Para onde vão as Forças Armadas Brasileiras?
Por André Motta Araújo
De 1889 A 2019, por 130 anos, as Forças Armadas brasileiras mantiveram perante a Nação seu imenso capital de Poder Moderador usado nas crises fundamentais do Estado.
Em 1889, aboliram o regime monárquico e encamparam a Republica; em 1930, deram suporte à Revolução contra os hábitos viciados da Republica Velha; em 1937, endossaram um regime autoritário dentro do figurino da época; em 1945, depuseram esse mesmo regime também acompanhando os ventos democráticos do pós Guerra; em 1964, em tempos de Guerra Fria, seguiram os ventos geopolíticos da luta contra a Revolução Cubana no continente; em 1988, endossaram a volta à Democracia no ciclo de esgotamento da Guerra Fria e fim dos regimes autoritários no Continente, quando no mesmo ciclo caíram também regimes autoritários nas Filipinas, Indonésia, Coreia do Sul e outros países do então Terceiro Mundo.
De todos os regimes autoritários da América Latina nesse ciclo da Guerra Fria, o brasileiro foi de longe o mais brando, o mais estruturado, o mais desenvolvimentista e o que propiciou maior inserção econômica na parte mais carente da população. Foi, no geral, um regime melhor que todos os demais autoritários.
O PAPEL MODERADOR
O perfil histórico das Forças Armadas Brasileiras é completamente diferente das demais repúblicas latino-americanas, porque a transição do Brasil de colônia para uma Nação Independente teve outro caminho.
Enquanto a libertação das colônias espanholas foi liderada por caudilhos militares que assim criaram capital politico para governar os novos países, o Brasil se tornou independente por um movimento dentro da Monarquia portuguesa, tornando-se legado da mesma Casa dinástica dos Bragança que já reinava em Portugal.
Não foi, portanto, um movimento caudilhesco como nas colônias hispânicas, com o que a Coroa brasileira manteve o papel de PODER MODERADOR inerente à Coroa sucessora no Brasil.
Quando o Exercito derrubou a Monarquia e instaurou a Republica, as Forças Armadas herdaram da Coroa o PODER MODERADOR que esta representava.
Portanto, ao contrario das republicas hispano-americanas onde o Exercito assumiu o poder de governo – e, portanto, não poderia ser Moderador – no Brasil as Forças Armadas não se instalaram como governo e sim como sucedâneo da Coroa.
Depois dos dois Presidentes militares na instauração da Republica, Deodoro e Floriano, se seguiram até 1946 Presidentes civis ou eleitos com esse perfil, como foi o caso de Hermes da Fonseca, que não representava as Forças Armadas quando foi eleito – aliás, seu grande operador politico era um civil, o Senador Pinheiro Machado.
Com a eleição de Dutra em 1946 as Forças Armadas assumem o poder, mas com perfil civil: Dutra era um fiel seguidor da Constituição e exerceu todo o período como civil, já na reserva. Na sucessão de Dutra, as Forças Armadas tentaram se reinserir no jogo politico por oposição ao ex-Ditador Vargas, agora eleito democraticamente, mas não chegaram a intervir a não ser por breve período nos chamados “inquéritos do Galeão” pela Aeronáutica.
Na posse de Juscelino, houve tentativas de inserção das FF.AA. na cena politica, repelidas pelo então Ministro da Guerra, General Lott, episodio das “novembradas”.
A INTERVENÇÃO DE 1964
A inserção direta das Forças Armadas no Governo em 1964 foi uma operação nova resultante da visão que elas tinham de seu papel como Poder Moderador, mas agora extrapolando para o exercício direto do Poder Executivo, sem intermediários.
Foi um processo novo na Historia do Brasil desde 1822, pela primeira vez as FF.AA. governam o País sem a intermediação do poder civil. A experiência deixou marcas profundas na Instituição Militar que se retirou desse papel intervencionista em 1985, com percepção interna e externa mista.
As FF.AA., ao mesmo tempo em que reconhecem seu papel fora dos quadros regulares nesse período, ao mesmo tempo justificam sua presença no Governo como necessidade de manutenção de valores nacionais em risco pelas atitudes do Poder Civil em 1964.
Ao se retirar do poder em 1985, as FF.AA. recuaram novamente para sua posição anterior de Poder Moderador até o atual governo Bolsonaro, quando rompem novamente uma postura que parecia firme até 2018 e entram em uma etapa arriscada.
Uma analise mais detalhada do papel das FF.AA. no Governo de 1964 a 1985 está em meu livro “BRASIL DOS PATRIOTAS” (Editora Alfa Omega), cuja fidelidade aos fatos foi apreciada por dezenas de oficiais generais que me enviaram cartas elogiosas e que me valeram a Medalha do Pacificador outorgada pelo Exercito.
A INSERÇÃO NO GOVERNO BOLSONARO
A presença completamente fora da curva de militares no Governo Bolsonaro abre um novo capitulo na trajetória das Forças Armadas. No inicio foram oficiais da reserva, o que NÃO comprometia o estamento militar, MAS em uma segunda etapa se incorporaram ao Governo os OFICIAIS DA ATIVA, uma anomalia em democracias.
Oficiais da ativa são militares que REPRESENTAM as Forças Armadas. É uma situação anômala porque um agente do Governo não pode ser ao mesmo tempo civil e militar. Mais ainda, a presença de um General da ativa como Chefe da Casa Civil VINCULA a Instituição Militar ao Governo de forma direta. Chega-se assim a um patamar novo.
O GOVERNO NÃO É MILITAR, mas a Instituição Militar a ele se associa, com os ganhos e riscos dessa sociedade. Se o governo for bem e nada indica que irá, as FF.AA. serão sócias políticas do ganho, MAS se for mal, como tudo indica que irá, pagarão em prestigio e associação essas perdas. É um alto risco a que a Instituição se submete.
Não adianta dizer que a Instituição Militar não está ela mesma associada ao Governo. Está não só pela presença em grande numero de oficiais da reserva, mas especialmente porque o Chefe do Estado Maior do Exercito, numero 2 da hierarquia da Arma, tem sua presença dentro do Palácio Presidencial. É uma situação complicadíssima.
O Governo Bolsonaro NÃO é um governo militar – mas, pior ainda, é um Governo errático, sem projeto nacional, sem objetivos claros de desenvolvimento e inserção social, com largos componentes de seita ideológica de baixa extração, regidas por um astrólogo maluco que mora no exterior, com enormes carências e antagonismos em áreas cruciais como Educação, Meio Ambiente e Relações Exteriores, áreas que operam contra objetivos nacionais permanentes a que as FF.AA. estão tradicionalmente associadas, o que aumenta os riscos da presença militar nesse Governo.
O centro do Poder arrasta o Pais para zonas conflituosas em setores-chaves dos objetivos nacionais, MAS aparentemente as FF.AA. dentro desse Governo não tem poder para alterar esses rumos quase suicidas e que levam o País a um abismo em educação, meio ambiente e diplomacia, são sócias no Palácio, mas não podem influenciar e muito menos mandar em setores críticos dessa associação de Poder.
Tudo isso sem falar em ECONOMIA – área onde também as FF.AA. não têm influencia e para onde o Governo leva o País para um buraco negro, especialmente após a crise da Pandemia. Ou seja, a associação minoritária das FF.AA. ao um Governo sobre o qual tem escassa autoridade traz a noção de que as FF.AA. serão mais sócias nas perdas do que nos ganhos eventuais de um governo que tem a sina do fracasso absoluto em todas as áreas, agora também na área sanitária e com a consequente crise econômica.
Há os que anotam que a presença de militares no Governo Bolsonaro serve ao País como contraponto ao comportamento errático e imprevisível do Chefe do Executivo.
Pode ser e só a Historia dirá, mas a operação, especialmente na área diplomática, já traz sérios prejuízos em curto prazo aos interesses nacionais, por uma diplomacia que joga no despenhadeiro da irrelevância um solido capital geopolítico que o Pais acumulou desde a participação na Segunda Guerra Mundial e na condição de Pais principal na participação em Missões de Paz das Nações Unidas.
Nenhum outro País foi tão solicitado pela ONU para Missões como o Brasil – que em 2017 estava presente simultaneamente em NOVE Missões e com o Comando na maior delas, a da Republica do Congo (General Santos Cruz), além do capital diplomático pela presença equidistante e pacificadora em grandes conflitos, como na questão palestina.
Tudo hoje seriamente comprometido pela submissão abjeta, porque sequer solicitada, aos interesses do Presidente Trump, que sequer são os mesmos interesses dos Estados Unidos como país amigo e aliado – a agenda Trump NÃO é a agenda dos Estados Unidos como nação e potencia mundial.
Uma absurda associação com Israel em meio a um conflito que tem, por outro lado, um bilhão de muçulmanos clientes do Brasil é outro detonador de interesse nacional brasileiro sem lógica de qualquer ganho objetivo, conjunto de situações onde parece que o estamento militar, sócio menor do Presidente, não tem influencia maior.
Trata-se, portanto, de uma associação bizarra, onde a Instituição Militar entra com seu enorme capital institucional e pouco ganha com isso, ao mesmo tempo em que tudo arrisca numa participação que lhe será cobrada pela população brasileira ao se manifestar a acumulação de erros de um governo sem rumo.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
MODERADOR !?
Conheci os moderadores da farda imunda,se você os conhecesse jamais diria poder moderador.
O texto é uma ANALISE DE SITUAÇÃO, a partir de registro historico e da ppercepção do autor a partir de sua experiencia e conhecimento, NÃO TEM IDEOLOGIA E ATIVISMO NA ANALISE. Parece que alguns comentarios querem fazer critica historica, o que não é a posição do texto.
Lucidíssimo!
“De todos os regimes autoritários da América Latina nesse ciclo da Guerra Fria, o brasileiro foi de longe o mais brando, o mais estruturado, o mais desenvolvimentista e o que propiciou maior inserção econômica na parte mais carente da população. Foi, no geral, um regime melhor que todos os demais autoritários.”
“Se o governo for bem e nada indica que irá, as FF.AA. serão sócias políticas do ganho, MAS se for mal, como tudo indica que irá, pagarão em prestigio e associação essas perdas. É um alto risco a que a Instituição se submete.”
VAI TER QUE ASSUMIR… e LOGO! E é melhor que se prepare pra isso.
O ancien regime, nem tão repaginado assim foi muito bem sucedido em destronar o democracia pelo apeamento escandaloso do PT. Desde 2013, quando ficou patente que o PT não resistiria, sobrou a esperança que Minas se fizesse presente por um Neves em 2014. Minas falhou! Desde então isso foi ficando cada vez mais nítido pra mim: IA SOBRAR PRAS FF. AA..
Matou, mais não foi tanto assim.
Só uns indígenas e sertanistas de fome e doenças, que nunca saberemos os números, sem falar nos marginalizados nas áreas urbanas, mas passaremos o pano pra mostrar nosso caráter pró-genocida em nome das instituição de estimação.
O que eles queriam ja conseguiram. Aposentadoria com salario integral. O patriotismo esta assegurado.
Qual o significado de FFAA?
Boa pergunta! Além de golpes antidemocráticos, para mais o quê servem as FFAA?
Serve para manter regimes ditatoriais como a Venezuela!!
Desencana da Venezuela, Cuba, Coréai, bichooo! Aqui é Brasil.
Mas veja que o regime da citada Venezuela tem voto direto.
Já aqui na “pátria amada”, foi biônico durante 21 aninhos.
Talvez vc nem saiba disso;
Pensa que a corrupissão nasceu com o Petê e o admirável mundo novo com Bozo.
Sabe nada!
Garantiram também que não terão os soldos congelados até 2022.
Forças Forças Armadas Armadas
Envie este seu texto às familias das seguintes pessoas, e veja se elas lhe concedem a “Medalha do Pacificador”:
Abelardo Rausch Alcântara
Abílio Clemente Filho
Aderval Alves Coqueiro
Adriano Fonseca Filho
Afonso Henrique Martins Saldanha
Albertino José de Oliveira
Alberto Aleixo
Alceri Maria Gomes da Silva
Aldo de Sá Brito Souza Neto
Alex de Paula Xavier Pereira
Alexander José Ibsen Voeroes
Alexandre Vannucchi Leme
Alfeu de Alcântara Monteiro
Almir Custódio de Lima
Aluísio Palhano Pedreira Ferreira
Amaro Luíz de Carvalho
Ana Maria Nacinovic Corrêa
Ana Rosa Kucinski Silva
Anatália de Souza Melo Alves
André Grabois
Ângelo Arroyo
Ângelo Cardoso da Silva
Ângelo Pezzuti da Silva
Antogildo Pacoal Vianna
Antônio Alfredo de Lima
Antônio Benetazzo
Antônio Carlos Bicalho Lana
Antônio Carlos Monteiro Teixeira
Antônio Carlos Nogueira Cabral
Antônio Carlos Silveira Alves
Antônio de Pádua Costa
Antônio dos Três Reis Oliveira
Antônio Ferreira Pinto (Alfaiate)
Antônio Guilherme Ribeiro Ribas
Antônio Henrique Pereira Neto (Padre Henrique)
Antônio Joaquim Machado
Antonio Marcos Pinto de Oliveira
Antônio Raymundo Lucena
Antônio Sérgio de Mattos
Antônio Teodoro de Castro
Ari da Rocha Miranda
Ari de Oliveira Mendes Cunha
Arildo Valadão
Armando Teixeira Frutuoso
Arnaldo Cardoso Rocha
Arno Preis
Ary Abreu Lima da Rosa
Augusto Soares da Cunha
Áurea Eliza Pereira Valadão
Aurora Maria Nascimento Furtado
Avelmar Moreira de Barros
Aylton Adalberto Mortati
Benedito Gonçalves
Benedito Pereira Serra
Bergson Gurjão Farias
Bernardino Saraiva
Boanerges de Souza Massa
Caiuby Alves de Castro
Carlos Alberto Soares de Freitas
Carlos Eduardo Pires Fleury
Carlos Lamarca
Carlos Marighella
Carlos Nicolau Danielli
Carlos Roberto Zanirato
Carlos Schirmer
Carmem Jacomini
Cassimiro Luiz de Freitas
Catarina Abi-Eçab
Célio Augusto Guedes
Celso Gilberto de Oliveira
Chael Charles Schreier
Cilon da Cunha Brun
Ciro Flávio Salasar Oliveira
Cloves Dias Amorim
Custódio Saraiva Neto
Daniel José de Carvalho
Daniel Ribeiro Callado
David Capistrano da Costa
David de Souza Meira
Dênis Casemiro
Dermeval da Silva Pereira
Devanir José de Carvalho
Dilermano Melo Nascimento
Dimas Antônio Casemiro
Dinaelza Soares Santana Coqueiro
Dinalva Oliveira Teixeira
Divino Ferreira de Souza
Divo Fernandes de Oliveira
Djalma Carvalho Maranhão
Dorival Ferreira
Durvalino de Souza
Edgard Aquino Duarte
Edmur Péricles Camargo
Edson Luis de Lima Souto
Edson Neves Quaresma
Edu Barreto Leite
Eduardo Antônio da Fonseca
Eduardo Collen Leite (Bacuri)
Eduardo Collier Filho
Eiraldo Palha Freire
Elmo Corrêa
Elson Costa
Elvaristo Alves da Silva
Emanuel Bezerra dos Santos
Enrique Ernesto Ruggia
Epaminondas Gomes de Oliveira
Eremias Delizoicov
Eudaldo Gomes da Silva
Evaldo Luiz Ferreira de Souza
Ezequias Bezerra da Rocha
Félix Escobar Sobrinho
Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira
Fernando Augusto Valente da Fonseca
Fernando Borges de Paula Ferreira
Fernando da Silva Lembo
Flávio Carvalho Molina
Francisco das Chagas Pereira
Francisco Emanoel Penteado
Francisco José de Oliveira
Francisco Manoel Chaves
Francisco Seiko Okama
Francisco Tenório Júnior
Frederico Eduardo Mayr
Gastone Lúcia Carvalho Beltrão
Gelson Reicher
Geraldo Magela Torres Fernandes da Costa
Gerosina Silva Pereira
Gerson Theodoro de Oliveira
Getúlio de Oliveira Cabral
Gilberto Olímpio Maria
Gildo Macedo Lacerda
Grenaldo de Jesus da Silva
Guido Leão
Guilherme Gomes Lund
Hamilton Fernando da Cunha
Helber José Gomes Goulart
Hélcio Pereira Fortes
Helenira Rezende de Souza Nazareth
Heleny Telles Ferreira Guariba
Hélio Luiz Navarro de Magalhães
Henrique Cintra Ferreira de Ornellas
Higino João Pio
Hiran de Lima Pereira
Hiroaki Torigoe
Honestino Monteiro Guimarães
Iara Iavelberg
Idalísio Soares Aranha Filho
Ieda Santos Delgado
Íris Amaral
Ishiro Nagami
Ísis Dias de Oliveira
Ismael Silva de Jesus
Israel Tavares Roque
Issami Nakamura Okano
Itair José Veloso
Iuri Xavier Pereira
Ivan Mota Dias
Ivan Rocha Aguiar
Jaime Petit da Silva
James Allen da Luz
Jana Moroni Barroso
Jane Vanini
Jarbas Pereira Marques
Jayme Amorim Miranda
Jeová Assis Gomes
João Alfredo Dias
João Antônio Abi-Eçab
João Barcellos Martins
João Batista Franco Drummond
João Batista Rita
João Bosco Penido Burnier (Padre)
João Carlos Cavalcanti Reis
João Carlos Haas Sobrinho
João Domingues da Silva
João Gualberto Calatroni
João Leonardo da Silva Rocha
João Lucas Alves
João Massena Melo
João Mendes Araújo
João Roberto Borges de Souza
Joaquim Alencar de Seixas
Joaquim Câmara Ferreira
Joaquim Pires Cerveira
Joaquinzão
Joel José de Carvalho
Joel Vasconcelos Santos
Joelson Crispim
Jonas José Albuquerque Barros
Jorge Alberto Basso
Jorge Aprígio de Paula
Jorge Leal Gonçalves Pereira
Jorge Oscar Adur (Padre)
José Bartolomeu Rodrigues de Souza
José Campos Barreto
José Carlos Novaes da Mata Machado
José de Oliveira
José de Souza
José Ferreira de Almeida
José Gomes Teixeira
José Guimarães
José Huberto Bronca
José Idésio Brianezi
José Inocêncio Pereira
José Júlio de Araújo
José Lavechia
José Lima Piauhy Dourado
José Manoel da Silva
José Maria Ferreira Araújo
José Maurílio Patrício
José Maximino de Andrade Netto
José Mendes de Sá Roriz
José Milton Barbosa
José Montenegro de Lima
José Porfírio de Souza
José Raimundo da Costa
José Roberto Arantes de Almeida
José Roberto Spiegner
José Roman
José Sabino
José Silton Pinheiro
José Soares dos Santos
José Toledo de Oliveira
José Wilson Lessa Sabag
Juarez Guimarães de Brito
Juarez Rodrigues Coelho
Kleber Lemos da Silva
Labib Elias Abduch
Lauriberto José Reyes
Líbero Giancarlo Castiglia
Lígia Maria Salgado Nóbrega
Lincoln Bicalho Roque
Lincoln Cordeiro Oest
Lourdes Maria Wanderley Pontes
Lourenço Camelo de Mesquita
Lourival de Moura Paulino
Lúcia Maria de Souza
Lucimar Brandão
Lúcio Petit da Silva
Luís Alberto Andrade de Sá e Benevides
Luís Almeida Araújo
Luís Antônio Santa Bárbara
Luís Inácio Maranhão Filho
Luis Paulo da Cruz Nunes
Luiz Affonso Miranda da Costa Rodrigues
Luiz Carlos Almeida
Luiz Eduardo da Rocha Merlino
Luiz Eurico Tejera Lisbôa
Luiz Fogaça Balboni
Luiz Gonzaga dos Santos
Luíz Guilhardini
Luiz Hirata
Luiz José da Cunha
Luiz Renato do Lago Faria
Luiz Renato Pires de Almeida
Luiz Renê Silveira e Silva
Luiz Vieira
Luíza Augusta Garlippe
Lyda Monteiro da Silva
Manoel Aleixo da Silva
Manoel Fiel Filho
Manoel José Mendes Nunes de Abreu
Manoel Lisboa de Moura
Manoel Raimundo Soares
Manoel Rodrigues Ferreira
Manuel Alves de Oliveira
Manuel José Nurchis
Márcio Beck Machado
Marco Antônio Brás de Carvalho
Marco Antônio da Silva Lima
Marco Antônio Dias Batista
Marcos José de Lima
Marcos Nonato Fonseca
Margarida Maria Alves
Maria Ângela Ribeiro
Maria Augusta Thomaz
Maria Auxiliadora Lara Barcelos
Maria Célia Corrêa
Maria Lúcia Petit da Silva
Maria Regina Lobo Leite de Figueiredo
Maria Regina Marcondes Pinto
Mariano Joaquim da Silva
Marilena Villas Boas
Mário Alves de Souza Vieira
Mário de Souza Prata
Maurício Grabois
Maurício Guilherme da Silveira
Merival Araújo
Miguel Pereira dos Santos
Milton Soares de Castro
Míriam Lopes Verbena
Neide Alves dos Santos
Nelson de Souza Kohl
Nelson José de Almeida
Nelson Lima Piauhy Dourado
Nestor Veras
Newton Eduardo de Oliveira
Nilda Carvalho Cunha
Nilton Rosa da Silva (Bonito)
Norberto Armando Habeger
Norberto Nehring
Odijas Carvalho de Souza
Olavo Hansen
Onofre Pinto
Orlando da Silva Rosa Bonfim Júnior
Orlando Momente
Ornalino Cândido da Silva
Orocílio Martins Gonçalves
Osvaldo Orlando da Costa
Otávio Soares da Cunha
Otoniel Campo Barreto
Pauline Reichstul
Paulo César Botelho Massa
Paulo Costa Ribeiro Bastos
Paulo de Tarso Celestino da Silva
Paulo Mendes Rodrigues
Paulo Roberto Pereira Marques
Paulo Stuart Wright
Pedro Alexandrino de Oliveira Filho
Pedro Carretel
Pedro Domiense de Oliveira
Pedro Inácio de Araújo
Pedro Jerônimo de Souza
Pedro Ventura Felipe de Araújo Pomar
Péricles Gusmão Régis
Raimundo Eduardo da Silva
Raimundo Ferreira Lima
Raimundo Gonçalves Figueiredo
Raimundo Nonato Paz
Ramires Maranhão do Vale
Ranúsia Alves Rodrigues
Raul Amaro Nin Ferreira
Reinaldo Silveira Pimenta
Roberto Cieto
Roberto Macarini
Roberto Rascardo Rodrigues
Rodolfo de Carvalho Troiano
Ronaldo Mouth Queiroz
Rosalindo Souza
Rubens Beirodt Paiva
Rui Osvaldo Aguiar Pftzenreuter
Ruy Carlos Vieira Berbert
Ruy Frazão Soares
Santo Dias da Silva
Sebastião Gomes da Silva
Sérgio Correia
Sérgio Landulfo Furtado
Severino Elias de Melo
Severino Viana Colon
Sidney Fix Marques dos Santos
Silvano Soares dos Santos
Soledad Barret Viedma
Sônia Maria Lopes de Moraes Angel Jones
Stuart Edgar Angel Jones
Suely Yumiko Kanayama
Telma Regina Cordeiro Corrêa
Therezinha Viana de Assis
Thomaz Antônio da Silva Meirelles Neto
Tito de Alencar Lima (Frei Tito)
Tobias Pereira Júnior
Túlio Roberto Cardoso Quintiliano
Uirassu de Assis Batista
Umberto Albuquerque Câmara Neto
Valdir Sales Saboya
Vandick Reidner Pereira Coqueiro
Victor Carlos Ramos
Virgílio Gomes da Silva
Vítor Luíz Papandreu
Vitorino Alves Moitinho
Vladimir Herzog
Walkíria Afonso Costa
Walter de Souza Ribeiro
Walter Kenneth Nelson Fleury
Walter Ribeiro Novaes
Wânio José de Mattos
Wilson Silva
Wilson Souza Pinheiro
Wilton Ferreira
Yoshitane Fujimori
Zuleika Angel Jones
Melhor seria apagar o texto e colocar o colunista no banco de reservas por um tempo, um bom tempo.
Aprenda a diferenciar CONCEITO e RAZÃO. Estou analisando conceitos e não atribuindo razão.
Eu acho que vc está confundindo as coisaa, uma coisa é a instituição, outra é o que um grupo facista fez quando assumiu o poder. Se assim não fosse, o que propõe, extinguir?
Sim, uma boa proposta, extinguir essa instituição como existe hoje. Com essa doutrina e esses oficiais, o resultado não pode ser outro que não prejuízo pro povo brasileiro. Esse exército é o exército da casta dominante brasileira.
Vale a pena ler sobre como o exército da Rússia foi derrotado pelo exército vermelho revolucionário em 1917, ou outras experiências na história de exércitos reacionários que foram desmantelados e substituídos por exércitos populares.
O exercito alemão foi epicentro de duas guerras mundiais e ninguem propos sua extinção, nem os vencedores de 1918 e 1945. Quem reorganizou o Bundeswher, o exercito da Alemanha pós 2ª Guerra foi o Marechal
Erich von Manstein, Comandante da invasão da Polonia, da Russia, da França, da Belgica na 2ª Guerra.
O “ninguém” na sua fala são as potências imperialistas. Porque o povo alemão, em 1918, já estava farto do esforço de guerra do Império. Fervilhava a insatisfação popular nas ruas de Berlim. Em 9 de novembro de 1918, saíram às ruas, lado a lado, operários e soldados. A social-democracia alemã, de cabelos em pé pelo medo de uma revolução proletária, adiantou-se aos fatos e proclamou a República de Weimar.
As lideranças comunistas buscavam destruir a oficialidade do exército, pois já contavam com o apoio de parte de suas bases. Essas lideranças, em especial Rosa Luxemburg e Karl Liebknecht, foram assassinadas pelas Freikorps, as milícias paramilitares de oficiais reacionários.
Com o movimento popular debelado pela oficialidade direitista do exército, a revolução é derrotada, Hitler assume o poder em 1933, e o desastre de não se ter acabado com os oficiais direitistas e instaurado um exército popular, todos conhecemos.
Pra mim é a.mesma coisa desde que um não condene e silencie o outro, aliás, boa parte defende….logo……
Liste os que a esquerda matou. Daí vc vai argumentar que é um numero menor e daí quem matou menos é mais bonzinho. Meta na cabeça….foi uma insanidade. Ambos os lados extrapolaram, erraram.
Não, não vou argumentar com números, mas com política. A contra-revolução preventiva de 1964 foi uma ação extremamente violenta e reacionária organizada pelo imperialismo e financiada pelo capital transnacional. Meu lado é do povo brasileiro, da classe trabalhadora brasileira, da soberania nacional, da independência nacional diante do imperialismo e do colonialismo. É um lado contra o outro. É guerra. E eu tomo lado.
O exército brasileiro é um exército comprometido com a repressão do povo brasileiro, com a defesa dos interesses burgueses nacionais e internacionais. Fascismo é a forma política da ditadura do capital financeiro com o intuito de destruir as organizações da classe trabalhadora, movimentos, partidos e sindicatos. O exército brasileiro nunca se furta de assumir posições abertamente fascistas quando envolvido na política.
Eu sei de que lado da luta eu estou, simples assim. Por isso não me engano e não flerto com o reacionarismo. E sei que os fios da trama chegam até os dias de hoje.
…blá…blá…blá!!
Meu caro André Lameira, tem gente que não consegue entender o que significa o ESTADO usar o poder de suas armas contra sua própria população. Juram de pé junto que é possível, ao longo da História, fazer alguma revolução ou combater determinado adversário político através de ofícios e memorandos. É ÓBVIO que muita gente estudou, trabalhou, fez a vida… a vida não parou. Mas isso justifica o golpe de 64? Por que tínhamos um governo eleito que propunha uma ampla reforma agrária? Sinceramente… dá tristeza ler determinadas opiniões.
Uns eram bandidos, guerrilheiro e outro era o estado que tinha meios e condições de combater a guerrilha de forma sensata , o mesmo caso é com a Polícia Militar quando entrar numa grande favela e saiu atirando em tudo que vê , sabe que ha pessoas inocentes e decente mas acham que todo mundo é bandidos e todos qie morrem sao taxados assim mas mais o bandido é cruel e por isso chamamos de bandidos agora a Polícia quer agir como bandidos é pior que os bandidos
Quem atacou, torturou e matou antes? Qualquer morte que a esquerda tenha provocado, e foram pouquíssimas, se justifica quando se foi agredida covardemente antes, por trogloditas que se achavam no direito de mandar, por que tinham as armas e o dinheiro! E quando o autor cita “O que propiciou maior inserção econômica na parte mais carente da população”, os dados econômicos são justamente o contrário! Assim como o golpe ao PT foi por causa da distribuição de renda dos governos Lula e Dilma, o golpe em Jango foi exatamente pelo fortalecimento dos salários. Depois do golpe houve um achatamento salarial brutal e a vergonhosa justificativa de “Deixar o bolo crescer para depois dividie”
Sem tentar diminuir a importância que casos pessoais realmente têm, não podemos nos esquecer de que os militares no poder promoveram a mais purulenta chaga desgraça brasileira: a desigualdade de oportunidades. Instituiu a “carteirada”, o “você sabe com quem está falando?”, armou e autorizou o “guarda da esquina”, propiciou profunda corrupção na medida em que aprofundou em nível inédito o uso de recursos públicos para fins privados. Parafraseando Delfim Neto, o bolo cresceu às custas do trabalho de todos, mas não foi repartido. E não há exagero em afirmar que figuras como Moro e Dallagnol por exemplo… enfim que a corrupção generalizada, é fruto do regime de exceção democrática.
Por isso é que a elite capitalista vive elogiando a intervenção militar, como vemos nesse texto.
Perfeito.
Nunca mais!
Essa lista não é exaustiva. A mais politizada juventude brasileira foi barbaramente violentada em todos os seus direitos, em seu desejo e luta de um futuro para seu Pais com desenvolvimento, democracia e cultura. Lembro dos muitos torturados que não morreram fisicamente durante as torturas, mas que sucubiram mais tarde, através de suicidio, pelas barbaries fisicas e psicologicas que sofreram.
Um cartaz, no enterro do dominicano Frei Tito de Alencar que se suicidou em seu exilio na França, dizia “Tito, a luta não acabou”. Definitivamente, não.
Mas quem dera, André, que lideranças militares ao menos lessem e refletissem sobre tudo aqui escrito.
Quem dera tivessem vergonha na cara para admitirem que o boçal foi simplesmente expulso da instituição militar e não dessem a ele nenhum respaldo, aliás, respaldo a um vagabundo enquanto deputado que passou anos e anos na Câmara produzindo NADA DE ÚTIL, misturando-se com milicias, semeando ódio por onde passou. Respaldo a um incompetente até mesmo para escolher seus ministros, incompetente confesso, aliás, em matéria de economia que seu governo leva cada vez mais ao atoleiro enquanto ele procura fazer crerem que a crise econômica é só decorrência do covid-19 quando na verdade decorre da incompetência imbecil de seu ministro da economia, Respaldo a um mentiroso, um verdadeiro assassino que espalha virus nas aglomerações que provoca propositalmente. QUEM DERA ESSES LÍDERES MILITARES REFLETISSEM PARA TEREM O DIREITO DE MERECEM NOSSO RESPEITO. MAS, IMBECILIZADOS AO LONGO DA VIDA EM CASERNA, ACHAM QUE O INIMIGO É O COMUNISMO, FICANDO DE QUATRO PARA O CAPITALISMO, ESTE SIM O ASSASSINO DA HUMANIDADE. Acordem, fardados!!!!!!!!
Deixa ver se entendi: o articulista tá legitimando o golpe de 64 ??? Aproveita esse lampejo de lucidez histórica, e passa recibo para as torturas, desaparecimentos, mortes e o AI 5.
Nada a ver. Faço uma analise de REALIDADE HISTORICA, o que aconteceu não se apaga criticando. o fato passado não precisa de legitimação a posteriori porque já aconteceu, a Revolução Russa de 1917 é um fato historico, nega-la não a anula na Historia, em 1929 o Rei Jorge V recebeu no Palacio de Buckingham as credenciais do primeiro Embaixador sovietico, do governo que fuzilou seu primo irmão, oCzar Niccolau II,
ele estava reconhecendo uma realidade geopolitica, não precisou legitimar a Revolução Sovietica porque ela já era um FATO HISTORICO, que dispensa legitimação, ele é porque é.
já era um fato.
Isso. Está minimizando a ditadura e exaltando um exército sempre autoritário desde a proclamação. Será que foi ele quem cunhou o termo ditabranda?
A Historia é sempre mais complexa e não admite analises binarias. Que tal o glorioso Exerctio francês que tem paginas horrendas, como os fuzilamentos da Comuna de Paris, o colaboracionismo do General Gamelin com os alemães em 1940, as torturas na Guerra da Argelia. O Exercito americano teve episodios pavorosos na Guerra do Vietnã, sem falar no racismo durante a 2ª Guerra.
É o que parece. Não ficarei surpreso se mais dia menos dia o articulista defender também que a Terra é plana.
É o que parece. Não ficarei surpreso se mais dia menos dia o articulista defender também que a Terra é plana. Bem, a iniciativa privada não tem mesmo, e nunca teve, pudor algum em usar armas contra a população.
O mesmo pais que se esquivou de administrar a Áustria após a IIWW.
Bem esperar o que? Entre outras a etimologia ajuda. FFAA não é polícia.
https://www.recantodasletras.com.br/cronicas/5423395
As forças progressistas não podem perder a oportunidade que se avizinha de punir com todo rigor os integrantes das FFAA no atual governo GENOCIDA
Chega de conciliação. Os genocidas devem ser exemplarmente punidos
Como já dito, é um erro tratar as FFAA como um inimigo monolítico, ao invés de uma importante instituição onde tem gente boa e ruim, como em todas as outras.
É certo que a abominável e nefasta cultura da tutela (reprimir a sociedade e não ser conduzida por ela) esteja bem infradisseminada e precisa ser desconstruída.
Não se pode pensar, como na lava-jato, em matar baratas colocando fogo na casa ou destruir empresas e não apenas seus executivos envolvidos..
As FFAA podem ter importantes papéis mesmo em tempos de paz, como em construção de infraestrutura, tecnologia (IME, ITA, pesquisa e desenvolvimento nuclear na Marinha, uma “Guarda Costeira”, intervenções de saúde, dar apoio tático às policias em conflitos críticos e muitas outras possíveis.
Mantê-las ocupadas, ao invés de ficar ruminando idéias de jerico nos quartéis ou brincar de marcha-soldado.
Acabam nem aptos a defender a ‘pátria amada’ nem fazendo política em suas indevidas intromissões.
Militares fora de suas atribuições ou mesmo aqueles criminosos devem sim ser punidos.
Mas isso não pode apodrecer toda a instituição. Ou sua real e positiva função e utilidade.
Um erro de abordagem que (também) precisa acabar.
As forças “progressistas” não toleram o contraditório!!
Diga-me com quem andas
Nada que o anticomunismo tacanha e outras ideologias antissociais não justifiquem, mesmo que de modo tosco.
Eu mudaria o Termo Poder Moderador para Poder Tutelador.
O Historiador José Murilo de Carvalho chama de “poder desestabilizador
“A inserção direta das Forças Armadas no Governo em 1964 foi uma operação nova resultante da visão que elas tinham de seu papel como Poder Moderador, mas agora extrapolando para o exercício direto do Poder Executivo, sem intermediários ” o texto lembra outro, de um historiador sem importância, que ora faz às vezes de locutor de rádio em programas populares, texto em que ele afirma – baseado nas próprias e subjetivas ilações , que não houve ditadura no período 1964/1985.Há dezenas de trabalhos com farto material probatório, de que em 1964 se procedeu a um golpe militar (e civil), próprio de países vulgares, sem objetivo algum, senão ao de servir as afamadas elites, absolutamente contra o progresso social, material e cultural da população, conduta que se mantém até hoje, e – que por si só indica um desastre na área econômica!! Mas basta recorrer a documentários em formato de filmes, a saber, não é preciso cansativas leituras (O dia que durou 21 anos, por exemplo- ou, em livros, entre outros, “O governo João Goulart”; “Fórmula para o Caos” de Moniz Bandeira ), para vermos que tudo não passou de uma orquestração vinda dos States e obedecida fielmente tanto pelas FA quanto por entidades civis de cunho patronal. Há mesmo gravações de voz de ninguém menos que o Pte dos States, ordenando e orientando para o golpe. E certamente não nos é desconhecida a participação e a inserção direta nos assuntos de Estado do famigerado Lincon Gordon, e a visita da quarta frota americana aos nossos portos- e não para ver o charme e a beleza da mulher brasileira. Na “raia miúda”, não podemos esquecer do delegado Fleury, um dos chefes dos muitos esquadrões da morte, (nome antigo das milícias), e ele mesmo um usuário de drogas em abundância, e que um dia, entorpecido pelas drogas e pelo pequeno poder, pretendeu indicar quais traficantes poderiam ou não atuar dentro do território nacional. Está aqui, em pequenas pinceladas, a inserção das FA como poder moderador. E sequer se menciona os imensos privilégios administrativos que os militares têm, mesmo em afronta a toda a população do país. De toda forma, os atos de hoje sugerem o pior: é que os oficiais de agora são despreparados e sem cultura formal ou profissional alguma, ao contrário do que eram os oficiais de 64. Vamos recordar, que o chefe deles, a quem eles voluntariamente se submetem, foi no passado um desertor e com intenções para a prática de atos terroristas, abertamente a favor da tortura e de assassinatos. Se pretendermos que o Brasil siga em frente, em busca de se tornar uma grande potência ou uma grande nação, um dos primeiros passos que devem ser dados é a total reformulação da carreira militar, mormente quanto à educação formal e nem se fala na profissional. Por oportuno, assim também no Judiciário e na área da saúde. Por fim, lembro que os militares participaram ativamente da imoral derrubada da Pte Dilma.
Fiquei estupefato com o artigo.
Parece que está em forte curso uma revisão histórica que pretende apagar as ações quase sempre vergonhosas das nossas forças armadas.
Otávio, muito bem explicado e, eu acho que o que estamos vendo acontecer com as FFAA, muito pior é concluirmos que o problema de intervenção, desobediência, leniência, omissão, etc que tantos males causam ao nosso país, é prática dos 03 Poderes e de suas instituições.
Mais grave mesmo, talvez, seja a nossa elevada ignorância em cidadania e ausência de zelo constitucional, do nosso comodismo e omissão de cidadãos, brasileiros pois somos sim, responsáveis, pelo país que temos. Mas, muito mais grave do que isso, é assistirmos os parlamentares, nossos representantes e fiscais do povo e do Estado brasileiro, no Congresso Nacional, aprovarem em desrespeito flagrante à CF, políticas e projetos prejudiciais ao bem-estar povo e do Brasil. E também, por não fiscalizarem a bem do interesse público, em tempo real e proativo, como é sua função constitucional, a conformidade da boa e correta execução integral pelos Poderes Executivos, das Políticas Públicas e seus desdobramentos, a qualidade das obras necessárias e dos serviços públicos, bem como a boa e correta funcionalidade desses serviços e, depois dos prejuízos materializados, acusarem os Poderes Executivos e ficarem, como se nada tivesse importância, isentos de culpa desses erros e dos desperdícios de recursos do povo, pelos órgãos investigativos.
Ora, da omissão da Fiscalização de Controle Interno (Controladorias dos Poderes Executivos) e Externo, pelas autoridades competentes e isso, constitucionalmente (Artigos 70 e 71 da CF), são responsabilidades também, dos Poderes Legislativos, auxiliados pelos Tribunais de Contas-TCs.
À luz desse desmonte intencional do Estado Brasileiro, és nosso apelo em defesa da cidadania que, com urgência, exige meditação e indignação dos fatos, pelos cidadãos brasileiros que vendo isso não concordam, para que acordem de sua hipnose de ignorância, tenham ânimo para aprender e, se instruam e ajam enquanto é tempo, com foco e amparo na Constituição-Cidadã que possuem, aliada às Constituições dos Estados e das Leis Orgânicas dos municípios, pois só assim, salvaremos, se quisermos, o que ainda é possível do Brasil.
Temos que aprender a cobrar dessas autoridades o respeito à CF, ao povo e a efetividade de suas ações em benefícios sim, do povo e da nação, amparados nos termos do Parágrafo Único do Artigo primeiro da CF, que assim afirma e não deixa dúvidas de quem é o poder: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.”
Lembrei da época em que Jarbas Passarinho se destacava……puxo pela memória….sem citação de nomes para não cometer equivocos…..e era um sério candidato à sucessão…. (Geisel?)…..e foi rejeitado porque a cúpula se recusava a prestar continência a um subalterno….coronel. Agora vemos a que ponto se rebaixaram…….rastejam em torno de um capitão medíocre……..aliás…tenente…….o exercito avacalhou tanto que o posto de capitão lhe foi dado….inexplicavelmente….na “expulsória”.
Sugiro ao André Araujo….detalhar esse caso aqui….é uma fofoca saborosa…..kkkk
Vc tem razão, Passarinho era bom comunicador e muito inteligente mas o Exército naquela época era muito mais hierarquizado do que hoje, havia coroneis poderosos em cargos de Ministros como Costa
Cavalcanti e Cesar Cals mas os quatro estrellas mandavam sem discussão, Hugo Abreu tentou se viabilizar como candidato a Presidencia mas faltava uma estrela, a chamada “guerra das estrelas” era o centro da politica, de todos Geisel era o mais forte como personalidade e visão de Estado, alem disso era
um gentleman como postura e urbanidade, sua autoridade era natural, não precisava falar alto.
As forças armadas, principalmente o eb, irão para o LIXO da história.
Perderam completamente a sua credibilidade. Mais uma vez mostrou que para ‘os de farda’, o inimigo é o povo, e não um ente externo.
Então, podemos concluir que o principal motivo do Brasil estar na MERDA que está é porque as tais FFAA sempre estiveram por trás dos governos e dos golpes perpetrados contra o Brasil, inclusive e principalmente neste último ocorrido em 2016.
BANDO DE VAGABUNDOS INCOMPETENTES.
Um país com toda a riqueza natural que tem o Brasil estar neste buraco profundo é POR CAUSA DA INCOMPETÊNCIA destes asnos fardados.
Vivi esse período. Não tenho queixas. Estudei, trabalhei, fiz a vida. Houve excessos dos dois lados; crimes da direita e da esquerda. E houve progresso, realizações…..lembrar Embrapa/Agronegocio….o grande problema das ditaduradas…..nem sempre é o lider maior…..é o guarda da esquina… subalternos que fogem ao controle
Cara onde viu excessos eu vi reação e patriotismo e liberdade,você por certo acreditava que éramos estupradores e assaltantes. Assuma seu fascismo tucano.
Continuo discordando de vc de forma sincera, clara e civilizada.
Ou seja, LF, um regime em que um governo decide o que você pode ler, assistir ou ouvir é aceitável desde que economicamente as coisas estejam favoráveis a você ? Bem, por coerência, então, você não tem crítica nenhuma ao regime da China.
É óbvio que o problema é o líder e não o guarda da esquina, pois o guarda da esquina passa a ter poder de vida e morte sobre quem é tido como inimigo do regime se o líder desse regime assim o determina – mesmo que ele seja uma flor de pessoa.
Outra história pra boi dormir = se não houvesse excesso da esquerda, os militares não teriam feito as barbaridades que fizeram. . Em 73, no Araguaia, a resistência armada (que no Brasil foi o mínimo e mínimo se comparado a outros países ) ao regime foi dizimada. A classe média que sabia o que acontecia acreditava que o regime iria abrandar e até terminar. Só que em 75, a morte de Herzog mostrou uma máxima dos regimes autoritários = sua engrenagem repressiva precisa de vítimas de inimigos para justificar sua permanência. E pode chegar, um dia, até mesmo a quem nunca teve queixas contra o que acontecia.
Não vou perder tempo. Aconteceu. Foi uma insanidade dos dois lados. E não adianta ficar polemizando. Nada vai mudar. Isso já é Historia do Brasil. Tomara não se repita.
O Dops, o Doi-Codi, a Operação Bandeirantes, etc. etc. etc. mataram e torturaram em suas dependências centenas de jovens desarmados. Promoveram perseguições, censura à imprensa, às artes, podaram a educação e muitas outras violências.
Militantes da luta armada assassinaram o empresário Boilesen, financiador da tortura.
LF Pereira: “Houve excessos dos dois lados.”
A análise está equivocada, pois simplesmente não levou em conta só o maior detalhe, as forças armadas sempre estiveram apoiando as oligarquias, as velhas e as que retiram as velhas para assumir o poder, ou seja, o povo é um mero detalhe.
Esse autor míope está fazendo, com esse péssimo artigo, o que chamamos de revisionismo histórico. O holocausto indígena parece nada ter significado para ele. Creio que foi o pior artigo que li no GGN. O que também prova quão democrático é o site.
Ao contrario da Argentina e Chile, as F.A. brasileiras são constituidas por pessoas do povo e da classe media, os tenenetes de 1922 não eram anti-povo, tanto que o lider deles, Luis Carlos Prestes, oficial do exercito, tornou-se o lider comunista do Brasil. A esmagadora maioria dos alunos das escolas militares vem das classes pobre e media, rarissimos da classe rica.
André, já ouviste falar do termo arrivismo social.
Originar-se de uma determinada classe social não implica em seguir os anseios desta classe, veja a Deputada Tabata Amaral, era pobre, foi cooptada pela Fundação Lemann, foi para uma boa Universidade dos States, onde apreendeu a comer caviar e tomar champanhe, daí por diante passou simplesmente a trair a classe que vinha.
Não existe essa história que alguém vindo as classes pobres ou médias vão procurar em ambientes totalmente fora de sua origem, copiar e pensar que algum dia serão grandões.
Atolados na lama.
Resumindo e traduzindo para o português clássico: Militar, PF, PM, no Brasil são corporações assemelhadas a bandos, indisciplinadas, sediciosas e insubordinadas. Aliás, os bandos de malfeitores são mais organizados, porque seguem a sua própria lei e a sua justiça é ágil e imediata.
Perderam o meu respeito,pois não defenderam o seu próprio povo e os interesses da nação (hipócritas,podem dizer q o fazem,sei q não)têm q explicar pq permitem muita coisa na Amazônia,dão sorte q não tem ninguém com bala na agulha pra denunciá-los,pena q a esquerda se precipitou pois o desgaste deste governo militar seria mais estrondoso,os militares falam grosso com a esquerda/seu povo e fino com as elites financeiras/potências mundiais,o povo vai enxergar isso,será inevitável!!!!
Meo Deos! Cara…(mba!). Poder “Moderador” ?!
Só países bananeiros, atrasados, autoritários ou títeres têm FFAA TUTELANDO (como diz o colega Braga-BH) o poder CIVIL.
Tutela, “moderação”, ou mesmoninterferência política pelas FFAA são INACEITÁVEIS em países desenvolvidos, democráticos, soberanos.
FFAA existem para defesa de ameaças externas à sua soberania, seu povo, sua independência, suas riquezas e sua liberdade.
Isso quando antes falha a (civil) diplomacia!
No máximo, usadas (lamentavelmente) para ataque, expansão ou domínio de outras nações, mas ainda assim, em TODOS os casos, SUBMETIDAS AO PODER CIVIL!
Isto é POR DEFINIÇÃO. Qualquer coisa diferente disso tem um só nome: DETURPAÇÂO DE PAPEL
Isto não quer dizer que as FFAA devem ser odiadas ou desprezadas. No mundo em que vivemos elas podem dar segurança e até orgulho à sua sociedade CONTROLADORA.
Também não quer dizerr que todo militar seja equivocado em sua visão institucional. É apenas uma distorção de desejo pelo poder de alguns, mas que já se tornou uma desvio cultural.
A esquerda e o progressismo precisam para de deixar-se colar como inimigos dos militares e trazê-los à sua visão.
Mas com ela ou sem ela, é INACEITÁVEL que a sociedade democrática, livre e pluralmente diversa seja TUTELADA por uma instituição pautada pela hierarquia, obediência e comando.
Enquanto tal estado de coisas existir desde a proclamação da república (o Império I e II comandavam as FFAA), mesmo que sob sua mera sombra,
Continuaremos a ser este país atrasado e bananeiro.
Uma ode a ditadura. Onde vivia, o que comia, quais interesses pessoais que o move? Sinceramente, uma piada de mal gosto. Bolsonaro e Ustra não fariam uma defesa tão ignóbil.
Nassif as vezes surpreende, com a manutenção de articulistas marcianos, ou simplesmente, levianos.
Não há como defender militares tomando o poder democrático pelas armas. Simples assim.
gostaria de adicionar o seguinte:as forças armadas são hoje um gigante depto pessoal(não um moderno RH).há um contingente gigantesco em cidades como são paulo(circule em volta do ibirapuera num dia comum e verá isso)na alta cúpula a cada governo há planos de aquisições vultosas.as sinecuras são procuradas por quem tem padrinho: adido do exército da marinha e da aeronautica no exterior.na cidade de sp há hospital da aeronautica e do exército.em brasília muito mais.passe na rua sena madureira e verá um palácio da marinha(mas o mar está em santos). na rua groelandia outro palácio para o comandante do segundo exército. enfim um enxugamento é urgente.
O atual Alto Comando Das Forças Armadas são uma grande decepção a história e a imagem das Instituições Militares que a compõe. Ela deve acordar e se tocar que é a única responsável por manter o governo Bolsonaro ainda no poder, e por conta disso está assumindo e creditando, para si, todo o caos, todo o horror, toda a incompetência e todas as ilegalidades que são praticadas e que estão destruindo a verdadeira pátria amada, que é o Brasil da população e todos os trabalhadores e trabalhadoras, que estão sendo escolhidos a dedo para perder mais e pagar por todos.
Penso que o atual Alto Comando das Forças Armadas são uma grande decepção para a história e a imagem das Instituições Militares que a compõe. Ela deve acordar e se tocar que é a única responsável por manter o governo Bolsonaro ainda no poder, e por conta disso está assumindo e creditando, para si, todo o caos, todo o horror, toda a incompetência e todas as ilegalidades que são praticadas e que estão destruindo a verdadeira pátria amada, que é o Brasil da população e todos os trabalhadores e trabalhadoras, que estão sendo escolhidos a dedo para perder mais e pagar por todos.
Segundo o Human Rights Watch, a ditadura no Brasil torturou 20 mil pessoas e matou 434 – oficialmente reconhecidas.
Neste momento em que escrevo, já são 97.100 infectados pelo Covid, com 6761 mortes. E subindo aceleradamente.
O militares saíram praticamente incólumes da ditadura, preservando grande capital político e social.
Não escaparão deste desastre. A conta vai, e tem que ser, cara.
Fizeram -e fazem – por merecer.
Resumindo: a partir do momento em que as tais FFAA se submetem a um asno assassino e terrorista na presidência, a partir do momento em que seus altas patentes conseguiram, calhordamente, aumentos salariais ao mesmo tempo em que o governo dos cafajestes quer diminuir ganhos do restante do funcionalismo público, a partir do momento em que todas as bestas fardadas continuam pregando o anti-comunismo como se o capitalismo assassino prestasse o papel higiênico usado nas bundas, a partir do momento em que seus criminosos como brilhante ustra, por exemplo não foram parar na cadeia já que fardados se acham no direito de matar e torturar, a partir desses momentos essa laia não merece nosso respeito. Só torço para que o covid leve muitos desses hipócritas cafajestes ….
O apoio dos militares a Bolsonaro foi pago ano passado: uma reforma da previdência que sacrificou a parte menos deficitária, os trabalhadores da iniciativa privada, e deixou intacto a previdência dos militares, de longe arrombada no déficit e com privilegios que nem as forças armadas americanas, sempre em guerra, tem. Essas foram as 30 moedas que compraram o apoio deles a Bolsonaro, que faz de tudo pra ser um galtieri que fala portugues.
O que é “poder moderador”? Onde isso está na constituição? Ao se arvorar em “poder” o exército está em completo desalinho com o que diz a constituição. Aliás, acho que ao se consultar o exército para se avaliar a conveniência de qualquer ação política já determina que o Brasil não é um país efetivamente democrático. Isso é uma vergonha!
De qualquer forma parece que nosso colega André descobriu o que Olavo de Carvalho, Trump e Bolsonaro já usam faz tempo: a popularidade, ainda que baseada em desaprovação. Expressar absurdos, melhor ainda se agressivos, garante audiência entre os mais desavisados.
Caros André e Nassif… é osso, conseguir razão onde a inteligência, se um dia existiu deu lugar à paixão desenfreada. Autofagista.
Tempos difíceis nos esperam pela frente!
Estão destruindo sua tese, AA.
Não é uma tese, é uma analise de situação, não articulo razões.
Para que servem as forças armadas?
Parece que a discussão que tanto o artigo indiretamente levanta é a real inutilidade das forças armadas brasileiras, principalmente o exército, que na realidade é uma estrutura inservível para seu dever constitucional.
Vamos falar claramente, por que as forças armadas ainda apoiam Bolsonaro?
A razão é simples, porque se eles não apoiarem eles podem ser simplesmente extintos e substituído por uma instituição derivada das polícias militares.
Essa é uma realidade que todos os generais enfrentam e sabem e procuram simplesmente a hora certa para darem o bote assim como Sérgio Moro tentou fazer.
O nosso exército brasileiro, por incrível que possa parecer é mais fraco que as polícias militares brasileiras, não porque essas últimas tenham tanques e equipamentos pesados, mas sim porque a maior parte do orçamento do exército vai para o pagamento de oficiais de alta patente, militares reformados precocemente e filhas e viúvas. Não sobra nada para constituir uma tropa treinada e profissionalizada, como o agravante que aqueles que estão junto a tropa para comandar, os sub-oficiais e oficiais de baixa patente são na sua maior parte Bolsonaristas.
Na imensa maioria dos países as forças militares mais fortes são as das Forças Armadas, porém no Brasil não é assim, com toda a militarização das políscias, o uso de um padrão de estrutura militar nessas, com hierarquia, postos e armamento leve seguindo o padrão de um exército, os militares formaram uma força que tem capacidade de enfrentar as poucas unidades militares prontas para o combate, pois estas polícias simplesmente tem como inimigo e lutam permanentemente contra a população pobre que se rebela.
Logo, para que servem as forças armadas, podemos resumir simplesmente em dois aspectos, ganharem seus soldos e pensões e pressionarem o poder civil desarmado que para esses meia dúzia de soldadinhos servem.
Concordo, Maestri. E acho que é por isso que, mesmo havendo, provavelmente, gente da alta cúpula das Forças Armadas que gostariam de se livrar de Bolsonaro para que esse boçal não seja o Galtieri deles, essa gente, contudo, tem certeza que Bolsonaro não pensaria duas vezes em ordenar para as PMs ( que na prática são quase uma guarda pretoriana dos Bolsonaros ) que revidassem uma tentativa de golpe militar. As FFAA, no fim, provavelmente ganhariam, mas isso custaria um banho de sangue sem precedente no país. Bolsonaro jamais adotaria a postura de Pedro II e Goulart , que preferiram sair do país do que ficar e causar uma guerra civil.
Se Bolsonaro tentar um golpe, certamente haverá uma resistência das forças armadas, pois se não houver essa resistência elas estarão assinando seu atestado de óbito.
Inclusive, posso estar errado, mas independente da simpatia ou não dos quadros superiores de comando ou do apoio dos quadros da baixa oficialidade a Bolsonaro, as Forças Armadas terão que reagir contra o golpe, explico melhor.
Se não houver resistência ao golpe, as forças armadas ficarão reféns das polícias militares e será uma questão de tempo que essas por questão de recursos drenarão grande parte de todo o orçamento do ministério da defesa para elas, ou seja, nas polícias militares o cargo máximo não será coronel, mas sim general e pouco a pouco o exército, principalmente será substituído por uma espécie de guarda nacional, composta pelos elementos da polícia militar e haverá expurgos no autocomando do exército.
Se as forças armadas resistirem, certamente elas em pouco tempo derrotarão as polícias militares até mesmo com apoio de exércitos de outros países. Sobre o banho de sangue, posso dizer que será mínimo para as forças armadas e razoável para as polícias militares, mas não irão tão longe como se pode pensar, por razões que não direi aqui, mas não vai durar mais de uma semana.
O governo Bolsonaro É um governo de militares. Além dos generais, são centenas de oficiais no comando das instituições civis de Estado.
E o pior de tudo: são militares ENTREGUISTAS (ou, se preferir, traidores da Pátria).
André, você já se perguntou por quê todos os homens, em todas as culturas e em todos os tempos já nascem com a obrigação de matar?
Você já se perguntou que poder é esse que não permite aos homens sonhar com uma vida pacífica e às mulheres a uma vida feliz?
Então você vem perguntar para onde vão as forças armadas brasileiras?
Ora, André, elas vão para o mesmo brejo-trincheira de sempre.
O poder não muda, tampouco seu modo de exercício.Ele, quando muito, simula alterações sem modificar a sua essência para continuar existindo.
Os militares parecem não ter absorvido ou não terem entendido os desafios dos novos tempos, André. Um exemplo para ficar claro foi a destruição que a Lava jato fez na incipiente industria naval brasileira e depois inventam de capitalizar a Emgepron para construir corvetas. Duvido, e isso é uma coisa minha, que os militares não tenham conhecimento quem eram os apoios externos dos procuradores e o Moro. Para ficar em outro exemplo dessa desconexão com a atualidade, eu não vi nem uma resposta ou pronunciamento em relação a esse artigo do senhor Richard Haass falando sobre a Amazônia brasileira.
https://www.cfr.org/article/amazon-and-you
Prezado André, se vc chama o papel das FFAA na vida política nacional de moderador, nem imagino que vc considera papel interventor. Note que em todos os episódios citados, as FFAA quase sempre atuaram a favor do status quo. Por outro lado, sempre que certos grupos populares se revoltaram contra o status quo, as FFAA sempre passaram o rodo neles.
Eu acharia mais adequado chamar o papel das FFAA de poder interventor. Funciona como aquele irmão briguento que sempre protege o irmão menor das confusões que esse arruma.
Quando o Brasil era muito atrasado, a intervenção das FFAA possuía a vantagem de se apresentar com quadros bem formados em suas escolas formadoras, sempre dentre as melhores do país. Mas agora é bem diferente, as FFAA chegam ao poder como coadjuvante de um governo de ignorantes. E suas escolas são de baixa qualidade, em comparação com as maiores universidades do Brasil. E se o governo cair, deixando o comando em suas mãos, estarão perdidos por não terem a menor ideia do que fazer com o Brasil.
O autor se justifica dizendo que o artigo é uma análise de situação histórica. Não tem Ideologia e Ativismo.
Mas o próprio autor relativiza as ações cometidas pelos militares. Dizer que o Regimente implantado à partir de 1964 foi o mas brando em relação aos outros é desrespeitar a memória de várias pessoas que deram suas vidas lutando contra um regime assassino. Morreram? E DAÍ?
O desgoverno existente hoje no Brasil é Fruto direto do Golpe de Estado de 2016, cuja participação direta teve os Militares, o Judiciário e o Legislativo. O desgoverno existente hoje no Brasil foi “eleito” de formas fraudulentas: Impedimento à força de Lula, com participação direta do General Villas-Boas, e Fraude Eleitoral.
O autor aponta ainda o visível fracasso do desgoverno e diz que os militares Perderão Prestígio. Ora bolas! Como perderão prestígio? Deverão isso sim, é pagar por esse Crime. Devem ser levados á Justiça. Dentre os crimes deve-se incluir o Descaso com a população brasileira em relação ao Covid-19.
Nós assumimos nossas posições: Somos contra os Criminosos que assaltaram nossa Nação. Nós Resistiremos como outros Bravos Companheiros do Passado. Sua luta não foi e não será em vão.
Viva os Heróis Populares que Sacrificaram suas vidas lutando contra o Arbítrio.
Analise historica não pode ter ativismo. O fato de eu considerar que o fascismo italiano foi mais brando do que o nazismo alemão NÃO me faz ser admirador do fascismo, porque isso é tão dificil de compreender?
Uma leitor muito atento do GGN postou o seguinte: «Acredito que a chegada da pandemia no Brasil, onde há exploração da força de trabalho, racismo estrutural, luta de classe e diferenças sociais extremas, foi uma oportunidade para a realização das mais sádicas fantasias de poder da classe fascista eleita com Bolsonaro sob a tutela das FFAA. O momento ficou propício para esses governantes aprovarem leis e agirem contra o meio ambiente, atacar as populações mais vulneráveis, marginalizadas e fazê-las desaparecer fisicamente no maior numero possível (pobres, desocupados, aposentados, anciãos). Estão aproveitando a situação para passar leis em caráter emergencial, que de emergência, não têm nada». Lula fala de falência do capitalismo mas para mim é mais sério: convivemos com brasileiros inimigos declarados do Brasil e da maioria do seu Povo, representados por Moro, Dallagnol, procuradores, magistrados e generais, etc. Alguém escreveu aqui no GGN que precisamos do nosso 25 de abril, lembrando da revolução dos cravos. Eu digo que precisamos de outro 25 de abril e penso aos partigiani italianos. Preciamos da nossa Liberazione contra os fascistas de casa e o alieno invasor das nossas consciências!
E por que não? O próximo passo pode até ser uma lei tipo “Patriot Act” assinada por generais como o atual Presinistro Brega Nato e o moderador lesa-pátria Vaselinas-Boas, general de quatro rodas que em ocasiões passadas disse não querer saber de luta de classe. Esse general escroto, na melhor tradição de Caxias, seria até capaz de sair de cadeira de rodas com um saco de urina pendurado, ao comando da sua tropa (300 mil soldados “pret-a-porter”, o número é dele). E não por ser um militar corajoso mas porque é moleza moderar com fuzil e baioneta contra trabalhadores, desempregados, estudantes, donas de casa, chefes de família, aposentados, índios, brancos, pretos, mulatos e marginalizados em geral.
Certo está o Eliseu.
A fumaça está entrando no nariz, a água já está no pescoço e o esperançoso ainda estão achando que “o exército se opõe ao bozo”
Fala sério!
Eles estão se coçando de tesão pelo poder. Como uma tartaruga com o relógio nas costas:
“não vêem a hora” de fixar sua botinas no planalto.
Amoraiza,
lembra da entrevista do Vaselina-Boas na BBC?
Ele declarou que eram os mesmos de 64, com os mesmos ideais.
Os militares estão no governo do Bozo por dinheiro e nada mais.
1977
Caro AA, o que me parece é que já apresenta-se um racha, recordando-me a 1977 quando da derrota da ala “frotista” do Exército frente aos “geiselistas”.
Centrão
Poderemos ter uma visão melhor sobre o futuro em breve, afinal ações de politicos do Centrão sempre cobiçaram e ficaram em cargos no MME, de 2os a 4os escalões, e caso o atual Alm. Bento seja “caroneado” a situação poderá ficar grave
A alta burocracia é um mimo!
Entrega da EMBRAER e do Pré-Sal, prisão do maior cientista militar da história, o Othon; destruição dos direitos sociais e políticos, cumplicidade com as criminalidades organizadas, destruição do sistema de Ciência e Tecnologia… Silentes, como acusam os comunistas na “Intentona” de 37, ou proativos, como no HC do Lula, aff! A INGRATIDÃO, àqueles que se autodestroem para mantê-los no conforto, não tem sustentabilidade, agravada pela situação daqueles que descobrirão não ter mais nada a perder e não apenas a dignidade ante o esculacho perene do “psicão” da Virgínia. Venham nos matar pelas patas das PM’s antes de voltarem a passar fome, seus mimados.
As FFAA – Forças Armadas do Brasil – deveriam ser (e serão um dia) uma das mais respeitadas instituições do país. É assim nos países GRANDES, de economia forte e de forte consciência democrática. Só falta uma atitude por parte dos comandos militares: Lembrar aos comandados diária e insistentemente de que quem fornece a eles FARDA, ARMAS, MUNIÇÃO, VEÍCULOS, SALÁRIOS INTEGRAIS, PLANOS DE SAÚDE, SEGURO DE VIDA, ETC. ETC. ETC, SOMOS NÓS, POVO. Um dia chegamos lá. Que o GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO nos proteja a todos. SEM ÓDIO, SEM SANGUE, SEM CHORO, SEM VELAS, SEM HORROR, SEM TRISTEZA!
VIVA O POVO! VIVA A DEMOCRACIA! VIVAM AS INSTITUIÇÕES! VIVA A PAZ! VIVA O BRASIL!!!!!!
As FFAA não “vão” a lugar nenhum. Elas já foram, se mudaram para lá, alegre e submissamente, e lá chafurdam, no cheiro insuportável que aquele lugar exala.