Multimídia do dia

As imagens e os vídeos selecionados.

Luis Nassif

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  1. O pescador de ilusões

    [video:https://jornalggn.com.br/noticia/multimidia-do-dia-608#new%5D

     

    Pescador de Ilusões

     

    Se meus joelhos não doessem mais
    Diante de um bom motivo
    Que me traga fé, que me traga fé

    Se por alguns segundos eu observar
    E só observar
    A isca e o anzol, a isca e o anzol
    A isca e o anzol, a isca e o anzol
    Ainda assim estarei pronto pra comemorar
    Se eu me tornar menos faminto
    Que curioso, que curioso
    O mar escuro trará o medo lado a lado
    Com os corais mais coloridos
     

    Valeu a pena, eh eh
    Valeu a pena, eh eh
    Sou pescador de ilusões
    Sou pescador de ilusões

    Se eu ousar catar
    Na superfície de qualquer manhã
    As palavras de um livro sem final
    Sem final, sem final, sem final, final
     
    Se eu ousar catar
    Na superfície de qualquer manhã
    As palavras de um livro
    Sem final, sem final

    Sem final, sem final, final
     

    Composição: O Rappa

     

     

    O Pescador de ilusões – “The fischer king” (“o inferno são os outros”- a esquizofrenia de cada um)

     

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=4qo1Oi8lwtA%5D

     

    1. A sonoridade das línguas e suas correspondências em outras

      Curso de inglês para portugueses

       

      Mário Prata

       

      Recebo, de Lisboa, da minha boa amiga e cantora Iírica Luiza Sawaya, um bilhete com um dicionário hilário, desta vez escrito pelos próprios portugueses. Diz Luiza: Envio esta toalha do Movies Café (ali no novo Saldanha. Ficou excelente) para você saborear o nascente senso de humor português. Estão a melhoraire.

      Portanto o que segue é coisa de português mesmo.

      Facto: o inglês é a língua mais usada no cinema. Outro facto: poucos portugueses sabem falar bem inglês. Mais um facto: o Movies interessa-se muito por línguas. Consequência: tomem lá suas lições de inglês.

      Can: Para se dirigir a uma pessoa. Can vem lá?

      Can’t: Muito usado no verão. Estava um dia can’t e abafado.

      Year:Acto ou ação de partir. Tive que year emborar

      Beat: Expressão muito usada no norte. Beat ontem na festa.

      Eye: Expressão de indignação. Eye que assim não pode ser.

      Feel: Pequena corda. Feel dental.

      Ice: Expressão de desejo. Ice ela quisesse…

      Vase: Expressão de ordenação. Um de cada vase, por favor!

      So so: Personagem bíblica. So so e Dalila.

      Dark: Expressão popular. Mais vale dark receber.

      Dick: Expressão amorosa. Dick vale a pena viver sem ti!

      Read: Muito usada na pesca. Para mim, tudo o que vem à read, é peixe.

      Jack: Acto de acomodação. Jack estamos aqui, vamos comer.

      Floor: Expressão de rejeição. Ele não é floor que se cheire.

      Loose: Acto de desligar. Fecha a loose, que já é tarde.

      Light: Substância nutritiva. Olhe, eu queria um copo de light, se faz favor.

      Say: Dúvida filosófica. Eu só say que nada say.

      Mad: Máxima antiga. Um homem não se mad aos palmos.

      Suck: Muito popular no Brasil. Não enche o suck!

      Rave: Expressão de indignação. Irritou-se tanto que fiquei cheio de rave!

      Hype: Ingrediente de cozinha. Não te esqueças de juntar hype na sopa.

      Cool: Parte do corpo humano. Se não te calas, levas um pontapé no cool!

      Dig: Tomar uma atitude. Eu geralmente dig tudo o que tenho para dizer.

      Crash: Expressão de ameaça. Crash e aparece!

      Movies: Expressão de movimento. Para! E não te movies!

      Steve: Eu steve para ir, mas não fui. Estava a chuveire.

       

      http://marioprata.net/cronicas/

    1. pode dar

      Livre e Feliz nos Bordéis da Poesia

      As “prostitutas” do Bordel da Poesia realizam sonhos e fantasias do paraíso póetico por uma noite.

      “Poesia e prostituição são duas das profissões mais antigas do mundo e, na minha opinião, foram sempre destinadas a ser parceiras na cama”, ela disse ao Observer . “Tanto a poesia e como o sexo alimentam a necessidade humana de intimidade, fantasia, desejo, violência e liberdade.” – Stephanie Berger

      Bordel da poesia de Nova York: homens e mulheres dispostos a expor suas partes mais íntimas – seus poemas – em troca de dinheiro.

      A literatura sempre flertou com a boemia e a vida noturna. Por causa disso, um projeto em Nova York decidiu resgatar a atmosfera dos salões parisienses do século XIX. O Bordel da Poesia foi idealizado em 2007 por artistas, designers e escritores da cidade. Os clientes pagam às cortesãs devidamente trajadas para fazer leituras – inclusive íntimas. Mas não há contato físico e o pecado da carne fica só na imaginação.

      O Bordel da Poesia também oferece eventos customizados em diversos pontos da Big Apple. À frente da ousada proposta está Madame, nome artístico de Stephanie Berger, que em nada se parece com uma cafetina.  Formada em cinema e filosofia, ela conta que a ideia de recriar esses salões surgiu da influência de Paris em sua vida. Segundo a descrição do site, algumas das principais inspirações para essa personagem de Stephanie são os escritores Oscar Wilde, Gertrude Stein, Tom Waits e Luis Buñuel. Outras figuras marcantes no bordel são a Professora, o Mordomo e Pequena Morte.

      Atualmente o espaço conta com 20 poetas fixos, cada um com caracterização e biografia própria. Novatos podem fazer parte enviando cinco páginas de texto, com a descrição da personagem que querem interpretar e um pouco de sua história. O sucesso é tanto que os bordeis se espalharam pelo mundo. Já existem filiais em Chicago, Los Angeles e Barcelona. As próximas cidades da fila são Nova Orleans, San Francisco e Caracas.

      https://praler.wordpress.com/2012/02/01/bordel-da-poesia-em-nova-york/

      http://observer.com/2014/09/a-look-at-new-yorks-poetry-brothel/

      Imagens da Internet

       

      1. Fantasia
        Interessante constatar que a dita “vida moderna” não consegue ocupar – com suas distrações materiais, artefatos e apelos sensoriais – um espaço lúdico e íntimo, outrora representado e preenchido pelos bardos, menestréis e piratas e toda a sua carga artística e erótica, higienizantes de um convívio social opressor e árido.
        Os poetas e as putas – sem entrar no mérito – exercem papel importante no preenchimento de vazios existenciais crescentes, que não podem e nem serão resolvidos pelas facilidades e abundância de recursos, mas senão pelos sentimentos de toda ordem, matéria-prima básica manipulada por estas troupes e que as torna atraentes a uma demanda reprimida exponencialmente vivificada pela solidão dos dias.

      2. Dou
        Dou-te vivas e loas por mais esta beleza de post.
        Dou-te livre e feliz abrigo a tua criação e passagem para a tua vontade.
        Dou-te uma única opção: estar e ser feliz.
        E peço desculpas.
        Bj.

  2. Baudelaire , Hemingway , Monte Zion

                      

                                             O HOMEM E O MAR

                          

                                Homem livre, hás de sempre estremecer o mar!
                                  O mar é teu espelho, e assim tu’alma sondas
                                       Nesse desenrolar das infinitas ondas,
                                   Pois também és um golfo amargo e singular.

                                 Apraz-te mergulhar ao fundo de tua imagem!
                                   Nos braços e no olhar a tens; teu coração
                                     Às vezes se distrai da interna agitação
                                  Ouvindo a sua queixa indômita e selvagem.

                                    Sempre fostes os dois reservados e tredos:
                                Homem – ninguém sondou as tuas profundezas;
                                 Mar – ninguém te conhece as íntimas riquezas;
                                 Tão zelosos que sois de guardar tais segredos.

                                    Já séculos se vão, contudo, inumeráveis
                                 Em que lutais sem dó um combate de fortes;
                                E como vós amais os massacres e as mortes,
                                     Ó eternos rivais, ó irmãos implacáveis!

                                [Charles Baudelaire traduzido por Ivo Barroso]

    [video:https://youtu.be/YgVFKEqM6zA width:600]

    A animação do russo Aleksandr Konstantinovich Petrov, adaptado do clássico o “Velho e o Mar”, de Hemingway, ganhou o Oscar 2000 como melhor curta de animação.

    [video:https://youtu.be/wRL3ayJoi10 width:600]

  3. O Trem do Gonzagão

     

    O TRANSBAIÃO é um projeto cultural sem precedentes na história da Bahia.

    A idéia é resgatar o transporte ferroviário de passageiros, através de um trem que agrega cultura, gastronomia, diversão e lazer.

    Infoimagens da página do Transbaião na Internet via Skyscrapercity

    Diversas cidades brasileiras já aproveitam suas linhas férreas para fazerem passeios turístico- culturais. Em 2008 o país já tinha 33 trens turísticos, que serviam milhões de passageiros. O Rio de Janeiro é o estado com o maior número de trens, oito no total, seguido por São Paulo e Minas Gerais.

    A Bahia ainda não faz uso de suas linhas de trem para a promoção da cultura e do turismo, perdendo uma grande oportunidade de divulgar as suas riquezas naturais, culturais e turísticas.

    Pensando nessa falta de aproveitamento das linhas férreas baianas, observando o sucesso que esse trabalho vem fazendo em outros estados do Brasil e conhecedor do potencial turístico, ecológico e cultural do nosso estado, o TRANSBAIÃO apresenta um roteiro pelo interior da Bahia, passando pelas principais cidades do Recôncavo Baiano, indo aos pólos industrial e agrícola e chegando até o norte do estado.

    O projeto irá identificar as vocações turísticas e culturais de cada uma das cidades no trajeto do TRANSBAIÃO onde existam estações.

    Juntamente com as prefeituras de cada uma dessas cidades criar a infra-estrutura básica necessária para o atendimento ao visitante, divulgando os atributos naturais, culturais, turísticos e artísticos da cidade. Além de fomentar muitos empregos, o projeto irá possibilitar aos turistas e aos baianos conhecer as riquezas de diversos municípios do estado da Bahia.

    Créditos para calmon.neto   |   http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1407444

  4. Uma sugestão sobre vídeos e músicas – DOMINGO À TARDE

    (Primeiro, a web tem um lado que traz informações; por outro lado, é muito comum confundir-se informações com conhecimento – que tal parar pra refletir sobre isso? É um pouco difícil, eu acho). ôps, na web, então prossigo: um outro aspecto negativo é o acesso super rápido que nos leva a leituras super rápidas e, portanto… o “não leu e não se gostou”, ou  “o aplauso ou o não aplauso”, a ‘1 ou nenhuma estrelinha ou a 5 estrelinhas” – que tal se refletir sobre isto?). Prossigo ( pra texto manifestação mais curta…)

    1. quanto àqueles artigos ou textos que exigiriam maior atenção

      Há textos reflexisvos que recebem 50 até 300 comentários que me pareceram de uma leitura superficialíssima, principalmente em épocas de maior emoção (não digo de maior racionalidade, não) como o tempo eleitoral. Assustaram-me os maniqueismos (também sobre a AP470 – eu não me isento, não tiro o corpo fora  dessas falhas

      1. Sobre “Domingo à Tarde” – postado e destacado pelo GGN

        Domingo À Tarde: foi posto em destaque pelo GGN. Perderam-se o principal daquela música-vídeo quem inseriu “comentários”, ou melhor, outros vídeos: Perderam-se o principal que é degustar, sentir, curtir a emoção de Nelson Ned e aquela música: Por quê? Porque o destaque e até, às vezes, estas sseções não são uma disputa pra exibir quem tem melhor ou por gosto ou apreciação estética. Ou qual é a música definitiva pra um domingo.

        1. Por que foi destacado (imagino) Domingo À Tarde

          Domingo À Tarde, eis a intenção: mexe com quem postou (Nickname), mexe com as emoções mais simples (eu deveria usar aspas – o que seriam emoções mais simples ou mais bem elaboradas?!…). Toca, me parece, todos nós, de classe média, ao povo majoritário. Preferiu Nickname mexer com as emoções, e não disputar uma corrida, uma envaidecida disputa (não que o ser humano, num grau ou noutro, não tenhamos vaidades). Fica aqui minha sugestão, que pode ser lida como observação e mesmo como puxão de orelha ou alerta pro nosso simancol.

          1. Este “Por que” não é “Porque”

            Nosso ensino é de mal a pior. Aqui, “por que” é (gramaticalmente) correto – mas me refiro a escolas de jornalismo e jornalistas, e à gente. Por qual motivo. – Mas isso é de menor importância, não só por vaidade desse uso elementar, mas porque canso de ver jornalistas usarem “Porque” indevidamente. Tenho direito a dizer besteiras. E ai ? (às vezes, uso expressões regionais, algumas superlocalizadas. E o keko? – meu lado safado brincalhão pra só ser curtido por locais desse ou  daquela cidade ou região ). Adoro triplas interpretaçõess: eu não presto, eu não presto.

          2. portoalegrês a pernambuquês, brothers

            é que sou poliglota. Infelizmente, a riqueza de nossa língua tem se perdido um pouco também pela linguagem homogênea, pelas expressões, algumas de profundo moralismo. Caraca! Qualquer filmezinho censura 10 anos, dessas comédias-românticas americanas trazem tradução autocensurada. Não menciono pelo “erro”, e sim porque traduções por vvezes tiram toda a carga da linguagem, da emoção, e olhe que me lembro de um filme-pipoca (pop corn e latas estalando em plena sessão). Somos colonizados em gestos e falas (colonizados pelo que é usado no “sul”, dá status, ou pelo grande irmão do norte, nas mínimas coisas (há detalhes que gritam, significantes, significativos).

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