IGP-M desacelera e atinge 1,52% em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) encerrou o mês de novembro com variação de 1,52%, abaixo do total de 1,89% visto em outubro, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em novembro de 2014, a variação foi de 0,98%. Com isso, a variação acumulada ao longo de 2015 chegou a 10%. Em 12 meses, o IGP-M – usado como referência para o reajuste dos contratos de aluguel – registrou alta de 10,69%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou de 2,63% em outubro para 1,93% em novembro. O índice relativo aos Bens Finais variou 2,96%, em novembro. Em outubro, este grupo de produtos mostrou variação de 1,69%. Tal desempenho foi influenciado pelo subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de -1,70% para 12,29%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 1,80%. Em outubro, a taxa foi de 1,71%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 1,74%, ante 2,07% em outubro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 2,97% para 2%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 1,78%, ante 2,24% em outubro.

No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou 0,96% em novembro, be. Em outubro, o índice registrou variação de 4,47%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram soja em grão (de 7,11% para -1,06%), minério de ferro (de 4,53% para -2,63%) e milho em grão (de 12,92% para 2,65%). Em sentido oposto, destacam-se mandioca/aipim (de -1,49% para 13,52%), cana-de-açúcar (de 1,35% para 3,51%) e bovinos (de 1,65% para 2,07%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) chegou a 0,90% em novembro, ante 0,64% em outubro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice ampliaram suas taxas de variação no período. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (de 0,45% para 1,37%), puxado pelo item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -10,71% para 11,42%.

Outros grupos que perderam força no período foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,54% para 0,64%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,10% para 0,31%), Comunicação (de 0,17% para 0,28%), e Vestuário (de 0,70% para 0,72%). Nestas classes de despesa, os destaques foram artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,39% para 0,77%), salas de espetáculo (de -0,59% para 0,28%), tarifa de telefone móvel (de 0,05% para 0,40%) e calçados (de 0,29% para 0,56%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que apresentaram decréscimo em suas taxas de variação foram Despesas Diversas (de 0,09% para 0,02%), Habitação (de 0,67% para 0,65%), e Transportes (de 1,43% para 1,42%). Nestas classes de despesa, destacaram-se alimentos para animais domésticos (de 0,54% para -1,67%), gás de bujão (de 10,94% para 1,46%) e tarifa de ônibus urbano (de 2,47% para 0,63%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou variação de 0,40% em novembro, acima do resultado de outubro, de 0,27%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,86%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,57%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação, pelo terceiro mês consecutivo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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