As duas versões sobre o incidente do avião russo na Síria

Enviado por alfredo machado

Nassif,

A Turquia afirma que o avião russo invadiu o seu território.

Diz-se que os dois pilotos russos foram ejetados e caíram em território sírio, ou seja, os dois russos foram capazes de cruzar a linha de fronteira turca enquanto desciam de pára-quedas. Aguarda-se explicação sobre este fenômeno.

Agora a OTAN, fantoche ridícula de USA, dirá que é isto mesmo, paraquedista russo é capaz de se deslocar em linha horizontal. Como se vê, USA demonstra estar em grande dificuldade, ao ponto de precisar ficar mandando derrubar avião russo e/ou com passageiros russos, o primeiro aquele da Malaysian Airlines,com mais de 200 pessoas a bordo, na região da Ucrânia/ Criméia.

Do Oriente Mídia

As duas versões do incidente do avião russo em Latakia

Do  Moon of Alabama (editado e atualizado)

Tradução Vila Vudu

Turquia diz que dois de seus jatos F-16 derrubaram um jato que havia entrado no espaço aéreo da Turquia e caiu em solo sírio:
“Dois F-16 turcos derrubaram um jato SU-24 de fabricação russa dia 24 de novembro próximo à fronteira síria, depois de o avião russo ter violado o espaço aéreo da Turquia, informaram fontes da presidência. 

 

A Turquia derrubou o avião depois de não ter obtido qualquer resposta aos avisos sobre as regras de engajamento.

Primeiras notícias dizem que o jato pertencia à Rússia, mas fontes da presidência da Turquia informaram que a nacionalidade do jato é desconhecida.

A Força Armada Turca também declarou que o jato “de nacionalidade desconhecida” havia sido alertado dez vezes, em cinco minutos, de que estava violando a fronteira.

Uma autoridade do governo turco disse à [agência de notícias] Reuters que dois aviões de guerra aproximaram-se da fronteira turca e foram alertados, antes de um deles ser abatido.
O jato derrubado é um SU-24 russo. Um piloto foi morto e o corpo está em poder dos ‘rebeldes’. Em vídeo filmado que mostra o piloto morto, os ‘rebeldes” se apresentam como “mujahidin”. Uma das imagens mostra o corpo com dois ferimentos de bala no peito, sugerindo que tenha sido executado (ilegalmente). Fonte entre os ‘rebeldes’ diz que o piloto teria sido morto enquanto descia de paraquedas, do avião em chamas. Nos termos da Convenção de Genebra é crime de guerra. 

Um segundo piloto foi provavelmente ferido, mas há notícias de que teria aterrisaso em algum ponto de uma área coberta pelo exército sírio. Esse piloto ainda não foi encontrado, e a busca prossegue.

versão oficial que a Rússia emitiu sobre o incidente é muitíssimo diferente da versão dos turcos:
“Hoje uma aeronave do grupo aéreo russo ativo na República Árabe Síria caiu em território sírio, supostamente abatido por ataque disparado do solo. 

O avião voava a 6 mil metros de altitude. A situação atual dos pilotos russos está sendo determinada.

Segundo dados preliminares, os dois pilotos ejetaram-se com sucesso de seus aviões.

As circunstâncias do desastre estão sendo determinadas.

During all the flight time, the aircraft was flying only within the borders of the Syrian territory. That was registered by objective monitoring data.
A versão russa deixa sem definir quem derrubou o avião. Para desescalar, talvez? 

A Turquia diz que a linha vermelha nessa imagem mostra a linha de voo do avião russo.

Se for verdade, nesse caso a (suposta) violação do espaço aéreo da Turquia não durou mais de 5 segundos, nada que justifique derrubar o avião. Na 6ª-feira, a  Turquia “alertou” a Rússia contra ataques contra “turcomenos” na Síria. Implica que a ação dos turcos hoje nada teve a ver com legítima defesa: foi uma emboscada. 

Muitos países da OTAN limitar-se-ão a balançar a cabeça contra o irresponsável comportamento dos turcos, e não quererão envolver-se mais com esse tipo de loucura.

Vale dizer que dificilmente haverá guerra por isso, mas troca de declarações fortes. Os conselhos da OTAN e o Conselho de Segurança da ONU talvez sejam convocados. Mas a propaganda de preparação para a guerra visa ao Estado Islâmico e à Síria, não à Rússia.

Em incidente separado, dois jornalistas russos que cobriam ação do exército sírio foram feridos por projétil disparado pelos “rebeldes”.

Depois de perder muitos turistas “ocidentais”, agora a Turquia também perderá os últimos turistas russos. Em Antalya muitos hotéis terão de fechar. A Turquia depende de gás russo (e iraniano) para viver. A derrubada do avião russo com certeza gerará “problemas técnicos” para o prosseguimento daquele fornecimento. Os combatentes do PKK que lutam contra o estado na região leste da Turquia talvez encontrem novo patrocinador e fornecedor de armas modernas.

Latakia, a área onde o avião foi derrubado, fica a cerca de 3,5km de distância da fronteira turca. É região controlado por, como diz a Turquia, “turcomenos”, o que pode significar combatentes islamistas uigures e uzbeques – mujahidin, como se autodesignam no vídeo. Ultimamente já estavam sob fogo de artilharia notavelmente reforçado. Agora talvez venham a enfrentar ataques diretos, provavelmente violentos, das forças especiais russas. Futuros ataques ar-terra dos russos na área serão feitos com “super cobertura” de mais jatos de combate, prontos a atacar os turcos com as mais modernas armas russas, no instante em que cometerem qualquer mínimo erro.

Em resumo: essa escalada, por ação dos turcos, terá resposta.

ATUALIZAÇÃO: O presidente Putin da Rússia acaba de falar, tendo ao lado o rei Abdullah da Jordânia (?!), numa conferência de imprensa. Verdade seja dita: Putin nem tentou esconder que estava furioso. Alguns pontos do que disse:

 

  • Confirma a versão dos turcos de que o avião foi derrubado por míssil ar-ar, mas diz que o avião estava em espaço aéreo da Síria.
  • Descreve o ataque turco como “uma punhalada nas costas, que nos aplicaram aqueles cúmplices de terroristas“
  • “Com nossos parceiros norte-americanos, assinamos um acordo para evitar” incidentes desse tipo. 
  • “Ankara discutirá essa tragédia com a OTAN como se a Rússia tivesse derrubado avião deles. 
    O que quer a Turquia? Pôr também a OTAN a trabalhar para ajudar os terroristas do ISIS?”
  • Acusou a Turquia de financiar e proteger os terroristas do ISIS.
  • Disse que a Turquia mantém negociações regulares de compra de petróleo com os terroristas do ISIS.
  • O incidente terá consequências sérias nas relações russo-turcas.
Redação

23 Comentários

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  1. O melhor resumo do ocorrido é

    O melhor resumo do ocorrido é o da BBC Brasil:

     

    O que se sabe sobre incidente do avião russo derrubado pela Turquia

    Há 38 minutos  comentários Image copyright Reuters Image caption Este foi o primeiro avião russo derrubado desde que país começou operação na Síria

    O avião militar derrubada na terça-feira foi o primeira da Rússia a cair na Síria desde que Moscou iniciou ataques aéreos contra opositores do presidente do país, Bashar al-Assad, em setembro.

    O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que a ação da Turquia foi uma “punhalada pelas costas” e que haverá consequências para a relação entre os dois países.

    Veja o que se sabe até o momento.

    Leia também: Derrubada de avião revela interesses distintos de Rússia e Turquia na Síria

    O que aconteceu?

    Tanto a Rússia quanto a Turquia dizem que o avião russo Su-24 foi atingido por caças F-16 da Turquia na área de fronteira entre Turquia e Síria em 24 de novembro.

    O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que o avião, que levava dois pilotos, voava a uma altitude de 6 mil metros quando foi atingido por um míssil ar-ar.

    Leia também: Remédio proibido nos anos 80 vira ‘droga dos jihadistas’ na Síria

    O caça caiu em uma região montanhosa dominada pela população turcomena (grupo étnico que vive na região entre Síria, Iraque e Irã desde o século 11). A área é disputada pelo governo sírio e forças rebeldes.

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    Por que ele foi derrubado?

    Em uma carta ao Conselho de Segurança da ONU, o representante da Turquia, Halit Cevik, disse que duas aeronaves de nacionalidades desconhecidas haviam se aproximado do espaço aéreo turco perto da cidade de Yayladag, na província de Hatay.

    As aeronaves foram alertadas 10 vezes em um período de 5 minutos por meio de um canal de emergência e foi solicitado que mudassem de direção, acrescentou ele.

    Os dois aviões ignoraram os alertas e avançaram 2,19 km e 1,85 km, respectivamente, para dentro do território da Turquia, durante 17 segundos, às 9p4 do horário local.

    Leia também: Como a Netflix driblou a pirataria e fez do Brasil seu ‘foguete’

    “Após a violação, o avião nº1 deixou o espaço aéreo turco. O avião nº 2 foi alvejado enquanto estava no espaço aéreo turco por caças F-16”, escreveu Cevik. “O avião nº 2 caiu no lado sírio da fronteira entre Síria e Turquia.”

    As Forças Armadas da Turquia também publicaram o que afirmam ser a imagem de radar da rota do avião russo, mostrando que ele voa brevemente pelo extremo sul da Turquia.

     Image copyright Reuters Image caption Turquia diz que agiu em concordância com regras

    Mas Putin afirmou que o Su-24 estava em território sírio, a 1 km da fronteira da Síria com a Turquia, quando foi atingido. Ele caiu a 4 km da fronteira, segundo ele.

    O Ministério da Defesa russo disse que a aeronave havia permanecido nas fronteiras da Síria ao longo da missão. “Análise de monitoramento de dados objetivos definitivamente mostram que não houve qualquer violação do espaço aéreo turco”, disse.

    Militares americanos disseram que há indicações de que o avião derrubado entrou no espaço aéreo turco por segundos, e que foi avisado para não fazer isso.

    O que aconteceu com os pilotos?

    Um deles morreu e o outro foi resgatado e passa bem, de acordo com a Rússia.

    Um terceiro militar, que participava da operação de resgate, também foi morto.

    Leia também: Cerco ao churrasco? Estudo propõe ‘cortar na carne’ contra aquecimento global

    De acordo com a Rússia, os dois pilotos conseguiram saltar de paraquedas do avião, mas rebeldes sírios atiraram nos dois quando eles estavam descendo.

    Um deles foi atingido pelos disparos e morreu. Um vídeo publicado na internet mostra um homem com uniforme militar de voo deitado no chão – morto ou gravemente ferido – cercado por rebeldes.

    Já o segundo piloto foi resgatado após uma operação de resgate, que durou 12 horas, e foi levado para uma base russa.

     Image copyright Reuters Image caption Um piloto teria sido resgatado e outro morreu

    O representante do Ministério da Defesa tenente-general Sergey Rudskoy disse que o resgate foi feito por uma equipe de dois helicópteros enviada ao local para resgatar os pilotos.

    Durante a operação, no entanto, um deles teria sido atingido por tiros e teve que fazer um pouso de emergência em área neutra. Um militar que estava no helicóptero foi atingido e morreu.

    Rudskoy disse que as equipes de resgate foram retiradas do local em segurança.

    Rebeldes sírios dizem que explodiram o helicóptero logo após ele pousar – eles publicaram imagens do ataque online.

    Por que o avião russo estava naquele local?

    A Rússia é um dos países ativamente envolvidos no conflito na Síria, que já deixou mais de 250 mil pessoas mortas desde março de 2011.

    O país é aliado do presidente Assad e está realizando ataques aéreos em defesa de seu governo. A Rússia diz que está atingindo apenas “terroristas”, principalmente militantes jihadistas do autodenominado Estado Islâmico – mas ativistas dizem que os ataques tiveram como alvo principal rebeldes que contam com apoio de países do Ocidente.

    Parte desses rebeldes sírios receberam apoio substancial da Turquia, que se opõe a Assad. Ancara também permite que a coalizão multinacional liderada pelos EUA contra o EI use suas bases aéreas para conduzir ataques contra o grupo na Síria.

    Como a Rússia reagiu?

    O presidente Vladimir Putin disse que o incidente teria “consequências significativas” para a Turquia e insistiu que o avião derrubado não representava nenhuma ameaça.

     Image copyright AP Image caption Ativistas dizem que há pouca presença do Estado Islâmico em área onde aeronave foi derrubada

    Ele disse que tem feito “ataques preventivos” contra o Estado Islâmico no norte da Latakia, e acusou a Turquia de fazer comércio com o grupo extremista.

    “Temos acompanhando há muito tempo o movimento de grande quantidade de petróleo e derivados para a Turquia vindo de territórios ocupados pelo EI. Isso explica o financiamento expressivo que os terroristas recebem”, diz.

    “Isso foi uma punhalada nas costas feita por cúmplices de terroristas.”

    Apesar de a política da Turquia de permitir a passagem, em seu território, de armas e combatentes para rebeldes na Síria estar sendo explorada pelo Estado Islâmico, as autoridades negam que estariam dando apoio ao grupo extremista islâmico.

    Segundo ativistas, o EI tem pouca ou até nenhuma presença na área em que o avião foi derrubado.

    A Otan está apoiando a Turquia?

    A Otan (Aliança Militar do Norte), da qual a Turquia faz parte, convocou uma reunião extraordinária após a queda do avião.

    “Somos solidários com a Turquia e apoiamos a integridade territorial de nosso aliado a Otan”, disse o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg.

    “Espero que haja mais contatos entre Ancara e Moscou e peço calma e distensão”, acrescentou.

    A última vez que um membro da Otan abateu um avião russo ou soviético foi nos anos de 1950.

     Image copyright AP Image caption Otan convocou reunião extraordinária após episódio

    O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, alertou que “todos devem respeitar o direito da Turquia de defender suas fronteiras.”

    “O motivo pelo qual incidentes piores não ocorreram no passado é a cabeça fria da Turquia”, disse.

    Erdogan também destacou que as ações da Turquia estavam totalmente de acordo com as regras adotadas depois que a Síria derrubou um caça turco em 2012. A regra diz que todos os “elementos” que se aproximam vindos da Síria são considerados ameaça inimiga.

     

    http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151125_aviao_derrubado_turquia_russia_lab?ocid=socialflow_facebook

  2. O que aconteceu foi no minimo

    O que aconteceu foi no minimo estranho, de acordo com a Turquia o bomberdeiro russo invadiu seu espaço aéreo e foi advertido 10 vezes sobre isso, mas olhando a imagem fornecida pela própria Turquia se vê que o espaço aéreo invadido foi minimo, e num voo de jato seria percorrido num tempo mínimo, então como foram as tais 10 advertencias?!

    Outro ponto, apesar da pirotecnia das imagens de destruição de membros do ISIS por ataques aéreos os dois pontos fundamentais de sustentação do ISIS não foram afetados: Quem compra o petroleo deles continua fazendo isso e quem fornece armas para eles em quantidade continua fornecendo, e isso vem de um pais com infra estrutura de transporte grande, o candidato obviu para isso é novamente a Turquia.

    Os russos podem estar caindo numa armadilha armada pelos EUA, se a guerra contra o ISIS perdurar e isso contaminar de alguma forma os rebeldes muçulmanos chechenos os russos podem ter uma guerra em duas frentes, sendo que uma interna, sem contar na instabilidade da própria região de Iraque e Siria.

    Se for confimada a participação do Irã na guerra contra os rebeldes sirios e uma ajuda da China, teremos duas frentes contra o ISIS ao mesmo tempo, de um lado OTAN do outro Siria e paises que apoiam ela, mas será que o ISIS é mesmo o inimigo comum?

  3. É a Turquia fazendo o papel

    É a Turquia fazendo o papel de vira-lata sarnento, cuidando do quintal de seus patrões…

    Só que desta vez, meteu a cabeça para fora da cerca e  mordeu um transeunte… (no caso, a Rússia).

  4. Parece que o botão que poderá

    Parece que o botão que poderá deflagar a terceira guerra mundial é de fácil acesso ao “guarda da esquina”.  Com parece ter ocorrido nesse caso.

  5. Os turcos que invadiram o espaço aéreo da Síria

    O controle do tráfego aéreo feito pelos russos gravou o percurso do SU-24 e a do F-16 turco. Foi este que saiu da Turquia para deliberadamente atacar o avião russo. A Otan e os EUA também têm gravações. Foi um dos primeiros acertos entre as partes para evitar acidentes.

    [video:https://youtu.be/LfvjhMfrVjk%5D

  6. A verdade

    Russos, americanos, europeus, chineses são times de futebol disputando um campeonato ou países lutando pelo poder? As declarações de governantes destas nações são confiáveis quando se  trata de defender seus interesses? O mundo não mudou,mudaram as circunstâncias.

  7. Alguns fatos coletados na

    Alguns fatos coletados na internet (mas que dificilmente aparecem na imprensa corporativa):

    – Segundo o Wikileaks, a Turquia violou o espaço aéreo grego 1.017 vezes em 2005 (um outro site diz que em 2014 foram 2.244 vezes).

    – Uma correspondência reservada da diplomacia turca afirma que o jato russo teria permanecido no espaço aéreo turco por 17 segundos, segundo o Wikileaks.

    – Em 2012, quando a defesa aérea síria abateu um carça turco na costa mediterrânea, Edorgan disse que a violação do espaço aéreo por alguns segundos não justificava abater a aeronave.

    – A Rússia demonstrou que não violou o espaço aéreo turco, pelo contrário, foi a Turquia quem entrou no espaço aéreo sírio para abater o jato.

    – O jato russo estava retornando à base aérea em Latakia, portanto não representava qualquer perigo ao território turco.

    – O ministro das relações exteriores russo sugeriu que a agressão turca pode ter sido planejada, pois toda a ação durou menos de um minuto e no entanto várias equipes de filmagem (inclusive da imprensa turca) já estavam posicionadas no local para filmar a queda, por vários ângulos.

    – O pesado ataque aéreo russo à infraestrutura petrolífera nas mãos do Daesh, há alguns dias, seria o principal motivo da agressão turca.

    1. E é o filho do próprio

      E é o filho do próprio presidente da Turquia quem negocia diretamente com o Daesh/EI/ISIS a compra do petróleo roubado dos Sírios.

      A filha do Erdogan comanda os hospitais que atendem aos “rebeldes moderados”.

      São sérios candidatos a morrerem em misteriosos “acidentes” nos próximos meses.

  8. Pelo tamanho da área invadida

    Pelo tamanho da área invadida e velocidade dos jatos de guerra, duvido que os aviões tenham ficado em espaço aéreo turco por mais de 1 minuto.

    Usar a desculpa de que avisaram por 10 minutos é risível. 10 minutos em velocidade de um jato em cruzeiro dá mais de 170 km sobre território turco.

     

     

  9. Está tudo cada vez mais

    Está tudo cada vez mais claro.

    O terrorismo de AlQaeda e Daesh (“Estado Islâmico”) favorecem os intentos colonialistas das potências que orbitam em torno de EUA/OTAN, com o franco apoio da Turquia, Arábia Saudita, Catar e Israel. Esses grupos terroristas agem financiados e coordenados por essas potências com o fim de desestabilização, derrubada de governos não-alinhados para posterior colonização e posse dos recursos naturais dessas regiões. Assim, todos juntos, OTAN, aliados e terroristas combatem o governo sírio.

    A entrada militar da Rússia no conflito, em conjunto com as Forças Armadas da Síria, respaldando o governo, produziram avanços contra as posições terroristas.

    Esse avanço da Rússia e da Síria sobre os terroristas contrariam as potências da Otan.

    E a Turquia serve a esses propósitos explicitamente.

    A derrubada do avião russo pela Turquia não foi um acidente, mas uma retaliação direta pela ação russa contra os grupos armados que combatem o governo sírio. Uma provação deliberada. A Turquia, assim, se torna a ponta de lança do imperialismo ocidental para atacar a Rússia. E a grande mídia ocidental, imediatamente, cumpre o papel de desinformar.

    A questão objetiva é clara: A Turquia violou o espaço aéreo sírio para atacar um bombardeiro russo que estava em uma operação contra grupos armados em território sírio. O avião não ameaçava a Turquia. Trata-se de um caso claro de agressão e não de defesa.

    O que as potências da Otan e seus aliados querem é derrubar o governo da Síria, assim como promoveram as derrubadas dos governos do Iraque e Líbia.

    E para isso criaram, financiam e coordenam a ação desses grupos “jihadistas” (mercenários, na verdade).

    O “jihadismo” financiado pelo ocidente e tiranias do Oriente Médio é um tipo ardil de pirataria. Nada caótico. Tudo sordidamente planejado e arquitetado.

     

     

     

     

     

     

  10. A ira do Urso

    A esquerda permanece com este cacoete de defender as ações políticas da Rússia , um país capitalista, poderoso e estrategicamente imperialista( herança dos czares?). São diferentes dos ianques e chineses?

  11. a verdade verdadeira à sangue frio é que OTAN Otomano

    a verdade verdadeira à sangue frio é que OTAN Otomano deu uma punhalada nas costas dos mano russo putim da vida com o iNATO Atos de Guerra do míssil mala sem alça de Erdogan tarja preta na veia da guerra civil síria fazendo teatro de guerra doméstica a la Galtieri união nacional pra cima dos ingleses pra livrar a cara da ditadura argentina…e deu no que deu:

    Naquela época em revista, Galtieri e Xuxa estavam vendo a tarja preta!

  12. Já vi este jogo antes.

    No Afeganistão os EUA (via CIA) abasteceram os mujahedin e criaram a Al-Qaeda.

    Na Síria os EUA (via Turquia & CIA) abastecem os “moderados jihadistas democratas anti-Assad” e consolidam o Califado.

    O livro “Os Sete Pilares da Sabedoria” deveria ser leitura obrigatória nos EUA!

     

  13. Ejeção

        Comandar uma ejeção quando em uma aeronave de combate, não tem nada a ver com um salto de paraquedas, vc. pode ir muito longe do avião, já ocorreram varios casos no Brasil, com ejeções de A-26, F-5E e Mirages III, que o tripulante planou mais de 5,0 Kms, a aeronave foi encontrada a mais de 20 Kms do piloto, em direção oposta.

         A 800 Km/h, atingido, com todos os alarmes tocando, sem controle, vc. puxa as travas, o cockpit explode, e o assento ( no caso um Zvezda K36DM * ), aciona o foguete, vc. sai de 3 a 4 Gs, e recebe de 8 a 10 Gs, fora  a”pancada” do vento, ” apaga” por uns 30/45 segundos ( com uma puta dor nos braços e/ou pernas – alguns fraturam na operação de ejeção – é normal, compreensão de vertebras da coluna com consequente desorientação espacial, tambem são normais ), vc. só conseguirá ” comandar” o paraquedas, após o descarte do assento.

          Ejetar e pousar em segurança, aonde se deseja, com orientação, só em filme, seriado, jogo eletronico – e inteiro, sem fraturas, é pura sorte.

          * Os assentos Zvezda , comuns a todos aviões da VKS, em séries variadas de acordo com a aeronave, são ótimos equipamentos, compostos com todos os kits de sobrevivência, até mesmo com suprimento de O2 em alta pressão ( para “acordar” mais rapido ), e com transceptores de localização automaticos.

  14. Parece que a OTAN sabia e autorizou….

    O site do jornal “El Español” (http://www.elespanol.com/enfoques/20151125/81991802_0.html) publica o artigo do jornalista Ignacio Cemberro, especialista no Oriente Médio em que ele pergunta: “¿Quién tomó la decisión de derribar el martes el avión Su-24 ruso que supuestamente había penetrado en el espacio aéreo de Turquía? ¿El comandante en jefe de la Fuerza Aérea turca, general Abidin Unal, de 62 años, o el general de división del Ejército del Aire español Rubén García Servent, de 57 años?”, esclarecendo que o general Rubén, que comanda “Centro de Operaciones Combinadas (COAC)”, órgão operacional da OTAN localizada na base aérea madrilenha de Torrejón é o responsável por todas as ordens de ataque da OTAN, já que é o responsável por 90 radares da OTAN que controlam todo o espaço aéreo que vai dos Açores até a fronteira oriental da Turquia. “Se hay que derribar un enemigo soy yo quien toma la decisión final”. Me parece impossível que a OTAN não soubesse o que estava acontecendo e que não tenha concordado, quiçá dado a ordem de fogo…

    1. Ünal

       O TenGen Ünal, atual comandante da THK , é um “turcomano”, estreitamente ligado a Khaled Khoja, tambem um “turcomano” só que sirio, e atual lider das forças revolucionarias sirias ( SLA ), que operam naquela região, e para muitos militares turcos, nacionalistas extremos, a união dos povos turcomanos do nordeste da Siria, até Aleppo, ao conjunto da nação turca, é quase uma “missão histórica”, uma reconquista.

        Já o CAOC/NATO Torrejon de Ardoz , o Gen Servent, não teria tempo, nem poder politico, para dar esta ordem, teria que consultar Bruxelas e Washington, caso for procurar alguma determinação NATO, o local não seria na Espanha, mas na Italia, no DASS/NATO de Poggio, que controla as ações expedicionárias da NATO.

  15. 3a versão

      A verdade nunca será esclarecida, sempre serão varias ao sabor dos interesses politicos, inclusive é facil a qualquer um dos envolvidos ” provar” o que estão dizendo, e cada um acredite na versão que desejar.

      1. Violações de poucos quilometros em espaços aereos são comuns, por minutos ocorrem, aliás todos os dias, no Baltico por exemplo, no Mar do Japão, nas Kurilas, no Mar do Sul da China, entre Israel/SIria/Libano/Jordania, entre o Canadá/Alasca/Russia – mas ninguem abate ninguem.

      2. Separando as ” regras de engajamento “, no caso são duas ; as da NATO e as da Turquia.

      2.1. Operação NATO : As regras de engajamento NATO em caso de defesa aerea, são escalonadas, em :  a) avisos constantes do controle de terra ; b) aproximação em “elemento”*, com um caça acima do alvo e outro aproximando-se pelo quadrante diagonal de estibordo, do alvo – lider , emitindo feixes de radar , em modo de acompanhamento, visando refletir nos sistemas defensivos das aeronaves alvo ; c) caso não ocorra resposta radio ou desvio, entra-se em “paralelo” ( forma-se) com a aeronave -lider alvo, demonstrando a ela sua atitude de conduzi-la a apreensão, até uma “asada” vale**; d) de “tango” para “alfa”: toda missão de defesa aerea e/ou policiamento aereo, inicia-se “tango” – sem abate – já para virar uma “alfa” – missão de “guerra”, com possibilidade de abate, o escalonamento das ações muda, altera-se o modo-radar, de “busca – acompanhamento”, outra frequencia, energizam-se os misseis ( travam no alvo ), mas a autorização para disparo, deve ser aguardada do Comando NATO – no caso da Turquia, esta ordem pode partir de dois locais, ou do CAOC Torrejon, ou do DASS de Poggio Renatio – o que com certeza não ocorreu.

        2.2. Operação Turquia : Como aparentemente as regras NATO não foram seguidas, a defesa aerea turca foi reativa, sem regras de engajamento seguidas, o elemento turco orbitava na area, foi acionado diretamente para interceptação pelo GCI ***turco, e assim que os SU-24M2 cruzaram seu espaço aereo, “alguem” ordenou o abate, resta saber se Erdogan foi consultado no momento, se Erdogan manejou anteriormente que qualquer aeronave russa fosse abatida sem consulta prévia, ou o que pode ser mais plausivel : Algum general importante turco, ligado ao movimento nacionalista turcomano, deu a ordem a revelia, tanto de Erdogan como da NATO.

         * elemento : formação basica em combate, ” lider + ala ” – sempre duas aeronaves.

        ** “asada” : quando o caça sai da posição a estibordo do alvo, passa por cima dele, as vezes até “quebrando o fluxo”.

        *** ” GCI ” : Ground Controlled Interception : Todos caças interceptadores, adidos a defesa aerea, só mantem seus radares em modo navegação ligados, quem fornece o vetor de interceptação, por radio ou datalink, é o controle de terra – pilotos de caça operativos, não tem liberdade de abater sem autorização do GCI

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