BC vende dólares com compromisso de recompra

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Banco Central (BC) lançou mão de mais uma ferramenta para conter a alta do dólar. A autoridade monetária anunciou leilão de venda dólares com compromisso de recompra futura. A última vez que o BC fez esse tipo de operação foi no final do ano passado. Às 14h29, o dólar comercial operava em alta de 1,86%, negociado a R$ 2,246.
 
De acordo com o comunicado do BC, serão aceitos no máximo US$ 3 bilhões, a serem distribuídos, a critério da autoridade monetária, entre dois leilões. As operações de venda do BC serão liquidadas no dia 24 de junho deste ano. As datas de liquidações das operações de compra do BC serão 3 de setembro e 1º de outubro de 2013.
 
Hoje, o BC já injetou quase US$ 3 bilhões no mercado de câmbio, por meio de leilão swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro. O BC tem feito essas operações para tentar suavizar a alta da moeda, que hoje já atingiu a máxima de R$ 2,2704 (dólar comercial).
 
Ontem (19), as indicações do Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, de que deverá reduzir o ritmo de ajuda monetária para a economia dos Estados Unidos fizeram o dólar fechar acima de R$ 2,20 pela primeira vez em quatro anos. O dólar comercial encerrou o dia em R$ 2,2205 para venda, com alta de 1,94%, na maior cotação desde 27 de abril de 2009.
 
Boa parte desse comportamento instável se deve a sinalizações do Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, de que deverá reduzir o ritmo de ajuda monetária para a economia norte-americana. Durante a entrevista, o presidente da autoridade monetária, Ben Bernanke, declarou que pretende manter o ritmo de injeção de dólares no país, mas admitiu que pode reduzir o ritmo de compras de ativos caso a situação apresente melhora durante os próximos meses. 
 
 
 
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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