Aldo Fornazieri
Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.
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Da hipocrisia ao cinismo e a crise de longo prazo, por Aldo Fornazieri

Da hipocrisia ao cinismo e a crise de longo prazo

por Aldo Fornazieri

Se ainda existia algum pedaço de pano velho, um trapo andrajoso qualquer, que conseguisse esconder o rosto hipócrita de algum líder oposicionista que se mobiliza em prol do impeachment, este foi posto ao chão pela lista da Odebrecht, divulgada na semana passada. A luz do dia mostrou aquilo que todos já sabiam: a corrupção é inerente ao sistema político-partidário brasileiro e seu fulcro é o financiamento da política, particularmente. das campanhas eleitorais. Os protestos verde-amarelos do dia 13 também sabiam desta realidade aos expulsarem líderes oposicionistas das manifestações, a exemplo de Aécio Neves. A lista desnudou o fato de que, através da campanha de combate à corrupção e do impeachment, se escondem as hostes medonhas de uma corrupção ampla, irrestrita e antiga.

O que fica claro também é que os operadores políticos do impeachment querem apressá-lo para viabilizar a ideia de que o Brasil foi passado a limpo, com o claro intuito de barrar a Lava Jato e de criar uma imensa farsa de que os honestos assumiram o poder e que merecem crédito. A farsa dos operadores do golpe não é mais sustentável e se Dilma vier a ser afastada isto cria uma enorme dificuldade para o juiz Moro, para o Ministério Público, para a Polícia Federal e para o STF, pois se as investigações cessarem, o caráter de golpe desse movimento ficaria ainda mais evidente nas páginas da história, maculando biografias dos que se querem santificados.

A lista da Odebrecht cria uma dificuldade adicional à Operação Lava Jato: ela oficializa e escancara o fato de que a Operação é parcial, é leniente com a corrupção de boa parte dos políticos brasileiros, assumiu uma conotação claramente partidária e persecutória. Na verdade, os operadores da oposição e da Lava Jato foram para além da hipocrisia moral. Já não se trata mais de fingir a posse de virtudes que não possuem. Já não se trata mais de promover o autoengano e o engano alheio quanto a uma honestidade e imparcialidade inexistentes. Como eles vêm operando sabendo que são falsos moralistas e sabendo que a sociedade sabe que são falsos moralistas, se tornaram cínicos, debochando de todos, pois não há mais vergonha ou pudor, impondo a política da desfaçatez como regra do jogo e a busca do poder pelo poder, do poder sem a legitimidade do voto, como objetivo exclusivo de suas ambições. PMDB e PSDB são os sócios maiores deste deboche.

As Manifestações de Rua e a Crise Prolongada

As manifestações do dia 13 (verde-amarelas), do dia 18 (vermelhas) e do dia 24 (Povo sem Medo) embaralharam o jogo e complicaram ainda mais as saídas políticas para a crise que estão sendo ensaiadas. As manifestações do dia 13 mostraram em definitivo de que se trata de massas espontâneas, que não seguem nem líderes e nem partidos e que primam por um conteúdo antipolítico. O fato de Aécio Neves e outros oposicionistas terem sido expulsos das manifestações é muito significativo: ele diz que nem o PSDB, nem o PMDB e nem qualquer outro partido de oposição têm hoje força popular e capacidade de mobilização.

As manifestações vermelhas do dia 18 mostram que o PT e os movimentos populares de esquerda, ao contrário do PSDB e do PMDB, ainda têm força mobilizadora e influência política em cerca de 30% da sociedade. É preciso tirar duas conclusões políticas das duas manifestações: a) o impeachment jamais será consenso e, se for levado ao cabo, abrirá uma enorme ferida na democracia brasileira que sangrará no futuro, com  consequências imprevisíveis; b) caso o governo Temer venha a se constituir como um arranjo PMDB-PSDB carecerá de base popular de apoio e corre o grave risco de sofrer um ataque em pinça: de manifestações vermelhas e de manifestações verde-amarelas. A palavra de ordem não será impeachment, mas renúncia, já que se trataria de um governo constituído por um arranjo corrupto e sem legitimidade eleitoral. Poderá ruir como um castelo de arreia. Um possível governo Temer ficaria ainda mais vulnerável se a Operação Lava Jato continuar, seja em Curitiba ou seja, principalmente, em Brasília na Procuradoria Geral da República e no STF.

Se Dilma for afastada será altamente improvável que o PT venha a fazer parte de qualquer negociação e de qualquer arranjo para dar sustentação ao governo Temer. Se isto viesse ocorrer, seria a ruína definitiva do PT. Movimentos sociais e militantes de esquerda se desgarrariam num movimento sem volta. Na oposição, o partido teria alguma chance de recuperar ao menos parte da força política que perdeu.

Mesmo que a presidente Dilma não seja afastada, a vida do PT não será fácil. Todos sabem que a tendência da economia é de piorar e que o desemprego deve crescer. Todos sabem também que o Brasil precisa de um ajuste forte. O problema é quem vai pagar a conta desse ajuste. Para se viabilizar, o governo terá que fazer uma recomposição de sua base, com mais concessões a setores do PMDB e de partidos fisiológicos de centro.

O Surgimento de uma nova força política e social

É neste ponto que entram as manifestações do Povo sem Medo do dia 24 e também de parcelas significativas de manifestantes vermelhos do dia 18. Boa parte das pessoas que se mobilizaram neste dia, principalmente os jovens, não reza mais pela cartilha do PT e a Frente Povo sem Medo luta pela democracia, contra o golpe, mas também não apoia o PT e o governo. Isto significa que um governo Dilma sobrevivente terá uma oposição popular de esquerda, disposta a se mobilizar nas ruas para defender conquistas e lutar por reivindicações. Esses agrupamentos políticos autônomos e movimentos sociais  de esquerda que não apoiam o PT e o governo, que também não cogiram aderir  ao PSol ou à Rede Sustentabilidade tendem a confluir para uma organização política caracterizada por aquilo que Boaventura Souza Santos denomina de movimento-partido – algo assemelhado ao Podemos espanhol.

Há que se considerar ainda a hipótese da cassação da chapa Dilma-Temer pelo TSE. Esta era a aposta principal do PSDB, mas quando o partido percebeu que seria improvável uma vitória nas urnas passou a apoiar o golpe do impeachment como forma mais efetiva para derrotar o PT e tentar inviabilizar a candidatura de Lula em 2018.

Se essa hipótese se confirmar ainda neste ano, teríamos novas eleições presidenciais. Se ela viesse a ocorrer a partir de 2017, o Congresso elegeria um novo presidente. Todos esses impasses, se ocorrerem neste ano, evidentemente, seriam mediados por Eduardo Cunha caso o STF não o afaste do comando da Câmara. O fato de Cunha comandar o processo do impeachment e de ser um provável mediador institucional de uma possível cassação da chapa Dilma-Temer representa a maior ignomínia da história política do Brasil. Aqui, novamente, o cinismo da oposição, do PMDB e de parte da grande mídia já não se importa mais com nenhum moralismo, mesmo que falso.

Em face de todos esses cenários – continuidade de Dilma, governo Temer ou novas eleições – o que se pode dizer é que nenhuma dessas possibilidades representará uma solução rápida da crise, seja porque ela apresenta ingredientes econômicos, fiscais e institucionais estruturais, seja porque surgiram forças populares que não aceitarão fazer parte de qualquer “transição transada”, para usar a expressão de Raimundo Faoro. A experiência do PT no governo, através do pacto do ganha-ganha, revelou que se trata de uma estratégia limitada, pois as conquistas de ontem podem se tornar perdas amanhã. É fato que as conquistas dos governos petistas foram importantes. Mas elas produziram também a consciência dos seus limites. Ensinaram aos movimentos sociais e populares que lutam por democracia e igualdade que possíveis alianças táticas não podem barganhar a sua autonomia política e organizacional.

Aldo Fornazieri – Professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo.

18 Comentários

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  1. “Maior partido”

    Sr. Aldo, não consegui entender a não inclusão do partido da imprensa em suas considerações.

    Existe alguma razão para tal?

    Obrigado.

  2. LUGAR DE CORRUPTO É NA CADEIA!

    INVESTIGAR, JULGAR E PUNIR TODOS OS CORRUPTOS: do PT, do PSDB, do PP, do PMDB…os Corruptores empresários, lobistas, doleiros, empreiteiros, banqueiros, multinacionais…os policiais, promotores, juízes corruptos…a RBS, a GLOBO… etc, etc… 
    CHEGA DE HIPOCRISIA E DE CINISMO! 
    ACABAR COM O MONOPÓLIO/OLIGOPÓLIO DA MÍDIA JÁ!
    JUSTIÇA REPUBLICANA JÁ!
    REFORMA CONSTITUCIONAL DO SISTEMA POLÍTICO JÁ!

    1. Chega de lacerdismo também!

      Discurso anticorrupçao no vácuo é só apoio ao golpismo. É o pretexto de sempre. Corrupçao se combate com medidas concretas, como, por ex., a proibiçao do financiamento privado de campanhas.

      1. É mesmo. Não resolve enxugar

        É mesmo. Não resolve enxugar o chão inundado se se mantém aberta a torneira que produziu a inundação.

  3. “A lista desnudou o fato de

    “A lista desnudou o fato de que, através da campanha de combate à corrupção e do impeachment, se escondem as hostes medonhas de uma corrupção ampla, irrestrita e antiga.”

    Quando o poder do estado é menor do que o da iniciativa privada a corrupção da vocação pública estatal é inevitável. Imagina se um dono de uma firma como a Globo vai abrir mão de interferir a seu favor no estado. E o mesmo acontece com bancos, construtoras, agro-negócio e até o que não é formalmente uma empresa mas tem poder econômico, caso das “igrejas”. Nesse cenário perdem não apenas os trabalhadores empregados mas também os micro, pequenos e até médios empreendedores. Ganham apenas os grandes centralizadores.

    Assim me parece que se o que se deseja é manter e fomentar o Capitalismo no nosso país, o que o estado precisaria fazer é exigir contribuição maior do capitalismo – imposto sobre fortunas, por exemplo – e vigiar seus operadores com muito mais rigor. Além, claro, de evitar votar em privatistas, evitar colocar a raposa para tomar conta dos ovos. Se hoje o estado favorece a concentração de poderes da iniciativa privada isso se deve muito mais ao Legislativo do que ao Executivo.

    Desistir da reflexão política – os verde-amarelos enxotando Lula e Aécio, por exemplo – não traz neutralidade e sim favorece os corruptos privatistas. Favorece, nesse exemplo, a Aécio: se não for ele o eleito será alguém de seu “clube”, de sua orientação política.
     

    1. Imposto sobre grandes fortunas

      Sim.. é quem deve pagar a conta. Que represálias e reações que advém disso? Estou me referindo além do golpe, que é claramente patrocinado pelo grande capital. Veja o caso do Gérard Depardieu na França. 

      Não se contentaram em compor mesmo com uma presidente que já cedia tanto. E agora a Dilma vai ter que decidir por um lado, ou o dos golpistas ou o do povo.

  4. Talvez a não inclusão da

    Talvez a não inclusão da imprensa, que mais tem sustentado o golpe, e ocm maestria, por contar com a hegemonia midiática, enfim, talvez seja pelo fato de aldo hoje ser funcionário da Globo. Ele dá entrevistas na CBN.

  5. O Golpe

    O Golpe orquestrado pelo vice-presidente michel temer (o verdadeiro amigo da onça) é para salvar o corrupto eduardo cunha, e outros tantos saqueadores do patrimônio público, e para entregar o Pré-sal para empresas estrangeiras sem nenhum controle da sua exploração.

  6. É a Soberania Nacional Vendida

    O prêmio do golpe não é só o butim: petróleo, minérios, escravos e a produção industrial e agropecuária. A Marinha pode esquecer o Submarino Nuclear. O Exército será equipado com material de segunda mão. A FAB vai ficar 50 anos com alguns Gripen sem mísseis efetivos. A Embraer vai ter novo sócio majoritário. O caixa 2 dos políticos vai continuar regado por contratos entre a União e muitas novas empresas “brasileiras”, com “donos” de fachada e capital estrangeiro. Grandes construtoras como Odebrecht e Mendes Júnior serão sombras do que foram, se sobreviverem. A justícia vai tornar alguns Cunhas inelegíveis por 8 anos e arquivar outras Ações por erros processuais. Assistiremos a manutenção de tudo como estava antes.

  7. O autor obviamente não

    O autor obviamente não analisa o assunto, apenas tece considerações de militante. Vejamos…

    O problema não está no financiamento de campanhas. Vamos supor que constribuiçoes de empresas sempre fossem proibidas. O que impediria de os donos, pessoas físicas da OAS, Camarga Correa, Odebrecht, etc fizessem as contribuições milionárias e esperassem que sua empresas tivessem seus contratos garantidos como a lava jato vem demonstrando? O que impede agora proibidas pelos STF? E aonde essa proibiçao impede que essas contribuições continuem ocorrendo mas exclusivamente como caixa 2? – porque mesmo permitidas, muitas dessas contribuições ocorreram debaixo dos panos, ou não foi essa a tese de defesa no mensalão?. Ficamos portanto na velha questão do caráter e dos mecânismos de controle que fazem de conta que operam e quando operam, são desqualificados como ocorreu com o TCU quando rejeitou as contas de dilma.

    O autor lembra de que os tais lideres oposicionistas são hipócritas, com o objetivo claro de ao colocar todos na mesma regua, livrar a cara da companheirada pega com a mão na boca da botija. Até agora não li uma miserável linha que fosse tentando analisar porque a turminha tão ilibida no discurso moral como eram os petistas foram caindo um a um nas ações antes apontadas apenas no pessoal de direita ou adversários.

    O autor aponta uma gritaria contra politicos de oposição aqui ou ali, e desconsidera que essa mesma massa gritava em unissono contra lula, dilma e et caterva.

    Dilma não foi acusada de ser corrupta e não é necessário isso para se pedir seu afastamento, como se esse fosse o unico motivo permitido. A rejeição de suas contas e o embasamento dado para essa rejeição foram os motivos; e seria bom lembrar que ajudaram em sua eleição.  Além disso o processo está definido na CF e seu rito definido pelo STF, rito esse que já foi utilizado, no caso de Collor, afastamento liderado pelo PT no congresso e nas ruas, diga-se de passagem.

    É bom lembrar que os assuntos relacionados com a lava jato e o processo de afastamento ora sob análise são assuntos distintos e no momento não estão ligados.

     

     

    1. A “companheirada” não foi

      A “companheirada” não foi caindo um a um na roubalheira, você sabe que isso é uma falácia nojenta. E que não se cite mais o mensalão, um ponto fora da curva, para não imobilizar de vergonha toda a justiça brasileira. O PT é um dos partidos menos corruptos do Brasil, por estatística ou mesmo por denúncias registradas. O resto é grito da mídia. E o discurso moralista do DEM, este sim, caindo um a um, com seus pauderneys, demóstenes, agripinos e robertos arruda? Na oposição só tucanos não caem, porque têm cartão de permisso da Casa Grande para impunidade falcatrual. A não ser depois de mortos, como o finado Sérgio Guerra. Azeredo cambaleou em Brasilía mas só foi cair em solo mineiro, onde jamais deixará o regaço familiar para curtir uma prisão morenta.

  8. A CONTRIBUIÇÃO DO RJ NO GOLPE

    ATORES PRINCIPAIS (dessa profícua contribuição) :

    Pezão –  (com câncer desde o ano passado, só anunciou a doença no dia da ruptura do PMDB fluminense com o governo federal na visita de Temer ao hospital).

    Francisco Dornelles- primo de Aécio, estrategicamente colocado como vice-governador, golpista de longa data e cacique do PP partido que figura em todas as listas do Moro e do Al Capone.

    Sérgio Cabral – oportunista, ex-marido da prima de Aécio (com quem teve um filho, atual secretário de esporte do estado).

    Picciani – latifundiário, presidente da assembléia estadual e verdadeiro governador do RJ. Manda mais que os 03 de cima juntos, além de ter 03 filhos na política. Dois deputados estaduais e um federal, que é lider da câmara federal pelo PMDB.

    PANO DE FUNDO:

    Todos esses senhores acima elencados tramaram o seguinte estratagema:

    infernizar a vida dos servidores, anunciando a cada dia uma nova data de pagamento, fazendo com que os vitimados tivessem suas contas atrasadas, declarando-se inadimplentes perante bancos e demais instituições financeiras. 

    Essa atitude nefasta tem por finalidade jogar a culpa dos atrasos no governo federal, imputando-lhe responsabilidade maior sobre a crise po que passa o estado do RJ.

    O resultado desse plano macabro é que a população do RJ, incauta, engordou a  grande passeata dos coxinhas de Copacabana, sem perceber que estava sendo manipulada pela imprensa local e pelos donos do Palácio Guanabara.

    P.S: se fosse em outros tempos, como em 2011 na greve dos bombeiros, o cacete e as prisões estariam sendo livremente distribuidos entre os servidores grevistas. No entanto o governo local – estranhamente – tem sido complacente com os grevistas e até com os mais exaltados piqueteiros que agora aparecem nos jornais locais da Globo na condição de defensores dos direitos que lhes foram retirados.

    Estarão o governo do RJ e a Globo preocupados com questões sociais ou atiçam o ódio do povo com a clara intenção de engordar as vozes insatisfeitas com o “caos no país”, com Dilma com o PT e com Lula?

    Tirem, os Srs., as conclusões.

  9. SOBRE COMENTÁRIOS. FOI NO GOVERNO SARNEY,

    em 1987, que Jânio de Freitas fez a denúncia de fraude na concorrência para construção de trechos da Ferrovia Norte-Sul. 

        Eu assistia ao antigo Jornal da Record conhecido como Jornal da Tosse. O caso da fraude foi colocado em pauta e João Melão Neto comentou que “com essa denúncia querem derrubar a Nova República, porque é impossível evitar acordos entre as empresas envolvidas, o Cartel.”

       JOSÉ SERRA participava do programa e certamente deve ter aprendido ali essa “esperteza”, pois a usou para se defender das acusações de fraudes no metrô/SP. A fraude acontece de vários modos, acho que as modalidades são infinitas.

        O grande culpado é todo o sistema jurídico que só reage quando pressionado pela grande mídia, que por sua vez só age de acordo com seus interesses e sempre só contra os inimigos. 

         O Jornalista Elio Gaspari certa vez comentou que as doações de empresas para campanhas eleitorais eram irregulares também porque não passavam por procedimentos internos obrigatórios. Diferente quando o empresáro doa de seu próprio bolso.

        JOSÉ SERRA também fez merda com a LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL DESVIANDO BILHÕES :  http://www.cartacapital.com.br/economia/nota-paulista-atropela-lrf-sem-alcancar-objetivos

    Nota Paulista atropela LRF sem alcançar objetivos

    Principal bandeira do governo José Serra, a Nota Fiscal Paulista foi responsável por desvios bilionários dos repasses a municípios, Fundeb e educação     Sem falar no trensalão, Rio Tietê, metrô, rodoanel, monotrilho, Máfia da Merenda.     Não eixiste nada contra Dilma que justifique o golpe.

  10. TODOS SEMPRE CITAM O FORA COLLOR

    que só foi possível com a ação da grande mídia, com a canalhice da Revista Veja entrevistando irmão de Collor e posterior canalhices da TV GLOBO. Virou uma grande onda que envolveu a todos nós. O PT não teria condições nenhuma de derrubar Collor.

            Posteriormente não aconteceu o FORA FHC, em que pese as imensas ladroeiras das privatizações e outros crimes.

            Com o Governo FHC enfraquecido em razão das medidas econômicas no começo do ano de 1999 (também mentiram para ganhar as eleições em 1998?) LULA E JOSÉ DIRCEU se posicionaram contra o FORA FHC e conseguiram que Congresso do PT mantivesse essa posição como pode-se ler nessa notícia de 1999:

    Publicado em domingo, 28 de novembro de 1999 às 14:05 Histórico

    PT rejeita em congresso o “Fora FHC”

    http://www.dgabc.com.br/%28X%281%29S%28wffncg44ggcitatv3zjzbp2%29%29/Noticia/309442/pt-rejeita-em-congresso-o-fora-fhc-

  11. Meus amigos, convenhamos;

    Meus amigos, convenhamos; dirigentes da Ordem dos Advogados do Brasil a gritarem nos corredores da Câmara “Fora PT”? A OAB simplesmente acabou-se. Não tem mais moral nem para representar um grupelho de rábulas do interior.

  12. Desde 1500!

    Desde 1500, quando trouxeram ladrões, bandidos e assassinos para a Colônia Brasil, que o Brasil têm ladrões. É um país de ladrões, Não tem jeito… Vai demorar uns 500 anos para arrumar tudo.

    1. a Australia

      A Australia tambem recebeu ladrões, assassinos etc.

      Mas fez a transação para uma sociedade civilizada ( ainda que os povos aborigenes sofrem até hoje) e democratica.

      E qual a nossa transação!, como se deu!

      Nos estamos cansados de saber… e não vai mudar tão cedo!

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