Francisco Celso Calmon
Francisco Celso Calmon, analista de TI, administrador, advogado, autor dos livros Sequestro Moral - E o PT com isso?; Combates Pela Democracia; coautor em Resistência ao Golpe de 2016 e em Uma Sentença Anunciada – o Processo Lula.
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Um governo barata-voa de índole embusteira, por Francisco Celso Calmon

O presidente nunca assume suas responsabilidades, os erros são acumulativos e os culpados são sempre os outros

Jair Bolsonaro e Paulo Guedes – Foto: PR

por Francisco Celso Calmon

Governo sem rumo, sem saber o que fazer, fica ao sabor da biruta da aprovação eleitoral, pode ir para lugares opostos, sem ter um motivo real, senão o de frear a queda nas pesquisas.

É como aquela pessoa que fica parado e não sabe exatamente o que fazer, dá um branco, fica parada olhando o tempo passar tendo deveres a cumprir. No caso do genocida do planalto o branco é recorrente, pois carece de um plano de governo, seu único plano é o de tornar-se um autocrata, um ditador envernizado por alguma falseta de legalidade.

O presidente nunca assume suas responsabilidades, os erros são acumulativos e os culpados são sempre os outros.

Seu principal auxiliar, Guedes, é um ilusionista, não fala coisa com coisa, suas previsões e promessas foram fracassadas e mesmo assim continua com a empáfia de grande gestor. A eles se junta o chefe da corrupção na Câmara, Arthur Lira.

A trinca vem sendo perniciosa para o povo e demolidora para o país.

A Petrobrás foi tornada a Geni de muitos, para prejudicá-la e locupletarem-se como se estivessem a salvá-la, como fizeram os biltres da lava a jato, e agora os bandidos presidentes do país e da Câmara Federal a culpar a empresa, sem dirigir o foco à política de dolarização do petróleo, absurdamente ignara.

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Difamar e desgastar a empresa serve a qual propósito?  

Querem fazer o povo crer que a responsável pelos preços dos combustíveis é a empresa e não o sistema implantado (preço de paridade de importação – PPI) pelo governo golpista do Temer e mantido pelo atual. Assim como a dupla “coisa-ruim e deus-me-livre” tentou jogar a culpa da inflação nos comerciantes, a trinca, de forma canalha e embusteira, prepara o plano de privatização da empresa, provavelmente no mesmo esquema da Eletrobrás.

A privatização da Vale do Rio Doce no governo FHC foi o mesmo modelo: desgastou a empresa e depois a rataiada se fartou com a privatização a preço de banana, cerca de 3,3 bilhões de dólares, na ocasião, representou menos de um quarto do capital total da empresa.

A Companhia Vale do Rio Doce teve desde a sua criação uma performance econômica exemplar, sua privatização foi decorrente da estratégia privatista, cujas forças desde a época getulista se contrapõe ao desenvolvimento independente do país, ou seja: querem um gigante com a cabeça do tamanho de um palito de fósforo.

Foi um dos maiores crimes ao patrimônio nacional!

Depois da privatização, a Vale, que deixou de ser do Rio Doce, gerou mais lucros e também muitas mortes, a função social (obrigação constitucional) deixou de ser cumprida.

Essa dupla do governo vende a mãe, mas não assume os erros que cometem diuturnamente. Agora em trinca e sentindo a iminência da derrota eleitoral, querem passar a boiada da desnacionalização privatista do país.

Estão acuados e como animais reagem cada vez mais com crescente irracionalidade e agressividade.

Para além de eximirem-se da responsabilidade pela tragédia econômica e social, preparam o terreno para a privatização da empresa, anatematizando e amaldiçoando-a, como a causadora de todos os males.

Enquanto o genocida do planalto distrai a mídia, Guedes e Lira põem o plano em execução.

As administrações da Petrobrás já cometeram e conviveram com corrupções, porém, há de se distinguir sempre a empresa de suas gestões, que passam e a Petrobrás segue. 

Uma empresa é a sua história, a sua memória, a sua inteligência, a sua tecnologia, o seu corpo funcional. Corroer a sua imagem é enfraquecer a própria autoestima dos brasileiros, que foram historicamente os artífices da Petrobrás.

A Frente Brasil da Esperança deve reagir e proagir com assertividade e vigor patriota para evitar receber um país alquebrado pela incúria da corja que assaltou a nação brasileira.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) deveria organizar uma greve preventiva dos trabalhadores da Petrobrás, com a SOLIDARIEDADE e apoios dos demais trabalhadores.

O texto não representa necessariamente a opinião do Jornal GGN. Concorda ou tem ponto de vista diferente? Mande seu artigo para [email protected].

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Francisco Celso Calmon

Francisco Celso Calmon, analista de TI, administrador, advogado, autor dos livros Sequestro Moral - E o PT com isso?; Combates Pela Democracia; coautor em Resistência ao Golpe de 2016 e em Uma Sentença Anunciada – o Processo Lula.

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