara-do-tj-rs/

     

     

    Deixe uma respostaElton Brum da Silva foi assassinado pelas costas, com um tiro de fuzil, por um policial militar, durante a execução judicial de um mandado de reintegração de posse, no dia 21 de agosto de 2009, em São Gabriel.

    Elton Brum da Silva foi assassinado pelas costas, com um tiro de fuzil, por um policial militar, durante a execução judicial de um mandado de reintegração de posse, no dia 21 de agosto de 2009, em São Gabriel.

     Jacques Távora Alfonsin

    A companheira, a filha e o pai do agricultor Elton Brum da Silva, assassinado pelas costas por um policial militar, durante a execução judicial de um mandado de reintegração de posse, no dia 21 de agosto de 2009, em São Gabriel, ajuizaram uma ação de indenização contra o Estado do Rio Grande do Sul, com base na responsabilidade civil deste, prevista em lei, pelas ações dos seus servidores públicos.

    A sentença reconheceu o direito em causa e condenou o Estado a pagar uma indenização por dano moral sofrido por essas pessoas, no valor de R$100.000,00 para cada uma. Para a filha, o mesmo julgado reconheceu o direito de ela receber uma pensão de um salário mínimo regional.

    No dia 29 de janeiro passado, a 9ª Câmara cível do Tribunal de Justiça do RS, reformou a sentença, e o fez em reexame necessário (processo nº 70067526939), já que nem as/os familiares do Elton, nem o Estado vencido na ação, interpuseram qualquer recurso contrário à dita sentença. Sublinhe-se isso: nem o Estado vencido recorreu da referida sentença. Por unanimidade, mesmo assim, com parecer favorável do Ministério Público atuante naquele processo, a Câmara entendeu que o valor da indenização por dano moral deve ser fixado em “R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), para cada uma das autoras (companheira e filha do falecido), e R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) para o pai da vítima, diante das particularidades do caso em concreto, especialmente à condição econômica das partes, a extensão do dano, a punição ao ofensor e a busca do caráter pedagógico da indenização.

    Para o pensionamento da filha menor “fixar a quantia de um salário mínimo nacional, reduzido o percentual de 1/3, levando-se em conta que se presume que 1/3 dos rendimentos seria utilizado para a própria manutenção do falecido.”

    Não faltaram argumentos de muito peso em favor dessa drástica redução, lembranças doutrinárias e acórdãos até de Tribunais sustentando “legalmente” que, em casos tais, deve-se evitar um tal “locupletamento”, garantindo-se esse “caráter pedagógico da indenização”.

    O julgado todo, se for minimamente considerada a causa pela qual o Elton foi assassinado, escandaliza, cria uma indignação mais do que justificada nos familiares do Elton e a quem quer que seja dotado de um sentimento mesmo rudimentar de justiça.

    Não se lê uma palavra sequer, no acórdão da 9ª Câmara Cível, referindo, por exemplo, o fato de o país testemunhar com muita e triste frequência, decisões judiciais determinando desapossamento de terra, terminarem como aquela que acabou com a vida do Elton. Também ali não se lê nada sobre o fato notório de a vida desse pobre jovem agricultor ter sido interrompida pelo criminoso atraso dos Poderes Públicos em efetivar a reforma agrária, a que têm direito milhões de pobres sem-terra do Brasil, desde que o latifúndio aqui se implantou matando índias/os, quilombolas, grilando terras, desrespeitando posses centenárias, comprando registros, manipulando leis, corrompendo funcionários, montando CPIS em favor de seus privilégios, manipulando a mídia, enganando o povo, cercando e humilhando gente pobre sem defesa e apoio.

    Algum/a das/os nossas/os leitoras/es recorda ter havido nesses casos o reconhecimento administrativo ou judicial do locupletamento ilícito, esse sim, dessa barbárie covarde dever indenizar os danos patrimoniais e morais que ela causou, causa e continuará causando às/aos sem-terra e ao país? Alguém tem alguma notícia de os Tribunais brasileiros recomendarem educação “pedagógica” para dar um fim nessa injustiça historicamente repetida?

    Pelo contrário, o que mais se ouve é o louvor do mérito desbravador dos bandeirantes no passado, feito à custa de milhares de Eltons, agora imitado por uma determinação judicial de que o próprio dano moral por eles/as sofridos com a morte de um parente “não exagere” na mensuração do valor dessa tragédia e, mais, isso sirva de lição para elas/es e outras/os vítimas da mesma injustiça social pela qual continuem morrendo.

    Com muito raras exceções, algum/a juiz/a se atreveu a reconhecer nessas violências a cumplicidade do Estado com a covardia inspiradora dessas violências, dessas agressões à dignidade humana, desses mandados próprios dos Estados de exceção, inconstitucionais não só por ferirem a letra dos direitos sociais de gente pobre que a obriga a ocupar terra para fazê-los valer, mas principalmente pela desumanidade própria das suas execuções, uma delas responsável por esse assassinato.

    A morte do Elton não foi considerada suficiente para encher o poço das lágrimas e do grande sofrimento dos seus familiares e companheiras/os. A Nona Câmara do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul entendeu de direito e de justiça lhes acrescentar não só a diminuição dos valores com que a sentença mal e mal tentara compensar o que nenhum dinheiro é capaz de pagar, como ainda advertiu-os de que, assim o fazendo, contribui com a educação deles e de todas/os quantas/os brasileiras/os, na sua mesma condição reivindicatória, ousarem, no futuro, se socorrer do Judiciário para “fazer lucro” (?!) em cima da morte de um parente.

    Um verdadeiro despropósito. É de se imaginar a vibração e o entusiasmo das/os inimigos das/os sem terra e da reforma agrária com esse julgamento: “Bem feito! Aí está mais um julgado, como muitos outros, forrados por doutas opiniões doutrinárias, para empoderar mais ainda o domínio crescente que temos sobre administradores públicos, leis e tribunais.”

    Como outros antecedentes jurisprudenciais, com pretensão “docente” como esse, pode-se fazer uma ideia precisa das razões pelas quais as garantias devidas aos direitos humanos fundamentais sociais valem tão pouco como o valor aqui julgado justo para quem confiou no Judiciário, pretendendo ver minimamente reparada a morte desse agricultor. A poderosa influência das/os inimigas da reforma agrária – pretenda ou não o acórdão desse reexame necessário – vai tirar o maior proveito desse julgamento. Vai-se locupletar ilicitamente com a reforma da sentença, baseada na circunstância de o valor da indenização devida pelo Estado, por força de um assassinato como o sofrido pelo Elton, é tão insignificante que uma Câmara de Tribunal de Justiça corta fundo os valores da indenização devida aos seus familiares e ainda justifica essa redução pelo razão de, mantidos os valores fixados na sentença, eles acabarem lucrando com isso.

    Não se sabe se, na 9ª Câmara Cível do TJ-RS, alguém tinha conhecimento de que o sangue do Elton fecundou a terra de onde o mesmo Poder Judiciário determinou a sua saída, assim provocando a sua morte e provando o injusto e infeliz propósito dela. A famosa Fazenda Southall de São Gabriel, por trágica ironia do seu destino, é hoje um assentamento de agricultoras/es com direito a reforma agrária, testemunhando não ter sido em vão a sua morte se somado a tantas/os outras/os sem-terra assassinados por defenderem esse direito.

    Não serve de nenhum consolo para os familiares do Elton esse martírio, mas ele comprova, por mais uma trágica vez, quão diferentes são as garantias devidas aos direitos humanos fundamentais sociais quando comparadas com os patrimoniais. A rapidez com que o mandado judicial de reintegração de posse acabou por assassiná-lo, levou-o para o túmulo no dia seguinte ao da sua morte, acompanhado por multidão de sem-terras, movimentos sociais, entidades de defesa dos direitos humanos e apoiadoras/es do MST. Já o processo crime que apura a responsabilidade do policial militar que o matou, não tem a mesma pressa. Há quase seis anos vai tramitando ao ritmo do desinteresse habitual e costumeiro com que o Poder Judiciário caminha, honrosas exceções a parte. Daqui a pouco prescreve e o nosso chamado Estado de direito dá por cumprida mais uma das suas injustas atuações. Como a história ensina, a esperança de esse cortejo fúnebre ter seu fim não morre no coração de quem, como Elton Brum da Silva, ressuscita em cada ocupação de terra usurpada pelo poder do latifúndio atestando ser ela mãe, fonte de vida comum, acessível a todas/os as/os suas/seus filhas/os, e não propriedade exclusiva de quem dela abusa, explora e mata como matou o Elton.

     

  4. Segredos militares estariam

    Segredos militares estariam por trás da prisão de Othon Pinheiro da Silva

     

     

    http://www.brasilemdefesa.com/2015/07/segredos-militares-estariam-por-tras-da.html?spref=fb

     

    angra3 O Wikileaks havia cantado a pedra em 2011. Na ocasião, a preocupação latente do governo americano com o trabalho desenvolvido por cientistas brasileiros no campo da energia nuclear, que culminaria com a entrada em operação, em 2025, de um submarino de propulsão nuclear, produzido em conjunto com a França, já havia sido tornada pública. Desta forma há de se questionar: qual o papel que a Polícia Federal, sob o mando (e desmando) do ministro Sérgio Moro assume agora? Por que ela invade a área da Segurança Nacional e decide investigar o nosso principal representante no campo estratégico da segurança de estado e da energia? Veja a reportagem publicada pela Gazeta do Povo em 2011. WikiLeaks revela disputa entre Defesa e Itamaraty nos bastidores da corrida nuclear Nas correspondências, a diplomacia americana constata que há um único “quase-consenso” em Brasília, que é a resistência em aderir ao Protocolo Adicional do Tratado de Não Proliferação (TNP). Os bastidores da política nuclear do Brasil ocuparam os Estados Unidos tanto quanto o monitoramento de possíveis acordos de cooperação com potências nucleares como a Índia, ou a aproximação com o Irã. A disputa de poder e influência entre o Ministério da Defesa e o Itamaraty sobre a política nuclear vem à tona em telegramas diplomáticos americanos sobre não proliferação, revelados ao O Globo pelo WikiLeaks. Nas correspondências, a diplomacia americana constata que há um único “quase-consenso” em Brasília – a resistência em aderir ao Protocolo Adicional do Tratado de Não Proliferação (TNP). As fissuras dentro do governo brasileiro aparecem na descrição de um encontro do então embaixador Clifford M. Sobel com o presidente da Eletrobras, Othon Pinheiro, apontado pelos americanos como “o czar da energia nuclear do Brasil”. Diante da constante pressão dos EUA pela adesão brasileira ao Protocolo Adicional do TNP – que autoriza a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) a inspecionar instalações nucleares com um curtíssimo aviso prévio – Pinheiro sugere uma medida menos intrusiva: a instalação de sensores capazes de identificar material nuclear, uma vez que elementos físseis são facilmente detectados. O projeto fora apresentado ao Itamaraty e recebido sem grande entusiasmo. Sobel, então, levou a ideia ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, e questionou quem mais poderia participar do debate. “Jobim respondeu que qualquer discussão sobre esses tópicos deve passar por ele, exclusivamente, e não pelo Ministério das Relações Exteriores”, relatou um trecho do telegrama enviado a Washington em 17 de fevereiro de 2009. Outro episódio que expôs irritação do ministro da Defesa foi o pedido da AIEA para entrevistar um cientista brasileiro após a publicação de uma tese sobre como produzir a bomba atômica. Jobim disse ter “ficado perturbado” ao descobrir que o Ministério das Relações Exteriores estava cooperando com a AIEA. “Ele declarou estar engajado em pôr um fim a qualquer permissão para que a AIEA interrogue o cientista”, descreve a embaixada, na mesma mensagem. O ministro se referia à controvérsia acerca do físico Dalton Barroso, um doutorando do Instituto Militar de Engenharia (IME) que, baseado em sua tese, publicou em livro a fórmula para se chegar à W-87, uma das mais poderosas ogivas americanas – o que explica o alarmismo dos EUA diante da informação. Três meses depois, a vice-chefe da missão americana em Brasília, Lisa Kubiske, reuniu-se com funcionários do governo brasileiro e observou que Nelson Jobim estava ciente de que sua recusa em cooperar com a AIEA causou desconforto. Segundo o informe da embaixada, “ele está agora buscando uma maneira de cooperar sem minar o que vê como responsabilidade dele em temas nucleares”. Na mesma série de reuniões, diante da recusa definitiva do Brasil em aderir ao Protocolo Adicional do TNP na Conferência de Revisão de 2010, os americanos advertiram que o governo do presidente Lula “sempre apoiou com relutância medidas de não proliferação e permanece desconfiado de propostas novas, uma situação que provavelmente só será alterada com a entrada de um novo governo em 2011″. “Embora o Ministério das Relações Exteriores insista que conduz a questão do Protocolo Adicional, na nossa visão, depois do presidente Lula, é o ministro Jobim que tem mais influência em temas nucleares”, avaliou o telegrama de 11 de maio de 2009. O Protocolo Adicional, aliás, era apontado como o único consenso em Brasília. Ou quase, devido à posição do diretor da Divisão de Desarmamento e Tecnologias Sensíveis do Itamaraty, Santiago Mourão, único funcionário brasileiro favorável à adesão. Os americanos também observaram divergências de abordagem entre civis e militares brasileiros quanto aos temas nucleares. Na correspondência de 26 de janeiro de 2009, pouco depois de uma visita da representante oficial da Presidência dos EUA para Não Proliferação, embaixadora Susan Burk, é relatado um encontro dela com o diretor do Departamento Internacional do Ministério da Defesa, general Marcelo Mario de Holanda Coutinho. E numa indicação de que havia percepções distintas entre o ministro e funcionários do ministério, dele, a americana ouviu que “apesar de o Ministério da Defesa ser parte do grupo que cuida de questões nucleares, é o Ministério das Relações Exteriores quem comanda e fala em nome do Brasil”. O general aproveitou, ainda, para minimizar uma declaração recente do então vice-presidente, José Alencar, segundo a qual “o Brasil estaria melhor se tivesse armas nucleares”. “Ele enfatizou que as declarações devem ser ignoradas e certamente contrariam a política do governo brasileiro. Ele deu de ombros à declaração, como coisa de políticos, que às vezes dizem o que vem à cabeça”, informou o texto.

  5. O capitalismo está gerando monstros e destruindo a humanidade

    Faces do Capitalismo: Martin Shkreli no Congresso (4/2/16)

    Eis o que você precisa saber, antes de assistir o vídeo:

    O sujeito sendo interrogado pelos congressistas americanos, chama-se Martin Shkreli, 32 anos, empresário da indústria farmacêutica.

    Em setembro do ano passado, ele foi responsável por aumentar um medicamento usado no tratamento de AIDS, toxoplasmose, malária e alguns tipos de câncer, em mais de 5.000%, sem nenhuma justificativa. Isso mesmo. O comprimido do Daraprim, que custava U$ 13,5, passou para 750 dólares.

    O descaso, o cinismo e o desrespeito demonstrado pelo empresário no Congresso Americano, deve-se ao fato de que, diante das leis do livre mercado, ele não está cometendo crime algum.

    De modo que não restou outra alternativa ao congressista Elijah Cummings, a não ser tentar apelar constrangedora e inutilmente, ao senso de humanidade de Shkreli, que se manifestou da seguinte forma em seu Twitter, após a audiência: “Difícil aceitar que estes imbecis representam o povo no nosso governo”.

    PS: No Brasil, a caixa com 100 comprimidos do Daraprim, custa R$ 8,00.

    OBS: Infelizmente eu não consegui postar o vídeo aqui, no Blog do Nassif

    Mas você pode acessá-lo em http://tijolaco.com.br/blog/o-cinismo-do-dinheiro/

     

  6. A “delicatesse” onde D. Marisa compra pão doce em Atibaia

     

    padaria

    Vazamanto: a  delicatesse onde D. Marisa se esbalda no pão doce de coco.

  7. Bolsonaro no carnaval de Olinda

    uma vez vi o luiz carlos bresser-pereira comentando via facebook que o brasil é o país mais antigovernista que ele conhece. por que falo disso? para lembrar que o pt, governo de hoje, é associado, apesar de tudo, com demandas de segmentos desfavorecidos da sociedade _ homossexuais, negros, índios, mulheres etc. parece que essa cantilena reacionária a dar eco a falas de bolsonaros e felicianos da vida tem muito a ver com o tal antigovernismo brasileiro. e quando o governo não for mais pt? pensemos comigo: queria ver o que seria dito pelo povão que hoje rejeita mulheres em bloco de carnaval caso o presidente encampasse o pensamento comportamental de um bolsonaro da vida _ 49% dos entrevistados disseram em uma pesquisa que bloco carnavalesco não é coisa para mulher ‘direita’. para onde o antigovernismo brasileiro nos levaria caso o presidente fosse o próprio capitão bolsonaro? melhor ficar só no campo das especulações mesmo, torcendo para que não tenhamos esse desprazer na prática! ninguém merece o bolsonaro presidente. nem mesmo esses  que dizem admirá-lo. 

    Bloco de carnaval Oprime mais que tá pouco’ homenageia Bolsonaro – revista Fórum(LINK)

    O Carnaval é normalmente uma data em que se celebra a liberdade e a diversidade, certo? Não exatamente. O símbolo escolhido pelo bloco ‘Oprime mais que tá pouco’, de Olinda (PE), não poderia ser outro: o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), conhecido por suas opiniões ultraconservadoras

    Por Redação 

    O Carnaval é normalmente uma data em que se celebra a liberdade e a diversidade entre as pessoas, certo? Não exatamente. Acredite se quiser, mas, em Olinda (PE), um grupo se reuniu para criar o bloco “Oprime mais que tá pouco”. O símbolo escolhido não poderia ser outro: o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), conhecido por suas posições ultraconservadoras e por ter se tornado um dos principais inimigos do movimento LGBT no Brasil.

    Os integrantes chegaram a fazer uma ‘vaquinha’ para reunir R$ 5 mil para a confecção de um boneco gigante com a fisionomia do parlamentar. Três grupos de direita de Pernambuco, Paraíba e Ceará foram responsáveis pela ação, que dividiu opiniões.

    As polêmicas em torno de Bolsonaro incluem declarações como “O erro da ditadura foi torturar e não matar” e “Seria incapaz de amar um filho homossexual”, ditas publicamente. No fim de 2014, ele chegou a afirmar no Plenário da Câmara Federal que não estupraria a também deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque “ela não merece”.

     

     

  8. Palestina inaugura nova embaixada em Brasília

    O Estado da Palestina inaugurou uma nova embaixada em Brasília, nesta quarta-feira (3). A informação foi divulgada no site do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

    O Governo brasileiro congratulou a Palestina pela conclusão das obras e pelo início das atividades da nova sede da Embaixada do país em Brasília.

     

    “De acordo com a praxe seguida desde a fundação de Brasília, o Governo brasileiro doou área para a construção da Embaixada palestina em 2010. Em reciprocidade, recebeu doação, em 2015, de terreno para uso do Brasil em Ramalá”, diz o site do Itamaray. 

    O Brasil reconheceu em 2010 o Estado da Palestina pelas fronteiras delimitadas em 1967, se tornando o primeiro a país das Américas a receber uma representação diplomática palestina. 

    Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20160203/3482215/brasil-nova-embaixada-palestina.html#ixzz3zhSOBE3q

  9. Zica

    Zica virus a nova arma da torcida contra o Brasil

    Lembrar a eles que o grande compositor Cartola viveu com

    dona Zica e nunca teve nenhum problema.

    Se na Copa do Mundo eram as obras que não ficariam prontas, agora, nas olimpíadas do Rio de 2016, o negócio é o vírus Zica. Chegaram a dizer que a equipe americana não viria. Mentira!

    E ainda ficam, o tempo todo, a falar da violência no Brasil!

    As obras ficaram prontas e a Copa foi um sucesso de público e críticas, só não engoli o 7X1 da Alemanha. Apesar de na final torcer para a Argentina, gostei da postura do time alemão que, antes da Copa, durante sua preparação na Bahia, conquistou os baianos.

    O time alemão, além de tecnicamente superior a todos, com sua elegância, categoria e não violência, passou uma borracha na imagem da Alemanha da “Raça Ariana”.

    Como o Brasil anda abarrotado de turistas, conclui-se que a mídia brasileira não é só desacreditada no Brasil! O mundo também não leva a sério o que ela diz e escreve! Copa do Mundo, revelion e no carnaval, o Brasil é invadido pelos gringos que ignoram o “terrorismo” de nossa mídia. Agora, no carnaval, no píer da Praça Mauá, no Rio, um recorde, pois foram 11 transatlânticos, com 80 mil pessoas de vários países.       

    Essa turma que potencializa o Zica é a mesma que foi contra o programa Mais Médicos. São 18 240 médicos, em 4058 municípios, 73% dos municípios brasileiros  e, segundo pesquisa, é sucesso entre os brasileiros, atendendo principalmente na periferia das grandes cidades, nos pequenos municípios, comunidades quilombolas, indígenas e assentados, sertão nordestino e população ribeirinhas, justamente população que nunca contou com esse serviço ou que não conseguia fixar médicos.  

    Vamos zoar essa torcida do contra, lembrando a eles que o grande compositor Cartola viveu com dona Zica e nunca teve nenhum problema.  

    Rio de Janeiro, 09 fevereiro de 2015 

    Autor: Emanuel Cancella,  OAB/RJ 75 300              

                   

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

    http://emanuelcancella.blogspot.com.

    https://www.facebook.com/emanuelcancella.cancella

     

     

     

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