O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (23) que o governo vai anunciar uma série de medidas focadas na redução do gasto público. “A ideia é um plano de voo, com medidas que tenham efeitos plurianuais e impactos permanentes. Não estamos focando apenas no resultado deste ano”, disse, em discurso proferido durante seminário promovido pela revista Veja, em São Paulo.
O plano, que envolverá ações que dependem da aprovação do Congresso Nacional, deverá ser anunciado amanhã (24), segundo o ministro. “Estamos dando uma linha que, sendo aprovada pelo Congresso, nós tenhamos uma grande segurança”, ressaltou, sobre as medidas que visam reduzir o déficit público e retomar o crescimento econômico.
“Esperamos que haja um fortalecimento, uma volta da confiança das famílias e dos empresários, que se dará em uma retomada das atividades, do emprego, do investimento e, por consequência, da arrecadação tributária”, acrescentou.
O controle de despesas primárias e financeiras, “com foco na eliminação da ineficiência dos gastos públicos” serão, de acordo com Meirelles, algumas das diretrizes das propostas apresentadas. Apesar de não detalhar, quais são os planos do governo, o titular da Fazenda indicou que devem ocorrer mudanças no atual sistema da Previdência Social. “O importante não é apenas saber quando terá direito ao benefício, mas saber que esse benefício será pago”, destacou, em relação às aposentadorias.
Ao mencionar a previsão de déficit primário de R$ 170,5 bilhões do governo federal, Meirelles enfatizou que a situação é “séria e grave”. “Não há dúvida que nós partimos de uma situação das contas fiscais que é crítica.”
O ministro atribuiu os atuais problemas ao aumento do gasto público, em especial por uma série de políticas que, nos últimos anos, tentaram aumentar o crescimento econômico. “Não há dúvida que a questão do Brasil começou com a elaboração de uma série de políticas que criaram uma dúvida sobre a sustentabilidade e solvência do Estado”, disse.
Para Meirelles, o Estado brasileiro tem desequilíbrios criados à época da Constituição. No entanto, o ministro acredita que essas questões foram agravadas por decisões “equivocadas”. Segundo ele, de 2008 a 2015, a receita anual se expandiu 14,5%, enquanto os gastos cresceram 51%. Somente com subsídios e subvenções, o governo passou a gastar, de acordo com os cálculos de Meirelles, 900% mais. “Em resumo, as contas públicas passaram a passar sinais inequívocos de insustentabilidade”.
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Golpista a melhor medida é
Golpista a melhor medida é voces se retirarem para o esgosto do qual não deveriam ter saido.
Algumas palavras
Henrique Meirelles, para uma seleta plateia reunida pela Veja, informa que anunciará as medidas econômicas tramadas pelo governo que, minuto a minuto, se comprova ser produto do golpe constitucional. Para tanto, espera que famílias e empresários tenham confiança no governo que ele representa. Confiança, ministro? É para Temer que pede confiança? Para Romero Jucá? Ou seria para o conjunto do governo usurpador? Como é possível, senhor Henrique Meirelles, que se possa confiar nestes nobres políticos, que passaram meses a fio apontando o indicador para uma presidente, acusando-a de tudo o que, em verdade, era feito por eles? Não acredito, senhor ministro, que este país conte com tantos incautos assim.
Resta saber o que o senhor ministro interino considera como “déficit público”. A pista da previdência social já foi dada. Outra pista estaria na “ineficiência dos gastos públicos”, que deve ser eliminada. Pelas primeiras manifestações do governo interino e provisório é lícito concluir que os gastos não “eficientes” seriam aqueles voltados às ações sociais em execução nos últimos treze anos. A se conferir.
Cortes?
Que moral estes indivíduos têm para falar em corte de gastos, ou do que quer que seja sobre o governo do Brasil?
Dia estranho, esse! a
Dia estranho, esse! a pergunta do dia é: se todos sabem que os vazamentos são feitos pelo promotores do golpe,porque os golpistas iriam se incriminar vazando contra si mesmos? Amanhã tem medidas de arrocho, o governo está mal uma barbaridade. Para demonstrar parcialidade e preciso um boi de piranha e nada melhor do que o Jucá. Para esquecer as más not´cias de hoje, o michel cunha precisa de um manchetão amanhã.Que os céus protejam o grande brasileiro de GARANHUNS.
Caro Nassif
Tudo que
Caro Nassif
Tudo que beneficia o povo, é gasto.
Tudo que beneficia o nacionalismo,Prosub, por exemplo, é gasto.
Tudo que beneficia, o relacionamento do Brasil com países da África e América, é gasto.
Investimento na Petrobrás, e Pré Sal é gasto.
Se não acreditava neles antes, muito menos agora.
Inventarão rombos, para justificar as privatizações.
Canalhas, entreguistas e traidores.
Saudações
Ah… a confiança…
Ah… a confiança…
“Esperamos que haja um fortalecimento, uma volta da confiança das famílias e dos empresários, que se dará em uma retomada das atividades, do emprego, do investimento e, por consequência, da arrecadação tributária”.
Caem os gastos do governo e o investimento público, logo sobem o consumo e o investimento privado.
Vamos para o desastre.
E ainda há quem ache esse sujeito um indivíduo altamente preparado.
Meireles só deu certo no governo Lula
Meireles só deu certo no governo Lula porque existia o Lula para freá-lo
Agora em ano eleitoral essas medidas, junto com o fim do financiamento privado vão mudar todas as conjunturas políticas possíveis nos municípios, que deixarão de receber uma parte das verbas federais da saúde e da educação
Será possível os parlamentares votarem junto com o Temer esse pacote de maldades? Agora que acabou o esquema de propinas da lava-jato? Arcarão com o impacto negativo em suas futuras candidaturas? Votarão pela família?