Os desafios da segurança pública

Duas grandes conclusões perpassaram o 58o Fórum Brasilianas, que versou sobre a segurança pública nas grandes cidades.

O primeiro, a falta de dados estatísticos e de transparência dos órgãos de segurança.

O segundo, a exigência cada vez maior de uma abordagem integrada sobre o tema, envolvendo secretarias de diversas áreas.

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Especialista em informática e em estatísticas de segurança, Coordenador de Ciência, Tecnologia e Inovação da cidade de Fortaleza, João José Vasco Peixoto Furtado consegue montar mapas detalhados de cada cidade norte-americana, cruzando dados policiais georreferenciados com dados de mobilidade urbana, saúde, educação, meramente utilizando o Google. Mas não consegue montar nada similar em nenhuma cidade brasileira, dado a precariedade dos dados.

A divulgação de dados é um samba de uma nota só: a única estatística que conta é a de crimes de morte. Mas nem os jornalistas perguntam nem as autoridades saberiam responder sobre as causas de aumentos ou reduções diz Peixoto, justamente devido à falta de integração de bancos de dados.

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Não bastasse a dificuldade em se obter dados, não há uniformidade nas estatísticas. Só para homicídios existem oito denominações diferentes, conforme atestou Adilson Paes de Souza, Tenente Coronel da Reserva da Polícia Militar paulista a estudioso do tema.

Homicídio é homicídio, diz ele. Só que criaram-se classificações como auto de resistência (criação da ditadura), legítima defesa, resistência seguida de morte, morte decorrente de intervenção policial.

E a classificação é completamente arbitrária. Em um dos conflitos no Alemão, Rio, morreram 17 pessoas. Na cena do crime havia centenas de projeteis. Os laudos indicavam que 75% dos tiros atingiram as vítimas em áreas letais. Mas foi classificado como “auto de resistência”.

Na Favela de São Remo, em São Paulo, na semana passada foram mortas quatro pessoas em um veículo, uma delas menor. Um dos mortos ostentava um colar de perfurações de bala no pescoço e os dentes quebrados. O Boletim de Ocorrência indicava “morte decorrente de intervenção policial”.

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Do Departamento de Segurança Pública da Universidade Federal Fluminense, Pedro Heitor Barros Geraldo identifica quatro pontos críticos na segurança pública:

Irresponsabilidade do Estado, que se orienta pela ética inquisitorial da culpa e não da recuperação.

Desarticulação entre instituições de segurança pública e a justiça criminal, e mesmo entre as duas policias, Civil e Militar.

Ética repressiva e punitiva como fundamento na formação militar e jurídica dos agentes. Há quase um monopólio do militar e do jurídico nas políticas de segurança.

Forma de administração de conflitos, em que polícia e instituições de justiça criminal não se subordinam às regras democráticas republicanas.

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Nesse quadro, não se montam políticas de longo prazo, substituindo-as por propostas de aumento das penas – como o caso da redução da maioridade penal – totalmente inócuas, na opinião de todos os expositores.

O caminho é a construção conjunta de políticas de segurançaa, juntando as polícias, estudiosos e as comunidades.

 

https://www.youtube.com/watch?v=MQoKWYSWsLY ]

 

 

[video:https://www.youtube.com/watch?v=4W25tIBPEMk

Luis Nassif

21 Comentários

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  1. Prezado Nassif,
    Tem como
    Prezado Nassif,
    Tem como tirar esses símbolos de Facebook, Twitter, email e outros que aparecem do lado esquerdo bem em cima do texto (estou vendo de celular) ?
    Obrigado,
    Aldo

    1. Solução

      Bom dia Aldo,

      A solução para esse problema de visualização em tablets e celulares já está em andamento.

      Obrigado pelo aviso,

      equipe GGN

  2. Crime e castigo

    (hoje acordei dostoievskyano – pra não falar que também sou meio motorista de taxi: tenho uma opinião errada sobre tudo, até sobre que ruas tomar…)

    Acho que dois conceitos andam misturados no Brasil quando se fala de segurança: uma coisa é o papel da socialização, outra coisa é a punição.

    O crime é infração e requer punição. Educação é outra coisa e existem instituições para isso – a prisão NAO é uma delas. Prisão é punição. O erro é que querem transferir para o sistema judiciário e prisional atribuições que não lhes cabem. O papel de formar cidadãos é da família e das escolas. Não é do sistema carcerário ou da polícia. O papel destes é proteger a sociedade daqueles que decidiram rasgar o contrato social.

    Para combater o crime é necessário uma polícia que INVESTIGUE e no Brasil se investiga pouquíssimo: menos de 10% dos casos de homicídio são elucidados, o que torna o assassinato um crime com quase 100% de sucesso, do ponto de vista do assassino – para os que quiserem se aventurar na profissionalização dessa atividade, diria que não há negócio no mercado com melhor índice de sucesso (talvez só perca para a poupança…). 

     

  3. Desafios da segurança Pública.

    Como podemos consertar ou exigir Segurança Pública se não podemos fazer o dever de casa. Hoje todos acham que educação se adquire nas escolas, sejam particulares ou Públicas. Um engano. Nas escolas adquirimos conhecimento, mas educação, de verdade, adquirimos em casa, com nossos pais, avós, tios e até vizinhos de boa conduta. Mas o que se vê hoje são as crianças indo para as escolas cada dia com menos idade. Elas terminam adquirindo costumes alheios aos recintos familiares, onde predomina o “cada um por si”. As crianças perdem a convivência familiar com irmão, pai e mãe e etc. Acho que todo mundo sabe que até os animais marcam seus territórios, avisando aos estranhos que aquele território é dele. Em outras palavras, define área daquela família socialmente estabelecida. Nas escolas os costumes são copiados e muitas vezes é difícil você fazer seu filho retomar o costume familiar. Como podemos ter segurança Pública, onde cada um faz o que dá na telha sem se importar com o histírico familiar, que deveria acompanhá-lo pelo resto da vida. Hoje não se pode repreender um filho, qundo está praticando ato errado, pois seremos punidos. O que fazer para que possa ser um cidadão de bem e não virar notícia amanhã? Estamos vendo isso nas escolas, onde professores são agredido ou mortos por alunos, que deveriam respeitar os professores como extensão da família.

    A própria sociedade, por meios de Leis equivocadas, criaram esta condição, que hoje difilcilmente será consertada. Eu diria impossivel. Não tem retorno. Isso é causado, em parte, pelo ecesso de liberdade adquirido pelo ser humano.

    Grande parte das pessoas hoje não respeitam o Criador do Mundo.

    Como podemos consertar a segurança individual ou coletiva, numa sociedade desregrada e sem respeito mútuo?.

  4. Desafios da segurança Pública.

    Como podemos consertar ou exigir Segurança Pública se não podemos fazer o dever de casa. Hoje todos acham que educação se adquire nas escolas, sejam particulares ou Públicas. Um engano. Nas escolas adquirimos conhecimento, mas educação, de verdade, adquirimos em casa, com nossos pais, avós, tios e até vizinhos de boa conduta. Mas o que se vê hoje são as crianças indo para as escolas cada dia com menos idade. Elas terminam adquirindo costumes alheios aos recintos familiares, onde predomina o “cada um por si”. As crianças perdem a convivência familiar com irmão, pai e mãe e etc. Acho que todo mundo sabe que até os animais marcam seus territórios, avisando aos estranhos que aquele território é dele. Em outras palavras, define área daquela família socialmente estabelecida. Nas escolas os costumes são copiados e muitas vezes é difícil você fazer seu filho retomar o costume familiar. Como podemos ter segurança Pública, onde cada um faz o que dá na telha sem se importar com o histírico familiar, que deveria acompanhá-lo pelo resto da vida. Hoje não se pode repreender um filho, qundo está praticando ato errado, pois seremos punidos. O que fazer para que possa ser um cidadão de bem e não virar notícia amanhã? Estamos vendo isso nas escolas, onde professores são agredido ou mortos por alunos, que deveriam respeitar os professores como extensão da família.

    A própria sociedade, por meios de Leis equivocadas, criaram esta condição, que hoje difilcilmente será consertada. Eu diria impossivel. Não tem retorno. Isso é causado, em parte, pelo ecesso de liberdade adquirido pelo ser humano.

    Grande parte das pessoas hoje não respeitam o Criador do Mundo.

    Como podemos consertar a segurança individual ou coletiva, numa sociedade desregrada e sem respeito mútuo?.

  5. Nassif, como bem disse, tenho

    Nassif, como bem disse, tenho amigos que trabalham no DHPP de São Paulo, que comentam o método de burlar a estatística de homicídios, como por exemplo, a natureza da ocorrência, em sua maioria, no local de crime entra como Morte a Esclarecer, o que faz baixar o número de homícidio de forma considerável.  Perguntei se alguém contestou o fato, e a resposta foi positiva, inclusive, para repórteres da grande mídia mas nada acontece. Enfim, como sabemos, os tucanos são apadrinhados da “grande imprensa” e podem tudo, né!

  6. Primeiro tem que começar pelo

    Primeiro tem que começar pelo topo acabar com os ladrões alojados em brasilia que estes são os maiores criminosos que o pais tem, depois  ter um supremo independente que não seja indicado por politicos e sim por magistrados (imagina voce ter um ministro do supremo indicado por um semi-analfabeto ou mesmo com o segundo grau é o fim dos tempos mesmos ou seja é o mesmo que falar que a chuva cai pra cima) depois acabar com a imunidade parlamentar uma vez que o politicom está no pais quando confirmado que o politico é ladrão que sempre é reunir toda sua familia e confiscar os bens deles e dar uma casa popular e um salario minimo para ele viver ai como tudo é efeito cascata dai podemos começar a ver segurança publica pois ela é ruim por isto vou citar um exemplo clara com diferenças:

     

    SERÁ A BURRICE UMA CIÊNCIA ?

      

    – Se você atravessar a fronteira da Coreia do Norte ilegalmente, será  condenado a 12 anos de trabalhos forçados.
    – Se vc atravessar a fronteira  do Irã ilegalmente, será detido sem limite de prazo.
    – Se vc atravessar a  fronteira do Afeganistão ilegalmente, será alvejado.
    – Se vc atravessar a  fronteira da Arábia Saudita ilegalmente, será preso.
    – Se vc atravessar a  fronteira chinesa ilegalmente, nunca mais alguém ouvirá falar de  você.
    – Se vc atravessar a fronteira venezuelana, será considerado um espião a serviço dos EUA e o seu destino está traçado…
    – Se vc atravessar a fronteira cubana ilegalmente, será colocado no paredão e fuzilado.
    – Se  vc atravessar a fronteira americana ilegalmente, será preso e deportado para o  seu país.
    Mas, se você entrar por alguma fronteira do BRASIL  ilegalmente…….

     

    Receberá espontaneamente:

     
    – Um abrigo 
    – Um  trabalho 
    – Carta de motorista 
    – Cartão Cidadão (INSS) de Saúde 
    – Segurança Social
    – Crédito Familiar
    – Cartões de Crédito 
    – Renda de  casa subsidiada pela CDHU ou empréstimo bancário para a sua compra
    – Escolaridade gratuita 
    – Serviço Nacional de Saúde gratuito
    – Se for de  esquerda, chance de um emprego no governo federal 
    – Será enquadrado no  sistema de cotas e excluirá um brasileiro 
    – Poderá ser um representante no  Parlamento 
    – Poderá votar, e mesmo concorrer a um cargo público 
    – Ou até  mesmo fundar o seu próprio partido político! 
    – Receberá mensalmente Bolsas-ESMOLAS 
    E, por último, mas não menos importante:
    – Poderá se   manifestar nas ruas e até queimar a nossa bandeira!
    Mas, se eu quiser  impedí-lo, serei considerado politicamente incorreto!!! 
    Sem dúvida  que parece irreal, mas é a mais pura das verdades!

    O pior de tudo: o povo  paga essas contas!!!

    Ruy  Barbosa tinha razão quando dizia: “Há tantos burros mandando em homens de  inteligência, que às vezes fico pensando, se a BURRICE não será uma CIÊNCIA”.

     

  7. Acho

    Acho que o maior desafio da segurança pública passa necessariamente pela democratização do Estado brasileiro. Na minha visão, o Estado brasileiro é totalitário, portanto, o cabeça de bagre que ganha as ruas se dizendo policial (civil ou militar) vai simplesmente reduproduzir a lógica do Estado, isto é, repressão e execução. Tudo isso com a benção dos integrantes, ditos civilizados, da Casa Grande.

  8. resposta

    Ate parece que a Segurança Pública (Polícia Militar) tem que buscar a criança em casa, levar para escola, ensinar a ler a cartilha, ensinar boas maneiras.A criança vai á escola tão somentemente para os pais receberem o bolça família sendo assim nao estão a procura de conhecimentos técincos, mas sim apenas um passa tempo para terem a esmola do governo federal. Ai então me vem o senhor mencionar de mapas georreferenciados com dados de mobilidade urbana, saúde, educação, meramente utilizando o Google, sendo que aqui no Brasil o direito dos manos estão em toda parte, já que se gostam de copiar tudo porque não copiam o Salário dos Policiais Europeus tambem? ainda vem falar de “Resistencia seguida de morte”, sua família com certeza tem segurança particular, sdeus filhos estão em escolas particular deves viver em outro mundo desconhecendo totalmente a realidade do nosso País, ei amigo acorada volta pra realidade a culpa não esta na Segurança pública, mas sim em pessoas que outrora praticaram todos os crimes e delitos e hoje estão no poder, e de uma forma em que eles ditam as regras do jogo, e jogo este que só favorecem a eles, acabamos de ver o sr Genuino ter cometido vários crimes provado e comprovados e recebe perdão de todos eles. Acho que sr poderia rever os seus conceitos para chegar a uma conclusão que esteja na realidade do País que voce vive.

  9. Esta noite tive um sonho

    Esta noite tive um sonho relacionado a este assunto. Não assisto aos programas “datenizados” da TV aberta e detesto a forma como os telejornalistas reforçam a violência policial amedrontando a população. Acompanho a questão pela internet sem grande interesse, pois sei que as sociedades humanas sempre foram tão ou mais violentas que aquela em que vivemos. Por isto, chocou-me tanto o sonho que tive. Eu estava numa praia, como muitas que já visitei no litoral norte de São Paulo. A praia era servida por transporte público. Um ônibos é detido num bloqueio policial. Há poucas pessoas no coletivo. Da rua vejo um garoto de dez anos olhando pela janela. Enquanto alguns policiais falam com o motorista, um policial contorna a lateral do ônibus e se aproxima do garoto. Alguém grita que o garoto é perigoso e tem história de violência. O policial saca a arma, enconsta a mesma na cabeça do garoto e atira. E volta para a viatura policial como se nada estivesse acontecendo. O sonho pula da praia para um Fórum. Lá os Juizes e Promotores estão em festa, muitos deles dançando embriagado. Acordo com nauseas e não consigo mais dormir. 

  10. Nassif.
    Vejo que todos os
    Nassif.
    Vejo que todos os especialistas que lotam esses encontros e conferências pelo Brasil a fora são muito bons em apontar os problemas mas são muito vagos em delinear as soluções.

    Começa pela sua capa da matéria, onde se vê vários recortes de ações policiais em intervenções. O que induz qualquer leigo em Segurança Pública a imaginar as forcas policiais do país como “agentes da repressão”. Como se fosse a única ação das polícias.

    Enquanto que o mais coerente seria que esses ditos especialistas procurassem conhecer mais a fundo essas instituições, e analisassem as ações preventivas e as ações muito bem sucedidas, que são milhares por dia e estão devidamente registradas nas estatísticas, com acesso aberto à toda a população.

    Mas não, ainda estão com a maldita idéia de que essas polícias são resquícios da ditadura! Coisa que aprenderam certamente nos bastidores dessas universidades públicas, que infestam os acadêmicos com idéias pervertidas sobre nossas polícias, que não tem absolutamente nada a ver com a ditadura.

    E o pior, são muito vagos ao propor as soluções. Muito vagos. Excelentes em apontar o dedo, mas sofríveis em propor soluções.
    Assim é que caminhamos com a nossa insegurança pública…

  11. Um problema que existe é que

    Um problema que existe é que hoje policiais preferem “fiscalizar” o transito do que ir atrás de bandidos de verdade.

    Claro, é muito mais fácil fazer bliz e parar todo mundo para soprar bafonmetro do que fazer rondas e prevenir o crime.

  12. Quem assim acordem para realidade.

    Certo Nassif boa reportagem, mas vamos aprofundar. Minha família possui dezenas de militares (menos eu, ovelha “branca” da família). Há um fato marcante na nossa vida: “Sem a polícia não haveria sociedade”.  Gostemos disto ou não, os policiais são uma parte fundamental da sociedade atual que é violenta por diversos motivos que não cabe enumerá-los. Nos últimos tempos tem havido uma constante pressão das esquerdas em desmilitarizar as PMS, POR QUE? Simples, porque elas são a barreira contra uma revolução civil com ataques as instituições democráticas, as badernas e ao vandalismo. Desejar desmilitarizar as PMs para torná-las antro de manipulações políticas é o maior desejo dos rebeldes sem causa, das esquerdas reacionárias e do crime organizado. Se não fosse as PMs, o Brasil já tinha caminhado para a guerra civil há muito tempo. A vida no Brasil não vale um tostão furado. A polícia prende e no dia seguinte ou no mesmo dia o sujeito volta para ruas. De que adianta desmilitarizar as PMs se continuamos com as fronteiras abertas como uma peneira tentando barrar os raios do sol? Aqui entram armas e drogas aos montes e saem pessoas sequestradas pelo tráfico humano. Então é culpa da PM que na USP praticam o tráfico e querem a PM fora de lá para a baderna continuar? Há hoje no Brasil uma particularização do crime. Diz-se: “Precisamos acabar com a violência contra as mulheres, gays, crianças, adolescentes, velhos, etc” – “Precisamos acabar com a corrupção” e em todos os casos leis e mais leis particularizadas vão sendo criadas sem nenhum efeito prático. Criam-se “comessões” e mais “comessões” de dinheiro para debater o problema deste e daquele. Todo mundo fala e ninguém faz nada. O GRANDE PROBLEMA DO BRASIL ESTÁ NO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO. As penas são ridículas. Vejam o caso dos mensaleiros. Muitos vão passar as penas em casa tomando wiskhy, vinho, champanhe, cervejinha, etc. Dá para MORALIZAR o quê tratando bandido deste jeito? Só para se ter uma ideia, o debate sobre o novo código penal já tem mais de dez anos. Qual empresa séria suportaria algo desta monta? Dez anos para tudo continuar do mesmo jeito. Só os indultos colocam nas ruas milhares de criminosos todos os anos e assim os governos economizam dinheiro para desviá-lo e a população que se dane. Outro fato degradante é a maioridade penal. Se morrem 50000 mil pessoas todo ano no Brasil vítima de assassinato e destas 1% são praticados por menores assassinos, significa que 500 famílias foram separadas de seus entes queridos por assassinos com LICENÇA PARA MATAR. Desde quando crime tem idade? Para que existem juízes, promotores, advogados e júri? Quem defende a maioridade penal precisa passar pelo problema. Ter um filho, um pai ou o que valha para saber que depois da morte na mais resta e o algoz vai continuar sua vida livre leve e solto. O que disto pode resultar:  A volta ao tempo do: “Olho por olho, dente por dente, sangue por sangue”. Se o Estado se omite, a população reage conforme suas necessidades. Se não há freios pelas leis, haverá pelas armas. Talvez seja isto mesmo que o governo deseje, mas saiba que aqueles que defendem a maioridade penal são tão assassinos quantos os que puxam o gatilho e podem estar na mira dos vingadores para entender o que é o sofrimento pela perda. Quem sabe assim acordem para realidade.

  13. É incrível como este assunto de grande importancia para

    nossa vida de cidadão teve pouquíssimos comentários, e a maioria com boa dose de violência verbal, e/ou messianismo.

    Pelo visto vai ser difícil fazer andar o assunto. 

  14. Ponto de suma importância:

    Ponto de suma importância: policial não pode ser mal remunerado, nunca. Convite para mudar de lado.

    Segundo ponto: ser policial, exercer a função, não é para qualquer um. Equilibrio emocional, autocontrole, um tremendo preparo para a rotina pesada da profissão, isso só para começar.

  15. A insegurança pública é

    A insegurança pública é responsável por mais da metade do ambiente psicológico de insatinsafação, esta insatisfação que o PSDB já falou explicitamente que deseja manter. Nas cidades há uma polícia que é um resquício dos jagunços da Casa Grande  e não são preparadas para um novo tempo capitalista que o país vivve. Os serviços sociais que são preventivos e diminuem a pressão sobre a polícia, não mais existem. 

    Mas a direita quer fazer da extradição do Pizzolato o maior espetáculo midiático-jurífdico do século XXI. A pretexto de que os passageiros se tranformarão em selvagens tresloucados e matarão com unhas e dentes o colega de avião, querem gastar uma fábula do dinheiro nosso, para trazer Pizzolato num avião especial, com dezenas de câmeras da Rede Globo cobrindo a viagem desde Módena até Brasília. Talvez até façam escala no Rio e São Paulo, para aumentar o espaço de televisão. Vai ser o show midiático-ideológico do ano, o canto dom cisne do famigerado Mensalão ou Mentirão.

  16. A sociedade está refém de uma

    A sociedade está refém de uma política econômica desastrosa do Levy.

    A visão que tenho neste momento de tantas pressões sobre garantias constitucionais e recursos sociais desviados para o mercado finandeiro é de que nada assegura as atividades da democracia.

    A CEF avisa que só vai financiar de 40% a 60% do valor dos imóveis a partir de 04/05/2015.

    O assunto “segurança pública” se isola dos principais temas que envolvem a discussão quanto a perda política do poder público.

    Mensagem recebida:

    “Boa tarde companheiro(a),

     Conforme deve ser do seu conhecimento, a CEF começará com uma nova normativa de liberação de crédito imobiliário à partir de 04/05/2015, onde para imóveis usados passarão a ser liberados de 40% a 60% de crédito de financiamento conforme tabela abaixo.  A notícia pode parecer “catastrófica”, mas nosso parceiro Itaú, continuará não somente operando com taxas competitivas, mas ainda assim, liberando os 80% de financiamento conforme de costume e ainda podendo incluir os valores das custas cartoriais.”

     

  17. “Desarticulação entre

    “Desarticulação entre instituições de segurança pública e a justiça criminal, e mesmo entre as duas policias, Civil e Militar.”

    Com o episódio do poder e os meios da Lava-Jato, é possível imaginar que o Mercado Financeiro, financeiramente, consiga privatizar grande parte da Petrobras, CEF, BB, como também a PF, MP, STF e a direita do congresso, mas orgãos estaduais não estrariam no âmbito de sua competência na organização dos fatos.

  18. Achei o texto muito bacana e

    Achei o texto muito bacana e instigante.

    O que me pergunto em casos como este (há muitos em diversos campos), entretanto, não é o que fazer, mas o como e principalmente QUEM executará o plano.

    A começar, por exemplo, pela desmilitarização da polícia.

    Imagine só por um instante o tamanho da encrenca.

    Ao passo que se tira a farda de um agente militar deve-se oferecer algum tipo de compensação e este é apenas um minúsculo aspecto da situação que é intrincadíssima.

    E aí digo outra coisa que vocês não levam em conta com a devida atenção:

    Não há bons espaços para formação de lideranças neste país.

  19. Segurança das pessoas

    1) Polícia trocando tapinhas nas costas e selfies sorridentes com manifestantes, só se forem da elite branca paramentada porque, quem mais for já vai sabendo que terá pimenta, cacetadas, camburões, cães…

    2) Contudo, o que mais precisa ser dito aqui é que o desafio maior da segurança é assegurar o direito à vida das pessoas e, para isso não há que se argumentar a idade de quem ameaça roubá-la, que deve ser apenado pelo resto da sua existência, no mínimo.

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