Fora de Pauta

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Redação

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  1. Vamos ver quem é o queridinho da “Justiça”

    Se os nossos parlamentáveis trabalhassem na velocidade com que trabalharam para impichar Dilma, o Brasil seria uma maravilha. Não haveria projetos parados na Câmara e o “entendimento” entre eles não seria problema.

    Tenho certeza que com Temer presidente e Cunha vice a coisa anda…

    Os brasileiros coxinhas se orgulharão desses dois e do golpe que deram.

    1. Vergonhoso o Sr Janota.

      Vergonhoso o Sr Janota. Vestiu bem essa carapuça de Procurador da República. Foi picado pelo virus de Engavetarus da Republicus Brindeirus. Toma vergonha na cara, põe a mulher do cunha, a filha e esse sacripanta atrás das grades e leva junto a familia do aecio.

  2. Violência contra quem é pró-Dilma em Jaguarão, RS

     18/abr/2016, 18p7min

    Estudantes pró-Dilma são hostilizados e têm muro de sua casa destruído em Jaguarão,RS

    Muro da casa de estudantes foi derrubado na madrugada desta segunda por defensores do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. (Foto: Arquivo Pessoal/Facebook)

    Muro da casa de estudantes foi derrubado na madrugada desta segunda por defensores do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. (Foto: Arquivo Pessoal/Facebook)

     Marco Weissheimer Sul 21

    Link da link da matéria : http://www.sul21.com.br/jornal/estudantes-pro-dilma-sao-hostilizados-e-tem-muro-de-sua-casa-destruido-em-jaguarao/?platform=hootsuite

    A estudante de Pedagogia da Unipampa Carolina Schiffner registrou, nesta segunda-feira (18), ocorrência na Delegacia de Polícia de Jaguarão, para denunciar um caso de agressão e de crime contra o patrimônio ocorrido entre a noite de domingo e a madrugada de segunda-feira, no município da zona sul do Estado.

    Junto com uma amiga, Suanne, e com um amigo, Régis, Carolina passou a tarde e o início da noite em um comitê do Partido dos Trabalhadores (PT) acompanhando a votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, na Câmara dos Deputados. Ao final da votação, decidiram ir a um bar frequentado por estudantes universitários. No caminho, relata a estudante, foram hostilizados por um grupo de defensores do impeachment, porque estavam identificados como apoiadores da presidenta Dilma Rousseff. Foi o início de uma série de hostilidades que descambaram para agressão física e destruição do muro da casa onde Carolina mora.

    Ela resumiu, em sua página no Facebook e em conversa com o Sul21, o que relatou na ocorrência policial:

    “No caminho (para o bar) já fomos recepcionados por gritos de ódio ao passar pela praça central da cidade, pois estávamos com camisetas e bandeiras que demarcavam nossa posição contrária ao resto dos manifestantes; ouvimos coisas do tipo “vão pra Cuba”, “se fosse na ditadura vocês nem vivos estariam”… Como recomendado, não houve revide, chegamos no bar e tudo estava bem até que uma das manifestantes de posição contrária a nossa entrou no bar e começou um tumulto (por causa da presença deles) e o dono a mandou embora. Ela saiu prometendo que voltaria. Alguns minutos antes de irmos embora a manifestante voltou de carro com um suposto companheiro e para que não houvesse mais confusão fomos embora. Nós, ingenuamente, nunca pensamos que poderia acontecer o que aconteceu. A manifestante nos seguiu com um pau com pregos na ponta, gritando palavrões contra Suanne e quando ia agredi-la foi barrada pelo Régis que a desarmou, mas foi ferido com uma paulada na cabeça.

    Pedimos ajuda a um motorista do ônibus que estava parado na rodoviária, que, felizmente, nos deu carona e nos deixou na frente de casa, preocupado com a nossa situação. Ao descermos do ônibus nos deparamos com a mesma “manifestante”. Entramos correndo em casa e ela tentou pular o muro para nos agredir. Ela gritava: “vão embora, quem manda aqui somos nós”. Nos trancamos em casa, ligamos para a polícia, que nos informou que não havia nenhuma viatura disponível. Por volta das 3 horas da madrugada, ela e um acompanhante subiram em cima do muro e começaram a pular e balançá-lo até derrubá-lo. Após derrubarem o muro, foram embora. Nós voltamos a ligar a Polícia, registramos ocorrência e Régis fez exame de corpo de delito”.

    Carolina diz que ela e seus amigos estão com medo, pois não são de Jaguarão e não têm muitos conhecidos na cidade.  Ela não conhece a identidade dos agressores, mas tem informações de que são moradores locais. Não é a primeira vez que estudantes de outras cidades enfrentam problemas no município. Em 2011, o estudante baiano Helder Souza, de 25 anos, denunciou que foi vítima de racismo e agredido por policiais às vésperas do carnaval. Após denunciar o caso, voltou a sofrer ameaças e teve de sair de Jaguarão e voltar para a Bahia.

    Muro foi derrubado durante a madrugada. (Arquivo pessoal/Facebook)

    Muro foi derrubado durante a madrugada. (Arquivo pessoal/Facebook)

    Estudante agredido realizou exame de corpo de delito. (Arquivo pessoal/Facebook)

    Estudante agredido realizou exame de corpo de delito. (Arquivo pessoal/Facebook)

     

  3. EDITORIAL DO JORNAL EL PAIS – EXISTE AINDA JORNALISMO
    EDITORIAL do jornal espanhol EL PAIS

    Brasil diante do abismo

    O processo de destituição de Dilma Rousseff não resolve nenhuma das crises do país

       s18 ABR 2016 – 21:07 BRT O presidente da Câmara Eduardo Cunha. ANDRESSA ANHOLETE AFP

    A aprovação da abertura de processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff por uma esmagadora maioria da Câmara dos Deputados abre uma etapa no Brasil marcada pela incerteza. A agonia à espera da presidenta nas próximas semanas para acabar previsivelmente saindo derrotada e humilhada pela porta de trás da história não resolve nenhuma das incógnitas que se observam sobre o futuro do gigante sul-americano. O impeachment deixa um país dividido politicamente, em lados conflitantes socialmente e imerso na pior crise econômica de sua história. Também em uma crise moral à qual somente o proverbial otimismo dos brasileiros poderá dar solução.

     

    O Brasil entra em uma transição às cegas cuja primeira parada será o Senado, quando, ainda no início de maio, decidir sobre o caso Rousseff. Bastará uma fácil maioria simples para que a presidenta seja afastada do poder por até 180 dias enquanto é julgada em ambas as Casas. Se, como previsível, for decretada sua morte política, o poder passará ao vice-presidente, Michel Temer, seu antigo aliado e agora o pior inimigo, dirigente do conservador Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e sob suspeita de corrupção. Um personagem obscuro a quem os mercados pedem uma dura política de ajuste e uma reforma tributária: provavelmente necessárias, mas com certeza impopulares.

    A confluência dos interesses de Temer com outros dois personagens de seu próprio partido – Eduardo Cunha, presidente da Câmara de Deputados, o evangélico conspirador do impeachment, acusado pelo Ministério Público de possuir milionárias contas na Suíça alimentadas com subornos da Petrobras, e Renan Calheiros, presidente do Senado, um artista da hipocrisia política também investigado por corrupção – deu motivos aos seguidores do Partido dos Trabalhadores (PT) para considerar todo o processo “um golpe de Estado constitucional” para desalojar a esquerda do poder.

    Golpe ou mudança de rumo ante circunstâncias de extrema gravidade econômica – como defendem os partidários do impeachment –, dois fatos são inquestionáveis: o caso Petrobras expôs uma corrupção gigantesca na classe política brasileira que afeta todos os partidos, esquerda e direita, sem distinção; e, até agora, a única não acusada de enriquecimento pessoal foi a própria presidenta. Ao fim e ao cabo, o impeachment se baseia em um tecnicismo fiscal: a prática ilegal de recorrer a empréstimos de bancos públicos para equilibrar o orçamento.

    O Brasil fica em um limbo político às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio, inquietado pela necessidade de dar resposta à recessão e encontrar uma saída à crise política. A destituição de Rousseff não deve deter a limpeza dos esgotos do poder. Mas muito menos propiciar – como se viu no domingo, com o lamentável espetáculo oferecido pelos deputados na votação, onde não faltaram gritos, empurrões, cantorias e até uma cuspida – que a democracia brasileira saia desse transe debilitada.

     

  4. Vazou o Discurso de posse de Temer

    Senhoras e senhores reacionários, fascistas, golpistas e coxinhas em geral.

    Neste momento solene, encoberto pelo manto da mídia golpista nativa, dirijo-me a todos vocês para dizer que, podem confiar neste presidente.

    Não os trairei, assim como traí a presidente Dilma.

    Tampouco trairei os meus apoiadores de agora, assim como traí meus apoiadores de antes.

    É preciso entender que traições exigem momentos apropriados ou propícios.

    Saberei muito bem a quem trair, no momento certo.

    A ex-presidente Dilma cometeu erros imperdoáveis! O primeiro erro foi aliar-se a mim e ao meu partido canalhista juramentado.

    O segundo erro foi conferir a mim, funesta pessoa, o papel de articulador de apoios contra seu impeachment, ou, se preferirem, contra o golpe.

    O terceiro erro, gravíssimo, foi ter uma postura tão republicana, neste mundo de imundos, safados e canalhas, onde me sinto tão bem.

    Quero dizer, que não obstante o fato de eu ser reconhecidamente um mordomo de filme hollywoodiano de terror, aquele que espera à espreita o momento certo de apunhalar sua vítima, o faço pelas costas, que é mais inerente ao meu gênero.

    Como um verdadeiro capitalista canibal que sou, apresentei à sociedade o meu plano Mata-Burro Para o Futuro, que entre outras providências, flexibiliza, ou, em outras palavras, dilapida, tolhe, surrupia os direitos dos trabalhadores, respeitáveis idiotas que alavancam a Economia deste país.

    O povo brasileiro há de reconhecer em mim, aquele que, em parceria com Eduardo Cunha, célebre punguista impune desta nação, possibilitou a inovação “constitucional” do Golpe de Estado Midiático-Parlamentar.

    Não devo esquecer, é evidente, das grandes empresas jornalísticas e de mídia em geral, que arrebanharam miríades de mentes parvas, que me ajudaram a percorrer os tortuosos caminhos até aqui. Pelo seu grandioso serviço de desinformação, pela distorção de notícias e fatos e principalmente, pela omissão ou ocultação de informações.

    Agradeço ao MPF e especialmente ao juiz Sérgio Morro que me permitiu galgar os obscuros passos para o poder, enquanto divulgava seletivamente, com ares de escândalo, parte das informações de suas investigações político-partidárias e ao mesmo tempo prevaricava em não caçar criminosos dos partidos de oposição ao ingênuo governo de Dilma Rousseff.

    Quero agradecer também à FIESP, ao seu presidente Paulo Spato, e a todos os que foram comer filé mignon pelo menos uma vez na vida.

    É assim que se muda não só a presidência mas também o regime de governo de um país de bananas!!

    É assim que a rede globo se perpetua com seu império de comunicações!!

    Futebol, novelas, música da pior qualidade, zero de Cultura, zero de História e, chega-se onde se quer chegar!!

    Muito obrigado, fiquem com deus, e não percam as esperanças, o Brasil precisa do trabalho de todos vocês!!  

  5. O xadrez da democracia em falência

    A democracia assim como o corpo humano tem mecanismos de defesa contra infecções, agressões, falhas de órgãos, situações extremas. Comparo a situação atual e dos últimos anos de nossa democracia com a de um paciente com falência múltipla de órgãos. Nem o Executivo, nem o Judiciário, muito menos o Legislativo estão conseguindo defender a democracia. No caso do Legislativo, ele está agindo até como elemento agressor. A bipolaridade do Judiciário é outro fator de instabilidade. De um lado (e só desse lado) hiperativo e ultrapassando os limites da lei e do razoável. Do outro, é de uma passividade que beira a conivência e a irresponsabilidade. O Executivo, em parte pelo cerceamento provocado pelo Legislativo e Judiciário apresentou-se abúlico (por favor não me falem em Republicanismo, isso é outra coisa) durante anos, abrindo ainda mais espaço para as agressões à democracia. Para completar o quadro, o 4o. poder, a mídia hegemônica impede que a maioria se informe de forma equilibrada e pluralista. Pelo contrário, criou um país midiotizado, com baixa autoestima e intolerante.

    Temos, então, uma situação de impasse. Não vai ser com medidas “impopulares” de um grupo golpista sem respaldo popular que vamos sair dessa falência generalizada de órgãos. Isso pode parar totalmente um país que já está em marcha lenta, com consequências imprevisíveis. Essas consequências podem gerar até uma caça aos políticos como aconteceu na Argentina pós-Menén. Tampouco com tentativas de Dilma de se contrapor a um Congresso hostil, majoritário e agressor da democracia. Pode ser que se o Lula assumir um papel bem especial no governo as coisas mudem. Ele tem capacidade política e carisma para tentar mudar o jogo. Sem Lula, vai ficar quase impossível. Os golpistas vão caçá-lo ainda mais para evitar que ele mude o jogo.  Na votação funesta de 17 de abril, a maioria do Congresso já deixou claro que é despreparada, provinciana, corrupta e incapaz de perceber a seriedade do momento. Talvez prefiram deixar a democracia morrer a pagarem por seus crimes. O Judiciário, através do STF, poderia fornecer anticorpos contra essa doença, mas parece preferir a postura de avestruz e a falência generalizada da democracia, alegando a independência dos poderes. Mas quem o Congresso representa com Cunha e seus apaniguados? Vai deixar o Cunha estabelecer uma cleptocracia? No poder ele, seus golden boys e Temer podem até mesmo criar leis que retirem poder do Judiciário. Se não agirem logo, podem perder o bonde.

  6. Logo que os jornais

    Logo que os jornais internacionais passaram a publicar questionamentos sobre a legalidade do golpe braileiro, alguns colocando com veemência a situação dos dois badidos que querem o lugar de Dilma, Aloysio Nunes declarou que esperava passar o domingo da votação em Plenário para voar para o Exterior, a fim de poder explcar todo esse processo. 

    As circunstância políticas do Brasil não são nada alvissareiras para o Governo, mas também tem prometido muito pouco pelo olhar de fora. Se nos pusemos no lugar de um investidor americano, europeu, russo, etc., que dificultava as relações comerciais com o governo petista, eleito pelo povo, sem ligações diretas com malfeitos, como mudar esse esquema se os que pretendem tomar o lugar dela estão sabidamente indiciados em crimes; se as pesquisas que ostravam impopularidade de Dilma são as mesmas que demonstram mais de 90% que querem a saída de Cunha e outro percentual apreciável de que o povo não aceitará um Presidente indireto, enfim, conclui-se que esses corruptos golpistas não estão em nível superior a ninguém para implementarem um novo governo. 

    Li que Lewandowski declarou a necessidade do STF ser provocado para analisar o mérito do processo de impeachment. O que o Governo está esperando para provocar a Suprema Corte? Esta, se por um lado nada garante a Dilma como salvação, muito menos garantirá qualquer investida do Governo no Senado. 

  7. Está marcada para amanhã a

    Está marcada para amanhã a decisão final sobre a ida de Lula para a Casa Civil, segundo delarara Gilmar Mendes. Deste nada se pode definir se o propósito de algo envolver Lula. Se aprovar podemos dizer que é por estar julgando o ex-Presidente como cacorro morto. Mais fácil será esse homem feio de ódio destilar muito veneno, em combinação com os meios de comunicação, visto que o assunto não será outro, e ele, mais uma vez sendo capa de revistas e jornais. Se duvidar, hoje mesmo alguma nota sairá da Lava Jato para desconstruir a imagem de Lula um pouquinho mais. 

     

     

  8. O mérito sobre a acusação de crime de responsabilidade

    O discurso histórico de Dilma Rousseff explicou claramente a ausência de crime de responsabilidade. Em algum momento o STF precisa se manifestar sobre o mérito dessa acusação. Caso contrário, todos os próximos presidentes podem casuisticamente serem acusados de crime de responsabilidade e receberem impedimento de governar. Na hora da votação, os deputados podem invocar Deus, a família, o papagaio etc. para perpetrar barbaridades. A democracia precisa de proteção, como mencionei no meu artigo anterior. 

     

     

  9. Parece que não cai a ficha de

    Parece que não cai a ficha de muitos brasileiros, manipulados pela mídia, claro, de que Michel Temer e Cuna, bem como tantos parlamentares do PBDB estavam umbilicalmente ligados ao gverno e, portanto, às ideias petistas. Tivessem realmente se indisposto com as políticas governamentais, por que deixaram para entregarem as pastas ministeriais no último instante, ao ponto de alguns saírem do ministério para poderem votar contra o governo do qual até aquele segundo participara.

    Como entender o vagabundo da qualificação de Moreira Franco, que morto estaria de há muito se não tivesse sido tão contemplado por Lula e Dilma, hoje se apresentar quase como um dos mais contrários ao governo?

    Dilma está experimentando mais uma vez os choques elétricos que recebia dos torturadores de 64. Doi do mesmo jeito, e paralisa sim. Seria preciso ela não ter sangue correndo nas veias para dizer o contrário. 

  10. STF é cúmplice de Eduardo Cunha e do golpe de estado

    REGISTRO HISTÓRICO – O Supremo Tribunal Federal é cúmplice do golpe de estado. É bom que as pessoas não se enganem mais.

    As regras do jogo democrático foram quebradas e soterradas por este criminoso de nome Eduardo Cunha, com o beneplácito de cúmplices bem identificados em vários setores sociais.

    O que se desenha para o Brasil é o pior dos mundos.

    Não duvidem, pois somos todos brasileiros e conhecemos muito bem a história deste país, de que esse pessoal que tomou de assalto o poder irá fazer todas as manobras possíveis e imagináveis para se manter no mesmo.

    Isto inclui brutal repressão policial, apoio explícito da ‘grande mídia’, toda ela apoiadora desde sempre do golpe de 64, e o apoio ainda mais escancarado do setor empresarial (que bancou o golpe, as mortes e as torturas havidas no tempo da ditadura).

    Não se iludam, caros amigos e amigas. O Brasil caminha para a implantação de uma nova ditadura, que poderá ser ou não militar.

    O mal que estes safardanas chamados Michel Temer, Aécio Neves e Eduardo Cunha estão fazendo ao país é incalculável. Simplesmente destruíram a democracia brasileira para evitar que fossem para a cadeia.

    O futuro que vislumbro não é bom. Aliás, é horrível. O programa de governo dos criminosos infames que deram o golpe é nítido e cristalino. Qual seja: pau no lombo da classe trabalhadora.

    Os próximos passos possivelmente serão o da consumação da infâmia de derrubar uma presidenta honesta e que não cometeu crime nenhum. Pasmem, destruirão 54 milhões de votos em função de seis decretos e de um inadimplemento com o Banco do Brasil (um atentado contra a democracia).

    Logo mais virá a anistia ampla, geral e irrestrita para o larápio criminoso Eduardo Cunha.

    Na sequência o butim sobre os escombros do que um dia foi a democracia brasileira.

    E logo a seguir a implantação, a ferro, fogo e sangue, da destruição dos direitos econômicos e sociais do povo brasileiro.

    Se necessário para o último ponto, como disse antes, poderão inclusive recorrer às Forças Armadas.

    Tudo isto que escrevo não é para que as pessoas fiquem com medo. Mas apenas para que fiquem cientes a respeito do que está acontecendo.

    A democracia brasileira foi assassinada ontem, dia 17 de abril. A reconquista democrática levará anos e anos, talvez décadas.

    Todos os que patrocinaram essa patranha são cúmplices. Amanhã, quando não adiantar mais nada, irão se arrepender profundamente.

    Quer dizer que não tem mais solução? Sempre há uma solução.

    Mas essa solução só virá com intensa mobilização popular e com o esclarecimento contínuo do povo a respeito do que está acontecendo.

    Quer dizer que tudo isto que está escrito vai de fato ocorrer? Não. E repito, vai depender da mobilização do povo brasileiro em favor da democracia e das liberdades.

    O quadro é dramático.

    A ruptura institucional que se praticou no domingo, chefiada por um dos maiores criminosos que este país já conheceu, com a total complacência da ‘grande mídia’, da classe média e do STF, provocou uma fissura colossal na democracia brasileira.

    Nada será como antes. Os usurpadores infames vão, se puderem, implantar uma nova ditadura.

    Estejamos preparados porque imagino que dias bem piores virão.

  11. DISPUTA POLÍTICAMonica

    DISPUTA POLÍTICA

    Monica Stival

    Além do interesse estrito pela família, próprio de todo bom mafioso, o que se viu dia 17

    de abril foi o fato de que o sentido jurídico do processo de impedimento é o que menos

    importava. A narrativa que apareceu na boca de quase todos os votos “sim” e que sustenta

    politicamente muitas decisões e normas jurídicas é moralista, religiosa e privada. É por isso

    que o “não” é muito mais que defesa pura e simples da legalidade; ele é o contraponto político

    à narrativa que atravessa o sistema judiciário e o legislativo em decisões como esta pelo golpe.

    É por isso que o contraponto político ultrapassa a disputa pela legitimidade do que é

    legal e é muito mais amplo e decisivo do que a aplicação e interpretação de normas. E vale

    insistir: disputar a legitimidade da legalidade vigente não é o mesmo que deslegitimar

    completamente o que é legal, não significa uma posição anarquista em relação ao direito

    positivo ou em relação às instituições. A disputa pela legitimidade se dá quando estão

    explícitas as posições políticas e morais que sustentam instituições e normas, quando temos

    clareza sobre o valor que dá força às decisões políticas e jurídicas.

    E o que se viu no Congresso Nacional foi a narrativa que dá força ao interesse privado,

    familiar, à tortura, ao crime não investigado nem punido, à abstração de um deus que

    permitisse qualquer manifestação individual. Do lado “sim” dos votos não houve narrativa

    coletiva, não houve narrativa que remetesse a alguma base social, não houve preocupação

    como que é comum, quase nenhuma menção à ideia de crime que supostamente sustenta a

    decisão. Houve apenas uma narrativa pobre – em alguns casos, até mesmo criminosa,

    homenageando a tortura –, uma narrativa no mínimo individualista, que comprova a

    mediocridade da posição majoritária.

    A resposta política não pode se colocar na dimensão legalista em que muito pouca

    coisa está sendo decidida, a esfera do direito. A resposta política é forte quando assegura o

    coletivo como valor máximo, quando traz ao primeiro plano a disposição prática da luta em

    nome de todos, uma luta solidária, quando vai às ruas ou faz greve para denunciar a

    ilegitimidade dessa interpretação e dessa narrativa. Rua, mobilização, greve; isso é força

    política por uma democracia solidária que se sobreponha à democracia liberal. E na pauta

    imediata precisa estar uma reforma política progressista, com teto para o financiamento privado

    e fim do financiamento empresarial de campanhas, com o fim das coligações e restrição do

    número de partidos.

  12. O MUNDO ESTÁ DE OLHO

    NEW YORK TIMES, EM EDITORIAL: FOI GOLPE

    :

     

    Assim como vários outros veículos da imprensa internacional, como The Guardian, El País, CNN e Der Spiegel, o NYT, maior jornal do mundo, também condenou o golpe parlamentar liderado por Eduardo Cunha & Cia, que transformou o Brasil numa república bananeira aos olhos do mundo; segundo editorial, as pedaladas fiscais foram um pretexto para um referendo sobre o PT, no poder desde 2003; “Dilma, que foi reeleita em 2014 por quatro anos, está sendo responsabilizada pela crise econômica do país e pelas revelações das investigações de corrupção que envolvem a classe política brasileira”, diz o texto, que ressalta que o processo é conduzido por políticos acusados de crimes mais graves do que os atribuidos à presidente; ainda há tempo para que o Senado e o Supremo Tribunal Federal corrijam a lambança

     

    19 DE ABRIL DE 2016 ÀS 07:50

     

  13. Celebridades que morreram aos 27 anos

    Brian Jones
    Jimi Hendrix
    Janis Joplin
    Jim Morrison
    Kurt Cobain
    Amy Winehouse
    Constituição da República Federativa do Brasil (1988-2016)
     

  14. Banda larga com limites

    Prezado Nassif

    Com toda essa balburdia do golpe, esta passando quase despercebido uma jogada das 4 concessionárias de telefonia, com o apoio da anatel, em começar a taxar tráfego de dados na banda larga fixa, nos moldes do que é feito no celular 3G e quase uma volta ao tempo da internet discada

    https://tecnoblog.net/191493/vivo-limite-franquia-internet-fixa/

    http://www.nic.br/noticia/na-midia/o-que-muda-com-o-limite-de-uso-dos-planos-de-internet-banda-larga/

    http://spotniks.com/6-perguntas-para-entender-o-quao-estupida-e-a-proposta-que-visa-limitar-a-sua-internet-fixa/

    http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/tecnologia/2016/04/18/interna_tecnologia,528137/presidente-da-anatel-sinaliza-fim-da-era-da-internet-ilimitada-no-bras.shtml

    Associações de defesa do consumidor já lançaram ações contra esse golpe

    http://www.proteste.org.br/nossas-lutas/diga-nao-ao-bloqueio-da-sua-internet-fixa

    http://www.tudocelular.com/planos/noticias/n70140/idec-justica-franquia-internet-fixa.html

    http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/noticia/2016/04/oab-diz-que-resolucao-da-anatel-sobre-limite-de-dados-da-banda-larga-e-inaceitavel-5781655.html

    Há um arremedo de iniciativa do senado contra a idéia: https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=49269

    A petição on-line contra o tema já passou de 1,5 milhão de adesões: https://secure.avaaz.org/po/petition/Vivo_GVT_OI_NET_Claro_Anatel_Ministerio_Publico_Federal_Contra_o_Limite_na_Franquia_de_Dados_na_Banda_Larga_Fixa/?pv=41

    Um companheiro que trabalha na área fez uma planilha que exemplifica o estelionato que a imposição de franquia representa. Está aqui http://migre.me/ty7bo – traduzindo o que a planilha demonstra, com a imposição de que a prestadora entregue 80% da velocidade nominal do seu plano, a imposição da franquia de 150GB por exemplo no plano vivo fibra 15M representa uma redução de velocidade de 97,1%, ou seja, para não esgotar a franquia mensal um usuário precisa usar a velocidade média de apenas 370K (0,37 “megas”, menos de 1 mega) durante todo o mês.

    As propagandas da banda larga sempre foram em cima de velocidade e pagamento fixo, essa mudança veio apenas para engordar o caixa das concessionárias, evitar que façam investimentos em rede e derrubar a concorrência dos serviços de TV por assinatura que as mesmas possuem e que estão perdendo mercado para video on-line como netflix e youtube

    Peço a gentileza de publicar artigo sobre o assunto em seu conceituado blog para que mais pessoas possam entrar na campanha contra a mudança.

    Grato

    !3runo Cabral

  15. In nomine Dei, ainda é tempo para a razão

    Ainda que, durante algum tempo, os defensores do impeachment continuem a assistir a Globo News e a grande mídia e a se pautarem por elas, o caso é que, em um, ainda incerto momento, inevitavelmente terão que se ver frente a realidade, frente a verdade e, sem dúvida, nesse instante, verão entre horrorizados e incrédulos, a imensa farsa de que foram vítimas – acresço, no entanto, sem inocência que possa ser alegada.

    Infelizmente, em decorrência desta insanidade, poderão estar conduzindo a morte anônima, pois disfarçada de fome, doença, falta de assistência, miséria, milhões de seres humanos.

    Mas, quando chegar o devido tempo, como em uma revelação lhes virá ao pensamento uma advertência simples: “conheceis a verdade, e a verdade vos libertará”, e, neste instante, vocês ficarão silentes,  estupefatos, porque ela sempre esteve ali, límpida a sua frente, e bastaria um pouco de boa vontade para conseguirem visualizá-la em toda sua inteireza.

    E, neste momento doloroso, mais que compreender, verão a si próprios como prisioneiros de  toda a mentira que defenderam, de toda a corrupção que fingiram  desconhecer,  de toda falta de humanidade que lhes faltou, e lamentarão não terem tido coração para escutarem os lamentos dos oprimidos e da falta de senso e intuição, que lhes impediu de abrir os olhos e verem a injustiça que estavam a cometer .

    In nomine Dei – ainda é tempo para a razão.

    Que este momento não tarde, pois, dentro de pouco tempo, talvez nos reste apenas choro e pedidos de perdão.

    Porque, nesse instante, se infelizmente chegar, encarecidamente lhes digo, peçam perdão, primeiro aos muitos homens, mulheres e crianças que forem, estes sim, vítimas inocentes da tua ignorância.

    A seguir, peçam perdão pelo ódio que lhes nublou a visão, porque, em seu íntimo,  sabiam, de que substância são feitas pessoas como Eduardo Cunha, como Bolsonaro, como Caiado, como Marco Feliciano, e, ainda assim, os adoraste, como em uma época pretérita, outros adoraram os bíblicos bezerros de ouro.

    E, lavem as mãos, porque somente neste momento as verão tintas de sangue, deste sangue inocente.

    Por fim, depois de tanto rogos de perdão,  se acreditarem, peçam perdão a Deus, pois incessantemente  usaram seu nome pra satisfazer sua intolerância, e, de forma in(direta), provocaram a morte de milhões de pessoas e talvez, por sua culpa, outras  ainda continuem sob alvo nesta rota assassina, algumas submetidos a práticas de tortura, outras sob o manto da fome das precárias condições de vida.

    Tudo isso, pois seguistes falsos profetas, que desde cedo se revelaram o oposto de Deus, mas não tivestes olhos para ver, nem ouvidos para ouvir, estavas cego para a compaixão e surdo para os gritos de vida.

    Depois disso, haverá um silencio interminável.

    Então, talvez sob o sol do apocalipse, de que nos fala a Bíblia dos cristãos, tenha chegado a termo este período de miséria e turbulência.

    E, se ainda for possível, libertos de todo este mal, talvez tenha chegado novamente o tempo, de,  sob ruínas morais, materiais, humanas, voltar os olhos para a vida, e ai sim, talvez, entre dores e lágrimas, possamos novamente falar com Deus, qualquer que seja Ele, ou apenas com nossas consciências, sem ódios e com escolhas feitas de amor, e, assim, buscar,  se for possível, reconstruir  o simples conviver humano.

     

  16. O Golpe

    Os brasileiros assistem ao vivo o Brasil ser assaltado

    O crime começou no domingo, 17, e a polícia assiste a tudo sem se manifestar. A vítima trata-se de uma mulher que já se sabe é “Ficha Limpa”. Meu Deus! Chegou agora uma informação de que a mulher pegou em armas no passado e enfrentou inimigos poderosos. Isso para libertar o Brasil dos opressores e para termos de volta liberdade e a democracia, que haviam sido seqüestrados.

    Os tribunais se calam! O chefe do assalto já negocia sua liberdade após consumação do crime. A mídia brasileira, cúmplice, faz a cobertura e não condena o crime,  muito pelo contrário, elogia os criminosos. Dizem que a mídia captaneada pela Globo se acumplicia ao golpe para assim, como o chefe da gangue, engavetar os próprios crimes tais como Swissleaks, corrupção na Fifa e Panamá Papers.

    Existe uma luz ao fim do túnel, pois a mídia mundial condena o ato! Enquanto a mídia brasileira diz que não é um assalto e que não é golpe, o maior jornal do mundo, New York Time, em editorial diz: “Foi golpe! “.

    A operação Lava Jato, dirigida pelo juiz Sérgio Moro, que investiga a corrupção na Petrobrás, se cala! A sociedade, que acreditava que essa operação iria acabar com a corrupção, fica decepcionada, pois o chefe da quadrilha, Eduardo Cunha foi denunciado várias vezes na operação e a Lava Jato, que prendeu tanta gente importante, se curva diante do maior corrupto do país, o chefe da quadrilha.

    O MPF, que aprovou recentemente dez medidas contra a corrupção, parece entender que estas medidas só precisam falar da corrupção e nada de como combater o corrupto. O PGR virou figura decorativa.
    Pasmem! A Suprema Corte discute com o Senado, a consumação do golpe! Que é isso, a Justiça está sendo acionada pelo Eduardo Cunha para punir quem chamou de ladrão, o ladrão!
    Os bandidos já começam a negociar a participação no governo do Brasil tomado de assalto. Figuras que poderiam tranquilamente estar lotados em presídios, querem ser ministros. A sociedade não sabe o que fazer para barrar esse assalto ao país Os bandidos agem frente às câmeras de TV, nas revistas e jornais sem nenhum constrangimento, e são endeusados pela mídia.

    O silêncio das instituições brasileiras mostra de que lado elas estão. O povo, abandonado por essas instituições, se organiza para barrar os criminosos! Os estúdios de Hollywood estudam comprar o roteiro do golpe brasileiro para transformar em filme, já que, segundo eles, nossos mafiosos são superiores à máfia siciliana. Dizem os roteiristas cinematográficos que Alcapone não chega aos pés de Eduardo Cunha.   Outros comparam Michel Temer a Don Corleone.
    Caramba!A mulher cercada de bandidos por todos os lados resiste! Essa mulher já recebeu votos de 54 milhões de brasileiros. Os golpistas sem nenhum voto querem tomar, de assalto, o governo. A mulher, em tom desafiante, diz que os criminosos golpistas estão vendendo terreno na lua!

    Dessa mulher não se pode duvidar, pois enfrentou inimigos poderosos, que inclusive,  quando foi presa e torturada, mas na ocasião, ela com apoio da sociedade, venceu! Será que dessa vez os bandidos vão vencer? 

    Rio de Janeiro, 20  de abril de 2016
    OAB/RJ 75 300     

                   
    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
     

     

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