Um golpe e nada mais, por Vladimir Safatle

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
[email protected]

Por Vladimir Safatle

Da Folha de S. Paulo

A crer no andar atual da carruagem, teremos um golpe de Estado travestido de impeachment já no próximo mês. O vice-presidente conspirador já discute abertamente a nova composição de seu gabinete de “união nacional” com velhos candidatos a presidente sempre derrotados. Um ar de alfazema de República Velha paira no ar.

O presidente da Câmara, homem ilibado que o procurador-geral da República definiu singelamente como “delinquente”, apressa-se em criar uma comissão de impeachment com mais da metade de deputados indiciados a fim de afastar uma presidenta acusada de “pedaladas fiscais” em um país no qual o orçamento é uma mera carta de intenções assumida por todos.

Se valesse realmente este princípio, não sobrava de pé um representante dos poderes executivos. O que se espera, na verdade, é que o impeachment permita jogar na sombra o fato de termos descoberto que a democracia brasileira é uma peça de ficção patrocinada por dinheiro de empreiteiras. Pode-se dizer que um impeachment não é um golpe, mas uma saída constitucional. No entanto, os argumentos elencados no pedido são risíveis, seus executores são réus em processos de corrupção e a lógica de expulsar um dos membros do consórcio governista para preservar os demais é de uma evidência pueril. Uma regra básica da justiça é: quem quer julgar precisa não ter participado dos mesmos atos que julga.

O atual Congresso, envolvido até o pescoço nos escândalos da Petrobras, não tem legitimidade para julgar sequer síndico de prédio e é parte interessada em sua própria sobrevivência. Por estas e outras, esse impeachment elevado à condição de farsa e ópera bufa será a pá de cal na combalida semi-democracia brasileira.

Alguns tentam vender a ideia de que um governo pós-impeachment seria momento de grande catarse de reunificação nacional e retomada das rédeas da economia.

Nada mais falso e os operadores do próximo Estado Oligárquico de Direito sabem disto muito bem. Sustentado em uma polícia militar que agora intervém até em reunião de sindicato para intimidar descontentes, por uma lei antiterrorismo nova em folha e por um poder judiciário capaz de destruir toda possibilidade dos cidadãos se defenderem do Estado quando acusados, operando escutas de advogados, vazamento seletivo e linchamento midiático, é certo que os novos operadores do poder se preparam para anos de recrudescimento de uma nova fase de antagonismos no Brasil em ritmo de bomba de gás lacrimogêneo e bala.

Uma fase na qual não teremos mais o sistema de acordos produzidos pela Nova República, mas teremos, em troca, uma sociedade cindida em dois.

O Brasil nunca foi um país. Ele sempre foi uma fenda. Sequer uma narrativa comum a respeito da ditadura militar fomos capazes de produzir. De certa forma, a Nova República forneceu uma aparência de conciliação que durou 20 anos. Hoje vemos qual foi seu preço: a criação de uma democracia fundada na corrupção generalizada, na explosão periódica de “mares de lama” (desde a CPI dos anões do orçamento) e na paralisia de transformações estruturais.

Tudo o que conseguimos produzir até agora foi uma democracia corrompida. A seguir este rumo, o que produziremos daqui para a frentes será, além disso, um país em estado permanente de guerra civil.

Os defensores do impeachment, quando confrontados à inanidade de seus argumentos, dizem que “alguma coisa precisa ser feita”. Afinal, o lugar vazio do poder é evidente e insuportável, logo, melhor tirar este governo. De fato, a sequência impressionante de casos de corrupção nos governos do PT, aliado à perda de sua base orgânica, eram um convite ao fim.

Assim foi feito. Esses casos não foram inventados pela imprensa, mas foram naturalizados pelo governo como modo normal de funcionamento. Ele paga agora o preço de suas escolhas.

Neste contexto, outras saídas, no entanto, são possíveis. Por exemplo, a melhor maneira de Dilma paralisar seu impeachment é convocando um plebiscito para saber se a população quer que ela e este Congresso Nacional (pois ele é parte orgânica de todo o problema) continuem. Fazer um plebiscito apenas sobre a presidência seria jogar o país nas mãos de um Congresso gangsterizado.

Em situações de crise, o poder instituinte deve ser convocado como única condição possível para reabrir as possibilidades políticas. Seria a melhor maneira de começar uma instauração democrática no país. Mas, a olhar as pesquisas de intenção de voto para presidente, tudo o que a oposição golpista teme atualmente é uma eleição, já que seus candidatos estão simplesmente em queda livre. Daí a reinvenção do impeachment.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

28 Comentários

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  1. NERO PASSARÁ PARA A HISTÓRIA COMO UM BOM MOCINHO

    EM UMA HORA COMO ESSAS O UNICO ACORDO  QUE CABE É O TRATADO DE MORURÃO;EM 5 PONTOS A SABER:

     

    1- 3 GARRAFAS DE CERVEJA

    2- 3 LITROS DE GASOLINA

    3- ESTOPAS

    4- FÓSFORO

    5- DETERMINAÇÃO E PATRIOTISMO

    OS ALVOS??

    ESSES SIM NÃO DARÃO TRABAHO  PARA  EREM ESCOLHIDOS.

     

  2. NERO PASSARÁ PARA A HISTÓRIA COMO UM BOM MOCINHO

    EM UMA HORA COMO ESSAS O UNICO ACORDO  QUE CABE É O TRATADO DE MORURÃO;EM 5 PONTOS A SABER:

     

    1- 3 GARRAFAS DE CERVEJA

    2- 3 LITROS DE GASOLINA

    3- ESTOPAS

    4- FÓSFORO

    5- DETERMINAÇÃO E PATRIOTISMO

    OS ALVOS??

    ESSES SIM NÃO DARÃO TRABAHO  PARA  EREM ESCOLHIDOS.

     

    1. Nos dias de hoje isso já

      Nos dias de hoje isso já era.

      Esse negócio de queimar pneu na estrada, coquitel molotof, isso não segura golpista.

      Na internet existem coisas muito mais interessante e modernas.

      Míssil teleguiado, por ex.

      Xiii !!! deixa eu ficar calado senão a PF rastreia o meu IP.

      Na boa, não duvido que esses blog sujos estejam sendo rastreados e “grampeados”.

      O dona PF é brincadeira o que disse aí em cima.

  3. A direita entreguista,

    A direita entreguista, reacionária e golpista luta com todas as suas forças pela implantação de um regime de Canalhocracia no Brasil. E é incrível como tem zé mané que cai na esparrela de que impeachment não golpe porque é julgamento político… Impeachment SEM justificativa válida prevista na constituição é que é golpe. Uma pessoa pode ser presa e condenada por assassinato, certo? Mas isto só pode acontecer se ela matou alguém. É tão simples entender, mas é inacreditável como a mídia golpista coseguiu enfiar isto nas cabeças ocas dos coxinhas.

  4. Muitas palavras inúteis têm

    Muitas palavras inúteis têm sido proferidas, então vamos valorizar a economia, GOLPE é GOLPE, e não vai passar, pronto.

    1. Precisamos convencer a parte

      Precisamos convencer a parte da população que está despolitizada. Nem todos eles são fascistas e com ódio, só estão repetindo o que a mídia diz para repetir. 

  5. Começou o texto bem, mas…

    Típico texto do Safatle e da esquerda “pura”: Começou falando verdades sobre o golpe do impeachment, a ausência de legitimidade do Congresso em julgar, etc. A tentativa é claramente trazer o leitor para seu lado. Mas logo cai na história moralizante da “corrupção” e dos mares de lama que assolam o país desde sempre, para cativar o leitor pelo estômago. Então, termina com uma proposta inconstitucional e, portanto, também golpista, de convocação de plebiscito. Oras, se o impeachment é golpe, que seja dado tempo para o atual governo eleito legitimamente trabalhar e governar e os inconformados esperem a eleição em 2018.

    Bom, pelo menos a conclusão do texto foi consistente com o título…

    1. Safatle no final defendeu um

      Safatle no final defendeu um GOLPE  para chamar de seu: o da esquerda. Não existe na CF o instituto do plesbicito revogatorio de mandato para presidente da Republica que Safatler defende. E mudar  causisticamente a CF é violentá-la. É golpear a democracia, o Estado de direito. No final a esquerda de Safatle é tão golpista quanto a direita midiatica juridica tucana.

       

      Sr. Safatle, respeite o povo brasileiro. Ao povo brasileiro resta   apenas exigir o cumprimento  da CF. Não existe outra saida.

  6. Prezado Wladimir
    Não estamos

    Prezado Wladimir

    Não estamos mais na era dos pasquins que faziam a cabeça como em 64; estamos na era virtual, onde qualquer fato é um rastilho de polvora aceso, que poderá se tornar uma tragédia para os golpistas.

    Sugiro que pensem bem, pois estão alimentando um monstro que será dificil controla-lo!

    Abração

  7. UM GOLPE NADA MAIS é a

    UM GOLPE NADA MAIS é a proposta de plesbicito do senhor Vladimir Safatle. E via Folha aquela que emprestava seus veiculos para transportar presos politicos para os porões da ditadura para serem torturados, entre os quais Vladimir Herzog, Rubens Paiva, etc. e que hoje está engajada no GOLPE. Sintomático. 

    Defendem a esquerda e a direita cada uma a seu modo mais  um GOLPE. Estamos de saco cheio desses traíras.

  8. inservivel

    Mais uma escrita inservivel. O escriba acredita no discurso do oponente! Ou.. para poder ser publicado apenas faz concessões ao seu editor golpista quando diz: “-De fato, a sequência impressionante de casos de corrupção nos governos do PT,” quando sabe que esse estado de coisas começou na época de Cabral, (o Alvares) e nunca mudou, ao contrário, agora está ao menos sendo investigado?

    Fosse o chuchuzinho de São Paulo presidente, não haveria corrupção, nos jornais do seu partido PIG estaria tudo cor de rosa, os alunos estariam esbeltos por conta de uma dieta frugal, os metros domésticos seriam os melhores do planeta, a propriedade dos ricos seria assegurada, os waaaaaaaks, leitões, merdovais, e sua tchurma falariam de um Brasil que seria o céu na terra!

    Assusta, porém. Os setores que tramam o golpe sabe exatamente o que querem. Jogam xadrez com um pastor beócio que não sabe que tem que defender o seu rei. Pior, qe acredita no discurso do grande mestre. Nem todos entretanto. Desta vez o velho jogo é jogado com alguns que sabem o que fazem e conseguem se comunicar entre si. O senhor dos quarteis já se manifestou e disse que não pretende ser feito de bobo desta vez. Os demais pastores estão mais articulados para se defender do golpe!

    Plebiscito não é defesa, seria apenas uma louca viagem na mayonnayse. Além do que o plebiscito já foi feito a dois anos e Dilma ganhou! Plim Plim.

     

  9. Carimbo de Golpe

    A Dilma, como Chefe de estado, poderia solicitar algo como “Observadores da ONU, OEA” com CAPACIDADE DE ENTENDER LEIS E CONJUNTURA POLITICA DO BRASIL PARA CARIMBAR COMO GOLPE PARA A COMUNIDADE INTERNACIONAL.

    USAR A UNASUL, BRICS e até PARLAMENTO EUROPEU – todo atestado é válido!

    O PT tem acesso a Foros Sociais, tudo que carimbar como GOLPE ajuda…

    1. Obama na LJato e o zé na justiça. Essa Dilma…

      Jacaré que dá mole vira bolsa….

      http://www.conversaafiada.com.br/politica/obama-esta-na-lava-jato

      OBAMA ESTÁ NA LAVA JATO. Publicado 23/10/2015

      Esse não é capítulo de uma alucinada “teoria da conspiração”.
      Como se sabe, a Rússia é boa de serviços de inteligência.
      A quem duvidasse, Putin localizou exatamente as áreas da atuação do ISIS na Síria, bombardeou-as e salvou o regime Assad. Os americanos ficaram uma fera, porque o Putin aproveitou para acabar também com os ativistas armados e financiados pelos americanos para, em benefício de Israel, derrubar Assad.Putin deu uma explicação irretocável: não há como distinguir terrorista bem intencionado de mal intencionado!
      Mas, de volta à suposta “teoria da conspiração”.
      Depois do 11 de Setembro, os americanos passaram a dedicar especial atenção à tríplice fronteira, Brasil, Argentina e Paraguai, a partir de Foz do Iguaçu. Ali estaria uma base de financiamento de terroristas muçulmanos, de origem árabe.
      Como os americanos vieram, os russos do Putin vieram atrás.
      E se dedicaram, também, a analisar importante evento ocorrido em Foz do Iguaçu: o Banestado.
      A maior lavanderia do mundo! Por onde saíram fortunas, lavadas, desde então, por Youssef e outros doleiros.
      Foi um dos momentos “Péricles de Atenas” do plúmbeo Governo do FHC…
      O Juiz Moro da Vara de Guantánamo, que não descansa enquanto não prender o Lula, conhece por dentro a Lava Jato. Trabalhou nela.
      Como conhece por dentro a alma do Youssef, e por isso aceitou que ele fizesse 12.908 delações.
      E ainda há outras por vir.
      Quando se desgravarem as fitas que os delegados aecistas usaram para grampear o mictório do Youssef.
      Foz do Iguaçu, americanos, Banestado, Moro.
      Lava Jato!
      A Presidenta Dilma Rousseff recebeu uma análise minuciosa, que associa os americanos à fúria vingadora do Moro.
      Os agentes da inteligência russa que fizeram a análise encontraram o portador adequado para depositá-la na mesa presidencial.
      A Lava Jato tem o objetivo central de prender o Lula.
      Isso é tão óbvio que Ilustre colonista da Fel-lha, aquela que é um canhão com o espaço dos trabalhistas e um poodle com o outro, essa mesma diligente colonista resolveu se dedicar ao empresário Bumlai.
      Bumlai se tornou o “batom na cueca” do Lula – segundo os moristas pendurados no PiG.
      Mas, a Lava Jato, segundo a análise russa, vai além da cana do Lula.
      (Com esse zé na Justiça o Lula passa o Natal na cadeia.)
      A Lava Jato é um instrumento para desmontar a Petrobras.
      E destruir o campo político que mantém a Petrobras sob o controle do povo brasileiro!
      Ou seja, ferrar o Lula e ferrar a Dilma para entregar a Petrobrax à Chevron.
      Os Estados Unidos não podem conviver com um concorrente nas Américas que tenha petróleo.
      E comida.
      (Clique aqui para ler sobre a diferença entre o Brasil e a China.)
      Um concorrente que tenha um rosto no Atlântico e outro no Pacífico, com a Bi-Oceânica.
      E que não faça parte da TPP, aquela aliança contra a China e a Rússia e que se tornou fetiche dos tucanos.
      A Lava Jato é o IBAD, o IPES, o Ponto IV, a Aliança para Progresso, a IV Frota, a Operação Brother Sam, o Golbery, o Rubem Fonseca – aqueles instrumentos do Golpe contra Jango, descritos magistralmente no filme “O dia que durou 21 anos”
      E, com a ajuda da obra magistral “1964 – a conquista do Estado”, de René Dreifuss, aparecem também no “Quarto Poder”.  
      (Como se sabe, o dos chapéus, notável historialista, escreveu 179 volumes para salvar o Golpe de 1964 e não cita o Dreifuss. Prefere defender a tese de que o Jango caiu porque gostava de pernas – de cavalos e coristas.)
      Para voltar aos russos.
      Os russos consideram o Brasil seu parceiro estratégico nas Américas.
      E a Lava Jato é um obstáculo a essa parceria.
      Porque a Lava Jato é do Obama.
      “Teoria da conspiração”?
      O Jango caiu porque não acreditou nelas…
      Pensou que o Kruel era aliado…
      Paulo Henrique Amorim

       

  10. Não concordo absolutamente

    Não concordo absolutamente com plebiscito de nenhum tipo..Isto é uma visão quase infantil. Não se esqueça Sr. Safatle que o congresso gangsterizado foi eleito ,e se se fizer nova eleição contiuaria Al Capone dando as cartas ,pois tristemente este congresso é bem representativo do povo que o elegeu.

  11. aH…

    O Vladimir e a via Psol de ser. O PT não fez nada de positivo pela nação, apenas se corrompeu… Plebiscito tipo Islândia – o grande exemplo de democracia para ele?

  12. Vamos com toda força da

    Vamos com toda força da verdade pra cima deles no dia 31/03. Chega de globo, veja, cunha, temer etc escritos com letras minúsculas as forças das trevas que querem atacar a democracia. Ainda não tem nada definido e tem muita gente questionando as atitudes dessa turma. Acredito na nossa vitória, o congresso precisa se livrar do nefasto cunha e os aliados do golpe. Muitos deputados não vão querer macular o seu nome diante do registro da história…

  13. Falta lógica
    Estranho. O jornalista diz que a oposição teme uma eleição. ..Então não podem lutar pelo afastamento da presidenta agora. Tal afastamento implica em nova eleição em 90 dias.O que devemos entender ? Que não haverá afastamento agora, mas haverá em 2017? Que essa gang vai burlar a constituição e colocar o Serra de qualquer forma? Sera que da tempo de implantar uma emenda constitucional para mudar as normas do financiamento das campanhas?
    Vão afastar a presidenta e consolidar o golpe formando uma República dos indiciados e suspeitos?

    Muitas palavras e nenhum esclarecimento….

  14. Impeachment é guerra

    Impeachment é guerra politica, é guerra nos bastidores, é nesse ambiente que se ganha ou perde-se o jogo.

    É um verdadeiro toma lá, da cá. Aqueles corruptos não estão nem aí para ideologia, cor partidária, fidelidade.

    Fico um pouco aflito em saber como anda o jogo nos bastidores. Quem são os articuladores do governo nessa comissão dos 40.

    Será que já tem o dedo do Lula na articulação ?

    Estou achando o governo muito calado em relação do que vem ocorrendo nessa comissão. Pode ser uma estratégia.

    Li uma matéria, dizendo que existem seis deputados indecisos. Se o governo convencer um deles a votar contra o impeachment, já era, o golpe nasce morto.

    Estou achando o governo muito calado. Das duas uma. Ou o governo tem o controle da situação, por isso a calma aparente, ou,  ele está perdido no deserto.

    Vamos aguardar !!!

     

    1.   Os tempos são outros.
        Sob

        Os tempos são outros.

        Sob Dilma, aguardar significava aguardar por mais e mais inação. Sob a articulação de Lula, há trabalho ferrenho, em silêncio.

  15. Em jogo? Muito.Os “brasileiros”da CIA no BR querem caos

    http://www.brasil247.com/pt/247/rs247/222642/Roteiro-do-golpe-prev%C3%AA-%E2%80%9Cnovo%E2%80%9C-STF-e-privatiza%C3%A7%C3%B5es.htm

    247 – O deputado federal Paulo Pimenta (PT/RS) publica nesta sexta-feira (25) em seu Twitter o roteiro do golpe que está em curso no país. Segundo ele, a articulação entre mídia, setores do Judiciário, grandes empresários e oposição não se limita a tirar o PT do poder, mas inclui mudanças nas leis trabalhistas, privatizações, ampliação do número de integrantes do Supremo, enfraquecimento da operação Lava Jato, alteração nas funções do MPF e PF, fim da participação dos estrangeiros no programa Mais Médicos e retorno do financiamento privado das campanhas eleitorais.

    Veja:

    1 – O Golpe midiático jurídico com farto apoio empresarial tem objetivos q vão além de tirar o PT do poder e impedi-lo de ter a força q tem

    2- os compromissos assumidos pelos golpistas, envolvem profundas mudanças nas legislações trabalhistas e previdenciárias p/ retirar direitos

    3- ampliação de privatizações, incluindo CEF, BB, Universidades e o alvo principal Petrobras é uma das exigências dos financiadores do golpe

    4- uma novidade q ganha força entre os golpistas é a ampliação p/ 15 dos integrantes do STF com a imediata indicação do novos Ministros

    5- ponto pacífico entre os golpistas é a exigência q a Lava Jato suba para o STF após a consolidação do golpe contra Dilma e o PT

    6- Moro com o vazamento da lista odebrecht garantiu seu protagonismo junto aos golpistas frente a perda de influência com decisão de Teori

    7- CPI contra os movimentos sociais é aposta mais forte dos golpistas p/ criminalização das lideranças populares e reduzir suas influências

    8- Alterações q envolvem MPF e PF estão tb no pacote de maldades.Já a Globo quer somente a renovação das concessões, algumas vencem em 2018

    9- naturalmente p/ os golpistas, após afastar Dilma e criminalizar Lula e o PT a Vaza Jato, já no novo STF ñ teria mais sentido

    10 – e p/ o bem e pacificação nacional será concluída, salvando os incautos envolvidos e perdoando a todos q desejam um novo Brasil, sem PT

    11- nos nomes cogitados p o ‘novo’ STF, estão o próprio Temer, e as demais indicações seriam de Aécio, Cunha e a OAB recebendo seu quinhão

    12- alguns pontos completares dos golpistas: o fim da possibilidades de estrangeiros no mais médicos e a PEC da demarcação d áreas indígenas

    13 – por fim a cereja do bolo: o retorno do financiamento privado das campanhas, o ‘argumento’ mais forte utilizado pelos golpistas

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