Preços ao produtor sobem 1,93% em março

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Preços ao Produtor (IPP) apurado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) encerrou o mês de março em alta de 1,93%, resultado superior ao alcançado em fevereiro (0,26%) e a maior variação da série histórica da pesquisa, que teve início em janeiro de 2010, na comparação mês contra mês anterior.

Ao longo do período, 19 das 23 atividades apresentaram variações positivas de preços, contra 17 do mês anterior. As maiores variações observadas em março/fevereiro foram: outros equipamentos de transporte (7,86%), fumo (5,58%), outros produtos químicos (5,56%) e papel e celulose (4,91%). Tiveram maior influência, ou impacto, em março/fevereiro, outros produtos químicos (0,57 ponto), alimentos (0,35 ponto), metalurgia (0,21 ponto) e outros equipamentos de transporte (0,18 ponto).

Com o resultado, o indicador acumulado de 2015 atingiu 2,22% em março, enquanto era de 0,29% em fevereiro. Com isso, nos três primeiros meses do ano de 2015, o indicador acumulado já superou o acumulado até setembro de 2014 (2,07%). As maiores variações percentuais no acumulado do ano em março foram apuradas pelos itens outros equipamentos de transporte (14,14%), fumo (13,62%), papel e celulose (8,85%) e madeira (7,82%). Neste indicador, os setores de maior influência foram refino de petróleo e produtos de álcool (-0,50 ponto percentual), alimentos (0,49 ponto), metalurgia (0,32 ponto) e papel e celulose (0,31 ponto).

Na comparação com os dados publicados em março de 2014 (acumulado em 12 meses), a variação de preços ocorrida foi de 4,94%, contra 2,74% em fevereiro. Nesta comparação, a taxa de março é a maior desde junho de 2014 (5,01%). As quatro maiores variações de preços ocorreram em outros equipamentos de transporte (24,77%), fumo (22,66%), papel e celulose (16,13%) e calçados e artigos de couro (14,80%). As principais influências vieram de alimentos (0,91 ponto), veículos automotores (0,86 ponto), metalurgia (0,72 ponto) e papel e celulose (0,54 ponto).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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