Wilson Ferreira
Wilson Roberto Vieira Ferreira - Mestre em Comunição Contemporânea (Análises em Imagem e Som) pela Universidade Anhembi Morumbi.Doutorando em Meios e Processos Audiovisuais na ECA/USP. Jornalista e professor na Universidade Anhembi Morumbi nas áreas de Estudos da Semiótica e Comunicação Visual. Pesquisador e escritor, autor de verbetes no "Dicionário de Comunicação" pela editora Paulus, e dos livros "O Caos Semiótico" e "Cinegnose" pela Editora Livrus.
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O Brasil sob a sombra das maiorias silenciosas, por Wilson Ferreira

por Wilson Ferreira

Em questão de horas, de uma vez só, os direitos mínimos dos trabalhadores e seu maior líder trabalhista, Lula, foram condenados – simultaneamente, no Senado e na Vara Federal de Curitiba. Diante desse timing e precisão, jornalistas e intelectuais começam a expressar a perplexidade: cadê o povão? O Congresso não foi cercado e nem as praças ocupadas com massas sem arredar os pés. Massas manipuladas pela Globo? Índole apática do brasileiro? Por que as lutas monumentais e resistência em trincheiras até agora não ocorreram, limitando-se a algumas “batalhas de Itararé”? Talvez seja o momento de revisitar um dos textos políticos mais provocativos: “À Sombra das Maiorias Silenciosas” de Jean Baudrillard. Lá na França um gol de Rocheteau pelas eliminatórias da Copa do Mundo foi mais importante do que a extradição de um ativista político; como aqui Lula e seu pequeno exército de advogados solitários, sem o apoio das ruas, segue para a condenação em segunda instância. Para Baudrillard , não é uma questão de engano ou mistificação – há uma astúcia das massas que o Poder mais teme: não a “revolução”, mas seu silêncio e a indiferença. Um hiperconformismo no qual a política se afunda.

Diante do desenrolar tão infalível da narrativa política desde as “jornadas de junho” de 2013 e perante o tic-tac preciso como um relógio suíço das engrenagens da Guerra Híbrida e do Lawfare que chegou ao ápice de, numa taca só, enterrar a CLT e condenar o maior líder trabalhista brasileiro, só agora começam a surgir, aqui e ali, sinais da perplexidade.

“Cadê o povão?”, indaga o jornalista e diretor de Redação da Carta Capital, Mino Carta. “Fosse esse país aquele que haveria de ser, os brasileiros teriam paralisado o Brasil desde a noite do dia 11, sem arredar pé das ruas e praças até o momento”, indigna-se o jornalista.

Mais articulado pelo traquejo acadêmico, Aldo Fornazieri, professor da Escola de Sociologia e Política (FESPSP), fala em “otimismo derrotista das esquerdas”. Enquanto a reação popular, social e sindical foram “ações pouco mais que nada” e as promessas de “lutas monumentais, resistência em trincheiras” ruíram em “pálidas batalhas de Itararé”, as esquerdas sofreriam de um “êxtase otimista da esquizofrenia”: certeza da vitória e nulidade da ação, invertendo o dístico Rolland-Gramsci – “otimismo da razão e pessimismo da vontade” – clique aqui.

Cadê o som e a fúria das massas?

Culpa-se diretamente uma suposta índole “apática” das massas brasileiras: “república de bananas”, “oposição sem ímpeto”, “massa que continua indiferente a tudo o que ocorre na vida do país”. Ou ainda fala-se em “má formação” e “má fundação” da nação brasileira como motivos principais de um povo que assiste passivo pela TV o desmanche e roubo do Estado brasileiro e dos direitos sociais.

 

Nesse momento em que intelectuais e jornalistas mais à esquerda expressam decepção e veem ruir a expectativa de ver “o som e a fúria” das massas cercando o Congresso e tomando as praças de todo o País, é oportuno revisitar um provocativo texto do pensador francês Jean Baudrillard (1929-2007), À Sombra das Maiorias Silenciosas, o Fim do Social e o Surgimento das Massas de 1978 – no Brasil publicado em 1985 pela Brasiliense.

Baudrillard falava da indiferença dos franceses, grudados nas telas da TV comemorando o gol de Rocheteau que classificava a França para a Copa do Mundo, enquanto advogados corriam a noite para evitar a extradição de Klauss Croissant (advogado e ativista político alemão) da prisão de Santé. “Escandalosa indiferença”, clamava o Le Monde.

Algo parecido com a atualidade tal como descrita pelo professor Fornazieri: “Lula lutou sozinho ao lado do seu bravo e pequeno exército jurídico sem o respaldo das ruas ou mobilizações (…) Lula em sua solidão, caminhará com a sua equipe para uma condenação em segunda instância”.

Ou o lamento do líder dos Racionais MC’s, Mano Brown: “Eu vi a população virar as costas para a Dilma. Enquanto a favela faz silêncio, a mídia manipula”.

Entre a passividade e a espontaneidade selvagem

Acompanhando o raciocínio de Baudrillard, as representações imaginárias de noções como “povo” ou “massas”, das Ciências Sociais ao senso comum, flutuam em algum ponto entre a passividade e a espontaneidade selvagem. Mas sempre são vistas como um estoque potencial de energia social à espera de ser liberada – hoje silenciosos, mas amanhã protagonistas da História. 

Sempre as massas são figuradas dentro dos esquemas da produção, irradiação e de expansão. Mas elas respondem ao contrário como revelassem uma secreta astúcia: apenas absorvem e neutralizam todas as forças que se exercem sobre elas.

Para Baudrillard, o “problema” das massas não está no engano ou na mistificação – no futebol que aliena, por exemplo. A questão estaria em outra cena: na decadência da Política, do Poder, absorvidos pela astúcia das massas: o seu silêncio. Um silêncio decorrente da absorção do social (o Público, o espaço da Política etc.) pelo cotidiano, pela banalidade da vida, pela vida corrente com sua aporrinhações, contas para pagar, os filhos, a compra no mercado, o dia seguinte, a gestão da rotina da sobrevivência em que o desejável foi substituído pelo possível.

Klaus Croissant, Lula e o mesmo destino: a indiferença das massas

 

Baudrillard descreve como a Política, a Publicidade e o Jornalismo sempre viveram a ilusão de que as massas são receptoras, objetos de manipulações, informações, do jogo eleitoral, da ideologias, discursos ou retóricas. Nem sujeitos ou objetos: qualquer mensagem voltada a elas imerge, volteia, é absorvida, revirada e revertida.

Absorção e neutralização

Por exemplo, nas regiões periféricas de São Paulo Doria Jr. foi interpretado como alguma coisa parecida com o Lula: um cara que veio de baixo e se fez na vida. Alienação? Foram manipulados? Falta de informação? Ou está aí figurada a astúcia das massas silenciosas, um ardil universal, assim como os primitivos reciclavam as moedas ocidentais em sua circulação simbólica.

Um tipo de resistência que a própria sociologia americana (a “Mass Communication Research”) descobriu com a teoria do “Two Step-Flow” na recepção às mídias: ao invés de se alinharem a uma decodificação linear, uniforme e imposta, ao contrário disso o líderes de opinião decodificam a sua maneira e transpõe (segundo nível) para subgrupos que acabam por reciclar tudo a partir dos seus subcódigos.

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Wilson Ferreira

Wilson Roberto Vieira Ferreira - Mestre em Comunição Contemporânea (Análises em Imagem e Som) pela Universidade Anhembi Morumbi.Doutorando em Meios e Processos Audiovisuais na ECA/USP. Jornalista e professor na Universidade Anhembi Morumbi nas áreas de Estudos da Semiótica e Comunicação Visual. Pesquisador e escritor, autor de verbetes no "Dicionário de Comunicação" pela editora Paulus, e dos livros "O Caos Semiótico" e "Cinegnose" pela Editora Livrus.

13 Comentários

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  1. Comentário

    O povão que o articulista procura está no facebook fazendo uma “revolução virtual”. Ridículo! À esquerda desse país sempre jogou o jogo da direita. Vai perder sempre.

  2. Cultura do Pão e Circo?

    “E o Povo como está? Tá com a corda no pescoço. É o dito popular, deixa a carne e roi o osso.” — Bete Carvalho (Adauto Magalhães e Amir Guineto/1990)

     

    Nassif: a interrogação é grande mas a resposta, óbvia — é a educação tipo “Jardim Botânico”, nas Radios e Televisões do Brasil, imposta desde o começo da década de 60, que leva só a isto. Os milicos cairam quando tentaram invertê-la. Veja que no governo de Don Raton as coisas retomaram a todo vapor. O Sapo Barbudo até que tentou. A gloriosa Presidente deposta botou maior empenho na educação e na saúde. Mas os safados, que são poucos em números, mais imensamente grandes em dindim e outros bens e maracutaias, se macumunaram com o Judiciário e o Legislativo, acobertados todos pelas Forças Armadas, e declararam o governo social de comunista e populista. Dai a virada nos rumos, inclusive da educação. Não tem cultura popular que resista a tanto ataque.

    Essa de que o Povo está indiferente consiste numa balela dos intelectuais desiludidos. A aparente apatia é resultado de uma calculada e precisa deseducação política e social, tão ao gosto dos salafrários e ladrões. Enquanto a chamada esquerda não encontra solução para esta equação a chamada direita enche a burra de ouro e prata.

  3. Maiorias silenciosas ou desorganizadas?

    Porque, diferentemente de tantos partidos de esquerda, o PT se tornou um partido de massas que conquistou por quatro vezes sucessivas o mandato presidencial? Isso não é pouco. O que fez a diferença foi certamente a proposta original de organização do PT, a partir dos núcleos de base e que detinha, de fato e de direito, o poder efetivo sobre os destinos do partido. Os congressos municipais, estaduais e nacional eram organizados a partir de representantes eleitos que assim vinham desde os núcleos e as convenções partidárias ‘legais’ eram apenas para ratificar as decisões dos congressos.

    Era então a instituição mais democrática do país e se confundia com os movimentos sociais porque era muito mais fácil se organizar pelo PT do que pela maioria das entidades à época. Os núcleos poderiam ser por categoria, por bairro, por movimento social e outros, com muita autonomia e pouca burocracia para a sua constituição e participação, tanto na vida interna o PT quanto diretamente nos diferentes movimentos sociais. Rapidamente o PT se transformou em uma imensa e capilarizada rede nacional de militantes ativos e fortemente articulados.

    O sucesso eleitoral do PT em decorrência da força política que foi acumulando acabou conspirando contra o próprio PT. Cresceram as tensões entre o poder, inclusive econômico, dos mandatos parlamentares e o poder dos núcleos. Essas tensões foram ‘resolvidas’ em favor dos mandatos, pela mudança dos estatutos em meados da década de 90, que revogou o poder efetivo dos núcleos, assumindo, cada vez mais, o modo tradicional do fazer político no Brasil. Sem poder efetivo os núcleos simplesmente deixaram de existir. Os representantes eleitos desde base a partir de intensas discussões foram substituídos pelo ‘ônibus de filiados às pressas’ para garantir as maiorias das convenções partidárias legais. A força acumulada foi suficiente para garantir a manutenção do peso político conquistado pelo PT e sua capacidade de polarização de classe, embora em uma trajetória organizativa claramente descendente.

    O PSOL surgiu, em grande medida, em cima da crítica dessa burocratização do PT, mas ele próprio também não se propôs a resgatar essa democracia mais radical no modo de operar a política, assim como, não há, efetivamente, nenhum partido de esquerda hoje, realmente comprometido com esta radicalidade democrática e organizativa. Ou seja, a esquerda perdeu a capacidade de se organizar e perdeu, portanto, a sua capilaridade junto ao conjunto da sociedade. Quem tem um a rede organizada e com grande capilaridade hoje são os evangélicos – não é por outra razão que adquiriram tanta força política. E cresceram também em função do vácuo deixado pela esquerda.

    Ou o PT retoma a sua proposta e estatuto originais, ou as esquerdas se reorganizam como uma frente ancorada em núcleos de base com poder político efetivo para a definição dos rumos políticos desta frente ou seremos completamente tratorados pela direita. A disputa pela hegemonia política na sociedade brasileira ainda está em aberto. Perderemos o bonde se não resgatarmos esta radicalidade democrática do fazer político.

     

  4.  
    Entramos num tempo que o

     

    Entramos num tempo que o discurso acadêmico não dá conta de explicar a realidade. Há algo de novo fora da percepção acadêmica. As vitórias e derrotas na visão acadêmica são apenas aparentes. 

  5. Mas, que sistema

    Mas, que sistema paternalista, protetor – quase uma mãe! – que nos incentiva a correr riscos e depois nos potege de nós mesmos quando passarmos da conta! Que massa astuta é esta que ultrapassa as raias da sanidade só para forçar o sistema a impor-lhe limites e assim rever seus projetos de dominação e acumulação. O povo é mesmo genial!

    É por isto que comem tanta carne. O povo sonha com o dia em que já não haja mais condições de se manter a pecuária ostensiva e lhes seja oferecido um suculento cardápio de baratas, gafanhotos e tenébrios, já proposto até pela ONU.

    Todo mundo não vê a hora de se legalizar um bom genocídio malthusiano pra resolver questões como a fome, a criminalidade e a pobreza. Querem isto. Só não contam. A astúcia não permite. O papai neo-liberalismo há e tomar consciência disto. É só ficar em casa e fazer tudo que ele mandar. Ele há de atender às massas.

    JE-NI-AL!!!

  6. Mino Carta, o povão está na web

    Há muitas opiniões e teorias para explicar essa apatia das esquerdas e a omissão da direita face a situação atual do país. Eu acho que a coisa é muito mais complicada do que parece, não se pode deixar de se considerar o efeito da web e das redes sociais e sua penetração em todas as camadas da sociedade. Isso é visível até na sua própria casa. A família hoje já não se interessa por política, pelo país como ontem, é como se o celular, o facebook , o  whatsapp e seus aplicativos preenchessem as demandas do cidadão, ou seja, se eu estou ligado à internet o mundo que se exploda. Diferentemente da Tv e do Rádio que eram mais seletivos e muito menos abrangentes e velozes na disseminação da informação, a web atinge a todos indistintamente em qualquer lugar e a qualquer hora . Já não há mais tempo para se discutir o país, o governo e seus problemas. O que interessa são as notícias bizarras, frívolas e as novidades online em tempo real que alimentam dia e noite as mentes das pessoas. E esse fator não é só no Brasil. É no mundo todo. A tendencia é que as nações percam suas identidades como tal, ou seja, tanto faz se você é russo, americano coreano, brasileiro esquerdista, direitista, católico, mulçumano, não faz muita diferença, o que teremos é  um mundo onde pareceremos cada vez mais robôs humanos tentando alcançar o que for gerado na internet à velocidades cada vez maiores. Onde e quando isso vai parar, se é que algum dia vai parar, ninguém sabe.

  7. O óbvio ululante

    Tem penas, bico, duas asas, grasna como pato, anda como pato, pato é! Conclusão, óbvio ululante.

    O mesmo se dá com o movimento de massas. As causas pouco importam, se manipulação, desencanto, desânimo, falha de comunicação ou seja lá o que for. O óbvio é que o povo não se manisfesta mais, não importa o que aconteça. Pode ser roubado, expoliado, abusado, humilhado e nada. As exceções se observam nos polos extremos, na militância residual ou resiliente, à direita e à esquerda, uns indo para fazer selfie com a polícia e outros para levar cacetada, bala de borracha e cheirar gás.

    A massa está inerte aidna que parte dela se mantenha ativa na internet. Esses são os ativistas de sofá, todos os que aqui escrevem e aqui comentam. Vamos à midias, o que de acordo com a nossa inclinação politica pode nos trazer ao GGN ou levar ao O Antagonista, que eu chamo de O Anta Agonista, isso sem contar, as horas passadas facebookando e twitando. Argumentamos, denunciamos, apoiamos, bradamos nossa opinião quanto a este ou aquele tema e imaginamos fazer diferença. O único efeito externo surge quando as “estatisticas” são divulgadas para ilustrar a “opinião popular” ou o trend de dada questão, em um ciclo vicioso de autoilusão e manipulação da realidade. Ativistas de sofá, com o perdão do trocadilho, vivem nas nuvens. No mundo real somos uns inúteis.

    No dia-a-dia, no real, há tres grupos predominantes de pessoas: os pouquissimos que irão se locupletar e batem palmas para a Ponte para o Futuro; uma classe média versão extendida que está tentando se segurar para não encolher demais, morrendo de medo de perder o pouco que tem, sem tempo nem ânimo de ir para a rua e; uma maioria cujo destino é e sempre foi ir para o brejo sem reclamar, com um empurrãozinho dos insensíveis e insensatos dos andares de cima como de hábito. 

    Então, o óbvio ululante é que a soma dos “extremistas e vândalos”  não dá massa critica, os ativistas de sofá ficam no sofá e não há, nem haverá, povo na rua. Assim, lá vem o Brasil descendo a ladeira, fomos de Lula à Dilma, desta a Temer, daqui a Rodrigo Maia e na praia teremos Bolsonaro e Doria a nos esperar.

     

     

     

  8. Por exemplo, nas regiões

    Por exemplo, nas regiões periféricas de São Paulo Doria Jr. foi interpretado como alguma coisa parecida com o Lula: um cara que veio de baixo e se fez na vida. Alienação? Foram manipulados? Falta de informação? Ou está aí figurada a astúcia das massas silenciosas, um ardil universal, assim como os primitivos reciclavam as moedas ocidentais em sua circulação simbólica.’  

     

    Meu Deus…em que programa de fofocas o autor viu que a leitura das ”massas” era que que Doria era um Lula 2.0? Ou por acaso aí alguém acredita que o paulistano de carne e osso (nem precisa ser o desassistido da periferia,) tinha torpores eleitorais por Haddad, o homem da praia da av Paulista, das sacolinhas do mercado proibidas, das ciclovias?

    E que interessante – a esquerda PSOL que não sabe nem a zona norte no mapa de SP/RJ – acredita mesmo que Focault et caterva seriam substrato elementar para o sentimento da população operária, que se viu desprezada  por Dilma a presidente da ”’classe média” (por que ”trabalhador” para ela não significava nada?

     

  9. Fashionable Nonsense…

    J. Baudrillard seria aquele pseudo-intelectual que abusa da linguagem e dos termos da matematica e da f’isica para tecer metaforas e analogias vazias, para ao fim… nos casos bem sucedidos, dizer o obvio.

    Filosofia  pos-moderna -> uma contradicao em si…

    Sinceramente, com uma esquerda post-moderna dessas, que le e ainda recomenda J. Baudrillard,  ninguem precisa de direita nao…

     

    L.S.

  10. Mas e se a resposta for..
    E se a resposta for mais simples? E se a massa não saiu porque queria uma legislação trabalhista mais “moderna”,ou até, porque quer lula na cadeia? De logo se vê a obtusidade dos intelectuais de esquerda, afinal, para eles a massa, o povo, só pode querer o que eles querem…mas, no mais das vezes, a resposta mais simples é a mais acertada (navalha de okhan), ou seja, a maioria está pouco se lixando pro lula porque quer vê-lo atrás das grades…

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