Politicamente correto contraria a liberdade de expressão, diz Carmen Lúcia

O País tomado em todos os níveis de pessoas medíocres

Daqui 50 anos vão nos cobrar como as coisas chegaram a esse ponto. Judiciário, Executivo, Legislativo, todas as instituiçõres do País em frangalhos, assaltada de gente da pior espécie. 

André, o que o Marcelino de Carvalho diria desta foto? O cara que segura o copo de vinho como se fosse 51 entraria no Cadoro antigo? 

Texto abaixo do Marco Espírito Santo, pelo Facebook: 

Sugiro ao CERIMONIAL do ITAMARATI ou do PALÁCIO do PLANALTO a ensinar o TEMER que para brindar a gente segura a taça pela haste. 
Sugiro a SOCILA no Rio de Janeiro, a CHRISTINE YUFON em São Paulo ou a ALICE KLAUS chefe das Comissárias da VARIG, ainda em plena atividade. 
Gente fina é outra coisa!!!!, agora GOLPISTA grosso só mesmo em SPAULO. Se não sabe, preste atenção nos outros. 
Imaginem se fosse o LULA ou a DILMA.

O argumento falcioso da ministra é politico, não é juridico.

A presidente do STF  faz um argumento falacioso ao manipular a ambiguidade da palavra censura, confundindo o sentido juridico com o sentido moral. Por isso as afirmações da ministra não são de natureza juridica, mas são de natureza politica. Nesse aspecto a ministra se alinha com os argumentos politicos dos ultraliberais, dos autodenominados ‘libertários’ americanos e que tem no Brasil o MBL como seu representante mais visivel. Aliás, a justiça hoje está se saindo o mais poderoso representante e operador desse pensamento no Brasil, mais até que os politicos de direita. Quem conhece os ultraliberais, autodenominados de “libertários” é capaz de reconhecer isso.

Para comprovar meu argumento segue os incisos V e X da CF que limitam a liberdade de pensamento prevista no art, IV, mas que não estabelecem a censura juridica, embora estabeleçam sanções ao abuso do direito da liberdade de exprressão quando esse confronta com outros direitos:

Constituição da Republica Federativa do Brasil

Art.5º 

V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, noral ou a imagem

X – São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas assegurando o direito a indenização pelo dano material o moral decorrente de sua violação.

Reproduzo abaixo alguns artigos lei de censura da ditadura militar para demonstrar o que é censura no sentido juridico e demonstrar a falácia do argumento de natureza politica da ministra:

“Art. 1º Não serão toleradas as publicações e exteriorizações contrárias à moral e aos bons costumes quaisquer que sejam os meios de comunicação.

Art. 2º Caberá ao Ministério da Justiça, através do Departamento de Polícia Federal verificar, quando julgar necessário, antes da divulgação de livros e periódicos, a existência de matéria infringente da proibição enunciada no artigo anterior.

Parágrafo único. O Ministro da Justiça fixará, por meio de portaria, o modo e a forma da verificação prevista neste artigo.

Art. 3º Verificada a existência de matéria ofensiva à moral e aos bons costumes, o Ministro da Justiça proibirá a divulgação da publicação e determinará a busca e a apreensão de todos os seus exemplares.”

Fica visível que a censura juridica por definição só pode ser feita pelo Estado pois cabe ao Estado proibir e sancionar. Censura de um particular por outro particular é censura moral e não juridica. A censura moral não prende nem proibe nada. A Censura moral significa “desaprovação, reprovação ou critica desfavorável”. O particular tem o direito a livre expressão e pode censurar moralmente quem ele quiser, inclusive a imprensa, inclusive ofendendo a honra do outro. Mas nesse caso ele está sujeito a sanção juridica, prevista nos incisos da CF acima relacionados.

O argumento é falacioso porque a Ministra usuou indiscriminadamente a mesma palavra de forma vaga para duas situações completamente diferentes. E mais, sendo preciso com o sentido das palavras ela fez exatamente o que critica. Ao criticar o ‘politicamente correto’ em nome da ‘liberdade’ a Ministra fez uma censural moral. Ela saiu da esfera juridica e passou para a esfera de um particular censurando outros.

Ministra Carmem Lúcia, a sem

Ministra Carmem Lúcia, a sem noção, recebe troféu (?) de

Carlos Fernando Lindenberg  Neto, o Café, presidente

ou ex da ANJ e dono da afiliada da globo no Espirito Santo.