No Equador, o procurador-geral César Suarez, foi morto nesta quarta-feira, 17 de Janeiro, quando se dirigia para uma audiência no tribunal. César Suarez era o responsável pela luta contra o crime organizado na província de Guayanas e investigava o ataque ao canal de televisão. As autoridades anunciaram que uma investigação preliminar foi aberta pelo Ministério Público, sem dar detalhes sobre o assassínio.
Este anúncio surge num contexto de escalada de violência e depois da fuga da prisão, este mês, de um dos principais narcotraficantes do país.
César Suarez foi morto nesta quarta-feira, em plena luz do dia, quando se dirigia para uma audiência no tribunal. O procurador-geral, estava actualmente sob escolta policial, investigava o recente episódio de violência, onde um grupo de homens armados atacou um estúdio do canal de televisão em Guaiaquil, fazendo vários reféns.
O Equador está a ser assolado por uma onda de violência, que já fez 19 mortos, depois de o Presidente, Daniel Noboa, ter anunciado a intenção de recuperar o controlo das prisões – até agora dominadas por grupos criminosos.
A decisão não foi bem aceite e os grupos criminosos organizaram motins em simultâneo nas prisões de Azuay, Cañar, Cotopaxi, Tungurahua, Loja, El Oro e Esmeraldas. Perto de duas centenas de guardas e trabalhadores prisionais foram sequestrados.
No sábado passado, o Presidente anunciou, através das redes sociais, que todos os guardas e funcionários administrativos tinham sido libertados, agradecendoo trabalho das autoridades. As autoridades anunciaram que uma investigação preliminar foi aberta pelo Ministério Público, sem dar detalhes sobre o assassínio de César Suarez.
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