Dilma tinha razão ao temer a cartelização das concessões

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Um dos grandes embates de Dilma Rousseff foi a tentativa de fixação de um teto da TIR (Taxa Interna de Retorno) nos leilões de concessões públicas. Desde as mudanças no modelo de energia, ela ainda Ministra de Minas e Energia, mostrava preocupação em reduzir o chamado custo Brasil.

Um dos grandes problemas de competitividade eram justamente as tarifas públicas totalmente liberadas nos períodos anteriores.

Na sua primeira experiência em concessões rodoviárias, Dilma definiu tetos para a TIR. Foi bem sucedida, com a entrada de concorrentes espanhóis.

Nos movimentos seguintes, o modelo empacou. As empreiteiras refugaram e criou-se o impasse. Havia indícios de acerto entre elas, boicotando os leilões para forçar a uma mudança de modelo. Acabou sendo vitoriosa a tese de que se deixasse a TIR liberada, a competição se incumbiria de reduzir as tarifas.


Com a Lava Jato explicitando de maneira inédita o cartel das empreiteiras, fica claro que Dilma tinha razão.

Qual o caminho? Inabilitar as grandes empreiteiras criaria um vácuo imediato nas obras públicas, podendo afundar mais a economia. Por outro lado, não há a menor condição de se manter o modelo anterior.

A solução – de médio prazo – talvez seja a de fortalecer as médias empreiteiras.

Há cerca de 20 habilitadas a se tornarem grandes. Necessitam de capitalização e de quadros técnicos. Há capitais e engenheiros disponíveis em toda a União Europeia, em função da crise econômica.

Um caminho alternativo seria:

Seleção de empreiteiras médias em condições de crescer.

Trabalho conjunto com a BM&F para prepará-las para abertura de capital.

Road show na União Europeia, mostrando a carteira de obras de infraestrutura para os próximos anos, assim como o perfil das empreiteiras.

Trabalho simultâneo com o setor de máquinas e equipamentos, para sincronizar as encomendas de máquinas com o cronograma de obras.

Um Mais Engenheiros, para trazer engenheiros de fora para suprir a carência de mão de obra do setor.

No prazo imediato, a celebração de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com as grandes empreiteiras, sem prejuízos das ações penais em curso, e que incluísse de alguma maneira condições que permitissem o fortalecimento das médias empreiteiras.

A Lava Jato criou uma situação inédita: quebrou a espinha dorsal do cartel. A partir daí, provavelmente estarão dispostas a perder todos os anéis, para preservar o pescoço.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

40 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Dilma é o máximo! Quem dera

    Dilma é o máximo! Quem dera Alemanha, França, Inglaterra, Suiça e demais países em desenvolvimento tivessem governantes como ela. Honesta, competente, coloca os interesses da nação acima de qualquer outro de natureza privada ou partidária! Dilma secretária geral da onu e nobel da paz 2019!!

    1. É verdade. Ela é fantástica.

      É verdade. Ela é fantástica. Pura. Honesta. Eficiente.

      Que tal colocarmos uma coroa na cabeça dela e permitir que ela decida tudo sozinha, por meio de decretos?

      Não tenho dúvidas de que o país vai decolar em menos de um ano.

    2. Assinando embaixo!

      Pena que muitos brasileiros, pautados pela mídia criminosa, estejam perdendo a oportunidade única de prestigiar a mais honesta e digna pessoa a ocupar o cargo na Presidência. E, com certeza, após Dilma, jamais terão oportunidade igual. No Brasil, é um caso raríssimo!  

  2. Perfeito.

    O problema maior se encontra no sistema Político-Partidário que existe no Brasil (Reforma Urgente com Plebiscito), depois a Mídia…parece incrível, mas se se resolver esses dois ENYTRAVES, o Brasil passa a andar como um Formula 1 e não como um Onibus lotado.

  3. NA época eu bem que

    NA época eu bem que desconfiei, cheguei a comentar com amigos. Pois, como explicar a falta de entusiasmo das nossas grandes com aquele naco de obras de infraestrutura, prato apetitoso para qualquer grande empresa do mundo ?

    Agora sabemos, o clubinho se reunia para jogar contra !

     

  4. Não concordo com o Mais
    Não concordo com o Mais Engenheiros.

    Sou engenheiro, e vejo que o que falta no mercado é vaga para trabalhar com engenharia. As poucas vagas na grande maioria não pagam nem o piso da categoria. Os engenheiros que vão trabalhar em banco ou com gestão recebem remuneração algumas vezes maior (ganha-se facilmente o dobro nestes mercados, sendo fácil alcançar remunerações 3 ou 4 vezes maiores).

    Está certo que lá fora tem engenheiro procurando emprego que aceitaria receber uma remuneração baixa, mas duvido que não se ache no mercado brasileiro engenheiros qualificados sufficientes para estas obras.

    Se este programa acontecer, sou a favor de acontecer como é feito na Alemanha para contratação de estrangeiros para uma função. Remunerações de no mínimo o piso da categoria, fiscalizados pelos CREAs, para evitar competição predatória.

  5. Voce está errado, nassif.

    Voce está errado, nassif. Limitar a tir diminui o número de eventuais participantes, especialmente quando se fala em concessões que significam prazos longos. E sobre rodovias, seria o caso de apresentar uma postagem sem lo às ao governos mas objetiva, demonstrando qual a situação das estradas federais em termos de qualidade, segurança e pedagios para então saber se a entrada de empresas estrangeiras atendeu as expectativas.

    O que ocorreu na petrobras nada tem a ver com isso, porque por lá sequer licitações pela 8666 eram realizadas. Um procedimento para dar agilidade a estatal tão estratégica foi usado para direcionar contratos e daí pegar a graninha  do por fora para convidar as empresas. O segundo passo foi usar o mecanismo para alimentar partidos. O terceiro foi transformar o esquema é uma espécie de parasita se alimentando da Petrobras encarecendo os projetos existentes para manter o fluxo de dinheiro saindo ou fazendo negócios ruins para a cia em troca das comissões milionárias.

    E seria muita ingenuidade achar que apenas na petrobras isso ocorreu. Considerando que são os mesmos políticos e partidos a frente do governo há 12 anos ao menos, isso ocorre nas ferrovias, na eletrobras, nas geradoras, nos portos.

    Busque a reforma ou construção dos estádios para a copa e verifique quais as empresas saíram vitoriosas dos processos de licitação. Veja quais as empresas ganharam a construção ou reforma de aeroportos.

    Quer melhorar as médias? Basta dar a elas a mesma vantagem que empresas que estão registradas como micro empresas possuem. Quanto a qualificação técnica que seja obrigatória a terceirizacao por parte das grandes se atuarem em mais de uma estatal ou órgão do governo.

  6. Tem razão

    Sim, é provável que as médias empresas assumam papel mais decisivo no mercado de engenharia e construção – discutimos isso diariamente na revista. Aliás, essa tendência já vinha acontecendo no setor privado por questões óbvias: por que pagar uma megaempresa para fazer um serviço no interior do Nordeste, se lá perto existem outras empresas qualificadas dispostas a fazer o mesmo por menos? 

  7. boas sugestões.
    quanto

    boas sugestões.

    quanto mais sugestões melhor para sairmos destas dificuldades.

    o importante é revelarmos os intreresses geopolíticos  internacionais

    que querem evidentemente apropriar-se da petrobrás,

    ancorados como sempre nessa mídia golpista que desde

    vargas não engoliu a criação da petrobrás..

     

  8. “Seleção de empreiteiras

    “Seleção de empreiteiras médias em condições de crescer.”

    E tome de criar novas OAS.

    Por que selecionar? Por que nao deixar que elas se engafinhem para ganhar o mercado?

    Vocês realmente acham que essa escolha não vai se dar de maneira política, na base da “pmdbice”?

    Foi exatamente assim que as empreiteiras da Lava-Jato cresceram nas últimas décadas. Algum iluminado achou que tinha que “selecionar” as empresas que deveriam crescer.

    Deu no que deu.

    É impressionante. Será que os “progressistas” não aprendem nunca?

    Aproveitem que a Dilma indicou o Joaquim Levy e aprendam com ele: LIVRE MERCADO!!!!

    A proposta é horrorosa por todos os prismas. As empresas “médias” não tem escala para assumir estas obras. Obviamente, a curva de aprendizado vai demandar custos mais altos.

    Ou seja: obras caras, de baixa qualidade e entregues fora do prazo.

    Mas quem liga para isso, nao é? Afinal, o dinheiro “não é de ninguém”.

    Importante mesmo é escolher quem vai ser bem-sucedido.

    Impressionante. Impressionante como vocês não aprendem….

    1. Overdose de JN

      Rodrigo,

      Você demonstra não conhecer nem de perto o setor.

      Empresas médias, desde que recebam as parcelas executadas em dia, são capazes de fazer muito mais do que você supõe.

      Obra cara e de baixa qualidade não tem correlação direta com oa envergadura da empresa contratada, e fora do prazo, o que é isto ? Choveu durante os primeiros 90 dias, a obra evidentemente atrasou, e aí, ficou fora do prazo ? Você me lembra do pessoal do Judiciário que gosta de se meter naquilo que não entende, na base do raciocínio com antolhos. 

      O setor nacional de construção civil não é nada trivial, esta sua idéia de deixarem eles se engalfinharem já funcionou, hoje não funciona mais, e existem várias maneiras para não deixar que a sua boa idéia tenha êxito. É assim que é.  

      E qanto à escolha do “iluminado”, francamente…., só pode ser overdose de JN. 

      1. Caro Alfredo,
        Eu já me

        Caro Alfredo,

        Eu já me acostumei com a tradicional porrada ad hominem feita pelos governistas, então nem vou comentar.

        Você diz que não há relação entre o porte da empresa e o porte da obra.

        Pois muito bem.

        Você tem ideia do desafio logístico que é fazer uma obra como, digamos, uma hidrelétrica ou uma estrada? Você acha o que? É só colocar um anúncio de “contrata-se engenheiros” no Brasil e no mundo e, meses depois, ta resolvido?

        Você não viu o caso das empresas X, que quiseram saltar do nada para um desempenho tipo Vale ou tipo BR e não deu certo em nenhum dos casos?

        Você ignora que é necessário experiência e sinergia entre as equipes, algo que só vem com o… tempo?

        Você fala de casos de chuvas e etc, mas isso não tem nada a ver com atraso propriamente dito, pois uma obra bem planejada absorve essas questões. De todo modo, não é desse atraso que se está falando, mas do atraso “faltoso”, com culpa, no qual a empresa se enrolou por que a equipe nao trabalhou bem ou algo fo gênero.

        A tese do Nassif é péssima. Ele chega ao ponto de sugerir importar engenheiros, mas não passa pela cabeça dele abrir o mercado para as empresas estrangeiras?

        Eu realmente não entendo isso. Preferem gastar dinheiro – dos outros – inflando empresas indicadas a dedo, dos amigos do Rei, em lugar de contratar quem já sabe do riscado mundo afora.

        É a mesma coisa dos “campeões nacionais” – que o próprio Nassif já criticou.

        “Escolher” um punhado de empresas médias… quem vai escolher? Sob que critério? Que empresas médias? De que Estados? De que tamanho? De que donos?

        Quem será o Midas que indicará quem será a próxima Odebrecht?

        Quem garante que, uma vez escolhidas, elas nao se organizarão num cartel? 

        É disso que estou falando. A hipótese é tão absurda que ainda pretende levar as “escolhidas” a se financiarem no Mercado de Capitais – ou seja, querem capitalizar as empresas com o dinheiro do Mercado, o mesmo demônio, o abutre que está por aí falando mal da Petrobras.

        Depois, quando der confusão e o Mercado cobrar o preço, cobrar transparência, cobrar pelos prejuízos, virá o mesmo “iluminado” dizer que é manobra de especulador e tudo o mais.

        Você também diz que o livre mercado não funcionou. Não funcionou aonde? Me diga QUANDO houve livre mercado para empresas de construção no Brasil e eu calo a boca. Com Getúlio? Piada. Juscelino? Piada. Militares? As da Lava-Jato foram criadas lá. FHC? Como, se vocês mesmos dizem que os problemas vem da época dele.

        Nunca houve livre mercado para construção no Brasil. NUNCA.

        Na verdade, é você que não sabe o que está falando.

        Fala que eu sofro de overdose de JN (que eu nem assisto), mas me parece é que você sofre de excesso de GGN.

        Lamentável.

         

        1. Ramo complexo

          Rodrigo,

          Obrigado pelo retorno.

          Sei perfeitamente quanto às dificuldades que certos tipos de obra provocam, apenas uma opinião – não é possível comparar hidrelétrica com estrada de rodagem, pois são mundos inteiramente diferentes. Quanto ao “contrata-se”, falei à frente a respeito de obra como metrô SP.

          Nenhuma das chamadas “grandes demais” carece de sinergia, todas elas, umas seis ou sete, têm bastante experência, isto nunca foi problema.

          Usei o exemplo da chuva como mero exemplo e mais nada, e se você o comprrende corretamente, esteja certo que muitos estão longe de conseguir encarar da mesma maneira que você. Importar profissionais não é absurdo de todo, pois existe um gap na profissão que tem como consequência muitos profissionais mal preparados – Foram alguns anos de baixa procura pelo curso de engenharia civil.

          Empresas estrangeiras de construção, por quê nãom, se isto é prática rotineira no mundo inteiro ? Quanto às empresas de construção do amigo do rei, existem apenas duas categorias, a competente, que sabe fazer o serviço, e a incompetente, que não consegue construir a casa de um cachorro. Não me incomodo com a competente.

          Sobre as escolhas de empreiteiras, nem é necessário fazê-las, pois as de médio porte já estão por aí, basta apurar neste exato momento quem constrói o quê nas tres esferas de governo, não existe mistério.

          Sobre empresas listadas em Bolsa, cada um pode ter uma opinião, já em relação a livre mercado no setor, é tão possível quanto  é no setor bancário, uma meia dúzia toma conta do todo, você sabe como foi criado o Estado de Tocantins ? Por qual motivo nenhuma CPI contra uma das grandes não consegue prosperar ? E esta caixa de pandora, que ainda não está completamente aberta, é bem anterior a FHC, que não passou de empregadinho de luxo para o cartel. Nas décadas de 60/70 a mecânica era diferente, só que a maioria daquelas empresas quebrou, e as que resistiram às mudanças, cresceram mais e mais.

          Neste momento de Lava Jato, Odebrecht e Andrade Gutierrez têm tratamento completa e inexplicavelmente diferenciado, qual será o motivo para a ocorrência de tal disparidade ? O que faz este juiz incompetente que recebe elogios de todos, este tal de Moro ? Este camarada precisa ter uma ótima de uma resposta para a tal distinção de tratamento.

          O ramo de atividade é bastante complexo, tem características que a maioria não consegue compreender, dentre ela um agudo senso de pragmatismo.

        2. Rodrigo

          vou ser curto e direto: livre mercado em um setor cartelizado não funciona a não ser para eles mesmos..aquestão é : como detonar com os cartéis instalados nesse País desde priscas eras, o que mudou foi o valor das propinas e do superfaturamento das obras..passei minha vida profissional vendo esse esquema de perto inclusive como nasceram e cresceram grrandes construtoras.. 

  9. Grandes Obras…
    As nossas poucas empresas de engenharia capazes de realizar obras de grande porte foram criadas na promiscuidade das obras públicas de prefeituras e governos estaduais, até chegarem às grandes obras federais. Acostumadas a todos os “jeitinhos” que possibilitavam a execução dos serviços.

    Sejamos justos! Nada muito diferente das grandes empresas multinacionais que por aqui aportavam e rapidamente se integraram ao jeitinho local de executar obra pública no Brasil.

    Nada mais do que de repente as empresas gringas passaram a sofrer de surtos tardios de “moralismo”! Aí ficou difícil e arriscado para os intermediadores e atravessadores de obras públicas! As matrizes das grandes empresas multinacionais que trabalham por aqui começaram a botar a boca no trombone. Sujou! Começaram a cair as cortinas do sigilo. Muito “benfeitor” do serviço público ficou nu, completamente nu, na frente dos eleitores. Mas nem todos estão ameaçados, depende do partido!!!! A mídia partidarista só expõe os que lhe interessa expor… Coisas da nossa República “Casa Grande”!

    Na continuação do processo, e sempre que os “Senhores” desejam provocar o Golpe, tão intimamente ligado a nossa Republica das Elites, começam a aparecer os hipócritas moralistas locais que pregam desde a destituição e prisão dos componentes do Partido mais corrupto do país (dá prá acreditar numa lorota desta???? Todos os corruptos se concentraram num partido único!!!!) até a volta dos nossos “valorosos” militares que já deram provas que são capazes de, em pouco tempo (vinte e tanto anos), serem capazes de resolver todos estes problemas nos quais a nossa Democracia patina sem fim…

    Sabemos que só escaparão os que ficarem bem amiguinhos dos nossos valorosos combatentes das trevas. Adoram as trevas per omnia seculum seculorum… Adoram fabricar a História como se fosse um conto de mil e uma noites, para ouvirem ser contadas enquanto, de pijamas, volteiam sem nenhum remorso em suas cadeiras de balanço.

    Sejamos mais uma vez justos! Tinha mais corrupto na Intendência deles do que insetos em suas cozinhas de campanha…

    Mas… Tem eleitor que acredita em conto de fadas… Fazer o que?

  10. Grandes Obras
    As nossas poucas empresas de engenharia capazes de realizar obras de grande porte foram criadas na promiscuidade das obras públicas de prefeituras e governos estaduais, até chegarem às grandes obras federais. Acostumadas a todos os “jeitinhos” que possibilitavam a execução dos serviços.

    Sejamos justos! Nada muito diferente das grandes empresas multinacionais que por aqui aportavam e rapidamente se integraram ao jeitinho local de executar obra pública no Brasil.

    Nada mais do que de repente as empresas gringas passaram a sofrer de surtos tardios de “moralismo”! Aí ficou difícil e arriscado para os intermediadores e atravessadores de obras públicas! As matrizes das grandes empresas multinacionais que trabalham por aqui começaram a botar a boca no trombone. Sujou! Começaram a cair as cortinas do sigilo. Muito “benfeitor” do serviço público ficou nu, completamente nu, na frente dos eleitores. Mas nem todos estão ameaçados, depende do partido!!!! A mídia partidarista só expõe os que lhe interessa expor… Coisas da nossa República “Casa Grande”!

    Na continuação do processo, e sempre que os “Senhores” desejam provocar o Golpe, tão intimamente ligado a nossa Republica das Elites, começam a aparecer os hipócritas moralistas locais que pregam desde a destituição e prisão dos componentes do Partido mais corrupto do país (dá prá acreditar numa lorota desta???? Todos os corruptos se concentraram num partido único!!!!) até a volta dos nossos “valorosos” militares que já deram provas que são capazes de, em pouco tempo (vinte e tanto anos), serem capazes de resolver todos estes problemas nos quais a nossa Democracia patina sem fim…

    Sabemos que só escaparão os que ficarem bem amiguinhos dos nossos valorosos combatentes das trevas. Adoram as trevas per omnia seculum seculorum… Adoram fabricar a História como se fosse um conto de mil e uma noites, para ouvirem ser contadas enquanto, de pijamas, volteiam sem nenhum remorso em suas cadeiras de balanço.

    Sejamos mais uma vez justos! Tinha mais corrupto na Intendência deles do que insetos em suas cozinhas de campanha…

    Mas… Tem eleitor que acredita em conto de fadas… Fazer o que?

    1. O cartel vem de longe

      Caro Fernando, concordo com você, o cartel com as multis vem de longa data.

      As grandes empresas internacionais, tipo Bechtel e outras, foram as que ensinaram ou melhoraram  os empresários brasileiros, tambem corruptos, com fazer carteis.  Haviam poucas empresas que produziam equipamentos e serviços e como até hoje teriam que usar as empresas existentes e assim nasceu o cartel (elogiado pelo Serra).

      O esquema já vinha definido das grandes empresas de engenharia extrangeiras, que faziam a distribuição dos “sub pacotes” a outros contratantes. E esses pacotes eram por sua vez divididos e distribuidos á empresa nacionais. Tudo definido quem fazia cada coisa, e já o preço, ah o preço, era o mais alto possível (cheguei a ver concorrencias com o preço de venda ser multiplicado por três (três mesmo) para acomodar todas as comissões dos agentes envolvidos e daí o contratante tambem buscava “lavar alma”,  nesta sujeira. Como exemplo, Obras de valor inicial de 10 millhões de dolares, viravam 30 milhões e o contratante ganhava 10 milhões e o resto menos os impostos dividia-se com os comissionados.   

      O único jeito é, fazer ante-projetos das obras com acurância, de modo a ter o valor da obra ou instalação próximo do real (de modo a evitar os adendos contratuais), fazer a lista dos fornecedores de serviços e equipamentos de forma aberta e sob constante e sistemática fiscalização de orgãos controlados de modo a serem menos sensíveis a corrupção.

      Em suma o problema é que a corrupçao no Brasil está entranhada até o fundo da alma de todos em cargo de decisão, que  só pensam em como se dar bem. Isto foi desenvolvido durante o periodo militar e até hoje esta entranhado na alma dos administradores das obras públicas.

  11. Pequenas empreiteiras.

    Lula em discurso por esses dias, fala no governo usar pequenas empreiteiras para o Minha Casa Minha Vida. Penso que a Dilma já deve estar com isso em mente. De toda a forma a presidenta é a mais capaz no Brasil hoje, para resolver esse pepino.

  12. O erro pode ter sido de botar

    O erro pode ter sido de botar o teto da TIR muito baixo, mas realmente tem que haver um teto, senão loteariam as concessões entre si com uma TIR de 40% para cada.

  13. AS CONCESSIONÁRIAS NÃO RESPEITAM O CONSUMIDOR BRASILEIRO.

    As concessionárias não respeitam o concumidor brasileiro e as agências reguladoras não funcionam. Basta tem um problema com Banco, Celular, Energia Elétrica, Internet ETC., para sentir todo o drama. Este modelo não está dando certo.

  14. Último véu

    Nassif,

    O cartel sempre foi inequívoco, a Lava Jato apenas retirou o último véu.

    Para as licitações de obras públicas na tres esferas de governo (é sempre bom, lembrar que as tres esferas de governo contratam obras de construção civil), é provável que o rompimento do lobby barra-pesada possa permitir a chegada de novas empreiteiras.

    Além de novas empreiteiras, seria inteligente a redução da mais do que excessiva terceirização, até quarteirização de serviços, prática que tem contribuído para acidentes em obras que, caso o serviço estivesse sendo executado pela contratada, dificilmente teriam ocorrido – não é razoável acreditar que a Cowan tivesse permitido a queda do viaduto em MG, ou que o dramático buraco do metrô de SP tivesse ocorrido com as contratadas à frente das obras. Este estado de coisas é o cúmulo da promiscuidade.

    Não se deve descartar a participação de empresas de construção estrangeiras, pois não se pode descartar as licitações desertas em função do lobby interno que tão cedo deixará de existir – as empreiteiras se habituaram a margens elevadas de lucro, e demorará um certo tempo para que voltem ao mundo real, haja vista o que vem ocorrendo com o valor de venda dos imóveis em contrução e/ou novos. 

     

     

  15. Concordom  com quase tudo.

    Concordom  com quase tudo.

    Só não precisamos do MAIS ENGENHEIROS.

    Existem muitos engenheiros precocemente aposentados por aqui que podem ser reaproveitados e retornariam com muita garra por um trabalho decente.

    As políticas neo empresariais colocadas em prática nas empresas nacionais consideravam engenheiros com 50 anos ultrapassados  e, portanto, descartáveis, levando-os a aposentadoria precoce.

    Será necessário reescrever os conceitos de Projeto básico, Especificações, Fiscalização e Contratos que foram desfigurados a favor desse cartel, sem deixar margens à aditivos espúrios que, quando demonstrada sua necessidade seriam discutidos em profundidade, com base em parecer técnico de sua fiscalização.

    .

     

    1. Números, por favor

      “Existem muitos engenheiros precocemente aposentados por aqui”. Quantos? Destes, quantos estão dispostos a voltar ao mercado de trabalho? Destes, quantos preenchem as exigências técnicas dos setores envolvidos? Por fim, para, com esses dados em mãos sabemos se bastam os nacionais, em quantos engenheiros se estima o tal déficit desses profissionais?

      Sem ter esses dados em mãos, fica mero impressionismo ou, adotando um termo mais corriqueiro, achismo.

      1. Engraçado este seu

        Engraçado este seu comentário. Típico de quem não é da área.

        Hoje estamos plenamente atendidos de engenheiros pois nossas obras estão pleno andamento.

        Importar engenheiros só se fosse necessário para atender a novas demandas, se os atuais fossem majoritariamente  defenestrados por corrupção.

        NÃO SÃO TODOS OS ENGENHEIROS DA PETROBRAS QUE SÃO CORRUPTOS. SÃO CASOS ISOLADOS.

        Trabalhei muitos anos como gerente de projetos contratando várias dessas empresas e nunca tivemos carência alguma não atendida. Até em projetos internacionais qualquer empresa brasileira ou não, contrata mão de obra externa com facilidade. Ou terceiriza serviços guardando poara si a gestão do negócio.

        Até tecnologia nesta área você compra com facilidade pois existe abundância  a disposição.

        O Brasil não precisa de um programa MAIS ENGENHEIROS, sem qualquer dúvida.

        E sem qualquer achismo!!!! 

        1. Endosso as palavras do

          Endosso as palavras do CarlosSC, só que não tem a mínima ideia da área de engenharia solta essas pérolas, ou no caso, deveriam consultar os conselhos de classe e afins pra ter uma opinião mais embasada do que o bla bla bla da Grande Mídia (com destaque pra Globo que adora soltar essas pérolas).

          O que a mídia quer é trabalho escravo (mal remunerado) pois nunca deu a mínima pra área de engenharia e afins, por isso fica com essa ladainha ridícula de “falta de engenheiros”. Ora, empresas de engenharia não ficam pedindo isso via Globo e afins, principalmente multinacionais, elas trazem gente de fora e pronto.

          Estão comparando duas áreas que não tem absolutamente nada a ver uma com a outra, uma, a área de medicina, onde há uma demenda pesada por médicos na área pública, principalmente no interior, e outra área estritamente ligada à indústria (iniciativa privada) que depende de empresas pra ter campo pra empregar pessoas. Não viagem tentando adaptar o que se passa pra área de saúde pra área de engenharia (tecnologia e afins).

          Precisa sim de mais intercâmbio de professores de fora no Brasil, principalmente nas universidades, mas “Mais Engenheiros” seguindo a ideia do “Mais Médicos” é um negócio totalmente sem fundamento.

          Outro dia li um comentário também com informações totalmente equivocadas (com base em preconceitos e estereótipos) de que a área de exatas tal qual a de medicina é cheia de coxinhas e bla bla bla e que por isso se rolasse um “Mais engenheiros” haveria um conflito tal qual a coxinhada de jaleco. São essas informações equivocadas e com base em preconceitos que geram essas distorções sobre o que se passa, por mais coxinhas que tenha a área de tecnologia/engenharia, a cabeça do pessoal costuma ser mais aberta pois é a dinâmica da área, se não tiver cabeça aberta vai operar tecnologia como?

          Há muito mais gente de esquerda nas engenharias do que na turma da jeleco e na turma de Direito. Preconceito ridículo que o povo dissemina e cria porque rola um certo rancor com a turma de exatas. A área de tecnologia/engenharia foi destratada, pisoteada com o desgoverno FHC, quando aquele pulha do William Waack repete (e já ouvi ele dizendo várias vezes) que “falta engenheiros” ele desperta os instintos mais primitivos nessa área. São coisas totalmente distintas, usar como parâmetro um negócio de saúde com suas demandas pruma área que depende pesadamente da iniciativa privada, onde a mesma já traz gente de fora independente de governo dizer sim ou não, é algo totalmente sem fundamento.

          Se alguém duvida disso, é só consultar algum conselheiro do CREA/CONFEA e tirem as dúvidas com eles já que eles têm mais dados sobre isso e vão repetir quase a mesma coisa dita aqui.

  16. Tabelamento de Lucros

    O tabelamento da TIR foi um erro crasso já ironizado por Delfim Neto que arrastou o cronograma das concessões de energia e rodovias por vários anos.

    A saída é acabar com a reserva de mercado para obras civis, permitindo que empreiteiras estrangeiras participem das concessões sem tabelamento de lucros. Derrubará os preços desde que não façam cartéis como as estrangeiras fabricantes de trens (e não os políticos do PSDB, que não são industriais) fizeram.

    1. Definição de TIR, assim como

      Definição de TIR, assim como a definição do orçamento de uma obra não tem absolutamente nada a ver com tabelamento de lucro.

      Tanto a TIR quando um orçamento são definições teóricas baseadas em cotações de mercado, tabelas e taxa de retorno da economia. Jà o lucro real da empresa depende de uma série de fatores, como seus custos fixos, seu preço de compra (descontos, ganhos de escala) etc…

      É óbvio que tanto em uma obra quando em um projeto de concessão tem que se ter um preço base ou uma taxa de retorno base. Senão, corre-se o risco de o custo da mesma ir às alturas inimagináveis. É claro também que esta definição tem que ser razoavel para atrair investidores, não pode ser excessivamente baixa.

      De forma que o que voce escreve não tem base alguma.

      1. Eu desenho

        Com a TIR livre, ganhará a licitação a empresa que OFERECER custo preço global menor.

        Fica a cargo dela balancear sua taxa de retorno com sua capacidade de suportar, e não a cargo de algum barnabé em Brasíla chutar um número (geralmente baixo). Capiche?

  17. Obviamente que a pequena

    Obviamente que a pequena empresa precsa de engenheiro novos e não dos já viciados, portanto, é hora de  +Engenheiro, Cuba tem os melhroes do mundo sem fazer  nada e o BNDES grana inútil para apliciar nessas novas empresas

  18. Dilma “cabeça de planilha”

    No caso as concessões rodoviárias, Dilma estava totalmente errada ao tabelar a TIR. A única coisa que ela conseguiu foi atrasar em 2 anos a concessão das estradas.

    A “prova” do seu erro crasso é que em todos os 5 ou 6 trechos licitados, a empresa vencedora apresentou preços que, quando calculadas de acordo com as planilhas do govêrno, geravam prejuízo.

    Ora, sem analisar outros pontos, apenas esse aspecto deixa claro que as planilhas não tiveram nenhuma importância para a determinação do preço final.

    Nem mesmo o governo deu atenção às suas planilhas, idealizadas pela Dilma, pois se de acordo com elas a empresa teria prejuízo, o preço dado era claramente inexequivel e a empresa vencedora deveria ser desclassificada.

    Como sabemos, não foi o que aconteceu.

    A lição é que os preços são definidos pela competição, e não é o “achismo” de alguma ministra “cabeça de planilha” que vai determina-los.

  19. Dilma “cabeça de planilha”

    No caso as concessões rodoviárias, Dilma estava totalmente errada ao tabelar a TIR. A única coisa que ela conseguiu foi atrasar em 2 anos a concessão das estradas.

    A “prova” do seu erro crasso é que em todos os 5 ou 6 trechos licitados, a empresa vencedora apresentou preços que, quando calculadas de acordo com as planilhas do govêrno, geravam prejuízo.

    Ora, sem analisar outros pontos, apenas esse aspecto deixa claro que as planilhas não tiveram nenhuma importância para a determinação do preço final.

    Nem mesmo o governo deu atenção às suas planilhas, idealizadas pela Dilma, pois se de acordo com elas a empresa teria prejuízo, o preço dado era claramente inexequivel e a empresa vencedora deveria ser desclassificada.

    Como sabemos, não foi o que aconteceu.

    A lição é que os preços são definidos pela competição, e não é o “achismo” de alguma ministra “cabeça de planilha” que vai determina-los.

    1. Carlos Sampaio, caraio!

      Carlos Sampaio, à parte sua homonímia com o deputado do PSDB (ou é o próprio?????), você é o maior goela do blog. Que Jesus se apiede de sua alma e o demônio o leve para o inferno.

  20. Empreiteiras no golpe

     

    Temos que pensar que essas empreiteiras antes miúdas – algumas de Minas, atreladas inicialmente a JK – ganharam com o golpe, com Brasília e as megaobras, fomentadas pelo regime militar se tornaram multinacionais. Todas essas empreiteiras têm pés e mãos, as próprias digitais como fundação no sistema de arbítrio. Há ainda que se dizer que os espaços das cidades, mesmo os públicos, foram loteados pelo regime às empreiteiras, imobiliárias,etc, destruindo, por exemplo, o RJ. Áreas públicas enormes, que se destinariam a parques públicos foram oferecidos a esses criminosos. Presidentes militares receberam apartamentos presenteados no Rio de Janeiro. Um deles muito conhecido no bairro de São Conrado. A Barra da Tijuca teve negociatas governamentais enormes. Destruir o vínculo dos governos com as empreiteiras faz parte do desmonte daquela ditadura, ainda hoje. 

  21. Empreiteiras no golpe

     

    Temos que pensar que essas empreiteiras antes miúdas – algumas de Minas, atreladas inicialmente a JK – ganharam com o golpe, com Brasília e as megaobras, fomentadas pelo regime militar se tornaram multinacionais. Todas essas empreiteiras têm pés e mãos, as próprias digitais como fundação no sistema de arbítrio. Há ainda que se dizer que os espaços das cidades, mesmo os públicos, foram loteados pelo regime às empreiteiras, imobiliárias,etc, destruindo, por exemplo, o RJ. Áreas públicas enormes, que se destinariam a parques públicos foram oferecidos a esses criminosos. Presidentes militares receberam apartamentos presenteados no Rio de Janeiro. Um deles muito conhecido no bairro de São Conrado. A Barra da Tijuca teve negociatas governamentais enormes. Destruir o vínculo dos governos com as empreiteiras faz parte do desmonte daquela ditadura, ainda hoje. 

  22. É uma emergência!!!

    Nassif e Colegas,

     

    O caso é emergencial e o Brasil não pode parar. Essas empreiteiras estão contaminadas, não se pode contar com elas, pelo menos a longuissimo prazo, até que sejam moralizadas novamente.

    Porque não lançar mão das equipes de Engenharia do Exército de forma emergencial, de forma a concluir obras já iniciadas e realizar obras inadiáveis? Já provaram que competência têm. Já realizaram várias obras cuja qualidade e durabilidade é inquestionável, aliás muito melhores que das “empreiteiras”. É claro que deve-se equipar melhor o Exército para que possa realizar essas ações em grande escala. Mas o custo será muito menor do que o custo “corrupção”.

    Além de se dar uma função social relevante ao Exército e um bom treinamento para as equipes de engenharia, porque, afinal, é preciso ter um Exército bem preparado.

  23. É impressionante como o blog está recebendo a visita de leitores

    de veja, exame e cópias diversas.

    Vai ver que é por isso que a tiragem destas está desmoronando.

  24. Prêmio Mário Lago

    Gente, tá o maior rebu nas redações tradicionais, pois o descontentamento com o prêmio dado ao Bonner não revoltou só da filha do Mário Lago, muitos outros famosos jornalistas se sentiram desprestigiados observem a lista dos indignados e seus comentários:

     

    Reinaldo Azevedo, Veja e rádio Jovem Pan:

    “Só porque o Bonner tentou morder a Dilma, a Globo dá o Priemio pra ele? e eu que que ataco o ano inteiro de pitbull, de rottweiler e de doberman com os Petralhas e com o governo, não ganho nada?”

     

    GERMANO OLIVEIRA de O Globo 

    “Eu que mereceria o Prêmio, pois fui eu que descobri que Lula tem um Triplex  no Guarujá.”

     

    Eliane Cantanhêde ainda na Folha 

    “Isso é um absurdo eu descobri que o Brasil teria uma epidemia de Febre Amarela, Além de dá o furo do apagão e da Compra dos Caças, eu tinha que laureada” 

     

    Policarpo Júnior, Carlinhos Cachoeira e Dadá Araponga Da revista Veja

    “Com o nosso jornalismo investigativo, derrubamos mais de três Ministros, fomos preteridos, mas vai ter troco, nos aguradem”

     

    Boris Casoy da Band TV

    “E eu que derrubei dois garis”?

     

    Mário Sérgio, Conti Globo News

    “Eu entrevistei o Felipão num avião em plena Copa”.

    Portanto eu deveria levar esse prêmio.

     

    Carlos Alberto Sardenberg “Eu já contava com esse prêmio, pois descobri que a Petrobras faliu”

     

    Danilo Gentili “Eu que deveria ganhar… Eu descobri que a Dilma estava desempregada e iria para Cuba”.

     

    Merval Pereira “Esse prêmio por justiça e gratidão deveria ser meu, pois quando anunciaram que o Aécio perdeu para Dilma eu chorei diante das câmeras”

     

    Rachel Sheherazade “Eu deveria ser premiada, uma vez que eu defendo os direitos dos meus patrões e Bolsanaro de estuprar”

     

    Leilane Neubarth “Estou superrrrr revoltada, pois quem descobriu que a Venina é uma heroína foi eu, logo eu que deveria ganhar”

     

    A coisa tá feia e o clima tá pesado, pois muitos dos jornalistas que se sentem injustiçados estão querendo recorrer a presidente do partido de oposição a ilustre Judith Brito que é também vice-presidente da ANJ e professora da ESPM.

     

  25. As ideias heróicas dos

    As ideias heróicas dos jornalistas não têm nobreza de interesses espirituais, erguem-se acima da pobreza de caráter, pois visam interesses fins de sua ambiência imediata.

    Os meios de satisfação da mídia não desceram até o plano das coisas simples que assistimos, por assim dizer o nascimento de valor das atividades do trabalhador, de maneira viva e infinitamente mais rica; pois o habito informativo que os tornou inertes incerra a sociedade num contraste limitado – mantendo-a na ignorância do seu uso representativo com a realidade de fins elevados.

    A alimentação é para todos o estado simples e também tem caráter de ideal.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador