Mortes por incêndios no Chile chegam a 112

Carla Castanho
Carla Castanho é repórter no Jornal GGN e produtora no canal TVGGN
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No final de semana, os incêndios se intensificaram no centro do país e devastaram as cidades costeiras de Viña del Mar e Valparaíso

Governo do Chile

Os incêndios florestais que assolam o Chile desde a última quinta-feira (01) deixaram, até o momento, 112 mortes, 14 mil casas danificadas e centenas de desaparecidos. O país decidiu por dois dias de luto em homenagem às vítimas da tragédia, que se configura como uma das piores catástrofes ambientais da história da nação.

No final de semana, os incêndios se intensificaram no centro do país e devastaram as cidades costeiras de Viña del Mar e Valparaíso. O presidente Gabriel Boric declarou, no último sábado, estado de emergência, tendo em vista o aumento do número de mortes nos próximos dias.

Ao jornal The Guardian, a moradora de Viña del Mar, Jesica Barrios, que perdeu sua casa no incêndio, disse que “De um momento para o outro, o fogo atingiu o parque botânico. Em 10 minutos o fogo já estava sobre nós. Havia fumaça, o céu ficou negro, tudo estava escuro. O vento parecia um furacão. Foi como estar no inferno.”

O vice-ministro do Interior, Manuel Monsalve, informou no último domingo, em entrevista coletiva, que ainda há 165 incêndios ativos, sendo que no sábado, a quantidade era de 154. A luta para conter a propagação também exigiu um toque de recolher nas áreas mais atingidas e a ajuda de militares. 

O país sul-americano tem lidado com uma onda de calor severa devido às mudanças climáticas e ao El Niño –  fenômeno de aquecimento anômalo das águas do oceano Pacífico. 

Contudo, as autoridades chilenas estão conduzindo uma investigação nas regiões onde os incêndios podem ter sido intencionalmente iniciados. Hoje, a mídia local divulgou que dois indivíduos sob suspeita foram detidos na região de Viña del Mar.

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