Golpes. Golpes por todos os lados, por Arkx

por Arkx

desde a farsa dantesca encenada pela insurreição dos hipócritas no teatro de horrores da Câmara, na votação da admissibilidade do processo de golpeachment, em 17/04/2016, ondas sucessivas de choque e pavor incessantemente se arremetem contra o Brasil tal qual o pensávamos conhecer.

de choque em choque de realidade, que se vayan todas as máscaras. e que não reste nenhuma! enfim, o horror, o horror de um brutal mergulho no deserto do real. o presente se tornou um angustiante beco sem saída. e o futuro já não tem futuro.

nenhum Alzheimer político ainda é capaz de manter nas sombras a estapafúrdia realidade dos fatos em curso:

– como resultado anunciado de uma seletiva Lava Jato, assumiu interinamente um político impopular, inelegível e incapaz de resistir a qualquer investigação isenta;

– embora a Presidente tenha sido afastada sob a alegação de “pedaladas fiscais”, o MPF já se manifestou por estas não serem “crime comum nem de responsabilidade fiscal, tampouco configurar dolo por parte da presidente eleita ou desrespeito ao Congresso”;

– mesmo a um passo do golpeachment se concretizar, o lulismo não se empenha em fortalecer a resistência popular. opera através do PT, da CUT, do MST e associados para retirar das ruas – ainda mais uma vez – o movimento social, num derradeiro e patético esforço de conferir alguma sobrevida à sua estratégia de “conciliação permanente”. sempre pautado pelo calendário eleitoral, o lulismo recusa-se a aceitar que 2018 continua sendo um ano longe demais;

– no que apenas por pura contextualização referencial poderíamos denominar de “Esquerda”, ocorre o inacreditável racha do PSTU. embora pretendam arrancar alegria ao futuro, escolhem uma estrada batida e cospem balas para trás. para que aumentar o rol de suicidas?

aqueles que desejariam acima de tudo esperar, vêem ser-lhes retirado qualquer tipo de sustentação. os que pretendem ter soluções vêem-se imediatamente desmentidos. os afetados pela Síndrome do Crepúsculo anseiam voltar para um Brasil que já não existe. mas o  espírito do tempo pede passagem. e as portas terão que se abrir para ele.

não foi apenas a plutocracia golpista a ser surpreendida com a inesperada resistência popular. também o lulismo já não contavam com ela. diante do intolerável, foi o Povo sem Medo que nas ruas se ergueu em defesa da Democracia, numa ininterrupta sequência de atos e manifestações.

nas últimos semanas, é como se o movimento anti golpe tivesse se dissolvido na realidade. mas ele parece ter arrefecido precisamente porque se realizou. tudo aquilo que constituía o seu léxico elementar como que passou para o domínio público. entranhou-se no cotidiano e tornou-se hegemônica a narrativa histórica sobre o caráter golpista do impeachment: um golpe da plutocracia contra os pobres.

a esta mudança de qualidade na resistência ao golpeachment, deve corresponder uma mudança de formas de luta e mesmo de análise.

o sistema de poder está em colapso. o lulismo expirou sua data de validade. o golpeachment é a implantação do projeto de país da lumpen burguesia brasileira: Estado máximo para os 1% e brutal e rápida espoliação aos restantes. austericídio para o povo e abundância fiscal para a plutocracia.

a crise vai se agravar. o setor dominante já não consegue governar como antes. com o agravamento do descontentamento e da indignação, pela deterioração de sua condição de vida, os dominados se encontrarão numa situação insuportável, empurrados para uma ação independente. (link)

golpeados por todos os lados, temos um cadáver às nossas costas. à nossa frente, uma insurreição que vem.

Redação

12 Comentários

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  1. Um instituto de

    Um instituto de pesquisas,pelo que se diz,da maior importância,a fraudar,manipular,enganar,centenas de milhares de incautos.Uma Rede de Televisão,eterna vigilante em defesa da Tradição,Família e Propriedade,atolada até não mais poder em um tal Fifalao.Um poder judiciário adentrando aos céus de plumas,paetês e lantejoulas,sem sequer dar bom dia a São Pedro,para assaltar o trono do Altíssimo.Um Legislativo infestado de Bolsonaros,Felícianos,de Tios e Tias de divindades mil,Pastores e Pastoras a achacar dízimos,de Aloisios,quando toma,paga,de Aecios,insistente e pertinente cobrador de propinas,de Serras a produzir dossiês e acusar desafetos do mesmo partido de consumidor de entorpecentes,de Caiados perfilado em seu emblemático Cavalo Branco,a bradar contra a corrupção,eleito pela contravenção goiana,de Cunhas Lima,que promove chuva de dólares sem presicar  recorrer a Santos.Um poder Executivo chefiado por um “Padrinho”,asseclados por Bonaceras,Fredos,Altobelos e Castelhanos,sem nada dever a máfia russa,diz-se ser a mais letal do planeta.Garcia Márquez,quando aqui voltar,por obrigação,terá como cenário o Brasil,para escrever Cem Anos de Solidão,parte II.

     

     

     

     

  2. Clap, clap, clap
    A clarividência do autor, autoriza-o a profetizar:

    ” a crise vai se agravar. o setor dominante já não consegue governar como antes. com o agravamento do descontentamento e da indignação, pela deterioração de sua condição de vida, os dominados se encontrarão numa situação insuportável, empurrados para uma ação independente. (link)
    golpeados por todos os lados, temos um cadáver às nossas costas. à nossa frente, uma insurreição que vem.”

    1. Insurreição ???
      No Brasil

      Insurreição ???

      No Brasil ????

      Feita pelo povo Brasileiro ???

      Duvido. Povo Frouxo igual ao Brasileiro eu nunca vi.

      No máximo meia-dúzia de gato pingado se rebela, são contidos com força, e gente mais pobre que os gatos pingados ainda aplaude.

       

    2. Insurreição ???
      No Brasil

      Insurreição ???

      No Brasil ????

      Feita pelo povo Brasileiro ???

      Duvido. Povo Frouxo igual ao Brasileiro eu nunca vi.

      No máximo meia-dúzia de gato pingado se rebela, são contidos com força, e gente mais pobre que os gatos pingados ainda aplaude.

       

    3. crises. crises.por todos os lados

      pode não ser profético, mas é um dos cenários plausíveis. as pessoas estão endividadas, sem dinheiro num horizonte de arrocho e perda de direitos. e aí? estaremos todos nesta jangada da Medusa… enquanto isto, as atuais lideranças políticas estão obcecadas com o calendário eleitoral. tamos por nossa conta na arena dos leões. é nós por nós. entre todas as crises, sabe o que mais me preocupa: a crise ambiental ecológica! abraços.

      .

       

  3. Sobre “o inacreditável racha do PSTU”.

    O que houve de inacreditável no racha foi  o que você equivocadamente aponta como saída dos que “cospem balas para trás”, que não cuspiram onde durante décadas militaram, um deles foi precursor e fundador da organização no exílio desde 1973. Foi um fato raro nos rachas partidários, particularmente de esquerda, diria até inédito, pois me escapa da lembrança uma separação partdária amigável, politicamente em alto nível, de ambas as partes, sem as baixarias e acusações rasteiras de praxe.

    Sobre a plutocracia, não há surpresa na sua adesão às práticas da cleptocracia empossada, esta a representa bem e com ela está identificada e emaranhada. A tendência inexorável da queda da taxa de lucro do capital não deixa outra opção, a não ser a do saqueio despudorado e o retorno da servidão feudal aos senhores do dinheiro. Um regime de servidão pela dívida, que botam em prática quando capturam os estados nacionais e submetem os cidadãos aos interesses rentistas, isentando de taxação o capital, priorizando o pagamento da dívida pública em detrimento da prestação serviços públicos pelo estado, sobrecarregando na população a tributação impositiva e assim prosseguem com a acumulação privada da riqueza socialmente produzida.

    Um abraço e, aproveitando o ensejo, embora um pouco tarde, mas sincero, seja benvindo no seu retorno neste espaço, onde sua contribução fazia falta.

    1. sim! está decidido, agora não tem mais volta

      -> “O que houve de inacreditável no racha foi  o que você equivocadamente aponta como saída dos que “cospem balas para trás”, que não cuspiram onde durante décadas militaram”

      ficou ambíguo. não fui claro o suficiente. o racha no PSTU é por causa do “Fora todos”. os que saíram não concordam. defendem o “Fora Temer” e, portanto, o “Volta Querida”, e aí sim o “Fora todos”. Valério Arcary e Amanda Gurgel estão no racha. Ciro Garcia permaneceu.

      o pessoal do racha lançou o manifesto “É preciso arrancar alegria ao futuro”. frase de um poema de Maiakoviski sobre o suicídio de Iessenin. Maiakoviski também acabou suicidado em prol da “moral proletária” do stalinismo.

      sei que vc sabe de tudo isto, mas estou só tentando ser claro e não ambíguo.

      o que considero “inacreditável” é a insistência num modelo de organização totalmente obsoleto. pô, os caras parecem aqueles casais que sustentam por décadas uma relação falida. e quando finalmente conseguem separar-se, logo em seguida já estão entrando em outra relação, no mesmo molde e feitio.

      daí minha citação do mesmo poema de Maiakoviski, no qual o racha se inspirou para o título de seu manifesto: “escolhem uma estrada batida e cospem balas para trás. para que aumentar o rol de suicidas?”

      enquanto todos os movimentos sociais, os coletivos, as comunas, as ocupações, o que de mais forte e combativo se deu recentemente já não mais se enquadra no modelo convencional da “Esquerda revolucionária”, é inacreditável que ainda se proponha (e, pior, se deseje) a “vanguarda do proletariado”, o “comitê central”, o “centralismo democrático”, o “militante profissional”, o Estado totalitário em miniatura já embutido em todas essas formas de organização.

      a Esquerda, principalmente a extrema Esquerda, precisa se reinventar. como um bom ponto de partida, já não dá mais para separar a militância da própria vida. não há nenhum outro mundo. há simplesmente uma outra maneira de viver.

      grande abraço

      “Assim como vocês, eu falhei e me perdi, mas pra mim já não há caminho de volta”.

      Sim! Está decidido, agora não tem mais volta, Serguei Iessiênin

      .

      1. Entendi.

        Mas não acho que o “Fora Temer” implique no “Volta Querida”, isso é a conclusão dos que permanecem no PSTU. O “Fora Temer” é um posicionamento diante de uma situação concreta estabelecida, de um golpe parlamentar que vem com um projeto reacionário, de ataque aos direitos e conquistas dos trabalhadores e das minorias sociais; um projeto que o governo petista não realizaria, na velocidade e radicalidade que o capital exige. Acho que o processo de combate implícito no “Fora Temer” determinará um novo patamar de lutas, onde não cabe um retorno tão simples da situação anterior, para ser descrito como “Volta Querida”.

        O “Fora Temer” pode ser traduzido como “Xô golpistas”, uma obrigação das forças democráticas, republicanas e populares, contra um projeto reacionário, elitista e plutocrático. 

        O “Fora todos” é uma adaptação mal ajambrada, fora de contexto e sem nenhuma crítica do “¡Que se vayan todos!”, que deu no que deu, o retorno do peronismo reciclado da Era Kirchner. As perguntas que não podem faltar é: “Fora todos” para botar no lugar o quê? Um vazio? Qual projeto e qual proposta?

        O gaiato é que quem levantava um slogan parecido com o “Fora todos”, nas jornadas de 2013, o “Sem partidos”, era a direita. Olha como é que se chama a ofensiva ideológica direitista, expressa na proposta para a educação. Todos partidos e políticos de direita, com exceção do bolsonaro, que tentaram se aproximar das manifestações coxinhas foram vaiados. Os ultra-neoliberais, os “libertários”, vê aí como o Partido Novo. Dá para ver que a ultradireita também aposta no “Fora todos”, mas ela vem com projeto e propostas para ocupar o espaço vazio.

        Sobre a “vanguarda do proletariado”, eu me lembro de uma discussão que tive com dirigentes “morenistas”, em fins dos 1970, quando eles propunham a construção de um partido dos trabalhadores de massa. Eles me explicavam que em seu método de análise, nisso eu concordo com eles, que vanguarda é um fenômeno episódico, fruto de uma determinada conjuntura, não algo permanente e inato. Naquela época, veja só, eles apontavam, e estavam corretos, que a vanguarda era Lula, os sindicalistas que liderava e o partido que estavam criando. Durante anos, até serem expulsos, eles prosseguiram na construção desse partido. Bem, hoje se vê como a vanguarda de antanho deixou de ser, passou para retaguarda, quando muito, se não perfilou com a traição, confirmando que estavam certos sobre o caráter episódico do fenômeno vanguarda. Partido de “vanguarda” é falta de modéstia, eles não aprenderam com o próprio método.

        1. correlação de forças

          ->” Mas não acho que o “Fora Temer” implique no “Volta Querida”, isso é a conclusão dos que permanecem no PSTU. […] Acho que o processo de combate implícito no “Fora Temer” determinará um novo patamar de lutas, onde não cabe um retorno tão simples da situação anterior, para ser descrito como “Volta Querida”.”

          exato. e esta sempre foi minha divergência com a Convergência: a defesa de uma proposta mais “avançada” e “radical” apenas para marcar posição.

          a arte da política talvez seja a capacidade de avaliar corretamente a correlação de forças, muito mais do que negociar e liderar. entre a “conciliação permanente” e a “radicalização constante” há todo um espectro que cabe considerar, sempre levando em conta a dinâmica interna do movimento.

          ->””Fora todos” para botar no lugar o quê? Um vazio? Qual projeto e qual proposta?”

          vou dar um depoimento pessoal. em 01/10/2013 eu estava na Cinelândia, Rio, acompanhando a grande manifestação dos professores em greve. a Câmara votava o PCS da categoria. encontrei um quadro histórico do PSTU, a quem conheço desde os primeiros tempos da Convergência. tenho enorme respeito pelo cara, um tremendo quadro político. pois bem, como a situação me parecia que não iria se desenrolar exatamente bem, indaguei qual era a avaliação dele e do PSTU. ele me garantiu (tenho testemunhas) que o PCS não iria sem votado naquele dia. a pressão era grande e os vereadores iriam recuar. retruquei: “mas, e se votarem? qual a proposta da direção? o movimento está enfurecido aqui. vai ter repressão pesada!”. ele garantiu que não iria ser votado. ainda insisti: “nem apenas por hipótese, não se aventou uma proposta caso seja votado?”. “não, não! não vai ser votado! sem chances…”. embora ele estivesse convicto, nem mesmo uma hora depois, o PCS foi aprovado e a Cinelândia inteira e suas imediações foram tomadas por uma espessa fumaça de gás lacrimogêneo, numa chuva cerrada de bombas de efeito moral.

          ->” Naquela época, veja só, eles apontavam, e estavam corretos, que a vanguarda era Lula, os sindicalistas que liderava e o partido que estavam criando.”

          mas estavam corretíssimos! aquilo foi um dos momentos mais intenso da História brasileira. e aqui cabe um contraponto curioso e revelador. quando hoje se conversa com os jovens, secundaristas e professores – por exemplo – sobre o Lula e o PT daquela época, eles ficam perplexos. para eles, o Lula e o PT de hoje nada mais são do que velhos pelegos. aliás, do mesmo modo que na época víamos os dirigentes da Reforma (PC).

          abraços

          .

          1. Convergimos:

            “…. a defesa de uma proposta mais “avançada” e “radical” apenas para marcar posição”.

            Não apenas isto, muitas vêzes vieram a público com posições “sui-generis”, com aparente propósito de causar polêmicas, para “aparecer” mesmo. Atitudes infantis, algumas ficaram folclóricas e deram ao grupo um ar “posadista” , uma aparência de seita política. Uma delas foi a posição sobre o desarmamento, que uma amiga comentou em tom de pilhéria: “o pstu quer fazer revolução com armas (pistolinhas) legalizadas”.

            Outra é o recente documento, assinado por um dirigente, que no título já denuncia a intenção, Polêmica, pelo desejo de polemizar e aparecer “diferenciado”. Se ficasse nisso daria para relevar, mas trata-se de uma negação ezquizofrênica da realidade; de desprezar as circunstâncias que levaram temer ao poder, o lançamento prévio do programa hiper-neoliberal pelo pmdb, a ofensiva ideológica da extrema direita, conjugada com o fundamentalismo religioso, contra a laicidade do estado, o retrocesso prenunciado das conquistas sociais, etc; todos esses ataques o pstu não acha que são golpes; que todas as manobras burguesas contra os trabalhadores são legalistas, não necessariamente precisam ser denunciadas como são: golpes; precisam antes passarem pela análise “rigorosa” dos iluminados dirigentes da “vanguarda do proletariado”, para receber o aval de uma “caracterização” de acordo com o “método”.

            Por isto eu vi com certo alento, mas sem nenhuma euforia otimista, esta frase do manifesto dos dissidentes:

            “Porque sabemos que o isolamento, a condição de minoria e a luta contra vento e maré durante tantas décadas deixaram em todos nós cicatrizes, reflexos sectários que devemos ter a coragem de superar”.

            Minha primeira dissidência com a “convergência” aconteceu há quarenta anos atrás, num documento sectário de defesa do voto nulo nas eleições de 76, com um título premonitório “Remando contra a corrente”. Os dirigentes que assinaram a frase acima também se cansaram; levaram quarenta anos, mas ninguém é de aço, só o camarada Stálin.

            Aqui concordo com você, espero que a “coragem de superar” dos companheiros dissidentes seja mais ousada, que a autocrítica seja bastante profícua e profunda. Ano que vem marca o centenário da grande Revolução Socialista; que não fique apenas em eventos festivos, um balanço histórico é premente. Não dá mais para achar que o burocratismo, o socialismo de estado, o aplastamento do poder popular por “correias transmissoras”, tudo isto surgiu do nada; que Stálin foi um raio em céu azul, nada tinha a ver com as ruínas do leninismo.

            Um abraço.

          2. esquizofrenias. esquizofrenias por todos os lados.

            -> “mas trata-se de uma negação ezquizofrênica da realidade;”

            mas não é só com o PSTU não. é uma praga que está por todo lado. passo uma boa parte do tempo numa pequena cidade no Sul de Minas. por coincidência, o prefeito local está num processo de afastamento. costumo afirmar que a cidade parece um micro cosmo do país.

            o tal prefeito conseguiu colocar contra ele todas as demais forças políticas. também o empresariado e a população. seria uma ótima oportunidade de formar um amplo arco de alianças. elaborar um programa mínimo – inclusive porque a cidade está num estado calamitoso.

            bem, o pessoal do PT local (mas não só eles) acham que o afastamento definitivo do prefeito, às vésperas das novas eleições, vai fortalecer o vice, que por outra coincidência também é do PMDB. já o que corresponderia a extrema Esquerda (e uso a expressão apenas para referenciar, ok?) argumenta que “o processo não está sendo protagonizado pelas massas”, portanto não lhe diz respeito. professores ligados ao movimento secundarista local alegam que os “estudantes tem outras pautas”.

            e eu nem ligo deles lerem isto aqui, porque não tem um santo dia que eu não polemize com eles por causa disto!

            então, é isso:

            “Porque sabemos que o isolamento, a condição de minoria e a luta contra vento e maré durante tantas décadas deixaram em todos nós cicatrizes, reflexos sectários que devemos ter a coragem de superar”.

            mas como, de fato, arrancar alguma alegria ao futuro?

            valeu esta troca de mensagens! um grande abraço.

            .

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