Rebeldes sírios têm históricos de uso de armas químicas

Jornal GGN – Os rebeldes sírios que estão fora do esteio de controle e influência do regime de Bashar Al-Assad têm histórico de uso de armas químicas, em especial o uso de gás sarin. Em maio desse ano, uma inspetora da Organização das Nações Unidas (ONU) encarregada de checar o uso de armas químicas no país, declarou que haviam indícios de que os insurgentes eram os responsáveis por ataques no próprio país. Na última semana, a ONU fez uma nova visita à Síria, e deve divulgar em breve o relatório sobre as inspeções realizadas.

“De acordo com as provas que recolhemos, os rebeldes utilizaram armas químicas, fazendo uso do gás sarin”, afirmou, na época, a ex-Procuradora do Tribunal Penal Internacional e membro da comissão de inquérito da ONU sobre as violações dos Direitos Humanos na Síria, Carla del Ponte. A informação dada pela representante da ONU não chegou a causar grande repercussão, já que foi pouco explorada pelos meios de comunicação ocidentais, em especiais os ligados aos Estados Unidos.

A nova visita de inspeção da ONU à Síria encerrou-se recentemente, pouco depois de um ataque que vitimou mais de mil pessoas segundo agências internacionais e o principal grupo de oposição no país. O número, contudo, é menor pelos cálculos do próprio governo, chegando à casa das centenas de mortos. Após o ataque, que foi imediatamente atribuído ao regime Assad, os EUA cogitaram a possibilidade de realizar uma intervenção militar no país com apoio do Reino Unido. O presidente Barack Obama chegou a afirmar que uma eventual ação militar não dependeria do relatório da ONU, mas apenas do apoio do Congresso do país.

Com informações do Diário de Notícias.

Redação

2 Comentários

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  1. ataque quimico

        Tendo acesso a um laboratório, ou melhor ainda:  um laboratório de defensivos agricolas organofosforados, produzir uma pequena quantidade de sarin, não é nehum bicho de sete cabeças tecnológico, bastam as matéris primas básicas e de facil obtenção, os problemas começam na purificação (standarização), o acondicionamento na ogiva ou no dispersor, e o lançamento em si ( disparo + area de dispersão/concentração + letalidade + persistência ou “meia-vida” para segurança).   A meia-vida de segurança do sarin militar purificado de alta letalidade, é de 4 há 6 horas – desde que não chova ( ele dilui em agua, ao contrario do tabun,somam e vxs).

         Assad é um assassino, ditador ? È como seu pai o foi, aliás bem mais efetivo neste mister. MAS, ele usaria sarin ou outro vetor GQB nestas condições, e no local que ocorreu o ataque ?  Não – Mas alguns podem dizer: tropas fiéis a ele cometeram este desatino por livre vontade ou por um erro de logistica, uma “cagada” ! Resposta: BESTEIRA, até mesmo os israelenses sabem ( os russos idem), que os arsenais GQB de Assad, são guardados por tropas especiais alauitas, e sob supervisão russa, e NUNCA na doutrina militar russa ou mesmo americana, tais tipos de armas são disponibilizadas as unidades de campo em contato com o inimigo.

          Um ataque de terror contra civis seria burrice, ainda mais quando realizado por 2 (dois) foguetes de 132 mm como afirmam fontes ocidentais, são apenas 2,0/2,4 Kg de Sarin (efetivos após a dispersão: 60/70%) – caso Assad usa-se GQBs, os teria usado para liberar Allepo, e não com foguetes, mas através de dispersores aereos (KMGU/KBPMU), que cobrem areas determinadas com eficiência e maior letalidade (aerozois de alto desempenho), ou ogivas de Scuds com “blisters” (sub-munições, cada uma com 10 gramas que se espalham após a abertura da ogiva).

            Inspeção ONU: Em 1987 ( 25 anos atrás), o Iraque inundou o ataque a Peninsula de Fao, com Sarin, para deter ações dos iranianos, o Irã conseguiu rapidamente identificar o agente utilizado ao analisar a “raiz dos cabelos das vitimas” (organofosforados e seus derivados se decompõe, como qualquer outro veneno, nas camadas dos foliculos capilares), laboratórios chineses até conseguiram identificar o fabricante – alemão – do principio ativo do sarin usado.

             Gases de “guerra”, assim como ogivas nucleares ou o cano de uma arma, possuem “assinatura” – os em poder de Assad, são “russos” (formulação/persistencia/letalidade/segurança).

             Todos mentem, alguns mais do que outros, mas em fisico-quimica e engenharia, mentir é mais dificil – pena que são matérias dificeis e chatas.

           

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