Temor com coronavírus derruba mercado; dólar tem novo recorde

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Impacto econômico da pandemia assusta, principalmente após divulgação dos dados de mercado de trabalho nos EUA; dólar ultrapassa R$ 5,30

Jornal GGN – O mercado financeiro segue preocupado com os impactos da pandemia de coronavírus na economia internacional, e esse temor se refletiu nas operações do mercado de uma forma geral.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) terminou o dia em queda de 3,76%, aos 69.537 pontos e com um volume negociado de R$ 22,108 bilhões. Na semana, a queda acumulada chegou a 5,3%.

O número de casos registrados de coronavírus pelo mundo já ultrapassou o patamar de 1 milhão, com um total de 58.773 mortes, segundo dados da universidade Johns Hopkins. Os Estados Unidos são o novo epicentro da pandemia: o país registra 273.880 casos confirmados, sendo que apenas na cidade de Nova York foram registradas 1.584 mortes.

Um exemplo do temor relacionado ao impacto financeiro da pandemia veio justamente dos Estados Unidos, onde os dados divulgados confirmaram que o país está praticamente em recessão econômica: os empregadores do país fecharam 701 mil empregos no mês de março, ante a abertura de 275 mil vagas em fevereiro. A taxa de desemprego norte-americana aumentou de 3,5% para 4,4%.

Analistas consultados pela agência de notícias Reuters sinalizam que a recessão global será mais profunda do que o inicialmente projetado há algumas semanas, embora a maior parte dos entrevistados aguarde uma recuperação rápida.

Diante de um cenário instável, as moedas de países emergentes – como o real – devem continuar pressionadas:  no câmbio, a cotação do dólar fechou em novo recorde: a cotação comercial subiu 1,14%, chegando a R$ 5,3245 na compra e R$ 5,3261 na venda. Na semana, a moeda norte-americana acumulou alta de 4,3%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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