IGP-M recua para -0,51% na segunda prévia de julho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) apresentou deflação de -0,51% durante o segundo decêndio de julho, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de -0,64%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
 
O componente do índice que mais perdeu força no período foi o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que apresentou variação de 0,67% durante o período de análise. No segundo decêndio de junho, a taxa foi de 1,67%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços ficou em 0,42%, ante 0,49% no mês anterior. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,89%. No mês anterior, este índice variou 2,75%.
 
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,14% no período de pesquisa, ante 0,28% no mesmo período do mês anterior. Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Vestuário, que caiu de 0,44% para -0,49%, com destaque para o desempenho do item roupas, cuja taxa passou de 0,47% para -0,96%.
 
Os outros grupos que perderam força no período de análise foram Educação, Leitura e Recreação (de 0,52% para 0,17%); Habitação (de 0,46% para 0,37%); Transportes (de 0,18% para 0,07%); Despesas Diversas (de 0,94% para 0,25%); Comunicação (de 0,14% para 0,08%); e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,53% para 0,50%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens passagem aérea (de 4,83% para -2,69%), taxa de água e esgoto residencial (de 0,58% para -0,38%), tarifa de ônibus urbano (de 0,23% para -0,20%), jogo lotérico (de 6,44% para 0,00%), pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,32% para 0,01%) e medicamentos em geral (de 0,21% para 0,01%), respectivamente.
 
O grupo Alimentação manteve a taxa de -0,10% registrada na última apuração. Entre as influências de sentido ascendente, destaca-se o item frutas (de -3,59% para -1,22%) e, entre as descendentes, carnes bovinas (de 0,98% para -0,45%).
 
Embora tenha permanecido em patamares negativos, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou um leve ajuste, ao passar de -1,33% no segundo decêndio de junho para -0,94%. Na análise por subitens, a variação dos Bens Finais passou de -1,32% para -0,64%, com destaque para o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -12,00% para -6,91%. A variação do grupo Bens Intermediários passou de -0,38%, em junho, para -0,26%, em julho, com destaque para o subgrupo suprimentos, cuja taxa passou de -0,54% para 0,04%.
 
O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -2,11%. No mês anterior, a taxa foi de -2,47%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram café em grão (de -9,68% para -2,60%), mandioca (aipim) (de -11,57% para 1,92%) e bovinos (de -0,86% para 1,03%). Em sentido oposto, destacam-se soja em grão (de 2,32% para -3,56%), minério de ferro (de -4,47% para -6,29%) e milho em grão (de -7,71% para -9,16%).
 
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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