Cafezá – Catarina e Jarirí, uma paixão sobre-humana.

Indaí, Cafezá, o vento fresco i agitado da noite foi pérdenu sua fuórça, i u fréscor qui tinha trasido foi ficanu órfão, puquê eile tava senu adótadu pelo paizão, o Sol tava quérenu pulá di sua cama infinita, lá nu etéreo da vida, no ocão das estrela, di lá seu pé di lus tava quérenu pisá na tierra quérida, no trecho di sua américa du sul, vistida entonces di branca, negra i mórena. Co seos dedo pratiado, ele caçava, na constélação di suas costélas anélada, sua cãocubina ruliça, quérenu acendê, cas suas pinceladas fexiadas di cores luminosas, sua amada Tierra. Lua, seu C saía du caminu, dano a vórta em sua sinhora, pá dexá passá o pintor cásuas tintas, o amante iria infim virárá a maçaneta, pá entrá, ixpludindo em lus, seu corpo vermelho di fuego.
O mestre i tudos nós tava sentados, mei cansados i sonolentos, incuantu as arves cumessavam a verdejar di amerelo, bandeirosas nas arturas. Di lá luonje, o Sol oiava pánós, si apróximanu, quentim, da chópana di Bódim, qui si levantava mei tonto pá cuá um café, dizenu mansim: Dilma, envenha pu Brasil.    

Redação

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