Fluxo cambial tem déficit de US$ 2,48 bilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O fluxo cambial (saldo da entrada e saída de dólares do país) apresentou um déficit de US$ 2,484 bilhões até o dia 19 de julho, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. Boa parte do resultado apurado foi afetado pelo segmento financeiro – relacionado a investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações -, que apresentou um déficit de US$ 1,590 bilhão. O fluxo comercial (ligado a operações com exportação e importação) apresentou um saldo negativo de US$ 893 milhões.
 
De acordo com o BC, as operações de pagamento antecipado até o dia 19 de julho chegaram a US$ 2,244 bilhões. As operações de Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) chegaram a US$ 1,971 bilhão. No total, as exportações ficaram em US$ 10,727 bilhões, enquanto as importações chegaram a US$ 11,620 bilhões. A posição de câmbio dos bancos ficou comprada (indica expectativa de alta do dólar) em US$ 570 milhões, em julho até dia 19. Em junho, a posição comprada era US$ 3,093 bilhões.
 
As saídas de dólares acima do total de entradas foram registradas mesmo com as medidas adotadas pelas autoridades para tentar estimular a entrada de moeda, o que ajudaria a conter o ritmo de alta do dólar no país. Uma das últimas medidas tomadas nesse sentido envolve a eliminação das restrições de prazos para que os exportadores financiem pagamentos antecipados.
 
Antes, os exportadores que quisessem antecipar o recebimento das receitas com as vendas para o exterior poderiam pegar empréstimos de até cinco anos. O BC derrubou esse limite, permitindo que financiamentos de prazos mais longos sejam concedidos. A medida tem como objetivo aumentar a oferta de dólares no mercado, empurrando a cotação para baixo.
 
Com informações da Agência Brasil
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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