Prisão de Lula são 500 dias de ilegalidade, por Dilma Rousseff

“Um inocente está preso e um neofascista despreparado está no poder", escreveu Dilma em artigo para a Folha, com 500 dias da prisão do ex-presidente

Jornal GGN – “Um inocente está preso e um neofascista despreparado está no poder. Só haverá justiça com a anulação do julgamento e a absolvição de Lula”, escreve Dilma Rousseff, em artigo para a Folha de S.Paulo, neste 20 de agosto, quando se completam 500 dias da prisão do ex-presidente.

Para Dilma, são “500 dias de ilegalidade e de ofensa ao Estado democrático de Direito”. “Representa o desrespeito às garantias constitucionais, ao devido processo legal, à presunção de inocência e aos direitos humanos. É uma ameaça. Se Lula está preso ilegalmente, qualquer um pode ser. Tudo começou quando fui derrubada pelo golpe de 2016, sem que houvesse cometido crime”, anotou.

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A ex-presidente que sofreu impeachment narra como o ato de sua queda pelo Parlamento, naquele ano, foi “inaugural de um processo de destruição da democracia”, sem ter sido barrado ou corrigido, ficando “por isso mesmo”. A prisão de Lula, na sequencia, foi então mais uma peça deste golpe contra um inocente: “sua única transgressão é ser o maior líder popular da historia do Brasil”, descreveu.

Dilma narra as irregularidades da Operação Lava Jato, hoje deflagradas pelas mensagens obtidas pelo The Intercept Brasil, e flagradas suas parcialidades, o juiz e os procuradores que se uniram em conluio para condenar Lula, destruir a economia e atropelar a Justiça negam o inegável. Desmentem o indesmentível”.

“#LulaLivre é um imperativo moral, uma exigência civilizatória, um ato de justiça que o Judiciário não pode negar a um inocente. Mais ainda quando o inocente é o único capaz de pacificar o país. Livre para promover entendimento, Lula levará o Brasil a unir as forças sociais, sem exclusões, numa frente pela democracia, pela soberania e pelos direitos do povo. Tal frente vai buscar a saída para a crise institucional, política e econômica em que Brasil foi jogado pelo golpe de 2016, pela prisão de Lula e pela eleição de Bolsonaro”, conclui a ex-presidente, no artigo.

Redação

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