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Por que o fenômeno do desrespeito religioso em um país que abraçou o sincretismo?
Imagem: Lavagem do Cais, de Tomaz Silva/ABr
Os recentes casos de intolerância religiosa, incluindo o da menina de apenas 11 anos apedrejada a caminho de um centro espiritualista de Candomblé, no Rio de Janeiro, exigem novas e profundas reflexões das mudanças sociais no Brasil. Afinal, por que o fenômeno do desrespeito religioso em um país que abraçou o sincretismo, na construção de sua história?
Chama a atenção, também, dados do Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela, mostrando que, só na Bahia, a cada mês pelo menos duas pessoas são agredidas ou desrespeitadas por conta da religião. As mais atingidas são aquelas que professam os credos de matrizes africanas.
Para discutir a intolerância no Brasil e formas de evitar novos casos de violência, Luis Nassif recebe hoje (22), a partir das 20h00, no programa de debates Brasilianas.org (TV Brasil) o representante da organização Liga Humanista Secular do Brasil, de ateus e agnósticos, Marcos Rosa; o representante das religiões de matrizes africanas e membro da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, professor Ivanir dos Santos e o coordenador da página do Facebook, Igreja Povo de Deus em Movimento, Padre Paulo Bezerra.
Participe do debate mandando perguntas que poderão ser selecionadas e respondidas ao vivo. Clique Aqui.
Quando: Hoje, segunda-feira (22 de junho), ao vivo.
Horário: 20h00 às 21h00
Saiba como sintonizar a TV Brasil: Clique aqui.
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Vejamos com que abrangência o
Vejamos com que abrangência o tema será abordado. E desde que perspectiva. Um bom divisor de águas será ver se a forma como a passeata gay abordou o tema será tratado.
Intolerância religiosa.
Nassif, não quero perder este debate.E espero que se denuncie com muito vigor este clima de fundamentalismo teocrático que, a pouco e pouco, vem se firmando no Brasil. Mas agora, este povo, não contente com sua atuação apenas verbal, já parte para a violência fisica. Depois de assistirmos ao deprimente espetáculo dos deputados pastores e ministros católicos no Congresso Nacional, a homofobia explicita e violenta, demonstrações xenofóbicas inclusive de congressistas, penso que é preciso um debate sério e consequente sobre o assunto. Quero chamar a atenção de modo especial para o canal de TV Canção Nova, onde o fundamentalismo chega a me causar espanto. Quero tambem denunciar a homofobia, intolerância religiosa e incentivação à violência verbal do site tradicionalista Fratres in unum. Quem se dispuser a ler tal site e seus comentarios, poderá perceber aonde poderemos chegar um dia.
Nenhum evangélico, Nassif?
Nenhum evangélico, Nassif? Nem de Igrejas mais engajadas, como a Metodista?
Se não houver cristãos protestantes no programa, esse debate estará muito viciado.
Tem razão. Falha nossa.
Tem razão. Falha nossa.
pena que a TV-U canal 11 aberta não retransmite mais
parece que à meia-noite e meia – e quem vê? Uma pena.E quem tem computador, tablet , smartphone tá a fim de um papo abobrinha.(PS – a maior inotlerância, não é física, mas comportamental – é contra os ateus e atéias. Muita gente tem vergonha, e ate´se diz espiritual, sem religião, mas que, claro, acredita num Deus, ou numa energia, e assemelhados, o que dá nomesmo – isso é diferente do que um ateu não bitolado considera: o inexplicável, o transcendente, daí a atribuir a um deus ou Deuses há uma distância). Confundem a gente como sem caráter, sem valores morais, ou não acreditam que a gente realmente é ateu: se épessoa boa, não pode ser ateu, só deve estar enganado quanto a si mesmo, é o que dizem, ou aas vezes é o que acho que pensam ).
Tolice
” Diz o tolo em seu coração: “Deus não existe”.”
SALMO 14:1
A palavra do Senhor…
“Não julgueis para que não sejas julgado. Pois com o critério que julgardes serás julgado, e com a medida que usares para medir aos outros, igualmente te medirão,”
(Mateus, 7:1-2)
Não sou eu
Neste caso, não sou eu QUEM julga, mas a própria Palavra…
Passo pela mesma coisa
A situação mudou, e muito. Nos anos 1980 e até mais ou menos a metade dos anos 1990 o espírita era visto quase como uma “curiosidade”. Evangélicos conversavam numa boa com a gente. A radicalização veio com Edir Macedo e seus assemelhados, com essa Teologia da Prosperidade. A partir dela é que se estabeleceu como dogma que espiritismo, umbanda e candomblé é tudo a mesma coisa e somos todos a religião do inimigo, e que passamos todo nosso tempo fazendo “trabalhos” para destruir a vida dos “filhos do Senhor”.
Isso foi explorado ao máximo pelas igrejas neopentecostais, da mesma forma como agora está sendo explorado ao máximo contra os gays. Essas igrejas seguem uma linha em que precisam de um inimigo constante, que represente grande risco e que deve ser combatido a qualquer custo. Isso é necessário para criar um clima de que elas representam a salvação, e por isso devem ser pagas: para garantir o céu aos eleitos.
Sincretismo religioso,
Sincretismo religioso, democracia racial e brasileiro cordial formam a trindade do mito brasileiro. Nós sempre fomos o maior país católico, só que não; nas caladas das noites íamos aos terreiros. Isso é o tal sincretismo?
Nem mesmo a violência é novidade. Procurem saber da violência que muitos padres católicos promoviam nos interiores desse país contra as igrejas protestantes/evangélicas. Reza a lenda que um dos mais queridos de Pernambuco, Frei Damião foi um dos mais violentos.