Andre Motta Araujo
Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo
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Para onde vão as Forças Armadas Brasileiras? Por André Motta Araújo

Por 130 anos, as Forças Armadas mantiveram um imenso poder moderador; agora, associação com governo Bolsonaro coloca reputação em alto risco

Foto: Reprodução

Para onde vão as Forças Armadas Brasileiras?

Por André Motta Araújo

 

De 1889 A 2019, por 130 anos, as Forças Armadas brasileiras mantiveram perante a Nação seu imenso capital de Poder Moderador usado nas crises fundamentais do Estado.

Em 1889, aboliram o regime monárquico e encamparam a Republica; em 1930, deram suporte à Revolução contra os hábitos viciados da Republica Velha; em 1937, endossaram um regime autoritário dentro do figurino da época; em 1945, depuseram esse mesmo regime também acompanhando os ventos democráticos do pós Guerra; em 1964, em tempos de Guerra Fria, seguiram os ventos geopolíticos da luta contra a Revolução Cubana no continente; em 1988, endossaram a volta à Democracia no ciclo de esgotamento da Guerra Fria e fim dos regimes autoritários no Continente, quando no mesmo ciclo caíram também regimes autoritários nas Filipinas, Indonésia, Coreia do Sul e outros países do então Terceiro Mundo.

De todos os regimes autoritários da América Latina nesse ciclo da Guerra Fria, o brasileiro foi de longe o mais brando, o mais estruturado, o mais desenvolvimentista e o que propiciou maior inserção econômica na parte mais carente da população. Foi, no geral, um regime melhor que todos os demais autoritários.

O PAPEL MODERADOR

O perfil histórico das Forças Armadas Brasileiras é completamente diferente das demais repúblicas latino-americanas, porque a transição do Brasil de colônia para uma Nação Independente teve outro caminho.

Enquanto a libertação das colônias espanholas foi liderada por caudilhos militares que assim criaram capital politico para governar os novos países, o Brasil se tornou independente por um movimento dentro da Monarquia portuguesa, tornando-se legado da mesma Casa dinástica dos Bragança que já reinava em Portugal.

Não foi, portanto, um movimento caudilhesco como nas colônias hispânicas, com o que a Coroa brasileira manteve o papel de PODER MODERADOR inerente à Coroa sucessora no Brasil.

Quando o Exercito derrubou a Monarquia e instaurou a Republica, as Forças Armadas herdaram da Coroa o PODER MODERADOR que esta representava.

Portanto, ao contrario das republicas hispano-americanas onde o Exercito assumiu o poder de governo – e, portanto, não poderia ser Moderador – no Brasil as Forças Armadas não se instalaram como governo e sim como sucedâneo da Coroa.

Depois dos dois Presidentes militares na instauração da Republica, Deodoro e Floriano, se seguiram até 1946 Presidentes civis ou eleitos com esse perfil, como foi o caso de Hermes da Fonseca, que não representava as Forças Armadas quando foi eleito – aliás, seu grande operador politico era um civil, o Senador Pinheiro Machado.

Com a eleição de Dutra em 1946 as Forças Armadas assumem o poder, mas com perfil civil: Dutra era um fiel seguidor da Constituição e exerceu todo o período como civil, já na reserva. Na sucessão de Dutra, as Forças Armadas tentaram se reinserir no jogo politico por oposição ao ex-Ditador Vargas, agora eleito democraticamente, mas não chegaram a intervir a não ser por breve período nos chamados “inquéritos do Galeão” pela Aeronáutica.

Na posse de Juscelino, houve tentativas de inserção das FF.AA. na cena politica, repelidas pelo então Ministro da Guerra, General Lott, episodio das “novembradas”.

A INTERVENÇÃO DE 1964

A inserção direta das Forças Armadas no Governo em 1964 foi uma operação nova resultante da visão que elas tinham de seu papel como Poder Moderador, mas agora extrapolando para o exercício direto do Poder Executivo, sem intermediários.

Foi um processo novo na Historia do Brasil desde 1822, pela primeira vez as FF.AA. governam o País sem a intermediação do poder civil. A experiência deixou marcas profundas na Instituição Militar que se retirou desse papel intervencionista em 1985, com percepção interna e externa mista.

As FF.AA., ao mesmo tempo em que reconhecem seu papel fora dos quadros regulares nesse período, ao mesmo tempo justificam sua presença no Governo como necessidade de manutenção de valores nacionais em risco pelas atitudes do Poder Civil em 1964.

Ao se retirar do poder em 1985, as FF.AA. recuaram novamente para sua posição anterior de Poder Moderador até o atual governo Bolsonaro, quando rompem novamente uma postura que parecia firme até 2018 e entram em uma etapa arriscada.

Uma analise mais detalhada do papel das FF.AA. no Governo de 1964 a 1985 está em meu livro “BRASIL DOS PATRIOTAS” (Editora Alfa Omega), cuja fidelidade aos fatos foi apreciada por dezenas de oficiais generais que me enviaram  cartas elogiosas e que me valeram a Medalha do Pacificador outorgada pelo Exercito.

A INSERÇÃO NO GOVERNO BOLSONARO

A presença completamente fora da curva de militares no Governo Bolsonaro abre um novo capitulo na trajetória das Forças Armadas. No inicio foram oficiais da reserva, o que NÃO comprometia o estamento militar, MAS em uma segunda etapa se incorporaram ao Governo os OFICIAIS DA ATIVA, uma anomalia em democracias.

Oficiais da ativa são militares que REPRESENTAM as Forças Armadas. É uma situação anômala porque um agente do Governo não pode ser ao mesmo tempo civil e militar. Mais ainda, a presença de um General da ativa como Chefe da Casa Civil VINCULA a Instituição Militar ao Governo de forma direta. Chega-se assim a um patamar novo.

O GOVERNO NÃO É MILITAR, mas a Instituição Militar a ele se associa, com os ganhos e riscos dessa sociedade. Se o governo for bem e nada indica que irá, as FF.AA. serão sócias políticas do ganho, MAS se for mal, como tudo indica que irá, pagarão em prestigio e associação essas perdas. É um alto risco a que a Instituição se submete.

Não adianta dizer que a Instituição Militar não está ela mesma associada ao Governo. Está não só pela presença em grande numero de oficiais da reserva, mas especialmente porque o Chefe do Estado Maior do Exercito, numero 2 da hierarquia da Arma, tem sua presença dentro do Palácio Presidencial. É uma situação complicadíssima.

O Governo Bolsonaro NÃO é um governo militar – mas, pior ainda, é um Governo errático, sem projeto nacional, sem objetivos claros de desenvolvimento e inserção social, com largos componentes de seita ideológica de baixa extração, regidas por um astrólogo maluco que mora no exterior, com enormes carências e antagonismos em áreas cruciais como Educação, Meio Ambiente e Relações Exteriores, áreas que operam contra objetivos nacionais permanentes a que as FF.AA. estão tradicionalmente associadas, o que aumenta os riscos da presença militar nesse Governo.

O centro do Poder arrasta o Pais para zonas conflituosas em setores-chaves dos objetivos nacionais, MAS aparentemente as FF.AA. dentro desse Governo não tem poder para alterar esses rumos quase suicidas e que levam o País a um abismo em educação, meio ambiente e diplomacia, são sócias no Palácio, mas não podem influenciar e muito menos mandar em setores críticos dessa associação de Poder.

Tudo isso sem falar em ECONOMIA – área onde também as FF.AA. não têm influencia e para onde o Governo leva o País para um buraco negro, especialmente após a crise da Pandemia.  Ou seja, a associação minoritária das FF.AA. ao um Governo sobre o qual tem escassa autoridade traz a noção de que as FF.AA. serão mais sócias nas perdas do que nos ganhos eventuais de um governo que tem a sina do fracasso absoluto em todas as áreas, agora também na área sanitária e com a consequente crise econômica.

Há os que anotam que a presença de militares no Governo Bolsonaro serve ao País como contraponto ao comportamento errático e imprevisível do Chefe do Executivo.

Pode ser e só a Historia dirá, mas a operação, especialmente na área diplomática, já traz sérios prejuízos em curto prazo aos interesses nacionais, por uma diplomacia que joga no despenhadeiro da irrelevância um solido capital geopolítico que o Pais acumulou desde a participação na Segunda Guerra Mundial e na condição de Pais principal na participação em Missões de Paz das Nações Unidas.

Nenhum outro País foi tão solicitado pela ONU para Missões como o Brasil – que em 2017 estava presente simultaneamente em NOVE Missões e com o Comando na maior delas, a da Republica do Congo (General Santos Cruz),  além do capital diplomático pela presença equidistante e pacificadora em grandes conflitos, como na questão palestina.

Tudo hoje seriamente comprometido pela submissão abjeta, porque sequer solicitada, aos interesses do Presidente Trump, que sequer são os mesmos interesses dos Estados Unidos como país amigo e aliado – a agenda Trump NÃO é a agenda dos Estados Unidos como nação e potencia mundial.

Uma absurda associação com Israel em meio a um conflito que tem, por outro lado, um bilhão de muçulmanos clientes do Brasil é outro detonador de interesse nacional brasileiro sem lógica de qualquer ganho objetivo, conjunto de situações onde parece que o estamento militar, sócio menor do Presidente, não tem influencia maior.

Trata-se, portanto, de uma associação bizarra, onde a Instituição Militar entra com seu enorme capital institucional e pouco ganha com isso, ao mesmo tempo em que tudo arrisca numa participação que lhe será cobrada pela população brasileira ao se manifestar a acumulação de erros de um governo sem rumo.

Andre Motta Araujo

Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo

94 Comentários

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    1. O texto é uma ANALISE DE SITUAÇÃO, a partir de registro historico e da ppercepção do autor a partir de sua experiencia e conhecimento, NÃO TEM IDEOLOGIA E ATIVISMO NA ANALISE. Parece que alguns comentarios querem fazer critica historica, o que não é a posição do texto.

  1. Lucidíssimo!

    “De todos os regimes autoritários da América Latina nesse ciclo da Guerra Fria, o brasileiro foi de longe o mais brando, o mais estruturado, o mais desenvolvimentista e o que propiciou maior inserção econômica na parte mais carente da população. Foi, no geral, um regime melhor que todos os demais autoritários.”

    “Se o governo for bem e nada indica que irá, as FF.AA. serão sócias políticas do ganho, MAS se for mal, como tudo indica que irá, pagarão em prestigio e associação essas perdas. É um alto risco a que a Instituição se submete.”

    VAI TER QUE ASSUMIR… e LOGO! E é melhor que se prepare pra isso.
    O ancien regime, nem tão repaginado assim foi muito bem sucedido em destronar o democracia pelo apeamento escandaloso do PT. Desde 2013, quando ficou patente que o PT não resistiria, sobrou a esperança que Minas se fizesse presente por um Neves em 2014. Minas falhou! Desde então isso foi ficando cada vez mais nítido pra mim: IA SOBRAR PRAS FF. AA..

    1. Matou, mais não foi tanto assim.
      Só uns indígenas e sertanistas de fome e doenças, que nunca saberemos os números, sem falar nos marginalizados nas áreas urbanas, mas passaremos o pano pra mostrar nosso caráter pró-genocida em nome das instituição de estimação.

        1. Desencana da Venezuela, Cuba, Coréai, bichooo! Aqui é Brasil.
          Mas veja que o regime da citada Venezuela tem voto direto.
          Já aqui na “pátria amada”, foi biônico durante 21 aninhos.
          Talvez vc nem saiba disso;
          Pensa que a corrupissão nasceu com o Petê e o admirável mundo novo com Bozo.
          Sabe nada!

  2. Envie este seu texto às familias das seguintes pessoas, e veja se elas lhe concedem a “Medalha do Pacificador”:

    Abelardo Rausch Alcântara
    Abílio Clemente Filho
    Aderval Alves Coqueiro
    Adriano Fonseca Filho
    Afonso Henrique Martins Saldanha
    Albertino José de Oliveira
    Alberto Aleixo
    Alceri Maria Gomes da Silva
    Aldo de Sá Brito Souza Neto
    Alex de Paula Xavier Pereira
    Alexander José Ibsen Voeroes
    Alexandre Vannucchi Leme
    Alfeu de Alcântara Monteiro
    Almir Custódio de Lima
    Aluísio Palhano Pedreira Ferreira
    Amaro Luíz de Carvalho
    Ana Maria Nacinovic Corrêa
    Ana Rosa Kucinski Silva
    Anatália de Souza Melo Alves
    André Grabois
    Ângelo Arroyo
    Ângelo Cardoso da Silva
    Ângelo Pezzuti da Silva
    Antogildo Pacoal Vianna
    Antônio Alfredo de Lima
    Antônio Benetazzo
    Antônio Carlos Bicalho Lana
    Antônio Carlos Monteiro Teixeira
    Antônio Carlos Nogueira Cabral
    Antônio Carlos Silveira Alves
    Antônio de Pádua Costa
    Antônio dos Três Reis Oliveira
    Antônio Ferreira Pinto (Alfaiate)
    Antônio Guilherme Ribeiro Ribas
    Antônio Henrique Pereira Neto (Padre Henrique)
    Antônio Joaquim Machado
    Antonio Marcos Pinto de Oliveira
    Antônio Raymundo Lucena
    Antônio Sérgio de Mattos
    Antônio Teodoro de Castro
    Ari da Rocha Miranda
    Ari de Oliveira Mendes Cunha
    Arildo Valadão
    Armando Teixeira Frutuoso
    Arnaldo Cardoso Rocha
    Arno Preis
    Ary Abreu Lima da Rosa
    Augusto Soares da Cunha
    Áurea Eliza Pereira Valadão
    Aurora Maria Nascimento Furtado
    Avelmar Moreira de Barros
    Aylton Adalberto Mortati
    Benedito Gonçalves
    Benedito Pereira Serra
    Bergson Gurjão Farias
    Bernardino Saraiva
    Boanerges de Souza Massa
    Caiuby Alves de Castro
    Carlos Alberto Soares de Freitas
    Carlos Eduardo Pires Fleury
    Carlos Lamarca
    Carlos Marighella
    Carlos Nicolau Danielli
    Carlos Roberto Zanirato
    Carlos Schirmer
    Carmem Jacomini
    Cassimiro Luiz de Freitas
    Catarina Abi-Eçab
    Célio Augusto Guedes
    Celso Gilberto de Oliveira
    Chael Charles Schreier
    Cilon da Cunha Brun
    Ciro Flávio Salasar Oliveira
    Cloves Dias Amorim
    Custódio Saraiva Neto
    Daniel José de Carvalho
    Daniel Ribeiro Callado
    David Capistrano da Costa
    David de Souza Meira
    Dênis Casemiro
    Dermeval da Silva Pereira
    Devanir José de Carvalho
    Dilermano Melo Nascimento
    Dimas Antônio Casemiro
    Dinaelza Soares Santana Coqueiro
    Dinalva Oliveira Teixeira
    Divino Ferreira de Souza
    Divo Fernandes de Oliveira
    Djalma Carvalho Maranhão
    Dorival Ferreira
    Durvalino de Souza
    Edgard Aquino Duarte
    Edmur Péricles Camargo
    Edson Luis de Lima Souto
    Edson Neves Quaresma
    Edu Barreto Leite
    Eduardo Antônio da Fonseca
    Eduardo Collen Leite (Bacuri)
    Eduardo Collier Filho
    Eiraldo Palha Freire
    Elmo Corrêa
    Elson Costa
    Elvaristo Alves da Silva
    Emanuel Bezerra dos Santos
    Enrique Ernesto Ruggia
    Epaminondas Gomes de Oliveira
    Eremias Delizoicov
    Eudaldo Gomes da Silva
    Evaldo Luiz Ferreira de Souza
    Ezequias Bezerra da Rocha
    Félix Escobar Sobrinho
    Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira
    Fernando Augusto Valente da Fonseca
    Fernando Borges de Paula Ferreira
    Fernando da Silva Lembo
    Flávio Carvalho Molina
    Francisco das Chagas Pereira
    Francisco Emanoel Penteado
    Francisco José de Oliveira
    Francisco Manoel Chaves
    Francisco Seiko Okama
    Francisco Tenório Júnior
    Frederico Eduardo Mayr
    Gastone Lúcia Carvalho Beltrão
    Gelson Reicher
    Geraldo Magela Torres Fernandes da Costa
    Gerosina Silva Pereira
    Gerson Theodoro de Oliveira
    Getúlio de Oliveira Cabral
    Gilberto Olímpio Maria
    Gildo Macedo Lacerda
    Grenaldo de Jesus da Silva
    Guido Leão
    Guilherme Gomes Lund
    Hamilton Fernando da Cunha
    Helber José Gomes Goulart
    Hélcio Pereira Fortes
    Helenira Rezende de Souza Nazareth
    Heleny Telles Ferreira Guariba
    Hélio Luiz Navarro de Magalhães
    Henrique Cintra Ferreira de Ornellas
    Higino João Pio
    Hiran de Lima Pereira
    Hiroaki Torigoe
    Honestino Monteiro Guimarães
    Iara Iavelberg
    Idalísio Soares Aranha Filho
    Ieda Santos Delgado
    Íris Amaral
    Ishiro Nagami
    Ísis Dias de Oliveira
    Ismael Silva de Jesus
    Israel Tavares Roque
    Issami Nakamura Okano
    Itair José Veloso
    Iuri Xavier Pereira
    Ivan Mota Dias
    Ivan Rocha Aguiar
    Jaime Petit da Silva
    James Allen da Luz
    Jana Moroni Barroso
    Jane Vanini
    Jarbas Pereira Marques
    Jayme Amorim Miranda
    Jeová Assis Gomes
    João Alfredo Dias
    João Antônio Abi-Eçab
    João Barcellos Martins
    João Batista Franco Drummond
    João Batista Rita
    João Bosco Penido Burnier (Padre)
    João Carlos Cavalcanti Reis
    João Carlos Haas Sobrinho
    João Domingues da Silva
    João Gualberto Calatroni
    João Leonardo da Silva Rocha
    João Lucas Alves
    João Massena Melo
    João Mendes Araújo
    João Roberto Borges de Souza
    Joaquim Alencar de Seixas
    Joaquim Câmara Ferreira
    Joaquim Pires Cerveira
    Joaquinzão
    Joel José de Carvalho
    Joel Vasconcelos Santos
    Joelson Crispim
    Jonas José Albuquerque Barros
    Jorge Alberto Basso
    Jorge Aprígio de Paula
    Jorge Leal Gonçalves Pereira
    Jorge Oscar Adur (Padre)
    José Bartolomeu Rodrigues de Souza
    José Campos Barreto
    José Carlos Novaes da Mata Machado
    José de Oliveira
    José de Souza
    José Ferreira de Almeida
    José Gomes Teixeira
    José Guimarães
    José Huberto Bronca
    José Idésio Brianezi
    José Inocêncio Pereira
    José Júlio de Araújo
    José Lavechia
    José Lima Piauhy Dourado
    José Manoel da Silva
    José Maria Ferreira Araújo
    José Maurílio Patrício
    José Maximino de Andrade Netto
    José Mendes de Sá Roriz
    José Milton Barbosa
    José Montenegro de Lima
    José Porfírio de Souza
    José Raimundo da Costa
    José Roberto Arantes de Almeida
    José Roberto Spiegner
    José Roman
    José Sabino
    José Silton Pinheiro
    José Soares dos Santos
    José Toledo de Oliveira
    José Wilson Lessa Sabag
    Juarez Guimarães de Brito
    Juarez Rodrigues Coelho
    Kleber Lemos da Silva
    Labib Elias Abduch
    Lauriberto José Reyes
    Líbero Giancarlo Castiglia
    Lígia Maria Salgado Nóbrega
    Lincoln Bicalho Roque
    Lincoln Cordeiro Oest
    Lourdes Maria Wanderley Pontes
    Lourenço Camelo de Mesquita
    Lourival de Moura Paulino
    Lúcia Maria de Souza
    Lucimar Brandão
    Lúcio Petit da Silva
    Luís Alberto Andrade de Sá e Benevides
    Luís Almeida Araújo
    Luís Antônio Santa Bárbara
    Luís Inácio Maranhão Filho
    Luis Paulo da Cruz Nunes
    Luiz Affonso Miranda da Costa Rodrigues
    Luiz Carlos Almeida
    Luiz Eduardo da Rocha Merlino
    Luiz Eurico Tejera Lisbôa
    Luiz Fogaça Balboni
    Luiz Gonzaga dos Santos
    Luíz Guilhardini
    Luiz Hirata
    Luiz José da Cunha
    Luiz Renato do Lago Faria
    Luiz Renato Pires de Almeida
    Luiz Renê Silveira e Silva
    Luiz Vieira
    Luíza Augusta Garlippe
    Lyda Monteiro da Silva
    Manoel Aleixo da Silva
    Manoel Fiel Filho
    Manoel José Mendes Nunes de Abreu
    Manoel Lisboa de Moura
    Manoel Raimundo Soares
    Manoel Rodrigues Ferreira
    Manuel Alves de Oliveira
    Manuel José Nurchis
    Márcio Beck Machado
    Marco Antônio Brás de Carvalho
    Marco Antônio da Silva Lima
    Marco Antônio Dias Batista
    Marcos José de Lima
    Marcos Nonato Fonseca
    Margarida Maria Alves
    Maria Ângela Ribeiro
    Maria Augusta Thomaz
    Maria Auxiliadora Lara Barcelos
    Maria Célia Corrêa
    Maria Lúcia Petit da Silva
    Maria Regina Lobo Leite de Figueiredo
    Maria Regina Marcondes Pinto
    Mariano Joaquim da Silva
    Marilena Villas Boas
    Mário Alves de Souza Vieira
    Mário de Souza Prata
    Maurício Grabois
    Maurício Guilherme da Silveira
    Merival Araújo
    Miguel Pereira dos Santos
    Milton Soares de Castro
    Míriam Lopes Verbena
    Neide Alves dos Santos
    Nelson de Souza Kohl
    Nelson José de Almeida
    Nelson Lima Piauhy Dourado
    Nestor Veras
    Newton Eduardo de Oliveira
    Nilda Carvalho Cunha
    Nilton Rosa da Silva (Bonito)
    Norberto Armando Habeger
    Norberto Nehring
    Odijas Carvalho de Souza
    Olavo Hansen
    Onofre Pinto
    Orlando da Silva Rosa Bonfim Júnior
    Orlando Momente
    Ornalino Cândido da Silva
    Orocílio Martins Gonçalves
    Osvaldo Orlando da Costa
    Otávio Soares da Cunha
    Otoniel Campo Barreto
    Pauline Reichstul
    Paulo César Botelho Massa
    Paulo Costa Ribeiro Bastos
    Paulo de Tarso Celestino da Silva
    Paulo Mendes Rodrigues
    Paulo Roberto Pereira Marques
    Paulo Stuart Wright
    Pedro Alexandrino de Oliveira Filho
    Pedro Carretel
    Pedro Domiense de Oliveira
    Pedro Inácio de Araújo
    Pedro Jerônimo de Souza
    Pedro Ventura Felipe de Araújo Pomar
    Péricles Gusmão Régis
    Raimundo Eduardo da Silva
    Raimundo Ferreira Lima
    Raimundo Gonçalves Figueiredo
    Raimundo Nonato Paz
    Ramires Maranhão do Vale
    Ranúsia Alves Rodrigues
    Raul Amaro Nin Ferreira
    Reinaldo Silveira Pimenta
    Roberto Cieto
    Roberto Macarini
    Roberto Rascardo Rodrigues
    Rodolfo de Carvalho Troiano
    Ronaldo Mouth Queiroz
    Rosalindo Souza
    Rubens Beirodt Paiva
    Rui Osvaldo Aguiar Pftzenreuter
    Ruy Carlos Vieira Berbert
    Ruy Frazão Soares
    Santo Dias da Silva
    Sebastião Gomes da Silva
    Sérgio Correia
    Sérgio Landulfo Furtado
    Severino Elias de Melo
    Severino Viana Colon
    Sidney Fix Marques dos Santos
    Silvano Soares dos Santos
    Soledad Barret Viedma
    Sônia Maria Lopes de Moraes Angel Jones
    Stuart Edgar Angel Jones
    Suely Yumiko Kanayama
    Telma Regina Cordeiro Corrêa
    Therezinha Viana de Assis
    Thomaz Antônio da Silva Meirelles Neto
    Tito de Alencar Lima (Frei Tito)
    Tobias Pereira Júnior
    Túlio Roberto Cardoso Quintiliano
    Uirassu de Assis Batista
    Umberto Albuquerque Câmara Neto
    Valdir Sales Saboya
    Vandick Reidner Pereira Coqueiro
    Victor Carlos Ramos
    Virgílio Gomes da Silva
    Vítor Luíz Papandreu
    Vitorino Alves Moitinho
    Vladimir Herzog
    Walkíria Afonso Costa
    Walter de Souza Ribeiro
    Walter Kenneth Nelson Fleury
    Walter Ribeiro Novaes
    Wânio José de Mattos
    Wilson Silva
    Wilson Souza Pinheiro
    Wilton Ferreira
    Yoshitane Fujimori
    Zuleika Angel Jones

    1. Eu acho que vc está confundindo as coisaa, uma coisa é a instituição, outra é o que um grupo facista fez quando assumiu o poder. Se assim não fosse, o que propõe, extinguir?

      1. Sim, uma boa proposta, extinguir essa instituição como existe hoje. Com essa doutrina e esses oficiais, o resultado não pode ser outro que não prejuízo pro povo brasileiro. Esse exército é o exército da casta dominante brasileira.

        Vale a pena ler sobre como o exército da Rússia foi derrotado pelo exército vermelho revolucionário em 1917, ou outras experiências na história de exércitos reacionários que foram desmantelados e substituídos por exércitos populares.

        1. O exercito alemão foi epicentro de duas guerras mundiais e ninguem propos sua extinção, nem os vencedores de 1918 e 1945. Quem reorganizou o Bundeswher, o exercito da Alemanha pós 2ª Guerra foi o Marechal
          Erich von Manstein, Comandante da invasão da Polonia, da Russia, da França, da Belgica na 2ª Guerra.

          1. O “ninguém” na sua fala são as potências imperialistas. Porque o povo alemão, em 1918, já estava farto do esforço de guerra do Império. Fervilhava a insatisfação popular nas ruas de Berlim. Em 9 de novembro de 1918, saíram às ruas, lado a lado, operários e soldados. A social-democracia alemã, de cabelos em pé pelo medo de uma revolução proletária, adiantou-se aos fatos e proclamou a República de Weimar.

            As lideranças comunistas buscavam destruir a oficialidade do exército, pois já contavam com o apoio de parte de suas bases. Essas lideranças, em especial Rosa Luxemburg e Karl Liebknecht, foram assassinadas pelas Freikorps, as milícias paramilitares de oficiais reacionários.

            Com o movimento popular debelado pela oficialidade direitista do exército, a revolução é derrotada, Hitler assume o poder em 1933, e o desastre de não se ter acabado com os oficiais direitistas e instaurado um exército popular, todos conhecemos.

    2. Liste os que a esquerda matou. Daí vc vai argumentar que é um numero menor e daí quem matou menos é mais bonzinho. Meta na cabeça….foi uma insanidade. Ambos os lados extrapolaram, erraram.

      1. Não, não vou argumentar com números, mas com política. A contra-revolução preventiva de 1964 foi uma ação extremamente violenta e reacionária organizada pelo imperialismo e financiada pelo capital transnacional. Meu lado é do povo brasileiro, da classe trabalhadora brasileira, da soberania nacional, da independência nacional diante do imperialismo e do colonialismo. É um lado contra o outro. É guerra. E eu tomo lado.

        O exército brasileiro é um exército comprometido com a repressão do povo brasileiro, com a defesa dos interesses burgueses nacionais e internacionais. Fascismo é a forma política da ditadura do capital financeiro com o intuito de destruir as organizações da classe trabalhadora, movimentos, partidos e sindicatos. O exército brasileiro nunca se furta de assumir posições abertamente fascistas quando envolvido na política.

        Eu sei de que lado da luta eu estou, simples assim. Por isso não me engano e não flerto com o reacionarismo. E sei que os fios da trama chegam até os dias de hoje.

        1. Meu caro André Lameira, tem gente que não consegue entender o que significa o ESTADO usar o poder de suas armas contra sua própria população. Juram de pé junto que é possível, ao longo da História, fazer alguma revolução ou combater determinado adversário político através de ofícios e memorandos. É ÓBVIO que muita gente estudou, trabalhou, fez a vida… a vida não parou. Mas isso justifica o golpe de 64? Por que tínhamos um governo eleito que propunha uma ampla reforma agrária? Sinceramente… dá tristeza ler determinadas opiniões.

      2. Uns eram bandidos, guerrilheiro e outro era o estado que tinha meios e condições de combater a guerrilha de forma sensata , o mesmo caso é com a Polícia Militar quando entrar numa grande favela e saiu atirando em tudo que vê , sabe que ha pessoas inocentes e decente mas acham que todo mundo é bandidos e todos qie morrem sao taxados assim mas mais o bandido é cruel e por isso chamamos de bandidos agora a Polícia quer agir como bandidos é pior que os bandidos

      3. Quem atacou, torturou e matou antes? Qualquer morte que a esquerda tenha provocado, e foram pouquíssimas, se justifica quando se foi agredida covardemente antes, por trogloditas que se achavam no direito de mandar, por que tinham as armas e o dinheiro! E quando o autor cita “O que propiciou maior inserção econômica na parte mais carente da população”, os dados econômicos são justamente o contrário! Assim como o golpe ao PT foi por causa da distribuição de renda dos governos Lula e Dilma, o golpe em Jango foi exatamente pelo fortalecimento dos salários. Depois do golpe houve um achatamento salarial brutal e a vergonhosa justificativa de “Deixar o bolo crescer para depois dividie”

    3. Sem tentar diminuir a importância que casos pessoais realmente têm, não podemos nos esquecer de que os militares no poder promoveram a mais purulenta chaga desgraça brasileira: a desigualdade de oportunidades. Instituiu a “carteirada”, o “você sabe com quem está falando?”, armou e autorizou o “guarda da esquina”, propiciou profunda corrupção na medida em que aprofundou em nível inédito o uso de recursos públicos para fins privados. Parafraseando Delfim Neto, o bolo cresceu às custas do trabalho de todos, mas não foi repartido. E não há exagero em afirmar que figuras como Moro e Dallagnol por exemplo… enfim que a corrupção generalizada, é fruto do regime de exceção democrática.

      Por isso é que a elite capitalista vive elogiando a intervenção militar, como vemos nesse texto.

    4. Essa lista não é exaustiva. A mais politizada juventude brasileira foi barbaramente violentada em todos os seus direitos, em seu desejo e luta de um futuro para seu Pais com desenvolvimento, democracia e cultura. Lembro dos muitos torturados que não morreram fisicamente durante as torturas, mas que sucubiram mais tarde, através de suicidio, pelas barbaries fisicas e psicologicas que sofreram.
      Um cartaz, no enterro do dominicano Frei Tito de Alencar que se suicidou em seu exilio na França, dizia “Tito, a luta não acabou”. Definitivamente, não.

  3. Mas quem dera, André, que lideranças militares ao menos lessem e refletissem sobre tudo aqui escrito.
    Quem dera tivessem vergonha na cara para admitirem que o boçal foi simplesmente expulso da instituição militar e não dessem a ele nenhum respaldo, aliás, respaldo a um vagabundo enquanto deputado que passou anos e anos na Câmara produzindo NADA DE ÚTIL, misturando-se com milicias, semeando ódio por onde passou. Respaldo a um incompetente até mesmo para escolher seus ministros, incompetente confesso, aliás, em matéria de economia que seu governo leva cada vez mais ao atoleiro enquanto ele procura fazer crerem que a crise econômica é só decorrência do covid-19 quando na verdade decorre da incompetência imbecil de seu ministro da economia, Respaldo a um mentiroso, um verdadeiro assassino que espalha virus nas aglomerações que provoca propositalmente. QUEM DERA ESSES LÍDERES MILITARES REFLETISSEM PARA TEREM O DIREITO DE MERECEM NOSSO RESPEITO. MAS, IMBECILIZADOS AO LONGO DA VIDA EM CASERNA, ACHAM QUE O INIMIGO É O COMUNISMO, FICANDO DE QUATRO PARA O CAPITALISMO, ESTE SIM O ASSASSINO DA HUMANIDADE. Acordem, fardados!!!!!!!!

  4. Deixa ver se entendi: o articulista tá legitimando o golpe de 64 ??? Aproveita esse lampejo de lucidez histórica, e passa recibo para as torturas, desaparecimentos, mortes e o AI 5.

    1. Nada a ver. Faço uma analise de REALIDADE HISTORICA, o que aconteceu não se apaga criticando. o fato passado não precisa de legitimação a posteriori porque já aconteceu, a Revolução Russa de 1917 é um fato historico, nega-la não a anula na Historia, em 1929 o Rei Jorge V recebeu no Palacio de Buckingham as credenciais do primeiro Embaixador sovietico, do governo que fuzilou seu primo irmão, oCzar Niccolau II,
      ele estava reconhecendo uma realidade geopolitica, não precisou legitimar a Revolução Sovietica porque ela já era um FATO HISTORICO, que dispensa legitimação, ele é porque é.
      já era um fato.

    2. Isso. Está minimizando a ditadura e exaltando um exército sempre autoritário desde a proclamação. Será que foi ele quem cunhou o termo ditabranda?

      1. A Historia é sempre mais complexa e não admite analises binarias. Que tal o glorioso Exerctio francês que tem paginas horrendas, como os fuzilamentos da Comuna de Paris, o colaboracionismo do General Gamelin com os alemães em 1940, as torturas na Guerra da Argelia. O Exercito americano teve episodios pavorosos na Guerra do Vietnã, sem falar no racismo durante a 2ª Guerra.

    3. É o que parece. Não ficarei surpreso se mais dia menos dia o articulista defender também que a Terra é plana. Bem, a iniciativa privada não tem mesmo, e nunca teve, pudor algum em usar armas contra a população.

  5. As forças progressistas não podem perder a oportunidade que se avizinha de punir com todo rigor os integrantes das FFAA no atual governo GENOCIDA

    Chega de conciliação. Os genocidas devem ser exemplarmente punidos

    1. Como já dito, é um erro tratar as FFAA como um inimigo monolítico, ao invés de uma importante instituição onde tem gente boa e ruim, como em todas as outras.
      É certo que a abominável e nefasta cultura da tutela (reprimir a sociedade e não ser conduzida por ela) esteja bem infradisseminada e precisa ser desconstruída.
      Não se pode pensar, como na lava-jato, em matar baratas colocando fogo na casa ou destruir empresas e não apenas seus executivos envolvidos..
      As FFAA podem ter importantes papéis mesmo em tempos de paz, como em construção de infraestrutura, tecnologia (IME, ITA, pesquisa e desenvolvimento nuclear na Marinha, uma “Guarda Costeira”, intervenções de saúde, dar apoio tático às policias em conflitos críticos e muitas outras possíveis.
      Mantê-las ocupadas, ao invés de ficar ruminando idéias de jerico nos quartéis ou brincar de marcha-soldado.
      Acabam nem aptos a defender a ‘pátria amada’ nem fazendo política em suas indevidas intromissões.
      Militares fora de suas atribuições ou mesmo aqueles criminosos devem sim ser punidos.
      Mas isso não pode apodrecer toda a instituição. Ou sua real e positiva função e utilidade.
      Um erro de abordagem que (também) precisa acabar.

  6. “A inserção direta das Forças Armadas no Governo em 1964 foi uma operação nova resultante da visão que elas tinham de seu papel como Poder Moderador, mas agora extrapolando para o exercício direto do Poder Executivo, sem intermediários ” o texto lembra outro, de um historiador sem importância, que ora faz às vezes de locutor de rádio em programas populares, texto em que ele afirma – baseado nas próprias e subjetivas ilações , que não houve ditadura no período 1964/1985.Há dezenas de trabalhos com farto material probatório, de que em 1964 se procedeu a um golpe militar (e civil), próprio de países vulgares, sem objetivo algum, senão ao de servir as afamadas elites, absolutamente contra o progresso social, material e cultural da população, conduta que se mantém até hoje, e – que por si só indica um desastre na área econômica!! Mas basta recorrer a documentários em formato de filmes, a saber, não é preciso cansativas leituras (O dia que durou 21 anos, por exemplo- ou, em livros, entre outros, “O governo João Goulart”; “Fórmula para o Caos” de Moniz Bandeira ), para vermos que tudo não passou de uma orquestração vinda dos States e obedecida fielmente tanto pelas FA quanto por entidades civis de cunho patronal. Há mesmo gravações de voz de ninguém menos que o Pte dos States, ordenando e orientando para o golpe. E certamente não nos é desconhecida a participação e a inserção direta nos assuntos de Estado do famigerado Lincon Gordon, e a visita da quarta frota americana aos nossos portos- e não para ver o charme e a beleza da mulher brasileira. Na “raia miúda”, não podemos esquecer do delegado Fleury, um dos chefes dos muitos esquadrões da morte, (nome antigo das milícias), e ele mesmo um usuário de drogas em abundância, e que um dia, entorpecido pelas drogas e pelo pequeno poder, pretendeu indicar quais traficantes poderiam ou não atuar dentro do território nacional. Está aqui, em pequenas pinceladas, a inserção das FA como poder moderador. E sequer se menciona os imensos privilégios administrativos que os militares têm, mesmo em afronta a toda a população do país. De toda forma, os atos de hoje sugerem o pior: é que os oficiais de agora são despreparados e sem cultura formal ou profissional alguma, ao contrário do que eram os oficiais de 64. Vamos recordar, que o chefe deles, a quem eles voluntariamente se submetem, foi no passado um desertor e com intenções para a prática de atos terroristas, abertamente a favor da tortura e de assassinatos. Se pretendermos que o Brasil siga em frente, em busca de se tornar uma grande potência ou uma grande nação, um dos primeiros passos que devem ser dados é a total reformulação da carreira militar, mormente quanto à educação formal e nem se fala na profissional. Por oportuno, assim também no Judiciário e na área da saúde. Por fim, lembro que os militares participaram ativamente da imoral derrubada da Pte Dilma.

    1. Fiquei estupefato com o artigo.
      Parece que está em forte curso uma revisão histórica que pretende apagar as ações quase sempre vergonhosas das nossas forças armadas.

    2. Otávio, muito bem explicado e, eu acho que o que estamos vendo acontecer com as FFAA, muito pior é concluirmos que o problema de intervenção, desobediência, leniência, omissão, etc que tantos males causam ao nosso país, é prática dos 03 Poderes e de suas instituições.
      Mais grave mesmo, talvez, seja a nossa elevada ignorância em cidadania e ausência de zelo constitucional, do nosso comodismo e omissão de cidadãos, brasileiros pois somos sim, responsáveis, pelo país que temos. Mas, muito mais grave do que isso, é assistirmos os parlamentares, nossos representantes e fiscais do povo e do Estado brasileiro, no Congresso Nacional, aprovarem em desrespeito flagrante à CF, políticas e projetos prejudiciais ao bem-estar povo e do Brasil. E também, por não fiscalizarem a bem do interesse público, em tempo real e proativo, como é sua função constitucional, a conformidade da boa e correta execução integral pelos Poderes Executivos, das Políticas Públicas e seus desdobramentos, a qualidade das obras necessárias e dos serviços públicos, bem como a boa e correta funcionalidade desses serviços e, depois dos prejuízos materializados, acusarem os Poderes Executivos e ficarem, como se nada tivesse importância, isentos de culpa desses erros e dos desperdícios de recursos do povo, pelos órgãos investigativos.
      Ora, da omissão da Fiscalização de Controle Interno (Controladorias dos Poderes Executivos) e Externo, pelas autoridades competentes e isso, constitucionalmente (Artigos 70 e 71 da CF), são responsabilidades também, dos Poderes Legislativos, auxiliados pelos Tribunais de Contas-TCs.
      À luz desse desmonte intencional do Estado Brasileiro, és nosso apelo em defesa da cidadania que, com urgência, exige meditação e indignação dos fatos, pelos cidadãos brasileiros que vendo isso não concordam, para que acordem de sua hipnose de ignorância, tenham ânimo para aprender e, se instruam e ajam enquanto é tempo, com foco e amparo na Constituição-Cidadã que possuem, aliada às Constituições dos Estados e das Leis Orgânicas dos municípios, pois só assim, salvaremos, se quisermos, o que ainda é possível do Brasil.
      Temos que aprender a cobrar dessas autoridades o respeito à CF, ao povo e a efetividade de suas ações em benefícios sim, do povo e da nação, amparados nos termos do Parágrafo Único do Artigo primeiro da CF, que assim afirma e não deixa dúvidas de quem é o poder: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.”

  7. Lembrei da época em que Jarbas Passarinho se destacava……puxo pela memória….sem citação de nomes para não cometer equivocos…..e era um sério candidato à sucessão…. (Geisel?)…..e foi rejeitado porque a cúpula se recusava a prestar continência a um subalterno….coronel. Agora vemos a que ponto se rebaixaram…….rastejam em torno de um capitão medíocre……..aliás…tenente…….o exercito avacalhou tanto que o posto de capitão lhe foi dado….inexplicavelmente….na “expulsória”.
    Sugiro ao André Araujo….detalhar esse caso aqui….é uma fofoca saborosa…..kkkk

    1. Vc tem razão, Passarinho era bom comunicador e muito inteligente mas o Exército naquela época era muito mais hierarquizado do que hoje, havia coroneis poderosos em cargos de Ministros como Costa
      Cavalcanti e Cesar Cals mas os quatro estrellas mandavam sem discussão, Hugo Abreu tentou se viabilizar como candidato a Presidencia mas faltava uma estrela, a chamada “guerra das estrelas” era o centro da politica, de todos Geisel era o mais forte como personalidade e visão de Estado, alem disso era
      um gentleman como postura e urbanidade, sua autoridade era natural, não precisava falar alto.

  8. As forças armadas, principalmente o eb, irão para o LIXO da história.
    Perderam completamente a sua credibilidade. Mais uma vez mostrou que para ‘os de farda’, o inimigo é o povo, e não um ente externo.

  9. Então, podemos concluir que o principal motivo do Brasil estar na MERDA que está é porque as tais FFAA sempre estiveram por trás dos governos e dos golpes perpetrados contra o Brasil, inclusive e principalmente neste último ocorrido em 2016.
    BANDO DE VAGABUNDOS INCOMPETENTES.
    Um país com toda a riqueza natural que tem o Brasil estar neste buraco profundo é POR CAUSA DA INCOMPETÊNCIA destes asnos fardados.

    1. Vivi esse período. Não tenho queixas. Estudei, trabalhei, fiz a vida. Houve excessos dos dois lados; crimes da direita e da esquerda. E houve progresso, realizações…..lembrar Embrapa/Agronegocio….o grande problema das ditaduradas…..nem sempre é o lider maior…..é o guarda da esquina… subalternos que fogem ao controle

      1. Cara onde viu excessos eu vi reação e patriotismo e liberdade,você por certo acreditava que éramos estupradores e assaltantes. Assuma seu fascismo tucano.

      2. Ou seja, LF, um regime em que um governo decide o que você pode ler, assistir ou ouvir é aceitável desde que economicamente as coisas estejam favoráveis a você ? Bem, por coerência, então, você não tem crítica nenhuma ao regime da China.
        É óbvio que o problema é o líder e não o guarda da esquina, pois o guarda da esquina passa a ter poder de vida e morte sobre quem é tido como inimigo do regime se o líder desse regime assim o determina – mesmo que ele seja uma flor de pessoa.
        Outra história pra boi dormir = se não houvesse excesso da esquerda, os militares não teriam feito as barbaridades que fizeram. . Em 73, no Araguaia, a resistência armada (que no Brasil foi o mínimo e mínimo se comparado a outros países ) ao regime foi dizimada. A classe média que sabia o que acontecia acreditava que o regime iria abrandar e até terminar. Só que em 75, a morte de Herzog mostrou uma máxima dos regimes autoritários = sua engrenagem repressiva precisa de vítimas de inimigos para justificar sua permanência. E pode chegar, um dia, até mesmo a quem nunca teve queixas contra o que acontecia.

        1. Não vou perder tempo. Aconteceu. Foi uma insanidade dos dois lados. E não adianta ficar polemizando. Nada vai mudar. Isso já é Historia do Brasil. Tomara não se repita.

          1. O Dops, o Doi-Codi, a Operação Bandeirantes, etc. etc. etc. mataram e torturaram em suas dependências centenas de jovens desarmados. Promoveram perseguições, censura à imprensa, às artes, podaram a educação e muitas outras violências.

            Militantes da luta armada assassinaram o empresário Boilesen, financiador da tortura.

            LF Pereira: “Houve excessos dos dois lados.”

  10. A análise está equivocada, pois simplesmente não levou em conta só o maior detalhe, as forças armadas sempre estiveram apoiando as oligarquias, as velhas e as que retiram as velhas para assumir o poder, ou seja, o povo é um mero detalhe.

    1. Esse autor míope está fazendo, com esse péssimo artigo, o que chamamos de revisionismo histórico. O holocausto indígena parece nada ter significado para ele. Creio que foi o pior artigo que li no GGN. O que também prova quão democrático é o site.

    2. Ao contrario da Argentina e Chile, as F.A. brasileiras são constituidas por pessoas do povo e da classe media, os tenenetes de 1922 não eram anti-povo, tanto que o lider deles, Luis Carlos Prestes, oficial do exercito, tornou-se o lider comunista do Brasil. A esmagadora maioria dos alunos das escolas militares vem das classes pobre e media, rarissimos da classe rica.

      1. André, já ouviste falar do termo arrivismo social.
        Originar-se de uma determinada classe social não implica em seguir os anseios desta classe, veja a Deputada Tabata Amaral, era pobre, foi cooptada pela Fundação Lemann, foi para uma boa Universidade dos States, onde apreendeu a comer caviar e tomar champanhe, daí por diante passou simplesmente a trair a classe que vinha.
        Não existe essa história que alguém vindo as classes pobres ou médias vão procurar em ambientes totalmente fora de sua origem, copiar e pensar que algum dia serão grandões.

  11. Resumindo e traduzindo para o português clássico: Militar, PF, PM, no Brasil são corporações assemelhadas a bandos, indisciplinadas, sediciosas e insubordinadas. Aliás, os bandos de malfeitores são mais organizados, porque seguem a sua própria lei e a sua justiça é ágil e imediata.

  12. Perderam o meu respeito,pois não defenderam o seu próprio povo e os interesses da nação (hipócritas,podem dizer q o fazem,sei q não)têm q explicar pq permitem muita coisa na Amazônia,dão sorte q não tem ninguém com bala na agulha pra denunciá-los,pena q a esquerda se precipitou pois o desgaste deste governo militar seria mais estrondoso,os militares falam grosso com a esquerda/seu povo e fino com as elites financeiras/potências mundiais,o povo vai enxergar isso,será inevitável!!!!

  13. Meo Deos! Cara…(mba!). Poder “Moderador” ?!
    Só países bananeiros, atrasados, autoritários ou títeres têm FFAA TUTELANDO (como diz o colega Braga-BH) o poder CIVIL.
    Tutela, “moderação”, ou mesmoninterferência política pelas FFAA são INACEITÁVEIS em países desenvolvidos, democráticos, soberanos.
    FFAA existem para defesa de ameaças externas à sua soberania, seu povo, sua independência, suas riquezas e sua liberdade.
    Isso quando antes falha a (civil) diplomacia!
    No máximo, usadas (lamentavelmente) para ataque, expansão ou domínio de outras nações, mas ainda assim, em TODOS os casos, SUBMETIDAS AO PODER CIVIL!
    Isto é POR DEFINIÇÃO. Qualquer coisa diferente disso tem um só nome: DETURPAÇÂO DE PAPEL

    Isto não quer dizer que as FFAA devem ser odiadas ou desprezadas. No mundo em que vivemos elas podem dar segurança e até orgulho à sua sociedade CONTROLADORA.
    Também não quer dizerr que todo militar seja equivocado em sua visão institucional. É apenas uma distorção de desejo pelo poder de alguns, mas que já se tornou uma desvio cultural.
    A esquerda e o progressismo precisam para de deixar-se colar como inimigos dos militares e trazê-los à sua visão.
    Mas com ela ou sem ela, é INACEITÁVEL que a sociedade democrática, livre e pluralmente diversa seja TUTELADA por uma instituição pautada pela hierarquia, obediência e comando.
    Enquanto tal estado de coisas existir desde a proclamação da república (o Império I e II comandavam as FFAA), mesmo que sob sua mera sombra,
    Continuaremos a ser este país atrasado e bananeiro.

  14. Uma ode a ditadura. Onde vivia, o que comia, quais interesses pessoais que o move? Sinceramente, uma piada de mal gosto. Bolsonaro e Ustra não fariam uma defesa tão ignóbil.
    Nassif as vezes surpreende, com a manutenção de articulistas marcianos, ou simplesmente, levianos.

  15. gostaria de adicionar o seguinte:as forças armadas são hoje um gigante depto pessoal(não um moderno RH).há um contingente gigantesco em cidades como são paulo(circule em volta do ibirapuera num dia comum e verá isso)na alta cúpula a cada governo há planos de aquisições vultosas.as sinecuras são procuradas por quem tem padrinho: adido do exército da marinha e da aeronautica no exterior.na cidade de sp há hospital da aeronautica e do exército.em brasília muito mais.passe na rua sena madureira e verá um palácio da marinha(mas o mar está em santos). na rua groelandia outro palácio para o comandante do segundo exército. enfim um enxugamento é urgente.

  16. O atual Alto Comando Das Forças Armadas são uma grande decepção a história e a imagem das Instituições Militares que a compõe. Ela deve acordar e se tocar que é a única responsável por manter o governo Bolsonaro ainda no poder, e por conta disso está assumindo e creditando, para si, todo o caos, todo o horror, toda a incompetência e todas as ilegalidades que são praticadas e que estão destruindo a verdadeira pátria amada, que é o Brasil da população e todos os trabalhadores e trabalhadoras, que estão sendo escolhidos a dedo para perder mais e pagar por todos.

  17. Penso que o atual Alto Comando das Forças Armadas são uma grande decepção para a história e a imagem das Instituições Militares que a compõe. Ela deve acordar e se tocar que é a única responsável por manter o governo Bolsonaro ainda no poder, e por conta disso está assumindo e creditando, para si, todo o caos, todo o horror, toda a incompetência e todas as ilegalidades que são praticadas e que estão destruindo a verdadeira pátria amada, que é o Brasil da população e todos os trabalhadores e trabalhadoras, que estão sendo escolhidos a dedo para perder mais e pagar por todos.

  18. Segundo o Human Rights Watch, a ditadura no Brasil torturou 20 mil pessoas e matou 434 – oficialmente reconhecidas.

    Neste momento em que escrevo, já são 97.100 infectados pelo Covid, com 6761 mortes. E subindo aceleradamente.

    O militares saíram praticamente incólumes da ditadura, preservando grande capital político e social.

    Não escaparão deste desastre. A conta vai, e tem que ser, cara.

    Fizeram -e fazem – por merecer.

  19. Resumindo: a partir do momento em que as tais FFAA se submetem a um asno assassino e terrorista na presidência, a partir do momento em que seus altas patentes conseguiram, calhordamente, aumentos salariais ao mesmo tempo em que o governo dos cafajestes quer diminuir ganhos do restante do funcionalismo público, a partir do momento em que todas as bestas fardadas continuam pregando o anti-comunismo como se o capitalismo assassino prestasse o papel higiênico usado nas bundas, a partir do momento em que seus criminosos como brilhante ustra, por exemplo não foram parar na cadeia já que fardados se acham no direito de matar e torturar, a partir desses momentos essa laia não merece nosso respeito. Só torço para que o covid leve muitos desses hipócritas cafajestes ….

  20. O apoio dos militares a Bolsonaro foi pago ano passado: uma reforma da previdência que sacrificou a parte menos deficitária, os trabalhadores da iniciativa privada, e deixou intacto a previdência dos militares, de longe arrombada no déficit e com privilegios que nem as forças armadas americanas, sempre em guerra, tem. Essas foram as 30 moedas que compraram o apoio deles a Bolsonaro, que faz de tudo pra ser um galtieri que fala portugues.

  21. O que é “poder moderador”? Onde isso está na constituição? Ao se arvorar em “poder” o exército está em completo desalinho com o que diz a constituição. Aliás, acho que ao se consultar o exército para se avaliar a conveniência de qualquer ação política já determina que o Brasil não é um país efetivamente democrático. Isso é uma vergonha!

  22. De qualquer forma parece que nosso colega André descobriu o que Olavo de Carvalho, Trump e Bolsonaro já usam faz tempo: a popularidade, ainda que baseada em desaprovação. Expressar absurdos, melhor ainda se agressivos, garante audiência entre os mais desavisados.

  23. Caros André e Nassif… é osso, conseguir razão onde a inteligência, se um dia existiu deu lugar à paixão desenfreada. Autofagista.
    Tempos difíceis nos esperam pela frente!

  24. Para que servem as forças armadas?
    Parece que a discussão que tanto o artigo indiretamente levanta é a real inutilidade das forças armadas brasileiras, principalmente o exército, que na realidade é uma estrutura inservível para seu dever constitucional.
    Vamos falar claramente, por que as forças armadas ainda apoiam Bolsonaro?
    A razão é simples, porque se eles não apoiarem eles podem ser simplesmente extintos e substituído por uma instituição derivada das polícias militares.
    Essa é uma realidade que todos os generais enfrentam e sabem e procuram simplesmente a hora certa para darem o bote assim como Sérgio Moro tentou fazer.
    O nosso exército brasileiro, por incrível que possa parecer é mais fraco que as polícias militares brasileiras, não porque essas últimas tenham tanques e equipamentos pesados, mas sim porque a maior parte do orçamento do exército vai para o pagamento de oficiais de alta patente, militares reformados precocemente e filhas e viúvas. Não sobra nada para constituir uma tropa treinada e profissionalizada, como o agravante que aqueles que estão junto a tropa para comandar, os sub-oficiais e oficiais de baixa patente são na sua maior parte Bolsonaristas.
    Na imensa maioria dos países as forças militares mais fortes são as das Forças Armadas, porém no Brasil não é assim, com toda a militarização das políscias, o uso de um padrão de estrutura militar nessas, com hierarquia, postos e armamento leve seguindo o padrão de um exército, os militares formaram uma força que tem capacidade de enfrentar as poucas unidades militares prontas para o combate, pois estas polícias simplesmente tem como inimigo e lutam permanentemente contra a população pobre que se rebela.
    Logo, para que servem as forças armadas, podemos resumir simplesmente em dois aspectos, ganharem seus soldos e pensões e pressionarem o poder civil desarmado que para esses meia dúzia de soldadinhos servem.

    1. Concordo, Maestri. E acho que é por isso que, mesmo havendo, provavelmente, gente da alta cúpula das Forças Armadas que gostariam de se livrar de Bolsonaro para que esse boçal não seja o Galtieri deles, essa gente, contudo, tem certeza que Bolsonaro não pensaria duas vezes em ordenar para as PMs ( que na prática são quase uma guarda pretoriana dos Bolsonaros ) que revidassem uma tentativa de golpe militar. As FFAA, no fim, provavelmente ganhariam, mas isso custaria um banho de sangue sem precedente no país. Bolsonaro jamais adotaria a postura de Pedro II e Goulart , que preferiram sair do país do que ficar e causar uma guerra civil.

      1. Se Bolsonaro tentar um golpe, certamente haverá uma resistência das forças armadas, pois se não houver essa resistência elas estarão assinando seu atestado de óbito.
        Inclusive, posso estar errado, mas independente da simpatia ou não dos quadros superiores de comando ou do apoio dos quadros da baixa oficialidade a Bolsonaro, as Forças Armadas terão que reagir contra o golpe, explico melhor.
        Se não houver resistência ao golpe, as forças armadas ficarão reféns das polícias militares e será uma questão de tempo que essas por questão de recursos drenarão grande parte de todo o orçamento do ministério da defesa para elas, ou seja, nas polícias militares o cargo máximo não será coronel, mas sim general e pouco a pouco o exército, principalmente será substituído por uma espécie de guarda nacional, composta pelos elementos da polícia militar e haverá expurgos no autocomando do exército.
        Se as forças armadas resistirem, certamente elas em pouco tempo derrotarão as polícias militares até mesmo com apoio de exércitos de outros países. Sobre o banho de sangue, posso dizer que será mínimo para as forças armadas e razoável para as polícias militares, mas não irão tão longe como se pode pensar, por razões que não direi aqui, mas não vai durar mais de uma semana.

  25. O governo Bolsonaro É um governo de militares. Além dos generais, são centenas de oficiais no comando das instituições civis de Estado.
    E o pior de tudo: são militares ENTREGUISTAS (ou, se preferir, traidores da Pátria).

  26. André, você já se perguntou por quê todos os homens, em todas as culturas e em todos os tempos já nascem com a obrigação de matar?
    Você já se perguntou que poder é esse que não permite aos homens sonhar com uma vida pacífica e às mulheres a uma vida feliz?
    Então você vem perguntar para onde vão as forças armadas brasileiras?
    Ora, André, elas vão para o mesmo brejo-trincheira de sempre.
    O poder não muda, tampouco seu modo de exercício.Ele, quando muito, simula alterações sem modificar a sua essência para continuar existindo.

  27. Os militares parecem não ter absorvido ou não terem entendido os desafios dos novos tempos, André. Um exemplo para ficar claro foi a destruição que a Lava jato fez na incipiente industria naval brasileira e depois inventam de capitalizar a Emgepron para construir corvetas. Duvido, e isso é uma coisa minha, que os militares não tenham conhecimento quem eram os apoios externos dos procuradores e o Moro. Para ficar em outro exemplo dessa desconexão com a atualidade, eu não vi nem uma resposta ou pronunciamento em relação a esse artigo do senhor Richard Haass falando sobre a Amazônia brasileira.
    https://www.cfr.org/article/amazon-and-you

  28. Prezado André, se vc chama o papel das FFAA na vida política nacional de moderador, nem imagino que vc considera papel interventor. Note que em todos os episódios citados, as FFAA quase sempre atuaram a favor do status quo. Por outro lado, sempre que certos grupos populares se revoltaram contra o status quo, as FFAA sempre passaram o rodo neles.
    Eu acharia mais adequado chamar o papel das FFAA de poder interventor. Funciona como aquele irmão briguento que sempre protege o irmão menor das confusões que esse arruma.
    Quando o Brasil era muito atrasado, a intervenção das FFAA possuía a vantagem de se apresentar com quadros bem formados em suas escolas formadoras, sempre dentre as melhores do país. Mas agora é bem diferente, as FFAA chegam ao poder como coadjuvante de um governo de ignorantes. E suas escolas são de baixa qualidade, em comparação com as maiores universidades do Brasil. E se o governo cair, deixando o comando em suas mãos, estarão perdidos por não terem a menor ideia do que fazer com o Brasil.

  29. O autor se justifica dizendo que o artigo é uma análise de situação histórica. Não tem Ideologia e Ativismo.
    Mas o próprio autor relativiza as ações cometidas pelos militares. Dizer que o Regimente implantado à partir de 1964 foi o mas brando em relação aos outros é desrespeitar a memória de várias pessoas que deram suas vidas lutando contra um regime assassino. Morreram? E DAÍ?
    O desgoverno existente hoje no Brasil é Fruto direto do Golpe de Estado de 2016, cuja participação direta teve os Militares, o Judiciário e o Legislativo. O desgoverno existente hoje no Brasil foi “eleito” de formas fraudulentas: Impedimento à força de Lula, com participação direta do General Villas-Boas, e Fraude Eleitoral.
    O autor aponta ainda o visível fracasso do desgoverno e diz que os militares Perderão Prestígio. Ora bolas! Como perderão prestígio? Deverão isso sim, é pagar por esse Crime. Devem ser levados á Justiça. Dentre os crimes deve-se incluir o Descaso com a população brasileira em relação ao Covid-19.
    Nós assumimos nossas posições: Somos contra os Criminosos que assaltaram nossa Nação. Nós Resistiremos como outros Bravos Companheiros do Passado. Sua luta não foi e não será em vão.
    Viva os Heróis Populares que Sacrificaram suas vidas lutando contra o Arbítrio.

    1. Analise historica não pode ter ativismo. O fato de eu considerar que o fascismo italiano foi mais brando do que o nazismo alemão NÃO me faz ser admirador do fascismo, porque isso é tão dificil de compreender?

  30. Uma leitor muito atento do GGN postou o seguinte: «Acredito que a chegada da pandemia no Brasil, onde há exploração da força de trabalho, racismo estrutural, luta de classe e diferenças sociais extremas, foi uma oportunidade para a realização das mais sádicas fantasias de poder da classe fascista eleita com Bolsonaro sob a tutela das FFAA. O momento ficou propício para esses governantes aprovarem leis e agirem contra o meio ambiente, atacar as populações mais vulneráveis, marginalizadas e fazê-las desaparecer fisicamente no maior numero possível (pobres, desocupados, aposentados, anciãos). Estão aproveitando a situação para passar leis em caráter emergencial, que de emergência, não têm nada». Lula fala de falência do capitalismo mas para mim é mais sério: convivemos com brasileiros inimigos declarados do Brasil e da maioria do seu Povo, representados por Moro, Dallagnol, procuradores, magistrados e generais, etc. Alguém escreveu aqui no GGN que precisamos do nosso 25 de abril, lembrando da revolução dos cravos. Eu digo que precisamos de outro 25 de abril e penso aos partigiani italianos. Preciamos da nossa Liberazione contra os fascistas de casa e o alieno invasor das nossas consciências!

    E por que não? O próximo passo pode até ser uma lei tipo “Patriot Act” assinada por generais como o atual Presinistro Brega Nato e o moderador lesa-pátria Vaselinas-Boas, general de quatro rodas que em ocasiões passadas disse não querer saber de luta de classe. Esse general escroto, na melhor tradição de Caxias, seria até capaz de sair de cadeira de rodas com um saco de urina pendurado, ao comando da sua tropa (300 mil soldados “pret-a-porter”, o número é dele). E não por ser um militar corajoso mas porque é moleza moderar com fuzil e baioneta contra trabalhadores, desempregados, estudantes, donas de casa, chefes de família, aposentados, índios, brancos, pretos, mulatos e marginalizados em geral.

    1. Certo está o Eliseu.
      A fumaça está entrando no nariz, a água já está no pescoço e o esperançoso ainda estão achando que “o exército se opõe ao bozo”
      Fala sério!
      Eles estão se coçando de tesão pelo poder. Como uma tartaruga com o relógio nas costas:
      “não vêem a hora” de fixar sua botinas no planalto.

  31. 1977
    Caro AA, o que me parece é que já apresenta-se um racha, recordando-me a 1977 quando da derrota da ala “frotista” do Exército frente aos “geiselistas”.

  32. Centrão
    Poderemos ter uma visão melhor sobre o futuro em breve, afinal ações de politicos do Centrão sempre cobiçaram e ficaram em cargos no MME, de 2os a 4os escalões, e caso o atual Alm. Bento seja “caroneado” a situação poderá ficar grave

  33. A alta burocracia é um mimo!
    Entrega da EMBRAER e do Pré-Sal, prisão do maior cientista militar da história, o Othon; destruição dos direitos sociais e políticos, cumplicidade com as criminalidades organizadas, destruição do sistema de Ciência e Tecnologia… Silentes, como acusam os comunistas na “Intentona” de 37, ou proativos, como no HC do Lula, aff! A INGRATIDÃO, àqueles que se autodestroem para mantê-los no conforto, não tem sustentabilidade, agravada pela situação daqueles que descobrirão não ter mais nada a perder e não apenas a dignidade ante o esculacho perene do “psicão” da Virgínia. Venham nos matar pelas patas das PM’s antes de voltarem a passar fome, seus mimados.

  34. As FFAA – Forças Armadas do Brasil – deveriam ser (e serão um dia) uma das mais respeitadas instituições do país. É assim nos países GRANDES, de economia forte e de forte consciência democrática. Só falta uma atitude por parte dos comandos militares: Lembrar aos comandados diária e insistentemente de que quem fornece a eles FARDA, ARMAS, MUNIÇÃO, VEÍCULOS, SALÁRIOS INTEGRAIS, PLANOS DE SAÚDE, SEGURO DE VIDA, ETC. ETC. ETC, SOMOS NÓS, POVO. Um dia chegamos lá. Que o GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO nos proteja a todos. SEM ÓDIO, SEM SANGUE, SEM CHORO, SEM VELAS, SEM HORROR, SEM TRISTEZA!
    VIVA O POVO! VIVA A DEMOCRACIA! VIVAM AS INSTITUIÇÕES! VIVA A PAZ! VIVA O BRASIL!!!!!!

  35. As FFAA não “vão” a lugar nenhum. Elas já foram, se mudaram para lá, alegre e submissamente, e lá chafurdam, no cheiro insuportável que aquele lugar exala.

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