Armandinho questiona a redução da maioridade penal

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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9 Comentários

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  1. O Armandinho é um personagem engraçadinho…

    Também pode ficar sossegadino… desde que:

    Não roube, não trafique, não estupre e não mate, assim caro menino não será preso.

    Mostra que é uma criança inteligente e centrada, então não entendo a preocupação, a não ser que desde tão pequenino deseje ao crime aderir. Quem sabe pode querer se transformar num aprendiz de Moriarty, mas não acredito nisso. Penso que esta tirinha tem tudo a ver com outra recente, apenas ainda não aprendeu a perguntar…

    1. Os “pequeninos” que desde

      Os “pequeninos” que desde cedo ao crime aderem em sua maioria nasceram de mães que não fizeram pré-natal, portanto não receberam a devida nutrição nem durante a gestação (através da alimentação da mãe), nem ao longo de sua infância, provavelmente não têm o respaldo de pai e ou mãe e muitas vezes nem abrigo, vivem  cercados de péssimos exemplos, convivem com drogas e drogados, além de passar fome passam frio, sofrem violências de todas as espécies,  enfim… seu desenvolvimento físico, mental e psicológico não seguiu um curso natural. Entrar para o mundo do crime não foi opção, foi falta de alternativas. Como é que se pode esperar que uma criança criada nessas condições tenha discernimento para escolher o melhor caminho para sua vida? Só se for um superdotado, alguém com uma visão muito ampla da vida e da sociedade, como por exemplo, o Armandinho.

      1. O sublinhado “em sua maioria” é uma defesa prévia…

        …para evitar que relacione os criminosos “dimenor” ricos ou da classe média?

        A resposta à pergunta deixo de lado, prefiro me fixar no sentido que perpassa o teu comentário, o velho preconceito da esquerda caviar que considera todo pobre um criminoso em potencial, que somente com o auxílio dos iluminados vermelhinhos do andar superior não se deixarão dominar por seus baixos instintos…

        1. Não entendi sua conclusão.

          Não entendi sua conclusão. Conforme estatística IBGE, 71% da população brasileira ganha até dois salários mínimos, portanto é pobre. E a grande maioria é honesta. Meu ponto é que menores infratores o são na maioria porque tiveram seu crescimento físico, mental e psicológico afetados por desnutrição e ambientes violentos.

        2. Rico “dimenor” não enfrenta problemas…

          Pois quando terminam as medidas sócioeducativas retornam para um verdadeiro lar, tendo à disposição todos os meios para realmente se inserir na comunidade.

          Vide os que queimaram o índio Galdino, todos bem de vida hoje.

  2. Respondendo
    1) O mesmo que era antes, so que mais velho e com barba.
    2) Morto por um rival de facção diferente.
    3) Mulher de malandro.
    4) Evangelico, ,,,talvez sendo uma pessoa melhor, EU DISSE TALVEZ.

    Algum ajude pois não sei o que mais escrever.

  3. de fato, o mesmo vale para em

    de fato, o mesmo vale para em qualquer idade. E desde que país  como Itália não achar que este não tem cadeia decente, mesmo para um dos piores corruptos da face da terra, ninguém deveria  está preso

     

  4. Pergunte o que o leitor seria se:
    – Tivesse pai alcoolatra que batesse em voce e na sua mae
    – Seu pai ja tivesse abandonado o lar e voce passasse os perrengues da pobreza com sua mae e irmaos
    – Ficasse aos cuidados de alguma “tia” de uns 14 anos desde pequenino
    – Ficasse aos cuidados de vizinhos que batiam em voce, enquanto sua mae ia trabalhar
    – Ficasse sozinho com outros que abusavam de voce
    – …crescendo um pouco, ja cansado de reconhecer cheiro de maconha nas vizihanças ( ou dentro de casa) resolvesse, aos 6 anos provar
    – visse a mulecada com jeans novo e tenis novo – aqueles do bando do “toninho x” e voce com tenis rasgado…
    – se finalmente resolvesse entregar uns pacotinhos so desta vez
    – se a sua mae resolvesse “namorar” alguem e ficasse mais fora que em casa
    – se este namorafo batesse nela
    – se este namorafo abusasse de voce

    Querem saber, cansei…
    Aff,
    Quem escapa e heroi!!!

  5. Por favor: tirem as vendas

    Por favor: tirem as vendas ideológicas para debater as saídas para uma questão deveras crucial como esta. 

    A redução da maioridade penal decerto não vai acabar, talvez nem melhorar, e pode até  piorar os indicadores de criminalidade do país, e particularmente no grupamento etário dos  adolescentes e jovens.

    De outra feita, não é possível aceitar de forma alguma a situação presente na qual inimputáveis face à idade ou são cooptados e instrumentalizados para o crime dada essa situação, ou mesmo façam uma opção pelas sendas da marginalidade. Ficar indiferente as vítimas dos crimes, muitos deles pavorosos, de autoria de menores, seria aceitável?

    Proclamações altissonantes para a não criminalização da “infância” e da adolescência porque ao cabo e ao final se reverterá, como costumeiro, numa criminalização dos menos favorecido e dentro destes dos pertencentes a “raça” negra, tem, sim, sua procedência lógica, mas principalmente factual. A violência na sua forma impessoal  é uma das derivações das condições sócio-econômicas.

    Os ambientes onde carecem as necessidades básicas são incubadoras de futuros delinquentes não exatamente por essa condição em si, mas pela cooptação de adultos marginais. Máxime num contexto de consumismo e narcisismos. 

    Sim, tudo bem. Mas e as vítimas? Será que irão abdicar da tese da redução da maioridade por conta de uma sensibilização social? Em em termos ambientais, como fazer uma sociedade sitiada e angustiada optar pelo que para ela é o mais “lógico” e “sensato”, ou seja, simplesmente colocar todos na cadeia, sem pena e dó?

    Temos que buscar uma solução de consenso;uma intersecção que satisfaça pelo menos em parte essas duas percepções tão distintas. Não há moralmente nenhuma posição superior, nem ilegítima. Vamos gastar nossas energias menos em valer à ferro e fogo nossas visões e mais em buscar pelo diálogo um consenso mínimo pois esta busca é o corolário da democracia. 

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