por Francisco Celso Calmon
Governo sem rumo, sem saber o que fazer, fica ao sabor da biruta da aprovação eleitoral, pode ir para lugares opostos, sem ter um motivo real, senão o de frear a queda nas pesquisas.
É como aquela pessoa que fica parado e não sabe exatamente o que fazer, dá um branco, fica parada olhando o tempo passar tendo deveres a cumprir. No caso do genocida do planalto o branco é recorrente, pois carece de um plano de governo, seu único plano é o de tornar-se um autocrata, um ditador envernizado por alguma falseta de legalidade.
O presidente nunca assume suas responsabilidades, os erros são acumulativos e os culpados são sempre os outros.
Seu principal auxiliar, Guedes, é um ilusionista, não fala coisa com coisa, suas previsões e promessas foram fracassadas e mesmo assim continua com a empáfia de grande gestor. A eles se junta o chefe da corrupção na Câmara, Arthur Lira.
A trinca vem sendo perniciosa para o povo e demolidora para o país.
A Petrobrás foi tornada a Geni de muitos, para prejudicá-la e locupletarem-se como se estivessem a salvá-la, como fizeram os biltres da lava a jato, e agora os bandidos presidentes do país e da Câmara Federal a culpar a empresa, sem dirigir o foco à política de dolarização do petróleo, absurdamente ignara.
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Difamar e desgastar a empresa serve a qual propósito?
Querem fazer o povo crer que a responsável pelos preços dos combustíveis é a empresa e não o sistema implantado (preço de paridade de importação – PPI) pelo governo golpista do Temer e mantido pelo atual. Assim como a dupla “coisa-ruim e deus-me-livre” tentou jogar a culpa da inflação nos comerciantes, a trinca, de forma canalha e embusteira, prepara o plano de privatização da empresa, provavelmente no mesmo esquema da Eletrobrás.
A privatização da Vale do Rio Doce no governo FHC foi o mesmo modelo: desgastou a empresa e depois a rataiada se fartou com a privatização a preço de banana, cerca de 3,3 bilhões de dólares, na ocasião, representou menos de um quarto do capital total da empresa.
A Companhia Vale do Rio Doce teve desde a sua criação uma performance econômica exemplar, sua privatização foi decorrente da estratégia privatista, cujas forças desde a época getulista se contrapõe ao desenvolvimento independente do país, ou seja: querem um gigante com a cabeça do tamanho de um palito de fósforo.
Foi um dos maiores crimes ao patrimônio nacional!
Depois da privatização, a Vale, que deixou de ser do Rio Doce, gerou mais lucros e também muitas mortes, a função social (obrigação constitucional) deixou de ser cumprida.
Essa dupla do governo vende a mãe, mas não assume os erros que cometem diuturnamente. Agora em trinca e sentindo a iminência da derrota eleitoral, querem passar a boiada da desnacionalização privatista do país.
Estão acuados e como animais reagem cada vez mais com crescente irracionalidade e agressividade.
Para além de eximirem-se da responsabilidade pela tragédia econômica e social, preparam o terreno para a privatização da empresa, anatematizando e amaldiçoando-a, como a causadora de todos os males.
Enquanto o genocida do planalto distrai a mídia, Guedes e Lira põem o plano em execução.
As administrações da Petrobrás já cometeram e conviveram com corrupções, porém, há de se distinguir sempre a empresa de suas gestões, que passam e a Petrobrás segue.
Uma empresa é a sua história, a sua memória, a sua inteligência, a sua tecnologia, o seu corpo funcional. Corroer a sua imagem é enfraquecer a própria autoestima dos brasileiros, que foram historicamente os artífices da Petrobrás.
A Frente Brasil da Esperança deve reagir e proagir com assertividade e vigor patriota para evitar receber um país alquebrado pela incúria da corja que assaltou a nação brasileira.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) deveria organizar uma greve preventiva dos trabalhadores da Petrobrás, com a SOLIDARIEDADE e apoios dos demais trabalhadores.
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