Jornal GGN – Em vídeo publicado pelo perfil da presidente eleita Dilma Rousseff no Facebook, Marco Aurélio Garcia explica as diferenças entre a política externa adotada nos governos do PT e a visão do governo interino de Michel Temer. Para ele, a chamada nova política externa na verdade é velha, além de representar uma visão “medíocre, pequena, provinciana e conservadora”.
Ele critica a ideia do ministro das Relações Exteriores, José Serra, de fechar embaixadas na África e no Caribe. “Pensar em fechar embaixadas é absurdo. São embaixadas pequenas, com custo reduzido, Eu até defenderia que é mais importante que tenhamos embaixadas fortes na África do que embaixadas tão grandes nos países desenvolvidos”, diz Marco Aurélio.
No vídeo, ele também explica a política externa adotada desde o primeiro governo Lula, com uma aproximação entre os países da América Latina, da África e da Ásia, “sem que essa aproximação significasse uma ruptura com nossas alianças tradicionais”, diz. Assista o vídeo abaixo:
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Uma embaixada, por si deveria dar prejuízo
ao governo federal e lucro à sociedade brasileira, com o envolvimento de empresas brasileiras no país alvo. Para isto é que existem embaixadas.
Agora, se uma embaixada está dando lucro ao governo federal, isto é assunto para o Moro, pois deve haver maracutaia.
Bacana mesmo
E ter mais de 100 embaixadas com 12 meses de aluguel atrasado.. isto é progresso
MARCO AURÉLIO TEM RAZÃO
Pelos comentários precedentes, percebo que os seus redatores não têm a menor noção do significado sócio-histórico das embaixadas constituídas em outros países pelos governos Lula e Dilma. Não fazem a mínima noção dos impactos políticos e comerciais que ganha o Brasil, sobretudo, quando a economia doméstica vai mal; com um PIBinho que não cresce. Fazem todo o sentido as palavras ditas por Marco Aurélio de que as ações de Serra são “Medíocres e conservadoras”, pois, sem alguma vergonha, esse ministro golpista quer reduzir a nada o significado que o Brasil tem construído nos últimos anos para fazer com que nosso país não entrasse no isolamento diplomático.