J. Carlos de Assis: Um contra 164 economistas!

Consta que, numa época em que ainda se consolidava entre os cientistas a Teoria Geral da Relatividade, um grupo de pseudo-cientistas antissemitas europeus escreveu um livro com o título “100 contra Einstein”. Quando deram conhecimento do livro ao próprio Einstein, ele reagiu: “Mas 100? Bastava um”.

Esse fato me veio à memória ontem quando li o manifesto de 164 economistas contra a política econômica do Governo Dilma. “Como?, perguntei eu a mim mesmo, não bastava um?” Logo entendi porque foram necessários 164 (nem 163, nem 165!): o manifesto é tão fraco, tão inconsistente e ao mesmo tempo tão pretensioso, tão ideologicamente enviesado para o neoliberalismo, que seriam necessários não 164 economistas mas talvez alguns milhares para compensarem a fragilidade conceitual pela quantidade de signatários.

O centro da peça é a “desconstrução” da afirmativa que os países industrializados avançados estão em crise e que o baixo crescimento do Brasil reflete isso. Mantega, na entrevista da Globonews em que literalmente esmagou Armínio Fraga, expôs esse argumento com grande clareza. Os 164 alegam que a maioria dos países ocidentais saiu da crise e está em plena recuperação. Então a crise europeia não pode ser culpada do baixo crescimento brasileiro. Mostrarei a falsidade disso abaixo, mas antes é importante estabelecer uma preliminar.

Não sou do PT, nem signatário do documento dos 164, nem mesmo signatário de outro documento dos desenvolvimentistas que também acabou de sair, embora neste caso não o assinei porque não fui convidado. Sou, porém, um desenvolvimentista heterodoxo. Nessa condição devo dizer que não estou integralmente a favor da política de Mantega. Escrevi um número suficiente de artigos e ensaios contra ela para não mudar de opinião agora. Contudo, as razões porque fui parcialmente contrário a essa política são opostas às razões dos 164.

Minha posição é que Mantega errou ao concentrar sua política anticíclica em desonerações fiscais. Num ambiente de altas taxas de juros reais e baixo crescimento, a política fiscal eficaz é o aumento deficitário do gasto público em investimento e custeio, não o corte de imposto. É o gasto público que estimula diretamente o consumo, o emprego e o crescimento. Isso é anátema para os fiscalistas que escreveram o documento dos 164. Entretanto, quando se corta imposto e se oferecem juros altos, o empresário, em lugar de investir, simplesmente aplica o lucro decorrente do corte de imposto no mercado financeiro. Não estimula nem o consumo, nem o investimento. Simplesmente engorda.

Entretanto, não é esse o raciocínio feito pelos 164. Eles querem cortar, não aumentar os gastos públicos anticíclicos.  E são furiosamente contrários ao subsídio de crédito, o que, nas circunstâncias brasileiras de juros reais estratosféricos, significaria o estrangulamento de empresas de todos os portes. A alegação de que juros subsidiados distorcem a correta alocação de recursos no mercado não passa de charlatanismo ideológico dos neoliberais. O que distorce o mercado é a extrema concentração bancária. E eles querem simplesmente o mercado financeiro totalmente livre para deixar solta a especulação, não importa que isso resulte no estrangulamento do setor produtivo.

Contudo, voltemos ao núcleo do manifesto. Ele diz que não há mais crise, que a economia mundial está em plena recuperação. Claro, não é o que pensa sequer o ortodoxo FMI, cuja gerente-geral acaba de lançar um apelo aos países para que adotem políticas fortes de retomada de crescimento pois o mundo está ameaçado por uma prolongada recessão ou período de baixo crescimento na Europa, no Japão e mesmo nos Estados Unidos. Vejamos, assim, o que está efetivamente acontecendo.

Na rica Alemanha, o crescimento no primeiro trimestre do ano foi negativo em 0,2%. Nos doze trimestres até então, houve oito de crescimento e três de contração. Acaso pode-se chamar isso de recuperação firme?

Na França, houve três trimestres de crescimento zero, três de contração e seis de crescimento. No primeiro trimestre deste ano a economia francesa teve crescimento zero.

No Reino Unido, sempre considerando os doze últimos trimestres até o primeiro deste ano, houve crescimento em nove deles, mas contração em dois e crescimento zero em um.

Na Itália, houve contração em 11 trimestres, crescimento em um,  e finalmente -0,2% no primeiro trimestre deste ano.

Mesmo nos Estados Unidos, que acusaram um crescimento mais consistente, há grande assimetria. Eles cresceram 4,6% no primeiro trimestre deste ano, mas depois de uma contração de 2,1% no último trimestre do ano passado. E o próprio FMI está recalculando as projeções de crescimento americano para baixo.

Vejamos agora o desempenho recente de nossos vizinhos sul-americanos da Aliança do Pacífico que fizeram em 2012 acordos de livre comércio com os Estados Unidos. Estão sendo apontado pelos 164 como apresentando uma extraordinária performance, bem acima da brasileira. Eis os números.

Peru: crescimento de 0,3% no primeiro trimestre deste ano, com os últimos seis trimestres anteriores em contração. Além disso, a balança comercial mensal acusou déficit comercial em seis meses seguidos, fechando setembro com 311 milhões de dólares negativos. Colômbia, com dois dos dez trimestres em queda do produto, fechou com apenas 0,1% no primeiro trimestre deste ano. A balança comercial foi um desastre: nos últimos 12 meses até setembro, houve déficit em nove, fechando a conta deficitária, em setembro, em 1,04 bilhão de dólares, um recorde.

Também o Chile foi na mesma linha. Crescimento do produto de apenas 0,2%  no primeiro trimestre, com dois trimestres em contração em doze. Já a balança comercial despencou de 1,7 bilhão de dólares para 640 milhões em setembro, com clara tendência declinante. Enfim, aquilo que os 164 apontam como grande performance sul-americana, em comparação com a nossa, não passa de engodo. Quando se examinam todos os números estamos melhor. E o mostrado acima é, de fato, o testemunho fragoroso do fracasso para os países signatários dos tratados de livre comércio com os Estados Unidos – algo que Armínio Fraga anunciou que vai tentar nos empurrar goela abaixo, caso Aécio seja eleito Presidente da República.

Devo esclarecer, a respeito da restrição feita acima à política macroeconômica de Mantega, que não acredito que uma mudança fiscal na direção que defendo alteraria muito o crescimento do PIB. Seria questão de décimos. O problema do baixo crescimento da economia brasileira está menos ligado à macroeconomia do que ao esgotamento de um ciclo de crédito e de consumo, como assinalou sabiamente a professora Maria da Conceição Tavares. Os 164, antes de assinar manifestos ideológicos, deveriam estudar Marx , Minsk ou talvez Kalecki para aprender um pouco sobre ciclos econômicos. Se precisar, o Governo Dilma pode arranjar bolsas do Ciência sem Fronteira, com o cuidado de não ser para as universidades neoliberais norte-americanas, como seu monetarismo e fiscalismo tacanhos!

J. Carlos de Assis – Economista, doutor pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB.

Redação

18 Comentários

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  1. jah passou do limite
    Nao razao para tantos blocos neste carnaval para uma simples marchinha que nao compoe todas as notas musicais da economia.
    O crescimento eh importante e fundamental noutras situacoes, agora colocar como o centro de todos os problemas e nao a inflacao eh tocar a musica liberal do mercado com rentistas e esquecer o samba dos trabalhadores.
    Esta variavel do crescimento na economia virou samba de uma nota soh para os caras tirarem a reserva internacional para gastar em ” seus investimentos” e voltarmos ao FMI. Me fez lembrar as construcoes do Bco Mundial, BIRD e o meio ambiente. Me faz pensar do ajuste economico europeu com os cortes sociais.
    Alguem mais do governo tem que coligar o crescimento com toda as variaveis da economia explicando pq do mercado e industriais estao nesta choradeira como havia no passado da agropecuaria e da agricultura.
    O que eles querem eh investimento no crescimento ” deles”.
    Jah deu o que tinha de dar.
    Inacreditavel como as marteladas faz na mentes e os cabecas de bagre ecoam.

  2. De acordo

    Não sou economista. Sequer o artigo do Dr. Assis é necessariamente um manifesto. Mesmo assim, gostaria de assiná-lo. Pelo teor completo. E ainda que não pela totalidade das reflexões, já me basta a seguinte assertiva:

    “(…) quando se corta imposto e se oferecem juros altos, o empresário, em lugar de investir, simplesmente aplica o lucro decorrente do corte de imposto no mercado financeiro. Não estimula nem o consumo, nem o investimento. Simplesmente engorda”.

  3. É preciso ver além do retrovisor

    Pergunto: Sendo a ciência econômica de difícil entendimento a grande maioria dos Brasileiros fica fácil aos “políticos de oportunismo e com interesses e projetos individuais”enganar a população com seu Blá-blá na campanha política.Caso específico do candidato do PSDB.Plaboy político, filho de político ligado ao paritdo que apoiou a ditadura militar vem a público falar em políticas sociais, em investiemento em educação, segurança……Será que o candidato conhece como se manipula os instruumentos econômicos para se chegar aos investiementos prometidos?., Ou é ventrilogo de seu fiel escudeiro futuro ministro do mercado financeiro Armínio Fraga?. Fraga que é do MERCADO FINANCEIRO, pois administrad um fundo de investimento para grandes aplicadores.Concordo com o professor Assis n íntegra. Quanto a esses economistas que fizeram esse documento me parece como a rede social do candidato tucano. Ou seja, comportamento de manada.  

  4. Temos que ler nas entrelinhas

    Temos que ler nas entrelinhas do Manifesto: para esses 164 economistas, o “resto do Mundo” são os EUA. 

    A propósito, onde arranjaram tanta economista assim? Talvez saíram com a lista na mão perambulando de faculdade em faculdade e colhendo assinaturas. Tal qual se faz no Congresso para a apresentação de ante-projetos de Lei. 

    Antigamente se costuma dizer que todo advogado ia por inferno. Hoje já não dá mais: ele já está lotado de economista. 

    Pois é. Na linha do Marques de Sade, os da linha ortodoxa esfregam às mãos, reviram os olhinhos e entram em espasmo de prazer quando falam coisas como: ajuste fiscal(aumento de impostos), redução da demanda(desemprego e juros alto), realinhamento de preços relativos(tarifaço na luz, água, gasolina…..), ceteris patibus (implementemos o arrocho e que tudo o mais – trabalhores e povão – se lasque),e por aí segue. 

  5. Esntein disse que para dizer

    Esntein disse que para dizer verdade basta um e economista que defende governo de pibinho, é tudo menos economista, dado que,  esse só tem valor quando quer um povo bem de vida, para defender que deve viver miseravelmente dependendo eternamente de um bolsa migalnha, não precisa de diploma

  6. não sou economisa,
    mas assino

    não sou economisa,

    mas assino embixo do seu texto, assis…

    quem sabe vira manifesto de repúdio  a

    esse manifesto nitidamente neonliberal.

  7. Armínio Fraga está certo

    Sinto muito, Assis, mas o Armínio está completamente certo.

    O problema é que você está olhando a situação sob o prisma errado: a crise de 2008 foi causada pela irresponsabilidade dos bancos na negociação de derivativos podres e sem nenhum lastro na economia real.

    Porém os bancos centrais dos países injetaram bilhões de dólares nos bancos, pois eles eram considerados TBTF (too big to fail). Com isso, os países acabaram sendo afetados e tiveram que se submeter a medidas muito duras para recuperar… a sua capacidade de pagar os antigos empréstimos e ainda poder pegar novos com juros ainda mais altos.

    Com essa injeção de capital adicional e a garantia do pagamento dos empréstimos, a crise acabou logo em 2009… para os bancos. E os balanços dos bancos nacionais e estrangeiros confirmam isso.

    Se os países e as pessoas vão passar fome durante décadas para se recuperar da irresponsabilidade dos bancos, não é problema deles, e o mercado financeiro já voltou a operar com margens de lucro iguais ou maiores do que antes da crise, ou seja, a crise já acabou – para eles.

    Como falei antes, quando você olha a situação pelo prisma do capital especulativo internacional, que é quem o Sr,.Armínio Fraga realmente representa, ele está certíssimo, e não faz o menor sentido falar em crise.

     

  8. Dados de crescimento do Peru, Chile e Colômbia.

    Eu conheço alguns Colombianos e a situação lá é bastante boa. Porém busquei uns números na internet e achei esses do IPEA 

    TABELA 7.2América Latina: crescimento anual do PIB – observado e projeções do FMI(Em %)Crescimento real do PIB (%) Média 2000-2008 Média 2009-2011 2012 2013 (p) 2014 (p)Brasil 3,7 3,3 0,9 2,3 2,7Chile 4,5 3,6 5,5 4,4 4,5Colômbia 4,2 4,1 4,0 4,1 4,5Peru 5,6 5,5 6,3 5,7 5,8Fonte: FMI. Elaboração: Ipea/Dimac/Gecon. Os tres países citados têm crescimentos maiores que o Brasil nos últimos 14 anos!!!!!

  9. QUEREM TAPAR O SOL COM PENEIRA

    A crítica à política econômica adotada pelo PT formulada no artigo em tela é válida, mas o ponto central da discussão mais relevante no momento é que a adoção de políticas anti cíclicas nos governos Lula e Dilma foi e continua a ser indispensável para minimizar os efeitos da inegável crise internacional ainda existente.

    O mencionado manifesto de economistas contra a política econômica adotada pelo governo Dilma tenta tapar o sol com a peneira ao negar o baixo crescimento e a forte tendência recessiva observada em diversos países desde 2008, quando as principais instituições internacionais, como FMI, OSCE e Banco Mundial tem alertado para a necessidade de adoção de medidas de estímulo ao desenvolvimento.

    E os índices de crescimento do produto, medido pela paridade do poder de compra (PPP) mostrados no site do FMI para os anos de 2012 e 2013 ficaram abaixo de 0,5% em Portugal, na Grécia, na França, na Bélgica, e na Áustria, entre outros, conforme dados acessíveis através da página http://www.imf.org/external/data.htm

    Mesmo os EUA, que são os mais ferrenhos defensores do neoliberalismo, têm recorrido a medidas anti cíclicas para amparar a retomada do crescimento, através das políticas de facilitação quantitativa, que consistem em alavancar a emissão monetária para aumentar a demanda agregada e a oferta de crédito. E o próprio mercado norte-americano tem exigido do governo dos EUA o prosseguimento da facilitação quantitativa.

    Além disso, são constantes as reclamações de diversos setores de quase todos os países da Europa contra o aumento do desemprego e a redução do bem estar social.

    A questão central é que para economistas que visam servir cegamente aos interesses da especulação financeira, não importam os indicadores de nível de emprego, nem de distribuição de renda, e muito menos de arrocho salarial ou aumento de desigualdades sociais. Este grupo se interessa apenas pela lucratividade do grande capital, e utiliza os argumentos relativos à busca de crescimento econômico para justificar medidas duras de redução dos gastos públicos, elevação dos juros e compressão de salários, sem se importar com o custo social de tais medidas.

    O grande diferencial da política econômica adotada pelos governos do PT é exatamente a busca da viabilização do crescimento econômico com a manutenção e expansão dos níveis de emprego e da distribuição de renda. E é graças a isso que os efeitos da crise internacional, da qual tantos setores de tantos países têm se queixado continuamente, têm sido minimizados no Brasil, onde, ao contrário da Europa, o desemprego tem diminuído e tem sido promovida uma crescente redução das desigualdades.

    Alguns aspectos que mostram o sucesso das políticas anti cíclicas no Brasil nos últimos anos, em comparação com a crise econômica observada na Europa, e os motivos que mostram a necessidade de se evitar o retorno do modelo neoliberal pretendido pelo PSDB estão relacionados em um breve artigo de minha autoria, divulgado no link https://jornalggn.com.br/noticia/o-canto-da-sereia-contra-o-bem-estar-social-por-maar

    1. MAIS UMA PROVA

      Neste último trimestre de 2014, os operadores dos principais mercados financeiros internacionais estão alarmados com os indícios de agravamento da crise que os neoliberais tupiniquins dizem haver sido encerrada desde 2009.

      E os mercados internacionais estão clamando por mais políticas anti cíclicas  que querem ver adotadas pelo Banco Central Europeu e pela Alemanha, conforme relatos estampados em artigo do New York Times.

      Segue o link abaixo transcrito, para comprovar de modo ainda mais irrefutável a demonstração de que as falaciosas alegações contidas no lamentável manifesto de certos economistas contra a política econômica adotada pelo PT no Brasil estão em evidente descompasso com a realidade conhecida por todos que têm olhos para ver. É mais uma forte evidência da importância crucial de evitar a volta do desastroso neoliberalismo esposado pelo PSDB.

      http://dealbook.nytimes.com/2014/10/15/stocks-tumble-on-global-growth-worries/?_php=true&_type=blogs&_r=0

  10. Prova que você é anti PSDB

    Amigo, eu não sou anti PT ou anti PSDB, sou apenas um estudioso e não preciso apresentar minhas credenciais para lhe apresentar provas do seu vacilo de imparcialidade:

    1 – Basta dar uma breve olhadela no cantinho inferior de sua página. Os links mais compartilhados e mais lidos em seu site, me parece estranho, mas são apenas notícias com roupagem de imparcial (assim como a sua), forradas de parcialidade, para o lado do PT contra o PSDB. Você, quando quer convencer alguém, tem que ficar atento com esses detalhes, preste atenção da próxima vez. Isso tira seu crédito.

    2 – Você toma como prova números de partes de tempo ou de ocorrências, e essas partes sempre favoráveis ao seu discurso, ou seja, se olhar no geral, verá que a economia daqui demora a se equilibrar. As medidas forão tomadas de forma errada, as regras mudaram a torto e direito, a capacidade de se gerir e conduzir projetos é extremamente baixa, as promessas não acontecem, os empresários não acreditam mais.  Imagina você investir dinheiro, baseado em um cronograma macro, onde as etapas iniciais são provenientes da habilidade governamental e nada acontece, os prazos não são atendidos, enfim, seu argumento é vazio e tendencioso. É triste ver pessoas como você, que protegem um ganho pessoal miserável para convencer uma nação de ser dependente e crente de algo que beneficia alguns.

    3 – Digo que você é uma pessoa esforçada, mas enfim, seu texto só atingirá desprovidos, isso enfraquece seu título, se você o tiver. 

    1. 1º, não existe “forão”.
      2º,

      1º, não existe “forão”.

      2º, Explique melhor essa do autor proteger “um ganho pessoal miserável para convencer uma nação de ser dependente e crente de algo que beneficia alguns”.

      Sinceramente, a maior parte do seu comentário é bem difícil de entender, falta conteúdo e aprofundamento aonde realmente interessa.

      “Medidas foram tomadas de forma errada”, por que não citar algumas?

      “A capacidade de se gerir e conduzir projetos é extremamente baixa” por que motivos, exatamente?

  11. “Entretanto, quando se corta

    “Entretanto, quando se corta imposto e se oferecem juros altos, o empresário, em lugar de investir, simplesmente aplica o lucro decorrente do corte de imposto no mercado financeiro. Não estimula nem o consumo, nem o investimento. Simplesmente engorda.”

    Vai fazer um neoliberal entender isso. Ou às vezes entende e aceita porque quem “engorda” é ele….

  12. desemprego

    Não sou economista ,mas lendo os vários comentários,gostaria de uma resposta sobra uma. questão que ainda não entendi. Quando o PIB cai normalmente aponta para desemprego,hoje temos talvez a menor taxa de desemprego da história, 5%,porém segundo o próprio governo afirma que aprox, 56 milhões de brasileiras são beneficiados com o bolsa família,ou seja ,26 % da população ,supondo que 30% dessas estão na idade produtiva,mas  não procuram emprego para não perderem o benefício como sabemos que vem acontecendo,representaria mais 8%, assim a taxa real seria de 13 %,quando comparado com  outros paise ou governos anteriores .Alguém poderia me esclarecer ?

    1. desemprego PIB

      Esta correlação entre queda do Produto e queda do emprego não é obrigatória.

      Mas, inclusive não é o caso do Brasil no momento. O que estamos vivendo é uma diminuição significativa do crescimento. E isso desacelera a criação líquida de novos empregos, O que de fato está acontecendo.

      Mas isso é totalmente diferente da campanha/descrição do Brasil estar em estado falimentar com intenções claramente ideológicas eleitorais. Desconsidere.

      Abs

      Ronald

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