Jornal GGN – Manuel Merino renunciou à presidência do Peru cinco dias após a posse, em meio a uma onda de protestos e à pressão do Congresso.
Ao mesmo tempo, dezesseis ministros que compunham o gabinete de Antero Flores-Aráoz também apresentaram sua carta de renúncia, porém, conforme indicado em sua mensagem à Nação, permanecerão no cargo.
Nos primeiros minutos do domingo, o deputado federal Rennan Espinoza publicou em seu twitter que Merino teria concordado em deixar a presidência após o registro da morte de dois jovens no último protesto ocorrido em Lima. Contudo, o jornal peruano Diario Correo diz que essa informação ainda não foi confirmada.
A saída de Merino foi confirmada no começo da tarde deste domingo. Contudo, ele afirmou que os ministros continuarão a “não deixar um vácuo de poder”.
Em seu último pronunciamento, Merino expressou suas condolências às famílias das vítimas. “Nada justifica que um protesto legítimo termine com a morte de cidadãos”, disse.
O novo presidente do Peru deve ser escolhido pelo Congresso, e terá o desafio de administrar um país duramente afetado pela pandemia do coronavírus e pela recessão econômica, além de uma crise política deflagrada pela deposição do presidente Martín Vizcarra pelo Parlamento, em julgamento realizado na última segunda-feira.
(com informações do Correio Braziliense)
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