Jornal GGN – Uma tendência que pode desacelerar o crescimento econômico e até mesmo causar inadimplência entre as companhias chinesas: os custos de captação das empresas estão disparando no país, reduzindo o lucro.
Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, a S&P já projeta que a dívida das firmas chinesas deve ultrapassar a das americanas, as mais endividadas do mundo, este ano ou no próximo – no fim do ano passado, os valores ultrapassavam os US$ 12 trilhões, de acordo com a agência de classificação de riscos de crédito.
Os problemas se agravam à medida que o governo aperta o crédito e os investidores exigem juros mais altos para financiá-las.
A reportagem cita o exemplo da Evergreen Holding Group Co., do setor privado chinês de construção de navios e engenharia de portos. Seu custo de captação mais do que dobrou nos últimos 20 meses, à medida que seus lucros caíram. Em junho de 2012, ela pagou juros de 4,64% ao ano por um empréstimo de 400 milhões de yuans (US$ 66 milhões) por um ano. Sete meses depois, o juro de outro financiamento de um ano saltou para 6,13%. Em dezembro, ela teve que pagar 9,9% para tomar emprestado a mesma quantia, tornando-se a empresa a oferecer o cupom mais alto num título novo de curto prazo desde que o governo chinês criou o mercado de dívida corporativa, em 2005.
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Uma vida econômica mundial
Uma vida econômica mundial baseada no débito (erroneamente e talvez, enganosamente, chamada de crédito), não pode nos levar a um bom destino. Que fica a cada dia mais próximo.
O duro é que muito deste débito é com a natureza, que quando cobra, cobra sem dó e sem olhar a quem.
Os chineses nem vão dormir
Os chineses nem vão dormir de preocupação com essa coisa chamada valor econômico ou com a “excelente” S&P e suas congêneres.
Os ratings da S&P, tais como os das empresas similares tem credibilidade desqualificada, estão a serviço de determinados interesses financeiros e/ou de outra ordem, só em colônias se presta alguma atenção nelas.
Quem não se lembra do Lehman Brothers, que recebeu boa nota poucos dias antes de falir?
Alguma agência de avaliação de risco previu as falências dos bancos islandeses?
E a quebra da Islândia, modelito queridinho do mercado financeiro e neoliberais?
Enquanto esses abutres empregados dos trilhonários, do mercado financeiro, manipuladores de taxas de juros e de dívidas, esses que para ganhar ainda um pouco mais jogam até contra seus próprios clientes, esses que imoralmente possuem o mesmo que bilhões de miseráveis juntos, outras partes do mundo como a China, cresce, e se for um dia necessário, expulsarão essa corja de lá com uma mão na frente outra atrás, sem titubeação.
Já o valor, bem o que é o valor? Nada, só uma publicaçãozinha de terceira.