A ajuda humanitária que entrou na região da Faixa de Gaza “está longe de ser suficiente”, segundo comunicado conjunto divulgado por cinco agências ligadas à ONU, apelando ainda por um cessar-fogo humanitário e acesso seguro aos civis para evitar mais sofrimento.
“Gaza era uma situação humanitária desesperadora antes das hostilidades mais recentes. Agora é catastrófico. O mundo deve fazer mais”, ressaltaram as entidades.
Até o momento, pelo menos dois comboios – em um total de 37 veículos – conseguiram acessar Gaza por meio da fronteira com o Egito, mas o carregamento é considerado “apenas um pequeno começo e está longe de ser suficiente”.
Segundo as instituições, mais de 1,6 milhão de pessoas precisam de ajuda humanitária urgente, sendo que mais da metade da população é de pessoas mais vulneráveis, como crianças, mulheres grávidas e idosos.
Após duas semanas de bombardeio israelense, grande parte da infraestrutura civil em Gaza está danificada ou destruída, incluindo abrigos, instalações de saúde, água, saneamento e sistemas elétricos.
As agências destacaram que “o tempo está se esgotando antes de um disparo das taxas de mortalidade, por conta dos surtos de doenças e da falta de capacidade do sistema de saúde”.
A declaração foi emitida pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), pelo Programa Alimentar Mundial (PMA) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
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