
A quarta edição da Caminhada do Silêncio ganha contornos ainda mais significativos em 2024 ao ser realizada no dia 31 de março, no Domingo de Páscoa.
A data também marca os 60 anos do golpe civil-militar que destituiu o governo João Goulart e deu início a 21 anos de regime ditatorial e repressão contra os opositores.
Com o lema “Para que não se esqueça, para que não continue acontecendo”, a caminhada terá como ponto de concentração o antigo Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna, o DOI-Codi, a partir das 16h.
A caminhada será feita em direção ao Monumento em Homenagem aos Mortos e Desaparecidos Políticos, no Parque Ibirapuera, com previsão de início às 18h.
Os participantes do ato poderão levar flores e velas, que serão depositadas aos pés do monumento junto com fotos das vítimas da violência de Estado.
O evento é realizado pelo Instituto Vladimir Herzog, Movimento Vozes do Silêncio, Núcleo de Preservação da Memória Política, com apoio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania.
SERVIÇO
4ª Caminhada do Silêncio
Data: 31/03/2024
Horário: 16h (início da caminhada às 18h)
Local da concentração: Antigo DOI-Codi (Rua Tutóia, 921, Vila Mariana)
Destino final da caminhada: Monumento em Homenagem aos Mortos e Desaparecidos Políticos (próximo ao Portão 10 do Parque Ibirapuera – Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, Vila Mariana)
Entidades apoiadoras
UNE – União Nacional dos Estudantes
OAB – Ordem dos Advogados do Brasil – São Paulo
Comissão Justiça e Paz de São Paulo
Filhos e Netos Memória Verdade Justiça
Coalizão Brasil Memória Verdade Justiça Reparação e Democracia
Apoio legislativo
Mandato Antonio Donato (PT)
Mandato Beth Sahão (PT)
Mandato Luna Zarattini (PT)
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A partir deste ano de 2024, evento tão essencial deveria mudar de nome – que tal CAMINHADA CONTRA O SILÊNCIO -, depois de Lula – quem diria? – decretar silêncio do seu governo sobre a tortura, o estupro e o assassinato de lutadoras e lutadores sociais de esquerda, vítimas dos gorilas da ditadura de 1964 nos seus corpos e mentes, e desde então, até hoje, vítimas da difamação dos infames filhotes de gorila com seus gritos nos clubes militares e onde quer que se reúnam.