O Lulismo acabou mais cedo, por Sérgio Saraiva

Torço pelo sucesso do governo Dilma neste 2015 que será um ano dos mais difíceis. Mas não posso mais considerá-lo como um governo trabalhista.

 

Avaliava que o lulismo se encerraria em 2018 – um fim de ciclo natural. Acabou antes do fim do ano de 2014.

Há símbolos que não podem ser quebrados. E, desde 30/12/2014, mais do que um símbolo, um elo de confiança entre o governo e os trabalhadores foi rompido.

Nesse dia, um governo tido como trabalhista e eleito com iludidos votos trabalhista anunciou uma brutal redução de benefícios trabalhistas. Atingindo os mais frágeis, os pensionistas, os desempregados e os afastados por doença. Pensões reduzidas à metade ou simplesmente negadas. 

Não há como não sentirmo-nos traídos. E em uma relação de confiança, aceita-se fazer sacrifícios para mantê-la, mas nenhuma relação de confiança resiste a uma traição.

Os trabalhadores foram responsabilizados pelo ônus do reequilíbrio fiscal. Aos trabalhadores foram cobrados 18 bilhões de reais ao ano em direitos trabalhistas. E direitos trabalhistas uma vez retirados jamais são recuperados. Do outro lado, 60 dias antes, os financistas haviam sido agraciados com um acréscimo de 0,25% de juros a uma SELIC já indecente. São agora 11,25% de juros ao ano para uma inflação anual de 6,5%. Cada 1,5% da taxa de juros correspondem a um Bolsa-Família.

FHC não fez pior.

Tenho na minha memória o governo FHC. O fator previdenciário que tira dos mais pobres parte da aposentadoria é indecoroso. Mas foi apresentado por esse governo como a correção de uma distorção, como necessário às “futuras gerações” e como um imperativo moral. Impedia que vagabundos se aposentassem cedo. Eu, filho de uma família pobre que precisou começar a trabalhar aos 14 anos, tornei-me um vagabundo após 35 anos ininterruptos de trabalho e contribuições.

Na mesma época, não eram vagabundos os patrões que reduziam os encargos da sua folha de pagamentos com a precarização das relações trabalhistas. Trabalhadores sem carteira assinada e terceirizados foram as marcas dos governos FHC. Funcionários tornados “pessoas jurídicas” que deixaram de receber contracheques e passaram a emitir nota fiscal aos patrões.

O fator previdenciário continua tal como qual. À bem da verdade, nem “Lulinha paz e amor” nem “Dilma, mãe do PAC” fizeram algo para reverter essa espoliação. Agora, o governo Dilma a intensifica.

No penúltimo dia do seu 1º mandato, assisti abismado Aloizio Mercadante, o mais inodoro dos próceres petistas, usar do mesmo moralismo hipócrita. Tratava-se não de redução de benefícios, mas sim de “moralizar” o pagamento desses benefícios. Sim, as viúvas são as culpadas de se tornarem viúvas cedo demais para o que o governo Dilma julga ser o momento adequado para terem seus maridos falecidos. Imorais são os trabalhadores desempregados antes de um ano e meio de contribuição ou que se adoentam. São os neo-vagabundos dilmistas.

Mas não é imoral conceder desoneração fiscal da folha de pagamentos para multinacionais estrangeiras e de capital fechado.

Continuo torcendo pelo sucesso do governo Dilma, faço votos que o país cresça, mas estou inseguro quanto à garantia de que os trabalhadores se apropriarão da riqueza vinda desse crescimento. O capital venceu a esperança.

Como uma piada, melhor seria se Aécio tivesse vencido, poderíamos, ao menos, sonhar com um futuro governo petista.

 

Para entregas em domicílio, consulte:  concertosgerais.wordpress.com

Redação

74 Comentários

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  1. Apoio crítico raro entre os apoiadores do PT

    Só por isso já merece os encômios devidos. O apoio crítico é sempre necessário, pois ajuda a corrigir os erros do trajeto. O problema está quando se interpreta uma crítica pertinente como capitulação à oposição, o que, neste caso, não faria o menor sentido: a oposição ao Governo do PT é sempre acusada, na maioria das vezes de forma correta, de ser contra a atual dimensão dos direitos sociais dos trabalhadores, como os direitos previdenciários.

  2. Ufa, que alívio, não sou só eu a indignada

    O silêncio dos amigos dilmistas contra essa estupidez tava me fazendo pensar que eu era a única a enxergar essas grandes injustiças com a classe trabalhadora.  Obrigada!

    1. Não se pode chamar de

      Não se pode chamar de estupidez tentar acabar com as fraudes.

      Leia o assunto com cuidado e vai verificar que o número de fraudes com o seguro desemprego e outras lesava os cofres públicos em 18 bilhões por ano.

      1. Cortar as pensões em 50% é

        Cortar as pensões em 50% é combater fraude? Além de imoral e canalha, essa medida será facilmente derrubada no Judiciário, pois fere claramente a CF!

  3. Até que enfim!

    Sempre que venho aqui para fazer críticas ao comportamento do governo do PT diante das injustiças apontadas no post acima, chego ate a receber apelidos pejorativos. 

    Preparem-se todos, pois ai vem coisa pior. Já repararam quantas pesquisas foram feitas só no ano passado, pelo IBGE, claro!, apontando o quanto aumentou a nossa expectativa de vida? 

    Só não critica isso quem surfou nessa onda. Pena que não fui uma delas. 

  4. As fraudes, lamentavelmente,

    As fraudes, lamentavelmente, não são dos ricos e poderosos o que estamos vendo era uma avalanche de casamentos de homens de mais de 70 com amigas da família com 19 ou 20 anos para ficarem com a pensão pelo resto da vida.

    Se formos combater as fraudes tem de ser em toda a sociedade.

  5. Decepcionante

    Como feito na privatização dos aeroportos, Dilma capitula mais uma vez.

    Discordo do Sergio em um ponto, não é o lulismo, é o PT acometido de uma virulenta febre maleitoso e corre para o remédio que foi repudiado e denunciado. Lula enfentro a crise de 2008 de cabeça erguida, agora curvam-se apequenados.

  6. Já era…

    Xará Saraiva, nunca gostei do termo “lulismo”, pois mesmo sendo Lula o líder máximo do PT, sempre entendi que governar é obra dos quadros de um ou mais partidos exercendo o poder e o gerenciamento… Mas meio que desdizendo o que disse antes, vejo hoje com clareza, que o momento para a feitura e aprovação das reformas que tanto ansiávamos quando da tomada do poder pelo PT, se perdeu no primeiro mandato de Lula. Acredito sinceramente que o “gênio” da política naquela época não foi o gênio que esperávamos, mas sim um “acomodador” e postergador de esperanças que nunca se concretizaram devido a perda de poder e prestígio pessoal e por consequencia de governo, após a ofensiva combinada da oposição e grande imprensa começada com o absurdo mensalão, os “grampos” do Gilmar e a queda de Paulo Lacerda… Ali houve uma clara inflexão no governo!

    Agora o PT governará mudando um pelinho aqui ou ali, mas no geral, será tudo mais do mesmo que os tucanos fariam. O que nos resta é esperar que os “trabalhistas” saibam executar o ultra liberalismo com algum sentimento social, pois governo trabalhista digno desse nome já era…

    E agora que constatei ao longo de quatro anos como é o “espírito dilmista” de gerenciamento, mais para governo do “Pití” ao invés de governo do PT, não estou nada animado…

    Um abraço.

  7. Fale por si, sr. Sérgio. Sou
    Fale por si, sr. Sérgio. Sou trabalhadora, dependo da previdência privada e da pública. Os trabalhadores sabem muito bem das distorções que havia com relação às condições para o exercício dos direitos trabalhistas. Para os trabalhadores de verdade, sempre foi revoltante engolir a indústria do seguro desemprego, os casamentos armados para as pensões, e outras fraudes. Só quem não precisa de verdade da previdência social, desejando, inclusive, que o sistema quebre (e aí temos novamente os inimigos internos e externos, que tão bem a nossa presidenta mencionou em seu discurso de posse com relação a uma estatal forte), é que não queria essas correções.

  8. Sim, as viúvas são as

    Sim, as viúvas são as culpadas de se tornarem viúvas cedo demais para o que o governo Dilma julga ser o momento adequado para terem seus maridos falecidos. Imorais são os trabalhadores desempregados antes de um ano e meio de contribuição ou que se adoentam. São os neo-vagabundos dilmistas.

    Ops! Me parece um discurso bem anos 80.

    “Viúvas” sim. elas existem; Assim como viúvos. Ambos trabalham hoje em dia. Aliás essas mudanças valem apenas para quem vai entrar agora no sistema. O mercado de trabalho hoje é completamente diferente. Outra realidade.

    Trabalhador “desempregado”  hoje, só fica quem quer ou precisa. É muito comum para quem está entrando em seu primeiro emprego ficar “pulando” de emprego de 6 em 6 meses ou de 1 em 1 ano, até achar enfim um emprego mais conveniente e que remunere melhor.

    O que o governo fez foi apenas captar essas e outras tantas  mudanças no mercado de trabalho e adaptar os benefícios para uma nova realidade.

    1. o ‘novo’ mercado de trabalho

      “É muito comum para quem está entrando em seu primeiro emprego ficar “pulando” de emprego de 6 em 6 meses ou de 1 em 1 ano, até achar enfim um emprego mais conveniente e que remunere melhor.’ Não só é comum como é racional fazer isso; o primeiro emprego em geral é de baixíssima qualidade, os patrões no Brasil em sua imensa maioria não fazem treinamento para os trabalhadores – deixam isso a cargo de entidades públicas, as mesmas que eles criticam – o salário minimo cresceu em termos reais mais ainda é miserável e 60% dos trabalhadores brasileiros recebem abaixo de um salário minimo. Sim, o mercado de trabalho mudou, agora o ‘informal’ está desaparecendo e em seu lugar surge o ‘precariado’ – atendentes de telemarkting, atendentes dos fast foods, etc. O emprego cresceu nos ‘serviços’, um saco de gatos que vai desde o engenheiro bem remunerado de grande empresa até o caixa do mercadinho da esquina. Nessas condições é totalmente racional para o trabalhador agir dessa forma. Mas é claro, é mais fácil punir o trabalhador do que criar mais empregos estáveis, qualificados e com boa remuneração!! E com ajuste fiscal e escalada dos juros já anunciados por Dilma já sabemos que o desemprego crescerá – afinal, ela mesma disse que isso aconteceria caso Aécio levasse a presidencia e implementasse uma politica econômica ortodoxa!!!

    2. 6 – 6 = 0
      É muito comum pular de emprego de 6 em 6 meses? Não sabia. Mas, tudo bem. Só, que se todos forem trabalhar 6 meses e ganhar seguro por 6 meses, não vai ter previdência prá mais ninguém. É uma aritmética simples.

  9. Pelos meus critérios

    Pelos meus critérios estritamente pessoais, acho que o lullopetismo está acabando tarde, a herança mandita deixada pelo PT se entenderá às próximas quatro gerações….Nunca na história humana algum partido se utilizou tanto da estratégia do engodo, da mentira e da enganação para se manter no poder.

     

     

  10. Peraí, acho que há algum

    Peraí, acho que há algum engano.

    Nem que a vaca tussa, não houve alteração nos direitos trabalhistas.

    Os direitos trabalhista que constam na CLT não teve nenhuma alteração,continuam valendo todos eles.

    A maior mudança aconteceu, pelo que andei lendo sobre o assunto, foi o tempo para se requerer benefícios,  auxilio desemprego por ex.

    Antes, quando a pessoas trabalhava por seis meses com carteira assinada, já podia requerer o auxilio.

    Na nova regra, a pessoa para requerer o auxilio desemprego, apenas no primeiro emprego, passa para 18 meses.

    Na boa, conheci algumas pessoas que trabalham em emprego de baixa qualificação, que viviam pulando de galho em galho por causa do auxlio desemprego.

    Trabalhavam um período, forçavam à barra para ser mandado embora, e solicitava o auxilio desemprego.

    Quando o auxlio desemprego estava preste a terminar, corriam atrás de um outro emprego, e o circulo recomeçava.

    Estão agindo com má fé contra essas novas regras para aquisição de novos beneficios, qua não altera em nada as leis trabalhistas.

    Estão usando o assunto politicamente.

    1. Não nos deixemos iludir.

      Sem entrar no mérito da tentativa de criminalizar os trabalhadores pelos déficits da previdência, mas essa história de seguro desemprego é como a mão do ilusionista retirando sua atenção do que realmente está acontecendo.

      A grande perda de direitos está na redução das pensões por morte à metade para as viúvas de mais idade e sua anulação para as viúvas mais jovens.

      Isso é brutal, pensão é benefício alimentar. Sua falta deixa a família do trabalhador morto sem recursos para sua sobrevivência. O governo se apropria da seguridade que o trabalhador julgava estar construindo para sua família caso ele viesse a faltar.

      Quando um dos cônjuges morre, o aluguel não se reduz a sua metade, as contas da casa não se reduzem a metade, muito menos as prestações e dívidas assumidas pelo casal. As mensalidades da escola dos filhos para as viúvas com filhos em idade escolar tampouco se reduzirão.

      É disso que se trata e, por isso mesmo, é disso que não se fala.

  11. Decepção

    Para quem, como eu, lutou pela reeleição, aguentou toda a sorte de reação de amigos, teve até amizades estremecidas por defender a candidatura de Dilma, a decepção é enorme. Infelizmente, ao contrário do que ela dizia com toda a ênfase, “a vaca tussiu” para nós trabalhadores. E ela ainda veio nos prometer, ontem, “nenhum passo atrás”. Fica, difícil acreditar, para o futuro, Presidenta. E ainda quer contar com nosso apoio?

  12. É claro que houve alteração nos direitos trabalhistas!

    Ressalto que sou a favor das medidas, principalmente as relacionadas à pensão alimentícia.

    Agora dizer que não houve alteração nos direitos é o típico “doublespeak” orwelliano adotado por setores da militância pró-governo.

    É fato que há um problema endêmico de fraudes ao seguro-desemprego, mas não acho que é possível ou razoável dizer que todas as pessoas que são mandadas embora depois de seis meses no seu primeiro emprego estão burlando o sistema. Dizer que é “fácil” arrumar emprego – argumento que eu vi em outros comentários aqui – soaria melhor vindo de um rebublicano americano, e não de um suposto “esquerdista” brasileiro.

    Da mesma forma, a redução nos valores do abono salarial é um evidente corte nos direitos trabalhistas. De novo, eu não somente apoio a medida, como acharia melhor extinguir o dispositivo, que não faz mais o menor sentido, principalmente depois dos aumentos sucessivos no valor do salário mínimo. Mas isso não me impede de encarar as coisas como elas são.

    Assim, seria muito melhor para todo mundo admitr que nem sempre é possível manter ou ampliar os direitos da população, e que governar é lidar com trade-offs. Mas isso seria admitir que a Dilma dizer que não mexeria nos direitos trabalhistas não foi tão diferente do FHC segurando o câmbio em 1998, não é mesmo ?

    1. Pensão alimentícia???!!!…

      O que a pensão alimentícia tem a ver com o que está sendo discutido? 

       

      Pensão alimentícia é um valor que o juiz arbitra para que os ex conjuges, que ficam com as crianças, recebam um valor determinado capaz de prover alimentos e outras garantias aos filhos. Nada mais do que isto.

       

      Vejam que é este o nível do debate… Até pensão alimentícia, que não tem nada a ver com o tema em questão, acaba entrando na roda.

      1. É a velhissima tática de

        É a velhissima tática de confundir e jogar tudo numa mesma maçaroca falsa de idéias.

        Daqui a pouco o pelego-mor, Paulinho da Forca, vai aparecer por aqui.

        Espera só.

      2. Eu quis dizer pensão por

        Eu quis dizer pensão por morte, obviamente. Mas é mais fácil dar uma de “grammar nazi” (embora o erro foi semântico) que rebater os argumentos, né?

  13. Muita hipocrisia  falar em

    Muita hipocrisia  falar em redução de benefícios trabalhistas. O governo tem de agir para todos.Não adianta se fantasiar de defensor de trabalhador com citações genéricas e demagógicas.

    O governo precisou agir na correção de distorções e,se necessário for o fará novamente. O Estado tem o dever de atender a todos de forma equânime e temos que admitir,obrigatoriamente ,que os governos dos últimos 12 anos agiu fortemente para fazê-lo.

    O governo e,sobretudo a presidenta Dilma,tem crédito o suficiente para promover medidas que julgue necessárias para a manutenção das políticas sociais desenvolvidas até agora e,principalmente,continuar com a política de crescimento e distribuição de renda.

    O resto é fofoca plantada pela mídia porca deste país .

  14. CRITICA INJUSTA E INGÊNUA

    Traição poderia ter sido do povo brasileiro, que quase entregou o Governo do Brasil a um Playboy. Onde esteve a cabeça desses “trabalhadores” de São Paulo, que votaram maciçamente num tucano mineiro?

    Dilma teve que fazer um enorme esforço para montar gabinete em forma plural, trazendo inclusive economistas conservadores, para poder atender o anseio da maior parte da população. Sim, da maior parte da população e não apenas do PT. Trabalhistas? Sobrou apenas o Brizolinha, pois muitos do PDT há tempos mudaram o casaco e apóiam Governos tucanos, como foi em Minas Gerais. Até o Paulinho da Força fez um partido “trabalhista” próprio. O PTB, chamado trabalhista até no nome, tem sido ultimamente contra os interesses dos trabalhadores.

    O Saraiva apresenta-se aqui no Blog como se Dilma recebeu um mandato expresso dele e de meia dúzia dos seus amigos. Não foi assim, Dilma teve que abrir o seu espaço político para poder atender a maior parte da população que, embora desinformada politicamente, é soberana numa eleição. Tanto é assim que o PT possui uma relativamente baixa proporção de cadeiras no Senado e na câmara de Deputados. Saraiva poderia reclamar então dos eleitores.

    Saraiva deveria cobrar:

    ·         ”trabalhismo” onde há muito tempo não existe, mas que continuam usando o nome: PTB, PDT e agora o partido do Paulinho.

    ·         Cobrar da sociedade brasileira e dos seus representantes que, mesmo sabendo que os tucanos criaram desemprego, quase elegem um deles.

    ·         Cobrar de poucas centenas de maus brasileiros que parem de levar o dinheiro fora do Brasil (hoje são mais de 500 bilhões de dólares brasileiros depositados em paraísos fiscais).

    Trabalhista e um termo que engloba: a) os novos contratados, com pouco mais de um salário mínimo, que estão saindo da miséria; b) técnicos de nível médio e até novos engenheiros, que ingressam para a classe média; e c) as “Veninas” da vida, que trabalham no exterior por 200 mil reais mensais, e ainda reclamam.

    Nesta equação onde a colcha é sempre curta que iremos fazer?: Manter a geração de emprego para os mais necessitados ou vamos manter privilégios das Veninas e das viúvas, filhas ou netas de alguns poucos?

    Vai chorar por quem Saraiva? Eu dou um duro danado para manter o emprego da turma na minha empresa. Num aperto de contas, sou partidário de priorizar o emprego de hoje e não pela perpetuação de privilégios de ontem, onde não é raro ver hoje aposentados com menos de 40 anos de idade, vai saber como conseguiram isso.

    Agora essa piada de mau gosto sua foi demais: escolher Aécio apenas para poder sonhar com um futuro governo petista? Vai sonhando.

  15. Há os que defendem os

    Há os que defendem os “coitadinhos”  como os fraudadores do seguro desemprego e as viuvinhas de 20 e poucos anos,  os primeiros useiros e vezeiros em preferirem trabalhar uns poucos dias e parar por 3 meses recebendo o “benefício” de ir à praia com dinheiro e as segundas, pobres viuvinhas impedidas de ganhar o seu susteto por gastar os dias na praia chorando e sendo consolada pelo Ricardão porque o ex-recém-maridinho de 80e muitos anos morreu , deixando-lhe uma providencial pensão vitalícia….Esses  “benefícios” foram tirados malvadamente dos “desamparados” trabalhadores  brasileiros…

        Ora,  paremos de palhaçadas  !

    1. Senso de justiça

      Ou seja: por que existem fraudadores e “viuvinhas de 20 e poucos anos que vivem na praia”, uma minoria, vai se penalizar a  todos? Vai se reduzir à metade pensões de senhoras de 60, 70 anos que sempre foram donas de casa? Por causa do mal feito de meia-dúzia vai se penalizar o todo? Que governismo acrítico! Que senso se justiça é  o seu, heim?

  16. O mais interessante é ver o

    O mais interessante é ver o esforço que alguns fazem para justificar as mudanças.

    Não foram mudanças nos direitos trabalhistas e sim nos direitos previdenciarios. Ora, pelo mesmo raciocínio torto, acabar com a aposentadoria nao prejudica os trabalhadores e sim os aposentados (que já não trabalham mais).

    Se duas pessoas viviam com 100% do benefício, nada mais razoável que ele seja reduzido a 50% com a morte de um deles. Mas o aluguel, condomínio,  energia, água,  tv, enfim, as contas não sao5 reduzidas nesta proporção. 

    Enfim, o governo fez o que ele achava que precisava ser feito, mas, durante a campanha, quando Aécio disse que medidas impopulares precisariam ser tomadas, Dilma o desmentiu e também disse que não mexeria em direitos trabalhistas nem que a vaca tussisse. Enfim, ou ela mentiu ou a vaca tussiu. Fico com a primeira opção. 

  17. Absoluta e rigorosamente nada a ver. Haja falácias.

    O autor já começa com falácias. A matéria não tem nada, rigorosa e absolutamente nada a ver com direitos trabalhistas. Tem a ver, isto sim, com benefícios previdenciários.

     

    Antes de entrar no assunto em si, é preciso dizer que só se sente “traído” quem não entende nada sobre coisa nenhuma. Vamos ver: o Brasil atual vive com um pleno emprego que nem no melhor dos momentos de Lula chegamos a ter. A inflação fechará 2014 plenamente dentro das metas do Banco Central, como acontece há 11 longos e consecutivos anos.

     

    A política nacional de valorização do salário mínimo está mantida por Dilma. Segundo o DIEESE, mais de 90% das categorias laborais conseguiram reajustes acima da inflação (fenômeno que ocorre desde 2005). As classes laborais do Brasil nunca viveram um período tão bom como este inaugurado por Lula e mantido por Dilma, com tudo o que foi descrito antes (e tem muito mais), com amplas liberdades políticas e de associação e com o período mais amplo e duradouro de democracia política que nosso país já se viveu em toda a história.

     

    Negar isso é um caso grave de miopia ou de má-fé. Quem o faz geralmente se isola em guetos que não dialogam com as massas populares do Brasil (vide o caso dos nano partidos de “esquerda”).

     

    Quanto se trata uma questão importante como essa com este nível de falácias, quando não mentiras puras e simples, além de cabais, nota-se que o debate está bloqueado pelo dogmatismo de quem não sabe sequer o que é um direito trabalhista ou um benefício da seguridade social. Não há nenhuma retirada de direitos trabalhistas, mas sim mudanças em benefícios da previdência e da seguridade social. 

     

    Mas vamos examinar a questão, cujo único ponto de fato controverso é o da pensão por morte (todas as outras medidas são justas e corretas):

     

    1) Na questão do abono salarial a medida feita pelo governo federal é justa e correta. Hoje um trabalhador que labora 30 dias num ano recebe o mesmo benefício que um trabalhador que labora durante 350 dias num ano! Isso é justo? Somente na cabeça miúda de mentecaptos quaisquer. O abono salarial passará a ser proporcional ao tempo trabalhado, como já é o décimo-terceiro.

     

    Essa é uma medida absolutamente correta e que já deveria ter sido feita há muito e muito tempo. Não há nenhuma retirada de direitos dos trabalhadores, apenas a correção de um injustiça histórica que ofende o trabalhador que passa o ano inteiro batendo o cartão enquanto vê que recebe o mesmo abono salarial de outro trabalhador que não trabalhou mais do que 30 ou 35 dias num ano. 

     

    2) No que tange ao auxílio-doença, mais uma vez vem a falácia de quem gosta de implicar e não de debater. Antes da nova legislação o trabalhador afastado recebia da empresa até o 15º dia de afastamento e depois passava a receber do INSS. Qual a mudança que foi feita? Simples. Agora o trabalhador afastado receberá da empresa até o 30º dia de afastamento e depois desse período é que passará a receber do INSS. Ou seja, a medida onera em dobro as empresas enquanto desonera os cofres públicos. E sem retirar nenhum direito dos trabalhadores. 

     

    3) A parte do seguro-desemprego é muito simples. O benefício pago pela seguridade social continuará a existir normalmente e muda-se o período de carência (prazo para reivindicar o benefício). A medida, ao contrário do que os incacutos gostariam de dizer, é benéfica para a maioria dos trabalhadores e trabalhadoras deste país chamado Brasil. Ela inibe que fraudadores contumazes fiquem pulando de galho em galho para receber o benefício e prioriza àqueles que de fato precisam deste seguro e que trabalham duro para sustentar as suas famílias. Alguns gostam de citar a rotatividade como um problema nessa questão do aumento do prazo de carência para 18 meses.

     

    Ocorre que qualquer um sabe que os empresários colocam na rua os trabalhadores que ganham mais, não os que ganham menos! A rotatividade tem como premissa, e sempre teve, desde o ponto de vista dos empresários, a questão de mandar embora funcionários com mais anos de casa para contratar jovens pela metade do salário! Então, esse argumento da rotatividade não tem implicância alguma na questão do seguro-desemprego, muito antes pelo contrário. Mais uma vez, não há a retirada de nenhum benefício, mas sim a correção de injustiças históricas e a eliminação de uma das mais pérfidas indústrias, que é a indústria do “viver do seguro-desemprego”. 

     

    4) A última parte é a da pensão por morte. Esse é o único ponto polêmico da reforma. Ao mesmo tempo em que acaba a farra dos casamentos arranjados entre velhinhos e mocinhas (ou entre velhinhas e mocinhos), com o intuito de fraudar o espírito da feitura da pensão e viver 50, 60, 65 ou mais anos às custas dos cofres públicos, a reforma aumenta para 44 anos (na tabela atuarial atual) a idade mínima para que um benefício de pensão por morte seja vitalício.

     

    Esse ponto, e a questão da diminuição do valor do benefício para 50%, precisam ser discutidos com profundidade com as Centrais Sindicais e com o Congresso. Quanto às carências implementas pela medidas, de 02 anos de contribuição para ser beneficiado e de 02 anos de casamento ou união estável para receber o benefício, são absolutamente corretas e inatacáveis. Já deveriam ter sido implementadas há muito tempo. 

     

    Como vimos, o único ponto polêmico de fato é a pensão por morte. Os outros pontos implementados são justos e corretos, e só é capaz de criticá-los que for incapaz de ver como era antes. Ou quem gosta de defender odiosas distorções e indevidos privilégios, além de fáceis demagogias (típico do populismo mais rastaquera). 

     

    O resto é o velho hábito de choramingar pelos cantos, típico das ‘Madalenas arrependidas’. Elas existem, em relação ao Partido dos Trabalhadores, desde 1980. 

    1. Salve George… George Orwell.

      Não vou investir tempo discutindo a diferença semância entre direitos trabalhistas e benefícios trabalhistas. Para mim o segundo é decorrência do primeiro. 

      Não vou ironizar argumentando como o recurso ao uso da etimologia das palavras é também uma falácia. Dizer “não houve redução de direitos trabalhista e sim de benefícios trabalhistas” é o mesmo que dizer “não existe racionamento, existe administração da disponibilidade de água”.

      Não vou polemizar sobre o que há de cego em alguém de esquerda criminalizar trabalhadores para defender medidas do partido. No inevitável ridículo que isso contém.

      Mas gostaria de falar sobre o livro “Animal Farm” – “A revolução dos bichos” em português.

      Lembra do cavalo? Representava os trabalhadores. A cada nova restrição imposta pelos porcos, que representavam os dirigentes, o cavalo declarava: “Então, trabalharei mais”.

      Terminou velho e cansado vendido para ser sacrificado em uma fábrica de sabão. Com o dinheiro extra entrado na fazenda com a venda do cavalo os porcos realizaram um banquete para si próprios.

      Lembra das galinhas? Representavam as mulheres, as donas de casa – as víúvas se quiser. Seus ovos passaram a ser vendidos para reforçar o caixa da fazenda.

      Havia também o burro. Representação do próprio George Orwell, ou da intelectualidade. No momento em que alguns animais passaram a ser mais iguais do que os outros ele se lembrava de que no início não fora assim. Logo, algo havia mudado na fazenda.

      Porcos, cavalos, galinhas e burros. Haverá lugar para todos neste 2º mandato de Dilma.

      1. Saraiva, votei e defendi a

        Saraiva, votei e defendi a candidatura da Dilma e estou estarrecida com essa ação do governo, e mais estarrecida ainda com a defesa da esquerda com esse afronte aos direitos (benefícios) da classe trabalhadora. É a real política mesmo, triste.

      2. direto no fígado!!

        não liga não, o diogo não consegue enxergar o suficiente para a auto crítica.

        o comissário está aí para defender o partido, contra tudo e contra todos.

      3. Incapaz de debater, se utiliza de diversionismos mil

        Que lamentável constatar que o rapaz perdeu totalmente a compostura. 

         

        Não contestou NENHUM, repito, NENHUM dos pontos levantados no comentário anterior e apenas escreveu, escreveu, escreveu e escreveu sobre livros e sobre não sei mais o quê. 

         

        Essa é a tática das ‘Madalenas arrependidas’. Para não debater o mérito das questões, ou porque não sabem sequer do que estão falando, ou porque não tem condições para tanto, partem para as aleivosias e para diversionismos completamente ridículos. 

         

        O cidadão em questão perdeu o debate de forma tão acachapante e irrefutável que teve que começar a falar de outros assuntos, e não do MÉRITO das questões que estão sendo discutidas!

         

        Quem não sabe ou não consegue defender os seus pontos de vista sem partir para alegorias ou para figuras de linguagem diversionistas, não deveria nem começar a discutir o assunto. Ficaria menos feio e ridículo.

         

        Termino registrando, novamente, o meu descontentamento em ver que o rapaz simplesmente FUGIU do debate. TERGIVERSOU e não contestou absolutamente NENHUM dos pontos sobre os quais falei anteriormente. 

         

        Quanto ao fim do Lulismo, seja lá o que isto signifique, é a mesma linguagem, que expressa um íntimo desejo ao invés de lidar com a realidade concreta e objetiva dos fatos.

         

        É o mesmo expediente canhestro e mistificador que disseram do PT em 2003, quando Lula fez a reforma da previdência do setor público. 

  18. Eu só penso que …

    Medidas como essa suscitam muitas dúvidas e se faz imperativo que um caboclo do governo apareça todos os dias nos principais veículos de comunicação esclarecendo as dúvidas da população.

    1. Ah, não ! Além de tudo, um

      Ah, não ! Além de tudo, um ministro desses explicando todo dia ? Qual deles ? O Mercadante ? O da Previdência, que ninguém queria porque é fria, ou o do Trabalho, feudo do PDT ? Quem sabe o Berzoini, que deixou ótima impressão nos aposentados ?

      Se for para tortura diária, prefiro dizer que entendi tudo – aliás é cristalino, só não é defensável, mas isso pra alguns é detalhe.

      E já que o ânimo de repente é moralizador, por que não uma auditoria no Fundo de Amparo ao Trabalhador ? Pode ser divertido…

      1. Poxa que bom!

         

        Fico muito feliz em saber que você está bem informado(a) sobre as novas medidas do governo. Aparentemente, eu encontrei ontem, nas ruas e nos ônibus, com as únicas pessoas no país inteiro que têm a impressão que direitos trabalhistas foram completa e definitivamente revogados. “A Dilma acabou com o seguro-desemprego”, “As viúvas não vão mais receber pensão”. Essas foram algumas das pérolas que ouvi. Provavelmente, eles não leram os mesmos jornais e assistiram os mesmos noticiários que você.

        Com todo o respeito, mas não estou muito preocupado se você ficará entediado(a). O que nós precisamos é avaliar as coisas como elas realmente são para aí sim reclamarmos por aquilo que realmente precisa ser melhorado. Seja lá quem for que eles escolham pra representar o governo nos meios de comunicação, na minha humilde opinião, precisa sim esclarecer várias dúvidas da população, que talvez não sejam as suas, mas que são igualmente legítimas. Se você não gosta de ouvir o político A ou B falando, é uma prerrogativa sua e para aliviar a sua dor a minha única sugestão é se utilizar do seu direito inalienável de pegar o seu controle remoto e desligar o seu aparelho de TV.

        Enquanto isso, o que se vê, principalmente por parte da imprensa convencional, são manchetes carregadas de sensacionalismo e produzidas principalmente para gerar audiência para seus anunciantes. As empresas de comunicação se prevalecem do fato de que as pessoas em geral pouco se preocupam em ler integralmente os artigos. Além disso, essas mesmas empresas inundam seus programas de rádio e TV com apresentadores histriônicos que estão mais preocupados em darem suas próprias opiniões do que anunciar as notícias. Como resultado temos uma população completamente desorientada, se sentindo impotente, revoltada e, principalmente, dividida.

        Agora, é preciso admitir que pode até ser divertido sentar minha bundinha em frente ao computador e ficar brincando de quem consegue desbancar o outro numa guerrinha de argumentos sobre coisas que provavelmente nem nos afetam diretamente. Porém, nessa brincadeira, a pergunta que não quer calar é: a que propósito isso serve? Ou seja, enquanto estamos aqui tentanto provar que somos superiores intelectualmente e vibrando com a vitória efêmera de desbancar nossos opositores, mas principalmente ampliando ainda mais a divisão em nossa sociedade, quem sai lucrando?

        No mais, o desejo de um feliz ano novo, cheio de realizações, saúde, paz e união!

  19. Êpa!

    Êpa colegas, embora parte das alterações sejam para coibir fraudes, e eu concordo com várias delas, há medidas que claramente derrubam financeiramente os benefícios que serão recebidos pelos honestos também.

    Onde reduzir as pensões por morte de 100% do benefício para 50% mais 10% por dependente coibe fraudes? Junto vem a “carência” de 24 meses para os cônjujes casados, ou seja, o casamento só vale com carência? Antes não é casamento? Ao meu ver, bastaria a mudança referente a “espectativa de vida”, acabando com a vitalicidade… Aumento no prazo de pagamento pelas empresas do auxílio doença de 15 dias para 30 dias não impacta as empresas? E também achei leonina a mudança da carência do seguro desemprego de 6 meses para 18 meses, pois 12 meses estaria mais do que justo. Só pula de emprego em emprego quem não tem bom emprego, oras, desde quando isso é culpa do “peão”?

    Um abraço.

     

    1. Tem vários caso de pessoas

      Tem vários caso de pessoas que se casam com outra enfermas, em fase terminal, para conseguir o benefício.

      Conheço um caso de uma senhora que trabalhava há trinta e cinco anos com um dentista que era homosexual.

      O dentista não tinha para quem deixar os bens, e três dias antes de morrer, os advogados arrumaram um casamento com a sua assitente.

      Acho que a intenção do governo é coibir esses tipo de coisa.

      Tá certo, as pessoas honestas irão pagar por quem agia de má fé.

      Como equacionar isso ?

      1. Hã?

        “Tá certo, as pessoas honestas irão pagar por quem agia de má fé.

        Como equacionar isso ?”

        Pô Gilson, não estou te conhecendo… Fazer honestos pagar uma pena de antemão por causa da possível ocorrência de crimes? Então agora não precisamos mais investigar os mau feitos, tratamos a todos como possíveis criminosos?

        E de mais a mais, não existe meio casamento, e nem se discute os motivos que o fazem acontecer. Você quer criar um governo ou uma polícia político moral? Antes de casar examinaremos as idades, interrogaremos os amigos do casal, faremos um rastreamento fiscal e trabalhista e depois ainda julgaremos “amores sinceros”?

        Vou pedir para você pensar mais um pouco no assunto cara… 

        Um abraço.

        1. Pô Sergio na boa, eu sei que

          Pô Sergio na boa, eu sei que o caso é difícil de ser equacionado.

          Mas existem muitas falcatruas nesses benefícios, principalmente de pensionistas.

          Tem um comentário lá em cima sobre outra aberração, que é  uma quantidade de velhos gagás, senil, se casando com meninas de vinte e poucos anos.

          Como que o governo vai resolver esses casos ?

          A solução encontrada foi aumentar o período para 24 meses de união estável para concessão desse benefício.

          Quem tiver uma união estável acima desse período não muda nada na concessão do beneficio.

          Toda mudança é um jogo de perde e ganha, não tem jeito.

          Acho que verificar caso a caso para concessão do beneficio em todo o país seria muito pior, levaria muito mais tempo.

          Corre o risco de além de morrer o segurado, pelo tempo que levaria, poderia morrer o pensionista também.

          Sei que a situação é difícil, alguma solução devia ser tomada, e a solução que o governo encontrou foi esta.

      2. se está na lei, é legal

        agora punir o justo em nome dos vagabundos, isso não é legal!!

        triste ver quem passou uma vida em meio aos movimentos sociais, que depois de eleito renegar a todos. e tudo em nome de um projeto de governo, que não anda. pois largaram a mão do povo para beijar a mão dos collors, sarneys, calheiros, malufs e outros que tais!!

  20. Cortar a pensão por morte,

    Cortar a pensão por morte, somente no RGPS, em 50% é um roubo que se iguala à Emenda 20/88 e ao Fator Previdenciário instituídos pelo fhc.

    Descontei 43 anos para o INSS. Entre 1987 e 2005 , eu e a minha empresa, pagamos sobre 10 salários. Quando me aposentei em 2005 a Emenda 20 da CF/88 e o FP me tungaram  4 SM.  Agora,  recebo R$ 3103,00 e, dessa importãncia, minha  viúva ficará com 50% e isso não é roubo?

    Sou filiado ao PT e militante desde 1989. Se não houver mudança pelo Congresso sobre a pensão por morte, vou repensar a minha filiação!

    1. Limando

      Cada um que analise como quiser, mas é preciso explicar as coisas como elas são. 

       

      Pensão por morte nada mais é que uma aposentadoria (ou proventos), de outrem, com outro nome. 

       

      Nenhuma pessoa contribui para a pensão, mas sim para ter a aposentadoria. Quando alguém morre, deixa os proventos ou a aposentadoria para quem de direito. A pessoa que passa a ser pensionista não contribuiu com um único centavo furado para ter a pensão, ela apenas receberá essa pensão, para a qual não contribuiu com nada, através do recebimento dos proventos ou da aposentadoria do conjuge. 

       

      A aposentadoria que o sr. Domenico tem foi conquistada graças as décadas de trabalho que ele, o sr. Domenico, acumulou ao longo da vida. Ninguém mais contribuiu para a aposentadoria do sr. Domenico senão ele próprio, durante décadas. 

       

      Quando o sr. Domenico falecer, e isto vale para mim e para qualquer outro cidadão do Brasil, não terá mais, e isto é óbvio, nenhum gasto com alimentação, com bebidas, com vestuário, com remédios, com cinema, jogo de futebol, lazer ou com qualquer outra coisa que os seres humanos que ainda estão vivos regularmente tem. 

       

      Ou seja, a aposentadoria, para a qual somente o sr. Domenico contribuiu durante a sua vida, passará para a sua esposa com outro nome: pensão por morte. Ocorre que, como já foi visto, o falecido não tem mais despesa nenhuma e quem fica com a pensão por morte (proventos ou aposentadoria de outrem) passa a receber o benefício para o qual não contribuiu com um único e mísero centavo. 

       

      A aposentadoria do meu pai se deve aos mais de 40 anos que ele tem de carteira assinada, e portanto como contribuinte do INSS, e a mais ninguém. A aposentadoria da minha mãe se deve aos mais de 30 anos que ela tem de carteira assinada, e portanto como contribuinte do INSS, e a mais ninguém. 

       

      Nem o meu pai e nem a minha mãe contribuíram para a aposentadoria de outra pessoa que não a deles próprios. Ninguém contribui para ser pensionista, apenas recebe a aposentadoria de outrem, para a qual nunca contribuiu com nada. 

       

      Se meu pai morrer cessam todos os gastos que ele tinha enquanto era vivo e a sua aposentadoria passa integralmente para a minha mãe, que não contribuiu nunca para a aposentadoria do meu pai. E isto vale para qualquer cidadão deste país. 

       

      Dito tudo isto, cada um que tire as suas conclusões, como foi dito no início do texto. 

      1. Pensão

        Se formos pensar desta maneira retiremos a aposentadoria por idade, por doença e outros tantos direitos previdenciários.

        A gente sabe que a lógica não é essa. Tanto é que descontam do estatutário 11% mesmo aposentado.

        Existem muitas senhoras que não contribuiram  para o INSS mas com o trabalho do lar bastante negligenciado.

        1. .

          Não defendo a retirada de coisa nenhuma e está nítido no texto, na primeira e na última frase, que cada um deve avaliar a questão como achar mais adequado. 

           

          O texto apenas fala sobre pensão por morte, aposentadoria e proventos, sem emitir nenhuma opinião. 

           

          Já escrevi outras vezes e repito agora: as mudanças no abono salarial, no auxílio-doença e no seguro-desemprego são corretas, não há nenhum problema nelas. 

           

          A grande polêmica, e nem teria como ser diferente, é a questão das mudanças na pensão por morte. Esse é o nó da questão e é este o debate que irá ferver no Congresso Nacional na próxima legislatura. 

           

          Se a sociedade brasileira entender, através dos sindicatos, de organizações diversas e dos parlamentares eleitos, que a pensão por morte deve manter o modelo atual, tudo bem. Cumpra-se.

           

          O que é preciso é mergulhar nos números para verificar o quanto é pago hoje a título de benefícios de pensão por morte, ver quem são os beneficiários e projetar os custos futuros com base em cálculos atuariais. 

           

          “Só” isso. 

  21. Concordo em parte com as medidas

    FHC oficializou o relacionamento com a moçoila para lhe deixar 3 pensões GORDAS que serão PAGAS COM NOSSO DINHEIRO por muitos anos.  Isto pode?

    Outro dia, andando pelas ruas de BH, escutei 3 moças conversando  e uma delas dizendo que ia ficar 6 meses no emprego e sair e pedir o seguro desemprego pra ficar àtoa. 

    Eu tinha uma colega de trabalho que tirava licença todo ano em Julho pra viajar com os filhos, ela tinha uma amigo médico que lhe dava o atestado.

    Eu tenho 5 colegas de trabalho que tiraram licença por mais de 2 anos com atestado de depressão e alguns deles não voltaram mais ao trabalho, se aposentaram na casa dos 30 anos. Estão todos passeando e curtindo a vida  enquanto os outros estão ralando pra ganhar o pão.

    Concordo com estas medidas, mas tem que cortar os privilégios dos RICOS. Estas pensões de saláro mínimo não vão fazer diferença. O ROMBO está nas classes altas.

  22. O Lulismo acabou novamente?!

    O Lulismo acabou novamente?! É curioso ver o quanto existe uma certa ânsia em anunciar o fim do modelo adotado por Lula! Para isso basta qualquer sinal de fumaça no horizonte! Pode ser que as alterações adotadas não sejam somente para coibir fraudes, pode ser que alguns inocentes sejam também atingidos, mas certamente não são alterações que provocarão o desmoronamento do compromisso do governo com os trabalhadores! E sejamos francos, fraudes existem. Tenho amiga que trabalha no RH de uma construtora (só para variar) e ela me fala do esquema meticulosamente montado para fraudar o seguro desemprego de forma constante.

    1. Se há algo abominável são as
      Se há algo abominável são as informações que tenho um amigo cujo cunhado tem um primo cujo chefe teve a informação mais que comprovada que …. Pombas, aqui não é blog de fofocas. Se for para não dar nome aoa bois, não lance sementes ao vento.

      1. Não entendi sua indignação,

        Não entendi sua indignação, evandro condé de lima! Bom, releia meu comentário e talvez entenda que meu propósito foi dizer que talvez essas alterações nas regras para acesso aos benefícios tenham, sim, o objetivo de coibir as fraudes. O caso de fraude que tangenciei foi algo como dizer: olha, se até eu sei de um caso de fraude no seguro desemprego, numa construtora de porte médio, é evidente que o governo, pelo menos, suspeita dos grandes fraudadores do benefício! Você queria que eu declarasse nome e cnpj da empresa, em um comentário aqui no blog!? Não me tome por fofoqueiro e muito menos por ingênuo! Se em algum momento eu estivesse disposto a dar nomes, (aliás, isso nem dependeria de mim, dependeria da pessoa que acessa diretamente a informação e que compartilhou isso comigo) não seria em um comentário. MInha iniciativa seria passar as informações diretamente para o Nassif ou para outro jornalista que tivesse disposição em investigar o caso. Por fim, um conselho, seja menos antipático ao rebater os comentários de quem você não conhece. Não reescreva o texto para facilitar sua crítica. Não disse que  tenho “um amigo cujo cunhado tem um primo cujo chefe teve a informação”! Disse que uma amiga (de longa data, aliás) me relatou um caso que ela conhece pessoalmente! Você não tem que acreditar! Mas ficaria surpreso se fosse real? Acho que não! Só se você fosse muito ingênuo e/ou desinformado.

  23. melhor seria se Aécio tivesse

    melhor seria se Aécio tivesse vencido, poderíamos, ao menos, sonhar com um futuro governo petista.

    Pensei a mesma coisa.

    Se esse Levy ficar no goerno até o fim Alckmin vai nadar de braçada em 2018. Se Lula for candidato ganha apertado como a Dilma ganhou.

     

  24. Lulismo nunca existiu, existe o enorme LULA

    Que lulismo? O que existe é que o maior dos brasileiros, pelo que fez neste país, inclusive nos revelando a fabulosa DILMA, estrela da política planetária, se chama Luis Inácio da Silva e é conhecido por LULA.

    O testemunho inquestionável do pig, com o seu ódio eterno ao Lula,nos lembra a cada momento a sua grandeza. 

  25. Lulismo Acabou e não me avisaram aos Lulistas

    Acho que o autor mistura assuntos diferentes:

    1) Lulismo, para mim, remete o poder de voto, isto ainda continua e vai continuar pela empatia do Lula, basta ver o medo do mesmo assumir a eleição deste ano e agora que ele seja candidato em 2018, credito inclusive ao menor desgaste de Dima a este medo.

     Veja que qualquer pesquisa mostra e mostraria Lula a frente de qualquer candidato a presidente, alias como ocorreu e ocorre com outros movimentos( o malufismo, o carlismo), só com novos eleitores é que possivel sua diminuição. Mesmo assim veja quantos votos teve Maluf e a volta do Neto em Salvador.

    2) Governo de Esquerda, gostaria de lembrar que apesar do PT ser de esquerda, a coligação que ganhou as eleições nunca foi de esquerda, ou seja, no nosso sistema eleitoral atual a esquerda não teve maioria. Alias, Lula tentou com o PSB o fortalecimento da centro esquerda, mas devido aos interesses pessoais de Eduardo Campos, ocorreu o que já sabemos.

    Desde o outro post que o grande erro dos governos Petistas ainda é comunicação, aumentado pela caracteristica da Dima.

    Na verdade, fico impressionado é que ações que são apenas continuidade, sejam tratadas como algo fora do padrão.

    Interessante também que o governo Dilma fez desonerações para manter o emprego, e-social etc  e não tem repercução nenhuma e uma MP que ainda terá quer ser negociada no congresso, discuta-se tanto.

     

      

  26. Falácias e falésias. Só a última é verdadeira.

    Não gostei do texto, prque não concordo com a abordagem do articulista. Há muita coisa para se fazer na administração das finanças públicas federais. O Ministério da Fazenda já vinha captando a seguinte ilegalidade: A empresa demitia o funcionário, este devolvia os 40% do FGTS. Ele requeria o seguro-desemprego e era readmitido pelo mesmo salário, sem registro em carteira. Empresa e empregado fraudavam a Fazenda Nacional, o FGTS, o PIS/PASEP, a Receita Federal, a Previdência Oficial (INSS).

    Quanto às viúvas, o golpe já tem dez anos. Após o sucesso do medicamento de nome Viagra, da Pfizer, a Previdência Oficial percebeu a quantidade anormal de casamentos entre velhos aposentados e moças de 20 e poucos anos. O aposentado durava mais uns 5 anos, mas para a previdência sobravam uma jovem com expectativa de receber pensão indevida por mais  60 anos, aposentada precocemente sem nunca ter trabalhado.

    Não se esqueçam das filhas dos militares. Durante a Ditadura, as mulheres solteiras tinham pensão para o resto da vida. E a maioria não se casava para não perder a pensão, apenas “juntavam os trapos”. Isso é ilegal e imoral, felizmente acabaram com essa pouca vergonha.

    Eu apoio essa medida, por moralizante. Infelizmente, atinge uma minoria de trabalhadores corruptos. Se a mulher viúva estiver em idade produtiva, que sua pensão dure uns 5 anos, tempo suficiente para cursar uma faculdade ou se aperfeiçoar em alguma carreira. Os frilhos continuam intocáveis. Tem mais, há levas de trabalhadores que após um ano de trabalho, pede demissão para ficar “curtindo a vida” Infelizmente isso é verdade, basta ler as pesquisas acadêmicas para ver que isso realmente está acontecendo.  O roubo-formiga é sempre mais importante que as grandes negociatas, pois alguns milhões de trambiques com prejuízos em torno de dez mil reais são dezenas de bilhões de reais no final, maior do que muiita roubalheira que há por aí. Agora, essas novas leis não querem dizer que nossos pervertidos econômicos, verdadeiros estupradores do Erário estarão livres. Não estarão.

    .

    1. Hilário

      “…Após o sucesso do medicamento de nome Viagra”

      Vamos salvar a previdéncia abolindo o viagra ou vamos nos eleger com viagra grátis nas farmácias populares?

      “… viúva em idade produtiva….” não será idade reprodutiva? 

       

      Minha nossa! Com estes defensores o goveerno não presisa de nenhum Sampaio na oposição.

       

      Diziam os gregos que àqueles a quem os deuses queriam destruir primeiro os enloqueciam.

  27. Menos, Saraiva, menos. Esse

    Menos, Saraiva, menos. Esse drama todo chamou atenção para o post, e talvez tenha intencificado o debate, que é sem dúvida nenhuma salutar, sobre essas polêmicas medidas. Mas por outro lado contaminou a discussão com uma paixão manequista, que o Nassif chama de Fla-Flu.

    Seu vatícinio, “o lulismo acabou antes do tempo”, como se fosse a capitulação de um governo trabalhista diante do neoliberalismo, é visivelmente desproporcional. A rigor, apenas a questão da pensão por morte, excluindo o negócio das viuvinhas, parece claramente colocar o ônus do ajuste fiscal nas costas do trabalhador. As outras medidas tem mais um viés de regular benefícios que sangravam os cofres públicos, por meio de estratagemas espertas. De qualquer forma, a discussão é válida, mas sem drama por favor

  28. A lógica é: é cidadão quem

    A lógica é: é cidadão quem trabalha. O resto, é resto. Não contribui com a “desmercadorização” dos direitos.

    Do ponto de vista da cidadania, a pessoa que trabalha 30 dias ou 365 dias, deveria ter os mesmo direitos e benefícios. Isso é um resquício de um país cuja cidadania é limitada. E assim, continuamos com a lógica da desigualdade.

  29. Já era esperado

    Na primeira dificuldade, na primeira oportunidade em que o governo precisasse cortar gastos ou arrecadar mais, o chicote viria no lombo dos mais necessitados.

    O mais incrível é ver a cara-de-pau de alguns que se vangloriavam destes governos petistas serem diferente dos que os antecederam, tentando justificar o ato. Se fosse uma medida de um governo tucano, seria um deus nos acuda. Hehehe

    O abono salárial por exemplo, o valor de um salário mínimo, que fazia e faz diferença para muitos, e que agora será picotado ou mesmo negado, é exclusividade de quem ganha até DOIS SALÁRIOS MÍNIMOS. Trabalhadores pobres. E tem gente aplaudindo e ainda se acha progressista.

    Outros apelam a existência de fraudes que justifiquem as medidas, alguns chegam relatar casos de fraudes, onde vagabundos aproveitam para viver de seguro-desemprego.

    Daí eu me pergunto, que moral tem esses para rebaterem aqueles que acusam quem se beneficia do bolsa-família também de vagabundos. 

    Absolutamente nenhuma, porque a lógica é exatamente a mesma.

    O tal de Diogo Costa, esse então, está mais perdido que cão abandonado pelo dono. Coitado. Quer comparar abono, que é pago com dinheiro do PIS, que o governo arrecada estando ou não o sujeiro empregado, com o décimo-terceiro, que é obrigação do empregador, e é justo que o funcionário receba pelo que trabalhou.

     

     

    1. O debate é sobre a proporcionalidade do benefício

      Qualquer um sabe o que é o PIS e o PASEP, criados em 1970 pelo regime militar. O PIS atende os empregados do setor privado e é gerido pela Caixa Econômica Federal; o PASEP atende os servidores e é gerido pelo Banco do Brasil. 

       

      Não comparo o abono salarial com o décimo terceiro salário em hipótese nenhuma, a não ser, e em forma de exceção, no fato de que o abono salarial, como é feito hoje, não é proporcional ao tempo trabalhado durante o ano. 

       

      Tem gente que imagina que os trabalhadores acham justo que um trabalhador, que trabalhou durante 30 dias num ano, receba o mesmo valor do abono salarial que um trabalhador que laborou durante 300, 330 ou 350 dias no mesmo ano. 

       

      Eu não concordo com isso e acho um abuso totalmente desproporcional e injustificável. Aliás, nenhum trabalhador brasileiro, quando devidamente informado a respeito dessa não proporcionalidade atual do abono salarial, concorda com isso. 

       

      O debate, portanto, não é sobre as fontes de receita ou sobre de quem é a responsabilidade pelo pagamento do benefício chamado de abono salarial, mas sim sobre a não proporcionalidade atual deste mesmo benefício.

       

      Fazer com que o abono salarial seja pago de forma proporcional é uma medida absolutamente correta, que valoriza os trabalhadores que laboram o ano inteiro e que são a imensa e esmagadora maioria da categoria. 

  30. Qual é? Nenhuma das mudanças

    Qual é? Nenhuma das mudanças anunciadas é o fim do mundo. Reparem, nenhuma delas mexe com o direito adquirido (o que também é questionável). As pensões por viuvez não serão permanentes para o viúvo que estiver jovem e em idade de trabalhar ou se casar novamente. O direito ao salário desemprego contando a partir dos 18 meses é para evitar os casos do cara que pula de emprego em emprego e ainda embolsa o mesmo (e como sabemos os casos são aos milhares).

    E Lula não acabou com o fator previdénciario porque não dava. É só lembrar o tamanho do rombo deixado pelo governo tucano. Isso sem falar a ofensiva contra a cpmf montada pelos bicudos. O resto é chororó.

    1. Já falei antes

       O direito ao salário desemprego contando a partir dos 18 meses é para evitar os casos do cara que pula de emprego em emprego e ainda embolsa o mesmo (e como sabemos os casos são aos milhares).

      Usar esse argumento, é a mesmíssima coisa que usar contra o Bolsa-Família o argumento que existem necessitados, mas existem milhares de pessoas que não vão trabalhar para não perder o Bolsa-família.

      A lógica perversa do brasileiro vagabundo, nos dois casos, é exatamente a mesma.

  31. Sem mais dúvida nenhuma

    Acabou mesmo!:

    https://jornalggn.com.br/blog/ricardo-cavalcanti-schiel/a-presidente-em-seu-labirinto-por-ricardo-cavalcanti-schiel

    A militância de esquerda já parece ter isso bastante claro, incluindo os que começamos no PT na década de 80 e sequer fomos para o PSOL. Só falta avisar isso para os militontos tarefeiros. Mas esses (como essa figura de Diogo Costa), parece que não querem enxergar coisa alguma.

    1. Um texto cheio de clichês e que foi devidamente desmascarado

      O missivista trás como exemplo da sua tese ainda mais infeliz, um texto que foi desmontado sem dó nem piedade por vários comentaristas aqui deste blog. 

       

      É um texto raso, ou se preferirem, profundo como um pires. O que abunda no texto em questão são chavões, clichês e falácias em escala industrial. 

       

      Agora o cidadão diz que saiu do PT e que não foi para o PSOL. Ora, e quem é que quer saber se o rapaz aí está no PT ou se foi ou não foi para o PSOL? 

       

      Isto não tem absolutamente nenhuma importância para o debate que está sendo travado. Importância tem apenas para aqueles que gostam de rótulos e de se auto promoverem como “revolucionáriosoo” de um idílico passado que nunca existiu. 

       

      Não é por acaso que o saldo de junho de 2013 é igual a nada mais coisa nenhuma. O que emergiu daquele processo foram esses pós tudo, niilistas, pretensamente de esquerda e pretensamente revolucionários. 

       

      São, na verdade, apenas militantes que atuam em guetos, organizados ou não, e fatalmente afastados das massas. Convencem as paredes dos próprios quartos, quando muito, e dormem tranquilos. E nada mais. 

      1. Melancólico

        Dioguinho, meu filho

        Seu esperneio está começando a ficar melancólico.

        Ao menos isso tem um efeito pedagógico para o público leitor: as caricaturas sempre acabam enfatizando bem as deformidades que muitas vezes parecem apenas sutis.

  32. Dilma fez o que tinha de fazer

    Desculpe defender a Dilma Sr. Sérgio.  Eu também sou contra a maioria das decisões da Presidente, incluido aumento de juros Selic.

    Mas desta vez e foi uma das poucas, ela acertou. O rombo na Previdência , de 55 bilhões (!) aumenta 10% ao ano (!). Se Dilma não fizesse nada, em breve a Previdência iria quebrar e aí sim o PT seria banido do poder com todo o furor de uma sociedade arruinada. Isto é matemática, contra uma progressão aritmétca, não há argumentos.

    Ou na sua opinião ela deveria deixar a Previdência quebrar, para depois ver o que faria? Por algum lado precisava começar.

    Sem contar que com a quebra da Previdência quebraria muito mais coisas. A economia sofreria um baque imenso, entrando em recessão, os aposentados, teriam que “desaposentar”, a miséria iria aumentar drasticamente, o desemprego iria explodir, enfim, até para ser trabalhista é necessário um mínimo de bom senso.

    Se for por isto, o Lulismo autêntico continua. O PT ainda tem o meu voto garantido.

    E tem mais, a reforma ainda foi fraca, faltou equalizar as aposentadorias milionárias do setor publico especialmente Legislativo e Judiciário com o teto da aposentadoria privada. Mas também nisto Dilma acertou, deve ir com calma um passo de cada vez.

    As reformas foram mais do que justas. Pessoas que pediam seguro desemprego a cada 6 meses, passaram para um ano, viúvas aposentando novas não pode mais ( uma moça nova com saúde para trabalhar, por que se aposentar?).

    E tem outra, o Brasil de Dilma chegou ao mais baixo nível de desemprego de toda a história, se fosse com os tucanos e Armínio Fraga ele cortava direitos trabalhistas e o desemprego elevado não deixava o trabalhador ter para onde correr. Pelo menos vão-se os aneis e ficam os dedos. Seria mais justo, bonito e correto agradecer, ao invés de reclamar.

    Fui, sou e continuo PT.

     

     

    “O Trabalhismo com responsabilidade e bem dosado é o que ainda nos impediu de chegarmos ao ponto que a economia Venezuelana chegou ou a economia Argentina está, com desemprego subindo rapidamente e inflação de mais de 40%. “

  33. Quem é o ingênuo aqui?
    É um segredo de polichinelo o que estava sendo feito com o seguro-desemprego.
    O camarada era despedido, arranjava outro emprego recebia cash na mão e recebia o seguro-desemprego. Enquanto o seguro durava o patrão não recolhia nenhum beneficio trabalhista e “economizava”.
    Ou seja, havia um estimulo indireto à rotatividade e a informalidade.

    Alguém vai me dizer que não era isto que acontencia, ou alguem aqui ainda não sabia?

  34. bravo, diogo, tá mandando

    bravo, diogo, tá mandando bem.

    acho que os seus comentários são mais verossímeis que os de seus críticos.

    vc sempre se apega ao post, ao que se refere ao debate,

    não a picuinhas ideológicas ferinas, do ser contra por ser  do contra,

    já de antemão, sem ver o que está sendo discutido.

    elogio porque não teria a mesma paciencia como ovc tem de explicar

    e explicar e receber respostas evasivas e algumas vezes agressivas…

    ainda bem que temos  pessoas como vc aqui no blog pra

    aguentar essas críticas mesquinhas e

    geralmente improcedentes, tipo o cara que

    escreve uma frasezinha qualquer, reticencias…rs….

    e ainda acha que tá explicando alguma coisa.

  35. Só um imbecil acharia que uma

    Só um imbecil acharia que uma brizolista nata poderia continuar o lulismo. Essa Lula quis pra haver outro governo pior do que seu amigo FHC e o lulismo retornará em 2018 ou antes de tiverem que impichar Dilma

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