Costa Neto diz a ministros que está contestando as urnas por “pressão” de Bolsonaro, afirma colunista

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Presidente do PL declarou que iria pedir revisão da apuração do pleito deste ano, após relatório apontar supostas falhas em urnas eletrônicas

Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, e Jair Bolsonaro. – Foto: Reprodução YouTube

O presidente do PL que abriga Jair Bolsonaro, Valdemar Costa Neto, teria dito para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)  que acredita na segurança do sistema eleitoral e que só está estaria constando as urnas por que o atual líder do Executivo “exige”, informou a colunista Malu Gaspar, no O Globo. 

Neste final de semana, o ex-deputado afirmou em vídeo publicado nas redes sociais que um relatório encomendado pela sigla sobre a segurança do sistema eleitoral apontou falhas em 250 mil urnas eletrônicas, das 577 mil usadas no pleito deste ano. O presidente do PL ainda disse que iria pedir a revisão da apuração. 

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“Nada de ter nova eleição, não vamos propor nada disso, não queremos tumultuar a vida do país. Mas tem umas urnas que têm que ser revistas”, afirmou Costa Neto. “São as urnas de 2020 para baixo, são as urnas antigas. Todas têm o mesmo número de patrimônio”, continou.”Essas urnas não podem ser consideradas. Agora vamos ver o que o TSE vai propor, o que ele vai decidir”, completou.

Segundo a coluna, as alegações do presidente do PL teria irritado, ainda mais, ministros da Suprema Corte e do TSE, que vêm enfrentando os insistentes ataques de bolsonaristas contra a legitimidade do sistema eleitoral. 

Em meio a crise, o presidente do PL, então, teria ido até os Tribunais para  “produzir uma espécie de blindagem” contra represálias judiciais, ao argumentar que está “sob forte pressão do presidente da República”. 

Bolsonaro recluso 

O segundo turno das eleições, em 30 de outubro, declarou a derrota de Bolsonaro para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com uma diferença de pelo menos 2,1 milhões de votos. Desde então, o mandatário se mantém recluso no Palácio da Alvorada. 

Em frente a quartéis e em rodovias federais, bolsonaristas fazem manifestações de teor golpista, onde contestam a resultado do pleito, pedindo por “intervenção federal” e atacando as instituições, sobretudo o Judiciário. 

Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

1 Comentário

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  1. Esses vagabundos baderneiros,apoiado por empresários canalhas,só querem tumultuar uma eleição sem nenhuma fraude,porém mesmo assim,o fascista genocida,não se conforma com a derrota!

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