IPCA desacelera e volta a ficar dentro da meta

Jornal GGN – O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de julho em 0,01%, segundo divulgou nesta sexta-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, a taxa acumulada em doze meses ficou em 6,5% – justamente o teto da meta do governo.

O indicador, que mede a inflação oficial, encerrou junho acumulando valor superior à meta: 6,52%, com uma alta de 0,4%. Em julho de 2013, o IPCA foi de 0,03%.
 
As contribuições que se destacaram no mês de julho foram dos grupos transportes e despesas pessoais que puxaram a taxa para baixo.
 
Em 2014, a inflação acumulada em sete meses está em 3,76%, acima dos 3,18% do mesmo período de 2013.

 

Redação

11 Comentários

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    1. Pois é. Inflação é aumento de

      Pois é. Inflação é aumento de preços. Poderia se falar em inflação “estável” se a do mês anterior fosse, por exemplo, de 0,4% e a deste mês, também.

      Inflação próxima de zero (0,1%) significa PREÇOS ESTÁVEIS, não taxa de inflação estável.

    1. Até o aliancaliberal sabe que

      Até o aliancaliberal sabe que inflação é um fenômeno sujeito a sazonalidade. Só o PIG ainda não descobriu isso.

  1. Mais ou menos…

    Bem, com a desistencia (ou debandada) da tentativa de manutenção da SELIC baixa, é claro que por definição teórica e empírica, a inflação baixaria após alguns meses da re-subida dos juros básicos… Considero que o governo não foi nada bem nessa questão… O Nassif já esmiuçou bem esse assunto, com críticas bem fundamentadas, e eu sigo o “relator”… 

    Um abraço.

  2. O Globo publica a notícia de

    O Globo publica a notícia de modo a distorcer o resultado:

    http://oglobo.globo.com/economia/inflacao-oficial-sobe-001-em-julho-menor-indice-em-quatro-anos-13531878

    O Globo faz o seguinte anúncio como subtítulo da notícia: “Aumento de preços acumulado em 2014 desacelerou para 6,5%” . Um desavisado pode imaginar que a inflação de janeiro a julho estaria em 6,5%, o que seria simplesmente um desastre no sistema de metas de inflação. Lendo um pouco do texto, descobre-se que o 6,5%, na verdade, corresponde ao acumulado dos últimos 12 meses.

    1. O título também está errado

      “Inflação oficial sobe 0,01% em julho, menor índice em quatro anos”

      A inflação não SUBIU 0,01%. A inflação FOI de 0,01%. Os preços sim, SUBIRAM 0,01%, ou seja, ficaram praticamente estáveis de um mês para o outro. Se a inflação tivesse SUBIDO, mesmo que apenas 0,01%, ela seria MAIOR que a do mês anterior, e não MENOR.

      1. Não importa a manchete, mas o que o povo sente no bolso

         

        Jorge Luis (sexta-feira, 08/08/2014 às 11:13),

        Não se soubesse que as organizações Globo têm o partido dela, seria admitido um perdão para qualquer erro no tratamento do processo inflacionário porque no mundo todo os equívocos são inúmeros.

        A começar pela teoria econômica dos austríacos que aqui tem o Aliancaliberal como discípulo. Eles insistem em usar o termo no seu significado antigo para o processo de perda de valor de uma moeda que normalmente estava relacionada ao abarrotamento do mercado de papel moeda. Assim, para eles inflação se refere única e exclusivamente ao aumento da quantidade da moeda na economia. Subam os preços ou caiam eles, nada disso diz respeito à inflação para os austríacos.

        Sobre este entendimento da inflação como aumento da quantidade de papel moeda vale à pena dar uma olhada no post “Yes, We Have No Banana” de segunda-feira, 21/07/2014 às 07:54 am no blog de Paul Krugman e que pode ser visto no seguinte endereço:

        http://krugman.blogs.nytimes.com/2014/07/21/yes-we-have-no-banana/?_php=true&_type=blogs&_r=0

        E ir principalmente no primeiro link que ele indicou lá. Trata-se de post no blog de Noah Smith. Eu não sou economista, mas para mais bem entender os austríacos vale também ler o post “How Noah Smith Should Have Criticised Austrian Economics” de domingo, 20/07/2014, no blog “Social Democracy for the 21st Century: A Post Keynesian Perspective” e que pode ser visto no seguinte endereço:

        http://socialdemocracy21stcentury.blogspot.com.br/2014/07/how-noah-smith-should-have-criticised_9471.html?showComment=1405886701251

        Não sei como se chama o autor do blog que assina apenas LK, mas a leitura do texto fornece um bom aprendizado sobre os austríacos.

        Bem, ainda no blog de Paul Krugman, você pode ser direcionado para uma discussão sobre o processo inflacionário onde é manifesto o pouco entendimento que as pessoas tem sobre o assunto. O post no blog de Paul Krugman é “Fantasies of Personal Destruction” de quarta-feira, 16/07/2014 às 10:47 am, e pode ser visto no seguinte endereço

        http://krugman.blogs.nytimes.com/2014/07/16/fantasies-of-personal-destruction/

        No post “Fantasies of Personal Destruction”, não há discussão sobre o processo inflacionário, mas Paul Krugman deixa o link para o post “Is Paul Krugman Leaving Princeton In Quiet Disgrace?” de segunda-feira, 14/07/2014 às 08:00 am, e de autoria de Ralph Benko e que pode ser visto no seguinte endereço:

        http://www.forbes.com/sites/ralphbenko/2014/07/14/is-paul-krugman-leaving-princeton-in-quiet-disgrace/

        O texto de Ralph Benko vale porque, para criticar Paul Krugman, ele nos remete a vários post no blog de Paul Krugman onde o economista defende sob o aspecto econômico que se tenha mais inflação. Pode-se dizer também que o texto de Ralph Benko vale, pois foi em razão deste texto que surgiu a matéria na Veja que foi motivo do artigo “Como produzir um artigo coalhado de incorreções” de autoria de Maurício Sellmann Oliveira e que foi reproduzido aqui no blog de Luis Nassif no post “Veja: nem Krugman escapa do Fla x Flu tatibitate da revista” de sexta-feira, 01/08/2014 às 15:19, por sugestão de Michel que fez pequena introdução ao artigo de Maurício sellmann Oliveira. O post “Veja: nem Krugman escapa do Fla x Flu tatibitate da revista” pode ser visto no seguinte endereço:

        https://jornalggn.com.br/fora-pauta/veja-nem-krugman-escapa-do-fla-x-flu-tatibitate-da-revista

        O que me chamou atenção aqui no texto de Ralph Benko que o torna mais um motivo de valer ser lido é o comentário de um leitor do blog para uma declaração de Paul Volcker que fora transcrita no post “Is Paul Krugman Leaving Princeton in Quiet Disgrace?”,. A declaração de Paul Volcker fora transcrita com o intuito de que ela significasse uma apunhalada na competência de Paul Krugman ou uma crítica aos textos de Paul Krugman em que ele defendia mais inflação. A declaração de Paul Volcker transcrita lá no post de Ralph Benko é a que se segue:

        “The responsibility of any central bank is price stability. … They ought to make sure that they are making policies that are convincing to the public and to the markets that they’re not going to tolerate inflation”.

        É claro que a declaração de Paul Volcker não estar errada se ela for entendida no seu todo. Ocorre que o Paul Volcker é uma criação do Partido Democrata, pois foi indicado para a presidência do FED por Jimmy Carter, mas a direita reacionária toma o Paul Volcker como obra do Ronald Reagan e o citam a torto e a direito. E assim nada faz um bem maior do que um comentário que venha a contraditar declarações de Paul Volcker trazidas pela direita, mesmo que o contraditório seja de alguém que aparentemente seja também de direita. Então segue o comentário de quem se denominou Ralphfucetolajd.

        “Volcker said, “The responsibility of any central bank is price stability.” — In a market economy, constantly changing prices is the only efficient market feedback mechanism for expressing the relationship between supply and demand. The central banks cannot impose “price stability.” All they can do is ride the booms and busts their policies create. They might as well go out of business”.

        Bem meu interesse em fazer toda esta reprodução reside no fato de que, sob o aspecto econômico, eu sou contrário a metas de inflação baixa para países em desenvolvimento. E uma das alegações dos que defendem a inflação é que o empresário precisa de estabilidade de preço. Só que a estabilidade de preço não existe. O que pode haver é estabilidade do índice de todos os preços. Eu sempre menciono a variação do preço de celulose, que nos últimos 40 anos variou com facilidade entre 500 dólares e 1500 dólares a tonelada e se trata de um investimento que requer grandes recursos e que o prazo de maturação muitas vezes é de quase dez anos para mostrar que a inflação baixa não garante a estabilidade do preço do produto objeto do investimento do empresário.

        Bem, este não era o comentário que eu queria dizer aqui neste post. Vim para este post “IPCA desacelera e volta a ficar dentro da meta” de sexta-feira, 08/08/2014 às 09:22, aqui no blog de Luis Nassif para fazer referência a dois comentários meus que seriam bem pertinentes aqui. Aproveito este comentário que envio para você e que também poderia ser enviado para o Rafael do comentário enviado aqui neste post sexta-feira, 08/08/2014 às 11:07, para enviar para você o que era a minha primeira intenção ao vir a este post.

        Primeiro vou transcrever um trecho de um comentário meu que eu enviei quarta-feira, 06/08/2014 às 14:05 para Luis Nassif junto ao post “O “forward guidance” do Banco Central” de terça-feira, 05/08/2014 às 06:00, e de autoria dele. O endereço do post “O “forward guidance” do Banco Central” é:

        https://jornalggn.com.br/noticia/o-forward-guidance%E2%80%9D-do-banco-central

        E lá no meu comentário, eu disse, no que interessa aqui, o seguinte:

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        Aqui neste post “O “forward guidance” do Banco Central” de terça-feira, 05/08/2014 às 06:00, você se protege de sofrer críticas como a de Rafael Bianchini. Assim, para que ninguém possa dizer que você não direcionou suas críticas contra as políticas oriundas do Ministério da Fazenda, você deixa bem claro o seguinte:

        “A política econômica e suas vertentes monetária e cambial padecem de uma falta de rumo a toda prova. Numa ponta, a incapacidade da Fazenda em formular um plano estratégico; na outra, o burocratismo empedernido do Banco Central”.

        A afirmação da “incapacidade da Fazenda em formular um plano estratégico” é sua e isso é suficiente para garantir a veracidade dela. E de modo semelhante, “o burocratismo empedernido do Banco Central”  não precisa ser demonstrado.

        Bem, você não fica só nisso. Você faz uma complementação apontando os desafios da política econômica do próximo governo utilizando dois parágrafos que me fizeram lembrar belo elogio que recebi de um professor ao analisar um meu trabalho escolar. Você nos dois parágrafos mostra quais são os dois desafios do próximo governo na política econômica:

        “O de curto prazo é administrar a inflação e as contas externas e arrumar a frente fiscal; o de médio e longo prazo é o de promover uma realocação da poupança, do financiamento do consumo para o investimento, do curto para o longo prazo, atraindo o capital privado e dos fundos de pensão e grupos familiares.

        Condição necessária para tanto é trazer as taxas de juros para patamares civilizados e dar previsibilidade ao câmbio”.

        O elogio que eu recebi de um professor foi que eu tinha feito uma “obra prima de tautologia enriquecida de pérolas de truísmo”.

        Se bem que é preciso saber direito o que você quis dizer ao expressar que no curto prazo o desafio “é administrar a inflação”. Lanço esta dúvida porque de certo modo não há no mundo uma inflação mais bem administrada do que a brasileira. Por quatro anos (Cinco se se conta também 2010) a inflação tem ficado entre 6,5% e 5,5%. Supondo uma meta de 6%, trata-se de uma precisão inigualável. E a levar em conta o gráfico mostrado por Alexandre Schwartsman no post “Derruba sim…” de terça-feira, 08/04/2014, a meta de 6% dentro do intervalo de 4,5% e 6,5% é a que mais favorece ao Brasil se se imagina que a melhor meta para o Brasil é aquela que vai precisar de um juro real mais baixo. O link para o post “Derruba sim…” é:

        http://maovisivel.blogspot.com.br/2014/04/derruba-sim.html

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        E outro trecho de comentário meu que eu gostaria de transcrever aqui se encontra junto ao post “Sobre a criação de uma clima de pessimismo” de segunda-feira, 19/05/2014 às 15:38, aqui no blog de Luis Nassif e originado de comentário de Motta Araujo junto ao post “O catastrofismo não tem amparo nos fatos”. O endereço do post “Sobre a criação de uma clima de pessimismo” é:

        https://jornalggn.com.br/noticia/sobre-a-criacao-de-uma-clima-de-pessimismo

        E transcrevo a seguir um o trecho do meu comentário que enviei para Motta Araujo, autor do post “Sobre a criação de um clima de pessimismo”. Lembro antes que Motta Araujo é autor também do post “Os erros magnos da política externa dos EUA” de sexta-feira, 08/08/2014 às 10:39, e que foi o post que por coincidência ao fazer uma uma leitura hoje me motivou a trazer o trecho aqui para junto deste post “IPCA desacelera e volta a ficar dentro da meta”. O endereço do post “Os erros magnos da política externa dos EUA” é:

        https://jornalggn.com.br/noticia/os-erros-magnos-da-politica-externa-dos-eua

        Talvez eu ainda vá lá no post “Os erros magnos da política externa dos EUA”, e talvez eu escreva lá algo que seja pertinente aqui, mas em princípio o post só interessa por ter me motivado a ir atrás do post “Sobre a criação de um clima de pessimismo”. E disse eu lá no post “Sobre a criação de um clima de pessimosmo” e que em meu entendimento guarda relação com este post “IPCA desacelera e volta a ficar dentro da meta” e também com o seu comentário:

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        “Esta visão da imprensa como algo muito poderoso que Luis Nassif gosta de propagar é um pouco de defesa da própria classe. Luis Nassif quer dar mais importância ao jornalismo do que o jornalismo tem. E não é só ele. No post “Janio de Freitas: Melhor, mas pior” de terça-feira, 29/04/2014 às 08:15, aqui no blog de Luis Nassif com a transcrição do artigo “Melhor, mas pior” de Janio de Freitas publicado na Folha de S. Paulo de terça-feira, 29/04/2014 às 08:15, pode-se perceber que Janio de Freitas quer fazer crer que a percepção de piora da situação econômica é fruto de indução da grande mídia. O endereço do post “Janio de Freitas: Melhor, mas pior” é:

        https://jornalggn.com.br/noticia/janio-de-freitas-melhor-mas-pior

        Na verdade o grande fator que afetou a percepção foi o aumento da inflação. À medida que a inflação for diminuindo mensalmente ao longo do ano, a percepção da situação econômica vai melhorar. E a grande mídia em nada influenciou no aumento da inflação e a provável redução da inflação nos meses à frente em nada decorrerá da postura da grande mídia.

        O seu texto ao reduzir a importância da mídia faz a mesma crítica que eu faço a Luis Nassif há anos e muito provavelmente já no mês de maio eu escrevi algo no mesmo sentido. Agora o que você alega como justificativa para o ambiente econômico e para a realidade atual é bem distinto do que eu penso”.

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        Bem, por fim lembro que coincidentemente hoje fui almoçar na casa de um colega que é eleitor de Aécio e havia também outro colega também eleitor de Aécio. Há mais tempo eu disse para eles que a vitória de Dilma Rousseff ia depender de o Banco Central domar a inflação nos três meses antecedentes à eleição. E digo coincidentemente porque houve uma passagem no almoço que cabe bem aqui neste comentário. O colega para mostrar a qualidade do som deixou passar o final do segundo filme “Trezentos de Esparta”. Eu então lembrei que no final de 1996 e início de 1997 eu pensei em fazer um panfleto contra a Emenda da Reeleição. Como não tinha tempo e vi que a emenda seria aprovada eu dei continuidade ao meu texto fazendo também o prognóstico sobre a eleição em 1998. E depois de analisar as chances dos possíveis candidatos, a maioria nem chegou a candidatar, eu disse que de qualquer maneira para Fernando Henrique Cardoso ganhar a eleição bastaria que G. Henrique de Barroso F. garantisse uma inflação baixa em 1998. Tarefa que seria fácil. Em trecho anterior do meu panfleto eu havia dito que, se houvesse alguma crise com fuga de dólares, G. Henrique de Barroso F. poderia dizer como Leônidas que, desafiado pelo Rei da Pérsia, Xerxes, I, a se render, pois as armas dos persas seriam tantas que cobririam a luz do sol, disse: “melhor, combateremos à sombra”.

        Tudo parece indicar que este ano a eleição vai na mesma direção do que aconteceu em 1998. A cada prenúncio de crise, a popularidade de Fernando Henrique caia para subir em seguida após se verificar que a crise não trazia com ela a inflação. Em 1998, a inflação no IGP foi de algo próximo a zero. O Regime de Metas de Inflação vai-se revelando como um instrumento poderosíssimo para a manutenção do poder, pois com ele leva-se a inflação para o patamar que se deseja com um juro muito mais baixo do que o juro que G. Henrique de Barroso F. foi obrigado a utilizar. E o motivo para a popularidade de um governante melhorar quando a inflação cai é que o povo não gosta de inflação. Só que a inflação não é para o povo o que os austríacos dizem e muito menos não é o que as manchetes divulgam. Com um pouco de atraso, para o povo até pode ser que a inflação seja o que os índices mostram. O povo, entretanto, não precisa dos índices do IBGE para saber em que altura a inflação se encontra. A inflação para o povo é aquilo que ele sente no bolso.

        Clever Mendes de Oliveira

        BH, 08/08/2014

      2. Corrijo comentário meu anterior e indico posts mais recentes

         

        Jorge Luis (sexta-feira, 08/08/2014 às 11:13),

        Em meu comentário abaixo, praticamente no meio do meu comentário, depois de transcrever do post “Is Paul Krugman Leaving Princeton in Quiet Disgrace?” um comentário de um comentarista denominado Ralphfucetolajd que analisa declaração de Paul Volcker, eu justifico a transcrição do comentário de Ralphfucetolajd, mas redigi um frase de modo incompleto que alterou o sentido do que eu queria dizer. O que eu escrevi foi:

        “E uma das alegações dos que defendem a inflação é que o empresário precisa de estabilidade de preço”.

        O que eu queria dizer é o que se segue, negritando a expressão que faltou:

        “E uma das alegações dos que defendem a inflação baixa é que o empresário precisa de estabilidade de preço”.

        E que também poderia ser dito de outra forma como se vê a seguir também negritado os termos em falta:

        “E uma das alegações dos que defendem o combate à inflação é que o empresário precisa de estabilidade de preço”.

        Esclarecido isso, aproveito este meu comentário para indicar três posts mais recentes e surgidos aqui no blog de Luis Nassif e que me parecem bem pertinentes junto a este post “IPCA desacelera e volta a ficar dentro da meta” e junto ao meu comentário abaixo.

        O primeiro post seria “As gambiarras com a política de juros” de quarta-feira, 13/08/2014 às 06:00, e que pode ser visto no seguinte endereço:

        https://jornalggn.com.br/noticia/as-gambiarras-com-a-politica-de-juros

        Junto ao post eu faço vários comentários e em todos eles eu deixo muitos links que abordam a inflação como um problema de maior importância política do que econômica.

        O segundo post é “Brasil 2015: os novos passos da política industrial” de terça-feira, 19/08/2014 às 06:00, e que pode ser visto no seguinte endereço:

        https://jornalggn.com.br/noticia/brasil-2015-os-novos-passos-da-politica-industrial

        Há um comentário meu para Alexandre Weber – Santos – SP em que eu procuro enfatizar que o passo mais importante para a política industrial é a desvalorização do real. Só que como a desvalorização do real produz inflação, o câmbio deixa de ser um problema econômico e passa a ser um problema político.

        E o terceiro post foi publicado hoje, 20/08/2014 às 09:33, sendo intitulado “Eduardo Giannetti e a intolerância de um liberal” contendo um artigo escrito a oito mãos (ou a quatro, pois só se usa uma mão para escrever) sendo os autores Luiz Gonzaga Belluzzo, Ricardo de Medeiros Carneiro, André Biancarelli e Pedro Rossi e que fora publicado no site Brasil Debate, hoje, 20/08/2014 às 07:00. O endereço do post “Eduardo Giannetti e a intolerância de um liberal” é:

        https://jornalggn.com.br/blog/brasil-debate/eduardo-giannetti-e-a-intolerancia-de-um-liberal

        A indicação do post “Eduardo Giannetti e a intolerância de um liberal” tem a ver com a indicação que eu fiz do post de Paul Krugman “Yes, We Have No Banana” que remete à discussão sobre os austríacos. Lá no post “Eduardo Giannetti e a intolerância de um liberal” há um comentário enviado quarta-feira, 20/08/2014 às 10:43 por LC que com mestrado em economia, dá um tanto de autoridade ao comentário dele e diz ter certa simpatia com a teoria liberal dos austríacos, em especial no que tange aos ciclos de negócios. Em rebate ao comentário de LC há uma série de comentários enviados pelo comentarista Daytona e que são bem críticos a teoria austríaca.

        Destaco ainda no post “Eduardo Giannetti e a intolerância de um liberal” o comentário de Hernán Ramírez, enviado quarta-feira, 20/08/2014 às 11:44, pela discussão que o comentário dele enseja a respeito da terminologia liberal e neoliberal. Em princípio a crítica de Hernán Ramírez em dizer que o artigo começa com uma confusão semântica, pois os neoliberais (economistas austríacos segundo Hermán Ramírez) não seriam liberais (na política) não me pareceu pertinente, mais me parecendo ser proveniente de quem seria um natural de língua espanhola. No Brasil, em meu entendimento, em se tratando de economia, a terminologia mais adequada seja ortodoxos, heterodoxos e austríacos. E na política se poderia falar em liberais e conservadores. Quanto aos neoliberais em economia, eu creio que eles estariam mais próximos dos economistas ortodoxos e não necessariamente dos austríacos.

        Clever Mendes de Oliveira

        BH, 20/08/2014

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